sexta-feira, 11 de janeiro de 2019






NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas


Atores de Teatro, Cinema e Televisão
-Belo, Sandra Barata, no dia 28 de maio de 2016, pelas 21h30, subiu ao palco do Cineteatro de Alcobaça com a peça Carta de Uma Desconhecida, de Stephan Zweig, com Luís Figueiredo e Guilherme Barroso, também no elenco.
Sandra Barata Belo, esteve em evidência na novela da SIC Rainha das Flores, que contava com o tema Clássico, dos The Gift, no genérico.
Estudou no Chapitô, em Lisboa, tendo ainda formação em vários outros cursos, bem como, trabalhou com as companhias teatrais Útero, O Bando e no próprio Chapitô.
No cinema, interpretou o papel de Amália Rodrigues, em Amália, do realizador Carlos Coelho da Silva, produzido por Manuel S. Fonseca. Tornou-se mais conhecida do público após a sua interpretação no filme Amália. Foi este que a lançou nas luzes da ribalta, para a televisão e para o cinema.
Em 2011, Sandra voltou aos ecrãs, na SIC, na nova produção Rosa Fogo, da autoria de Patrícia Muller.
-Carvalho, Ricardo Jorge Carriço de, mais conhecido como Ricardo Carriço, nasceu em Cascais,20 de Agosto de 1964, é um ator de cinema, televisão e teatro, e cantor.
Frequentou as oficinas de pintura no Museu Condes de Castro Guimarães, em Cascais e no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa. Fez o curso de Design de Interiores de Equipamentos Gerais, no IADE.
Viveu em Angra do Heroísmo dos 15 aos 18 anos. A moda apareceu na sua vida ainda no liceu, quando uma amiga o convidou para fazer uma passagem de modelos de escola, para angariar dinheiro para a viagem de finalistas
Ricardo Carriço, atuou a 29 de setembro de 2016, no Cineteatro João d’Oliva Monteiro, para apresentar O Meu Mundo, o seu primeiro álbum de originais.
O artista leva já mais de 25 anos de carreira nas mais variadas áreas como a moda, televisão, cinema e teatro. Mas só despontou para a música, com o lançamento do primeiro álbum. Ricardo Carriço atuou em Alcobaça a convite da Associação de Artesanato e Ofícios Tradicionais de Alcobaça /AAOTA mas já tinha estado na cidade, também a convite da AAOTA, para apresentar a 2.ª edição da Mostra de Trajes de Chita de Alcobaça, ocorrida no mês de maio de 2016.
-Carvalho, João Manuel Correia Pires de, nasceu em Lisboa a 25 de fevereiro de 1955 é  ator e encenador, filho do ator Ruy de Carvalho e, de sua falecida mulher, Rute da Nóbrega Pereira Correia.
João Carvalho, Luís Aleluia e Luís Mascarenhas e Vítor Espadinha, nomes grandes do panorama nacional do palco, vieram ajudar os alcobacences a rir, nos dias 22 e 23 de junho de 2012 com a comédia A curva da felicidade, que subiu ao palco do Cineteatro João d’Oliva Monteiro.
-Costa, Luís Filipe Aleluia da, vulgo Luís Aleluia, nasceu em Setúbal, a 23 de fevereiro de 1960)
Cedo se interessou pelas Artes Performativas, tendo colaborado em diversos grupos de teatro amador, até ingressar na Companhia de Teatro de Animação de Setúbal, onde cumpriu o estágio, e se profissionalizou, após o que se mudou para Lisboa, fixando residência. Ator com diversas intervenções em teatro e televisão, ganhou popularidade com a interpretação de Menino Tonecas, na Série da RTP, As Lições do Tonecas. Mais recentemente teve papel muito interessante na série da RTP Benvindos a Beirais, onde desempenhou o papel de Comandante do Posto da GNR.
Premiado pela sua atividade como ator, Luís Aleluia é também autor, encenador e produtor de espetáculos, tendo criado com Carlos Alfaiate, a empresa Cartaz - Produção de Espetáculos, que desde 1992, tem desenvolvido trabalho no âmbito da descentralização.
Luís Aleluia, João Carvalho, Luís Mascarenhas e Vítor Espadinha, nomes grandes do panorama nacional do palco, vieram ajudar os alcobacences a rir, nos dias 22 e 23 de junho de 2012 com a comédia A curva da felicidade, que subiu ao palco do Cineteatro João d’Oliva Monteiro.
Cunha, José Carlos Braga da, vulgo Carlos Cunha, nasceu em Lisboa, 27 de março de 1954
Estreou-se em 1973 no Teatro Variedades, de Lisboa, em O Príncipe e a Corista. Foi casado com a atriz Marina Mota, durante 14 anos.
Viveu em Moçambique entre 1956 e 1964, tendo iniciado a vida artística em Lourenço Marques, no Teatro Avenida. Foi ainda jornalista no jornal A Tribuna, de Lourenço Marques. Depois foi para a Rodésia do Norte, onde trabalhou numa estação de televisão inglesa. Partiu para Londres para frequentar vários cursos de Teatro, enquanto paralelamente trabalhava na Hitachi, em Park Royal, e era inspetor no Playboy de Londres, em Park Lane, profissões que exerceu para poder estudar.
Em 1966, estriou-se no Teatro Villaret numa produção de John Mac Grathuma, numa comédia com Eunice Muñoz, Rui de Carvalho, Rogério Paulo e João Perry. Trabalhou também no Rádio Clube Português, como apresentador de rádio, no Diário Popular como jornalista, e na General Motors como diretor de publicidade.
Comemorou os 45 anos de carreira, em 2007, com uma compilação das suas melhores canções e o lançamento do livro Romance De Uma Vida, escrito por João Luz.
Leia-se ainda aqui João Carvalho, Luís Aleluia e Luís Mascarenhas.
Gomes, António Manuel Sala Mira, mais conhecido como António Sala, nascido a 14 de janeiro de 1949 e Florbela Queiroz foram os Reis do Carnaval de Alcobaça em 1982, organizado pela COCA/Comissão Organizadora do Tribunal de Alcobaça, cujo corso decorreu no Rossio.
No domingo, dia 21 de fevereiro de 1982, choveu copiosamente o que impediu o corso, pelo que este apenas se realizou na terça-feira, com grande prejuízo para a organização.
-Gomes, António Manuel Sala Mira, mais conhecido como António Sala, nasceu em Vilar de Andorinho/VNGaia a, 14 de Janeiro de 1949.
Veio viver para Lisboa com dez anos e entrou para a rádio em 1966.
Ingressou na Rádio Renascença em 1979, onde obteve um enorme sucesso no programa matinal Despertar, em coapresentação com Olga Cardoso. Escreveu a música de Zé Brasileiro Português de Braga, com letra de Vasco de Lima Couto, para a cantora Alexandra, e interpretou com esta um dueto, no Festival RTP da Canção de 1980.
António Sala foi Rei do Carnaval de Pataias, sendo Florbela Queiroz a respetiva Rainha.
-Gomes, José Pedro, foi Coçar, onde é preciso, no Cineteatro de Alcobaça, que começou o ano com uma comédia, um espetáculo sobre o Portugal, com os seus defeitos e qualidades.
As histórias que foram contadas são inspiradas na realidade. O portuga também sou eu, dizia João Pedro Gomes, no texto de apresentação do Coçar.
Quando vai de férias quantas malas leva? Diz bom dia quando entra num elevador? Costuma agradecer quando lhe abrem a porta? Será o sexo mesmo importante para si? São algumas das histórias que propiciaram gargalhadas aos alcobacenses.
Durante uma hora e pouco, a faceta dos portugueses esteve a nu. Foi uma noite de bom e saudável humor. Sozinho em palco, o ator convidou o espetador a refletir, sempre com humor, sobre a velhice, os mirones e outros pequenos, ou grandes, tiques dos portugueses.
José Pedro Gomes iniciou a carreira profissional em 1976, tendo trabalhado em vários grupos independentes.
-Guerra, Diana Marquês, nasceu na Benedita a 26 de agosto de 1990.
Começou a sua carreira na televisão com apenas 10 anos de idade, ao participar na telenovela da TVI Filha do Mar, onde interpretou Maria Barquinho e contracenou, como filha, com a Dalila Carmo. A atriz esteve uma temporada fora do País, estudou representação em Inglaterra e licenciou-se em Media & Performance, na Universidade de Salford/ Manchester.
Em 2013, voltou à televisão, tendo feito duas participações especiais, uma em Destinos Cruzados na TVI e outra em Os Filhos do Rock na RTP1.
13 anos depois de Filha do Mar, Diana Guerra voltou à ficção da TVI com a telenovela Jardins Proibidos, a interpretar Mariana Gama.
Apresentou em 7 de junho de 2015 no Cineteatro de Alcobaça a Gala do 2º Festival Books&Movies.
-Diana Marquês Guerra, integrou o elenco da série Miúdo Graúdo, emitida pela RTP a partir de setembro de 2016. A atriz representou o papel de Maria Inês e contracenou com atores como Pedro Caeiro ou Paula Lobo Antunes. A série conta a história de um pequeno génio de 11 anos, que conseguiu desenvolver uma máquina capaz de comunicar com o futuro.
-Krippahl, Hermann Joseph, com o nome artístico de Herman José, nasceu em Lisboa, a 19 de março de 1954.
Considerado por entendidos como o pai do humor contemporâneo em Portugal, Herman José cresceu em Lisboa, filho de pai com origens alemã e espanhola, e de mãe portuguesa.
Aos quatro anos, protagonizava os filmes do pai, que conciliava a atividade no comércio de mármores, com a de cineasta amador.
Aos cinco, entrou para o Kindergarten, da Escola Alemã de Lisboa.
Em termos meramente escolares um aluno mediano, mas brilhante nas vertentes artísticas, protagonizando os saraus escolares.
Estudava ainda quando comprou a sua primeira viola-baixo, uma Höfner em segunda mão, numa loja de penhores da Avenida de Roma e que custou mil escudos. Através da música viria a abraçar a carreira artística. Estudou na Escola Alemã de Lisboa e é fluente em português, alemão, inglês, francês e espanhol.
-A V Mostra de Doces Conventuais, teve lugar nos dias 14,15 e 16 de Novembro de 2003 junto aos Paços do Concelho de Alcobaça.
O doce Toicinho-do-céu, com origem atribuída ao Mosteiro de Coz, e confecionado pela Pastelaria Alcoa, foi o vencedor do concurso deste ano, presidido desde a primeira edição pelo Chefe Silva.
Destaque ainda para a presença de uma comitiva da Mostra no programa Herman SIC. A vereadora Alcina Gonçalves convidou o humorista para estar presente na edição 2004, que Herman José aceitou de imediato.
A V Mostra dos Doces Conventuais encerrou no programa Herman SIC, onde marcaram presença a vereadora Alcina Gonçalves e os representantes da pastelaria Alcoa, Pão-de-ló de Alfeizerão e Ginja de Alcobaça.
Herman José, fã confesso da glutonaria, aceitou o convite para fazer parte do júri da próxima VI Mostra de Doces Conventuais.
-Herman José, esteve em Alcobaça no dia 21 de outubro de 2012, para uma apresentação do espetáculo One (Her) Man Show.
O evento teve início às 21h30 e foi repleto de animação ao som de viola, viola baixo e piano, que acompanharam o comediante durante o espetáculo no Cineteatro João d’Oliva Monteiro.
Para além da dose habitual de stand up comedy, Herman relembrou os mais de 30 anos de carreira e devolveu o corpo a algumas das suas imitações marcantes.
É já este sábado que vos vou dar a conhecer as peripécias do hipnotizador Olemarac a verdadeira história da “Técnica do Pulmão” a reboque de um bigode em velcro, a coleira de brilhantes do cão de José Castelo Branco que a Lady Betty me deixou em testamento, o cágado que tem a mesma voz de Paulo Portas, e as três posições do Kama Sutra para a terceira idade da autoria da Duquesa de Alba, referiu Herman José na sua página oficial do facebook.
-Herman José juntou-se à equipa de apresentadores que percorreram em 2014 o país com o programa Verão Total, da RTP.
Assim, a par de Sónia Araújo, Jorge Gabriel, Tânia Ribas de Oliveira, José Carlos Malato, Joana Teles, Serenella Andrade, Marta Leite de Castro, Isabel Angelino, Tiago Goes Ferreira, Catarina Camacho, Sérgio Oliveira, Herman José, também esteve à frente do programa.
O formato, a aposta da estação para os meses de verão de 2014, passou por Alcobaça dia 19 de junho.
-Na noite do terceiro dia da Feira de São Bernardo2016, a música de Herman veio entre piadas, trazendo ao recinto gargalhadas e boa disposição. Num misto de stand up e histórias com mais de 30 anos de carreira do autor, o espetáculo foi animado por várias criações musicais, como És tão boa, Saca o Saca-rolhas, Canção do Beijinho, Vamos Lá Cambada, Mentirosa e Bailarico.
Como é usual, o humorista fez uso do improviso (nem sempre com o melhor efeito, mas que todavia o público aceita).
O concerto acabou a cantar os parabéns a D. Ivone, uma fã que assistiu em Alcobaça ao 106.º espetáculo do humorista.
-Matadinho, Carla, nasceu a 16 de dezembro de 1982, em Évora.
A sua história começou, segundo se diz, quando mandou reparar o computador e os técnicos depararam-se com fotos íntimas, que divulgaram. Graças a isso, ganhou popularidade.
Começou a dar os primeiros passos na moda aos 14 anos, e aos 19 venceu o concurso Miss Playboy TV Portugal 2002, tornando-se a primeira Miss Playboy portuguesa. Tem carreira no mundo da moda, fazendo parte da agência Best Models. Carla Matadinho representou papéis cómicos nas duas séries de Maré Alta que a SIC transmitiu. Também participou no filme de Fernando Fragata, Sorte Nula.
Em 2008, estreou-se como apresentadora de televisão na SIC.
Carla foi a Rainha do Carnaval e ponto alto do Corso de Pataias no Carnaval de 2009. A atriz e modelo, distribuiu no desfile beijos e abraços e não esqueceu os mais pequenos com rebuçados e outras guloseimas.
-Mendes, Fernando Jorge Alves, nasceu em Lisboa a 9 de março de 1963.
É essencialmente um comediante, com trabalhos na televisão, teatro e cinema.
O pai, Vítor Mendes também era comediante e ator de teatro de revista, muito conhecido estimado em Portugal.
É solteiro, tem uma filha e um filho.
Entrou em diversas novelas portuguesas e é chamado carinhosamente de gordo.
Este popular ator, deslocou-se com sucesso e agrado à Benedita no dia 11 de Outubro de 2006, para apresentar a comédia Peso Certo.
Do elenco fizeram parte, Sónia Brasão, Luís Portugal e António Vaz Mendes.
-Meneses, Maria Domingas da Cunha, nasceu a 11 de setembro de 1921, em Alfeizerão.
Fez o primeiro trabalho aos 15 anos, como figurante no filme de 1936, Maria Papoila, convertendo-se, quatro anos depois, numa das grandes estrelas do seu tempo, tanto no cinema, como na revista.
Em 1940, Maria Domingas foi convidada por Jorge Brun do Canto para protagonista do filme João Ratão, ao lado de Óscar de Lemos. Nesse ano, foi fotografada pelo jornalista Bernard Hoffman, tendo o resultado sido publicado na edição da revista Life, de 29 de julho de 1940, como um dos exemplos da beleza feminina de Portugal. Lobos da Serra (1942), Bolo ao Centro (1947), O Primo Basílio (1959) A Cruz de Ferro (1968) foram filmes em que a alfeizerense participou. Em paralelo com a carreira cinematográfica, Maria Domingas desenvolveu a carreira no teatro. Foi no teatro de revista que mais se destacou, tendo contracenado com os maiores nomes da época. Maria Domingas ainda trabalhou no Brasil e em Moçambique, país onde viveu durante alguns anos. O final dos anos de 1960, assinalou a retirada de Maria Domingas da vida artística.
Maria Domingas sempre teve uma forte ligação à terra natal, onde manteve casa e passava parte dos tempos livres, pois  era aí que estanciava durante as tournées pelo país, recebendo outros atores em animados serões que as pessoas ainda recordam.
-Mourão, César Filipe Tapadinhas, nasceu em Lisboa, 1 de agosto de 1978.
Toca saxofone, piano e guitarra, faz ilusionismo e malabarismo.
É conhecido  no Brasil, onde, no ano 2000, estudou Teatro, Cinema e Televisão.
Ator, apresentador de Televisão, com Ricardo Pires e Carlos M. Cunha, veio apresentar Commedia a la Carte, no Cineteatro de Alcobaça, a 4 de abril de 2009.
Com mais de uma década de carreira, os aqueles atores e o sonoplasta Sérgio Mourato, ofereceram um verdadeiro menu de humor, espetáculo daquilo que designam de Improve Comedy, género em que se autointitulam de pioneiros em Portugal. Os Commedia a la Carte criam as suas rábulas a partir do que lhes é proposto pelo público, sendo mais que provável que este se acabe por juntar aos atores em palco. Commedia a la Carte é um grupo português fundado a 22 de novembro de 2000.
Os três atores criaram um espetáculo interativo, em que são apresentadas situações e personagens que elementos do público, chamados ao palco, sugerem no momento, decidindo assim o ritmo e conteúdo da representação.
-Muñoz, Eunice do Carmo, que nasceu em Amareleja a 30 de julho de 1928, no seio de uma família de atores, é uma atriz de referência no teatro, cinema e televisão.
Eunice Muñoz subiu pela primeira vez ao palco para interpretar o papel de Isabel, na peça Vendaval, no Teatro Nacional D. Maria II, no dia 28 de novembro de 1941.
A 13 de julho de 1981, foi feita Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.
Em 2006, representou pela primeira vez na casa a que deu nome, o Auditório Municipal Eunice Muñoz, em Oeiras, com a peça Miss Daisy, encenada por Celso Cleto.
Alcobaça teve o privilégio de receber no dia 17 de março de 2007, a diva do teatro português, para interpretar Miss Daisy, na companhia dos atores Guilherme Filipe e Thiago Justino.
Miss Daisy, recorde-se, conta a história de uma senhora judia, Daisy Werthan, e do seu motorista Hoke Coleburn. Se inicialmente, Miss Daisy estava insatisfeita por se ver forçada a depender de um homem negro, contratado pelo seu filho, depois acaba por se render à simpatia e compreensão do motorista.
Miss Daisy, peça escrita por Alfred Uhry, estreou em Nova Iorque, em 1987, e esteve em cena durante três anos. Um ano depois de estar em palco, recebeu o Prémio Pulitzer, e em 1989, a versão do filme arrecadou quatro Óscares, nomeadamente o de melhor filme e melhor adaptação.
Alcobaça apreciou esta Senhora e sua soberba representação.
Queiroz, Florbela de Carvalho Azevedo, nasceu a10 de fevereiro de 1943.
Aos 13 anos, frequentou o curso de dança clássica e teatro no Conservatório Nacional, ao lado de nomes como Nicolau Breyner, Octávio Matos, Irene Cruz e João Lourenço.
Estreou-se no teatro, em 1957, na peça As Bruxas de Salém, no Teatro Nacional, depois de convite de Amélia Rey Colaço. Passou depois para o Avenida e Teatro Maria Vitória. Faz parte da Companhia do Teatro da Trindade, dirigida por Ribeirinho, e da Companhia do Teatro Alegre  por Henrique Santana. Tornou-se conhecida com a peça O Pecado Mora ao Lado.
Nos anos de 1950, fez cinema. Participou em programas como Riso e Ritmo (1964) e Minuto Zero (1965). Em 3 de Abril de 1965 recebeu, em conjunto com Camilo de Oliveira, o Prémio Imprensa64, para os Melhores Atores de Teatro de Revista.  Entre 1966 e 1967 gravou os primeiros discos.
Participou em mais filmes e nos anos 1960, protagonizou a série de televisão Um Jovem Casal, ao lado de Américo Coimbra e Simone Maria. Fez teatro, continuou a gravar discos e entrar em séries de televisão
Após mais de cinco anos afastada da televisão, em 2010, regressou ao activo, com a revista Vai de Em@il a Pior, escrita e dirigida por Francisco Nicholson.
Em 2011, recebeu a medalha de Mérito Cultural Grau Ouro, da Câmara Municipal de Lisboa, e nesse ano participou na série de televisão Velhos Amigos.
Em 2016 regressou à televisão, participando na série Nelo & Idália, com Herman José e Maria Rueff, e também ao teatro, com a revista Ol(h)á Florbela, onde foi primeira figura.
Florbela Queiroz foi Rainha do Carnaval de Pataias, acompanhada de António Sala como Rei.
Santos, João Luís Baião dos, conhecido como João Baião, nasceu na Buraca/Amadora a 8 de outubro de 1963.
-O Rossio de Alcobaça acolheu, entusiasmado e embasbacado, a Tiazinha, que sambou durante cerca de uma hora e meia, ao lado do frenético João Baião, no corso do Carnaval de 2000. A comunhão da jovialidade da Tiazinha com a energia e boa disposição de João Baião, resultaram na perfeição, levando o mosteirodromo e milhares espectadores, ao rubro.
Cerca de 500 figurantes, coordenados por elementos da escola de samba brasileira Beija-Flor, cinco carros alegóricos e animação quanto baste, marcaram um Carnaval colorido e muito brasileiro.
-O programa Portugal no Coração, realizado de segunda a sexta-feira das 16h às 18h, no Canal 1 da RTP e RTP Internacional, esteve em Alcobaça no dia 29 de Outubro, quinta-feira, no âmbito da Feira de S. Simão 2009, com Tânia Ribas de Oliveira e João Baião.
-No domingo, dia 24 de agosto de 2014, João Baião, Merche Romero, Zé Manel, Catarina Morazzo e a restante equipa estiveram num programa sobre a Feira de S. Bernardo.
-Solnado, Mikkel, protagonizou no dia 4 de agosto de 2016 um concerto único, na Praça Engenheiro José Frederico Ulrich, junto à avenida marginal de São Martinho do Porto.
A Junta de São Martinho do Porto, associou-se à Câmara de Alcobaça para aproveitar a grande afluência de visitantes à baía, com um concerto que animou uma noite de verão. Conhecido do público português, o filho do ator Raul Solnado notabilizou-se no panorama nacional com o lançamento, em 2014, do álbum Daisy Chains, que incluiu os temas E Agora? e Get Up. Em 2015, Mikkel Solnado lançou mais um êxito, Turns The Light Out, em parceria com Diego Miranda.
-Esta foi a primeira e única vez que o cantor atuou em São Martinho do Porto.
-Solnado, Raúl Augusto de Almeida, que nasceu em Lisboa a 19 de outubro de 1929, foi um destacado ator de humor, e apresentador de televisão.
Solnado, subiu ao palco do Cineteatro de Alcobaça, no dia 19 de novembro de 2006, para uma atuação a solo e com conversas à solta.
Conhecido pela forma subtil de fazer humor, Solnado a partir de um testemunho de vida, esteve dentro e fora do palco de Alcobaça, falando de pessoas e de histórias, de casos e de acontecimentos, de emoções e de sensibilidades, sempre com jeito para fazer rir de forma culta e curiosa.
É a ilustrar histórias e memórias com imagens, slides, cenários de tempos, de sítios, de gente. Assim se estimulam as falas dos que reúnem para participar desta experiência coletiva.
-Vieira, Maria, nasceu a 2 de março de 1957.
Estreou-se como atriz no Teatro Adoque, com Paga as favas (1981), interpretação que lhe valeu, o Troféu Nova Gente como Revelação do Teatro de Revista, tendo no ano seguinte sido agraciada com o Prémio da Imprensa, na categoria de Teatro Ligeiro.
A Boba, com Maria Vieira, foi representada no Cineteatro de Alcobaça. Tratou-se de um espetáculo de teatro com encenação de Carlos Avilez, realização plástica de Fernando Alvarez e canções originais de Luís Pedro Fonseca, que percorreu o país. Com um texto de Maria Estela Guedes, Maria Vieira esteve em Alcobaça e interpretou o monólogo A Boba, pelo Teatro Experimental de Cascais. A peça que destrói o mito medieval de Pedro e Inês, subiu ao palco do Cineteatro na noite de 20 de março de 2010.
Maria Vieira (a Parrachita, estreou-se aos 28 anos na Revista), a atriz protagonista, muito conhecida do público, já com um longo percurso profissional de sucesso na televisão, aproveitou a visita a Alcobaça para revelar publicamente e homenagear a sua falecida mãe que, nasceu em Turquel, na Rua do Relego.
Alves, Alexandre, é um reputado Solicitador em Alcobaça.
Nascido a 9 de abril de 1960 em Rio Maior, quando tinha dez anos a família mudou-se para Alcobaça, onde ainda reside e  exerce a profissão de Solicitador há mais de vinte e cinco anos. Paralelamente, criou diversas empresas dos mais variados setores de atividade, com especial destaque, a nível nacional, para os serviços de consultoria e assessoria para empresas e mediação de seguros - Lexgest -  passando também pela promoção e mediação imobiliária – Encontraimóvel – e mais recentemente pela animação turística – Parque dos Monges. Em Angola, foi responsável pela criação da empresa Damazé, que é líder de mercado no ramo da comercialização e transformação de mármores de granitos nacionais e importados, na qual exerce funções de gerente e coordenação geral. Quando não está agarrado ao computador ou ao telefone, poderá ser encontrado a viajar, a caminhar no meio da Natureza ou a praticar BTT, atividades que gosta de misturar com cinema e leitura.
-Alexandre Alves, segundo diz, vive preocupado com as consequências das crises mundiais e gostaria de conseguir gerir o tempo de modo a libertar-se das responsabilidades profissionais e assim poder dedicar-se às projetadas atividades de voluntariado em África, dando contributo para melhorar as condições de vida de algumas pessoas naquele continente e ao mesmo tempo, deixar para as futuras gerações um Mundo em estado um pouco melhor do que o encontrou.
Alves, Joaquim Manuel, nasceu a 12 de abril de 1951 em Louções, numa família de agricultores.
Fez a Escola Primária em Louções, concluindo a 4ª. classe, indo depois trabalhar na construção civil, durante cerca de 25 anos tendo os últimos 20, sido passados a trabalhar em oficinas de serralharia. Foi fundador da Associação Recreativa e Desportiva que veio a dar origem ao Rancho Folclórico Mira-Serra onde desempenhou vários cargos.
Fez parte da Assembleia de Freguesia nas eleições de 2009 e por falecimento de José Carlos Tereso (Presidente da Junta), passou a Secretário da Junta, sendo Presidente José Costa Tereso. Hoje em dia, dedica praticamente todo o tempo à autarquia, sendo por isso de certo modo como que um fiscal, como diz. Na autarquia pretende realizar-se pessoal e socialmente, pois como tem paciência gosta de ajudar as pessoas e ouvir as reclamações, não se intimidando com nada. Reconhece as muitas limitações da Junta de Freguesia, cujos principais rendimentos são os do Fundo de Equilíbrio Financeiro e a subvenção que vem da Câmara, o que dá para pouco mais que o pagamento de salários.
Confessa que enquanto autarca, deu-lhe especial prazer assistir à inauguração do Parque Infantil, o que de alguma forma evita que as crianças vão para a Benedita ou Alcobaça.
 É um autarca muito dedicado e de certo modo em exclusividade.
Alves, Luís António de Sousa, nasceu a 7 de janeiro de 1971, na Maiorga e vive em Alcobaça.
-Desde sempre que me preocupei em ter atividades extraprofissionais, porque acho que são fundamentais para o meu equilíbrio mental além de me enriquecerem a vários níveis.
Existem três coisas que desde sempre lhe despertaram muito interesse, verdadeiras paixões, e que acabaram por o conduzir nas atividades extraprofissionais, livros, música e a bicicleta. Em relação à música, estudei e toquei trombone na Sociedade Filarmónica Maiorguense, onde anos mais tarde também fui diretor. No dia em que saí a tocar com a farda da SFM pela primeira vez, senti-me feliz, orgulhoso e a pessoa mais importante do mundo. Dentro da centenária instituição havia músicos que, também eles, eram verdadeiras instituições. Homens como o Ti Ramiro alfaiate, “Joaquim” Sereno, Fragata, Zé Bruno, Mário “Veneno” e tantos, tantos outros. Sem esquecer uma pessoa importantíssima para mim, o maestro José Manuel Cunha. Homens que encaravam o espirito filarmónico como ninguém. Eram dedicados, apaixonados e sempre prontos para a festa. E se esta fosse regada com bom tinto melhor ainda.
As saídas da Banda ocupavam dias inteiros, o que levava os músicos a ter de almoçar no recinto da festa ou em casa dos festeiros, o que por vezes era um perigo. Fazer uma procissão a seguir a um almoço bem regado, era por vezes uma aventura divertida. Para nós, os mais novos, era também a oportunidade de podermos beber gasosa ou laranjada à vontade, sem termos os pais a chamar a atenção. Estou a escrever estas linhas e a lembrar-me do dia em que andávamos a acompanhar um peditório pelas ruas da Maiorga e a certa altura virámos todos à direita. Todos não. O Ti Mário “Veneno”, 1º trompa, seguiu em frente. Imaginam a risada que foi ver o senhor a tocar trompa, rua abaixo sozinho. Não posso garantir, mas aquela hora, julgo que a culpa não foi só do tinto. É importante e justo salientar que estes homens eram excelentes músicos e contribuíram para uma época de ouro da SFM.
Orgulha-se de fazer parte da história do rock alcobacense, como baixista da banda Epá Não Sei, que tocou na 1ª. sessão do 1º. Concurso de Música Moderna do Bar Ben, sem que na altura houvesse noção que estava a participar ativamente no início de algo importante. Refiro-me obviamente ao Bar Ben e ao movimento musical que muito deu que falar a nível nacional. Durante esta aventura foram os verdadeiros reis do rock, pelo menos lá da rua, o que  deu para conhecer muita gente, aprender e contactar com parte de um mundo novo.
Histórias engraçadas ficaram algumas. 
Tirando aquelas que eram engraçadas só para nós e que não se podem contar aqui, recordo uma vez que fomos tocar a um bar em Salir do Porto, 9 de junho de 1990, e no fim da noite, o dono veio ter connosco e diz-nos que não nos ia pagar o cachet combinado. E agora? Olhámos uns para os outros, insistimos, mas ele estava decidido a não nos pagar, porque não tinha realizado dinheiro suficiente durante a noite. Depois de alguma exaltação, afinal eramos rocker´s, desmontámos tudo e viemos embora. Não sem antes aproveitar uma das cláusulas do acordo. Bar aberto para os músicos. Tempos depois viemos a saber que esse bar tinha desaparecido em consequência de um incêndio. Fizemos uma festa, mas garanto que os EPÁ NÃO SEI não tiveram nada a ver com o incêndio.
EPÁ NÃO SEI foram parar à prisão. Este foi o título de uma notícia no jornal O Alcoa. Não, não teve qualquer ligação ao incêndio do bar mas, de fato, foram para a prisão. Fomos dar um concerto à Prisão-Escola de Leiria a convite da Paróquia de Alcobaça. Foi uma experiência única e marcante. Recordo o dia em que fomos falar com o Capelão da prisão para combinar as coisas. Tudo combinado, local do concerto visitado e o senhor convida-nos para irmos ao café. Nós, envergonhados e armados sei lá em quê, começámos a pedir, um café, um sumo, uma água e quando chegou a vez do Capelão, nem hesitou. Para mim é uma caneca que está um calor do caraças”. Nós olhámos uns para os outros e claro, alterámos o pedido. Uma caneca para cada um. Afinal eramos rocker´s e estava um calor do caraças.
Muitos anos depois, estudou gaita-de-foles durante três anos no Centro Galego, de Lisboa.
A bicicleta, é e será o seu objeto preferido. No dia em que nasceu já havia uma bicicleta lá por casa à espera, graças à paixão pelo ciclismo de um tio-avô que muito carinhosamente o tratava por Luís Ocaña, nome de um grande ciclista espanhol de outros tempos. Ando de bicicleta e espero fazê-lo até que as pernas me doam. 
Aproveitou a paixão para conhecer Portugal de uma ponta a outra, contactando com lugares e pessoas, como só a bicicleta permite. Procura pedalar em locais onde nunca esteve, percorrer cantinhos impossíveis de alcançar de carro. De todas as travessias que fez em Portugal destaca a Grande Rota das Aldeias Históricas  e uma viagem de 6 dias na zona de Montalegre, que lhe permitiu conhecer um Portugal onde os ponteiros do relógio não mandam e a riqueza das pessoas é medida pelo número de cabeças de gado.
Em 2007 percorreu a Via de la Plata, em Espanha durante 15 dias, onde descobriu o que era ter frio e fome, sem esquecer o encontro com um touro bravo,  na Estremadura Espanhola. Entre ambos, havia uma cancela que tinha que abrir para seguir viagem. Tivemos cerca de 40 minutos a olhar um para o outro. Ganhei. Ele foi embora e eu pude prosseguir viagem na minha bicicleta.
No ano seguinte, percorreu o Parque Nacional da Serra Nevada durante seis dias e conseguiu ir ao cume de bicicleta. Mas, o seu ponto alto como cicloturista deu-se em 2005 quando percorreu pela primeira vez o Caminho Francês de Santiago. Depois voltou à cidade do Apostolo várias vezes de bicicleta e, em 2014 a pé.
Em 2016, preparou-se para ir a Marrocos, explorar a zona das Gargantas do Atlas e Jbel Saghro, de bicicleta. Em cima da bicicleta tenho muitas histórias e boas recordações. Em cima da bicicleta consigo rir e chorar. Sou feliz.
O gosto pelos livros apareceu-lhe na primária, com o juntar das primeiras letras. Ao longo da vida leu muitos livros. Não sei o preferido. Com a leitura, a escrita aparece com alguma naturalidade. A primeira experiência surgiu em 2005, quando escreveu um diário de bolso no Caminho Francês de Santiago. A partir daí, foi escrevendo e arrumando as folhas na gaveta. Em 2013 apresentou, na Biblioteca de Alcobaça, o seu primeiro livro de mini contos, intitulado CURTAS com margem de progressão.
Tirou alguns textos da gaveta e participou em concursos literários dos mais variados géneros, sendo desde 2012 premiado em alguns.
Confesso que os concursos nunca foram uma motivação, mas apenas uma maneira de partilhar alguns dos textos arrumados. As minhas motivações são as minhas paixões.

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