terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Camões sempre!

 

Camões sempre!

 


 

 

Nos dias que correm, os estudiosos da obra e vida de Camões, podem fixar com relativa segurança o ano de 1524, como o do seu nascimento (23 de Janeiro, data que 500 anos depois passou muito discretamente), supõe-se que em Lisboa.

A morte foi, seguramente, em 10 de Junho de 1580, dia que se fez feriado, em homenagem ao poeta e à língua que ele soube usar como ninguém, tornando-se imortal no poema “Os Lusíadas” e demais poética.

 

Pela primeira vez há informações que permitem dizer e saudar à nossa boa maneira: “Parabéns Camões”.

 

Uma investigação levada a cabo em Coimbra, a partir de um soneto, concluiu que o poeta terá nascido a 23 de janeiro de 1524.

Como? A data foi determinada graças a um eclipse solar visível em Portugal. Investigadores relacionaram o soneto “O dia em que eu nasci, morra e pereça” com estudos de astronomia e da ocorrência de eclipses para concluir que Luís de Camões nasceu a 23 de janeiro de 1524, dia de eclipse solar.

Na sequência do estudo, os investigadores concluíram ser muito provável que o terceiro verso do poema “O dia em que eu nasci, morra e pereça” seja alusão a certo eclipse visível em Portugal nesse dia.

 

 Manuel de Faria e Sousa (biógrafo de Camões), tinha determinado o ano de nascimento de Camões “vago período de dois anos, por volta de 1524 ou 1525”, baseado num documento sobre o seu embarque para a Índia, em 1550, quando teria cerca de 25 anos de idade.

 

Qual a melhor forma de assinalar os 500 anos de nascimento de Luís Vaz de Camões?

Defendendo a Língua, de todas as formas possíveis, o que no meu caso tento fazer, e continuando a divulgar a sua obra.

Apelando aos nossos governantes e aos nossos professores que honrem Luís Vaz de Camões e a Língua Portuguesa.

Nós não somos brasileiros. Nada contra os brasileiros, mas não quero trocar a nossa língua por um outro português, ainda que agradável de ouvir.

A língua é do Povo Português, que a espalhou pelo mundo, nomeadamente no Brasil.

Viva a nossa língua e os egrégios cultivadores

 

 

  

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