segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

FLEMING DE OLIVEIRA APRESENTA O NOVO LIVRO NA BENEDITA "NO TEMPO DE REIS, REPUBLICANOS & OUTROS"




Como possivelmente É DO conhecimento PÚBLICO FIZ UMA apresentação do meu ÚLTIMO livro “NO TEMPO DE REIS, REPUBLICANOS & OUTROS. A I República em Portugal e Alcobaça”, no pASSaDO dia 15 de Novembro, pelas 15h, no Centro Cultural G.S. da Benedita.
Esta sessão, organizada pela Câmara contou, entre outros, com a participação do Sr. Bispo Auxiliar de Lisboa, D. José Augusto Traquina, bem como um Momento Musical a cargo dO conhecido e reputado Conjunto de Cavaquinhos e Cantares de Espinho, COM A REGÊNCIA DE PAULO SOUSA
Trata-se de um texto que aborda de uma forma que reputo inédita, a vida na região de Alcobaça há cerca de 100 anos E que salvo melhor opinião tem sido apreciado.

Na sessão de apresentação que efetuei na Benedita tinha preparadas ainda estas considerações, que não proferi por falta de tempo, mas que todavia fiz chegar ao Sr. Bispo J. Traquina, que teve disponibilidade e amabilidade de me responder como a seguir transcrevo:


Resposta do Sr. Bispo J. Taquina
Dr. Fleming de Oliveira
Obrigado pelas considerações (...). Devo dizer que as considero
muito interessantes pela reflexão que desenvolve acerca da missão da Igreja no
contexto alargado da sociedade em que se encontra. De facto, a Igreja para
cumprir a sua missão deve ser interventiva e isso é muito desafiante pelos
critérios e pela extensão. Penso que estamos de acordo em que a intervenção da
Igreja deverá acontecer no reconhecimento do valor sagrado da pessoa humana, no
diálogo com a sociedade (pessoas e instituições) e na afirmação da
solidariedade e do bem comum, como critério e objetivo para se prosseguir na
edificação de uma sociedade mais justa.
Agradeço uma vez mais a oportunidade de nos
encontrarmos no passado domingo (15.11.2014) na Benedita para a apresentação do seu novo
livro. Além da dimensão do convívio, sempre agradável, foi a reflexão sobre a
realidade humana, social e histórica de que fazemos parte e que temos a
obrigação de colaborar. 
Felicito-o pela sua capacidade e gosto pela reflexão
em temas tão alargados e a facilidade de a gravar pela escrita. Vou guardar
esta reflexão que me enviou como um bom testemunho de uma reflexão livre e
responsável de quem gosta de colaborar na sociedade do seu tempo.
(...). Um abraço.
+ José Traquina








O CENTENÃRIO DA I GUERRA E A APRESENTAÇÂO DA OBRA DE FLEMING DE OLIVEIRA

O CENTENÃRIO DA I GUERRA E A APRESENTAÇÂO DA OBRA DE FLEMING DE OLIVEIRA

No passado dia 22 de Novembro, o Núcleo de Alcobaça da Liga dos Combatentes (presidido por Joaquim Romão), levou a cabo no auditório da Cooperativa de Alcobaça, um evento (aliás muito concorrido) destinado a assinalar o centenário da I Guerra, a atribuição de Medalha Comemorativa de Campanha a antigos combatentes de Alcobaça que prestaram comissões de serviço em África e a apresentação do último livro de Fleming de Oliveira “NO TEMPO DE REIS, REPUBLICANOS & OUTROS. A I República em Portugal e Alcobaça”.
Tratou-se de uma cerimónia que também contou presença do prof. Vitorino Guerra que fez uma intervenção onde teceu considerações sobre a origem e participação de Portugal na I Guerra, bem como o livro de Fleming de Oliveira aqui em apresentação.
Para terminar o evento atuou com muito agrado um grupo da Academia de Música de Alcobaça.






terça-feira, 25 de novembro de 2014

O CENTENÃRIO DA I GUERRA E A APRESENTAÇÂO DA OBRA DE FLEMING DE OLIVEIRA NA LIGA DOS COMBATENTES/ALCOBAÇA

No passado dia 22 de Novembro, o Núcleo de Alcobaça da Liga dos Combatentes (presidido por Joaquim Romão), levou a cabo no auditório da Cooperativa de Alcobaça, um evento (aliás muito concorrido) destinado a assinalar o centenário da I Guerra, a atribuição de Medalha Comemorativa de Campanha a antigos combatentes de Alcobaça que prestaram comissões de serviço em África e a apresentação do último livro de Fleming de Oliveira “NO TEMPO DE REIS, REPUBLICANOS & OUTROS. A I República em Portugal e Alcobaça”.
Tratou-se de uma cerimónia que também contou presença do prof. Vitorino Guerra que fez uma intervenção onde teceu considerações sobre a origem e participação de Portugal na I Guerra, bem como o livro de Fleming de Oliveira aqui em apresentação.

Para terminar o evento atuou com muito agrado um grupo da Academia de Música de Alcobaça.


terça-feira, 23 de setembro de 2014

POLÍTICA MESMO - Fleming de Oliveira

POLÍTICA MESMO
Fleming de Oliveira


Estou totalmente arredado da vida política, mas mantenho-me moderadamente atento.
Cada vez me convenço mais que os portugueses têm a perceção de que os governos (Passos Coelho, passando por Sócrates, Santana Lopes, Barroso ou Guterres e assim sucessivamente) são pouco ou nada autónomos e capitulam perante interesses estranhos e erráticos, por mais que lhes sejam apontados.
Os portugueses sentem-se frequentemente, mais arrebatados/representados por movimentos sociais de protesto, do que pelos partidos tradicionais ou mesmo sindicatos (nesse aspeto ambos em pé de igualdade…), o que me permite argumentar que a participação em movimentos sociais decorre de um sentimento anti partido e que as manifestações sindicais também não se excluem desse sentimento de desconfiança, ou seja, quanto mais a iniciativa é independente dos partidos/sindicatos, mais adesão tem ou pode vir a ter.

Criou-se a ideia que o Presidente da República seria uma referência para os portugueses e a expectativa de que atue como supremo magistrado da nação.
Sendo isto típico de um sistema semipresidencialista, faz com que a nossa sociedade (não de todo iletrada), ainda tenha expectativas superiores em relação ao Presidente da República, aos poderes que detém, em suma, um Presidente sector de esperança.
Todavia, este indicador pode estar em perda, porque o nosso Presidente tendo tomado posições sobre certas situações e depois feito uma intervenção nem sempre consistente (não obstante alertar para erros), depois remete-se para um “assine-se e aprove-se”. Posto isto, não me admira que muitos portugueses apontem o Presidente como o principal agente de responsabilização horizontal dos abusos dos governos.

Recentemente comemorei “por fora” (chamaram-me em Alcobaca  Militante  Histórico) os 40 anos do PSD, idade semelhante ao PS à luz do dia.
                     A descredibilização dos políticos, é um dos maiores “defeitos” da democracia em Portugal, o que me leva a dizer grosso modo que 25% dos que têm opinião, não têm confiança nos políticos/governo, 20% na sua eficácia e 20% na idoneidade/corrupção.
Assim, permito-me concluir que estes três problemas nos 40 anos de democracia em Portugal, mostram como há uma degradação do ponto de vista ético das lideranças que se torna mais vincada com as medidas de austeridade. Acrescento que não me admira a denominada "capitulação do Governo" e que na aferição das perceções sobre autonomia dos políticos portugueses, muitos de nós entendam que eles têm pouca ou nenhuma margem de manobra para tomar (boas) decisões, independentemente da situação económica (internacional).
Talvez um número maior ache que os governos em Portugal não são capazes de se defender das pressões de interesses corporativos provenientes do poder económico. Ima maioria significativa afirma que os compromissos com a UE fazem com que os governantes não tenham (acrescida) autonomia para defender os interesses dos cidadãos ou seja, a noção que as pessoas têm de capitulação do Governo perante os outros países e os poderes erráticos que de vem de lá.
Por outro lado, o próprio Governo considera que está condicionado o que em conjunturas destas, lhe dá vantagem para tentar legislar, recorrendo à fundamentação de que não tem autonomia ou depende de uma força de bloqueio.
Caros leitores, o perigo de uma crise de confiança dos cidadãos, na capacidade dos líderes políticos sem esquecer os europeus, pode transformar-se numa crise do projeto europeu, pôr em causa décadas de trabalho na construção da União Europeia.
                     Sendo algo consensual que a UE deixou de ter o tempo pelo seu lado, é na eficácia dos governos nacionais que reside em grande medida a adesão dos povos à democracia representativa.
                  
                   Com a recente mudança de liderança da Europa, gostaria de assistir a uma resposta à crescente impaciência das restantes economias mundiais e à volatilidade dos mercados financeiros. Parafraseando uma ideia antiga, a UE precisa que os fortes continuem fortes, mas igualmente que os mais fracos passem também a ser fortes.
                     O reforço da união política europeia deve passar (em suma) pelo reforço da democracia e da participação dos cidadãos pois que, sem a integração europeia, Portugal será “demasiado fraco”.
                    
                     Discordo do “mito” de que o euro está por um fio e de quem defende um regresso à moeda antiga. Isso seria como condenar o país ao atraso, ao isolamento e um retrocesso inacreditável.

Não estou na política (repito). Faça os meus sacrifícios frequentemente a contragosto, defendo o rigor orçamental para que os empreendimentos pagos pela geração seguinte deixem por si de ser uma opção política viável.

http://s.publico.pt/NOTICIA/1565110 http://s.publico.pt/uniao-europeia/1565110 

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

PSD 40 Anos em Alcobaça



Gerir Afetos


AFETIVIDADE, PROCURA-SE! 
FLeming de OLiveira


Durante muitos séculos, o poder assentou a liderança mais pelo temor e pelo medo que pela preocupação de corresponder às necessidades físicas/psicológicas, bem-estar ou desenvolvimento dos grupos ou populações que lideravam. A humanização do trabalho e a sucessiva democratização da sociedade, levou a que alguns modelos de liderança mais “eficazes”, tenham passado a basear-se na capacidade de gerir afetos e influenciar as pessoas a identificarem-se, com afinco, em objetivos e interesses comuns.
A importância dos afetos nos estilos da liderança, constitui uma velha questão, por vezes esquecida na prática, mas que deveria ser muito especialmente (re) considerada neste Portugal de hoje.
Há 500 anos, Maquiavel afirmava que todos os líderes aspiram a ser, simultaneamente, amados e temidos (talvez por estas e outras era maquiavélico…). No entanto, e como as duas condições não são fáceis de compatibilizar, muitos líderes, incapazes de gerir afetos, continuam a optar pela solução (mais fácil)  impor e basear a autoridade no receio que inspiram e na autossuficiência de que se louvam.
Há muito (desde sempre…) que defendo que um líder capaz de manifestar calor humano (sem populismos ou palavra fácil), constitui um estilo de liderança muito mais eficaz do que o mero uso do poder como forma de exercer a autoridade.
Neste sentido, os líderes que baseiam a autoridade apenas na “competência técnica”, tem uma probabilidade menor de alcançarem resultados eficazes. Pelo contrário, os lideres que estabelecem relações baseadas na confiança e demonstram uma genuína capacidade de estabelecer contatos humanos tingidos pela afetividade, estabelecem relações de reciprocidade altamente vantajosas em termos de eficácia e dos resultados alcançados.
Até há uns anos, ainda se dizia que a sociedade portuguesa urbana padecia de uma menor afetividade coletiva em comparação com a chamada “província”. Mas a verdade, é que se constatamos alguns casos de real solidariedade (tão raros que até são notícia) temos um País não apenas com velhos entregues a si ou deixados em depósitos, mas de portugueses de meia idade sem perspetivas de regressar ao trabalho, de jovens que tem de ir procurar fazer a vida longe dos afetos da sua terra, da família ou amigos.

Quando vemos os nossos governantes (governo ou oposição…) prometer que os sacrifícios (fiscais) são úteis para salvaguardar a sustentatibilidade/estabilidade de um “certo” estilo de vida, de promover a natalidade sucessivamente em queda,  não vemos como pretendem, se é o caso de pretenderem mesmo, recuperar os bons afetos portugueses que se encontram em vias de extinção. Acho pois que é altura (não obviamente por razões tático/eleitorais) de fazer algo por eles e, claro, por nós…

Cancioneiro Popular de Loriga

(Do Cancioneiro Popular de Loriga)

SALAZAR É “PROTETOR DO OPERÁRIO” OU “AFINAL É ELE QUEM RISCA, OS OUTROS NÃO RISCAM NADA”?

Fleming de OLiveira

Este Verão dei uma volta pela nossa Beira Alta (cada vez gosto mais de andar pelo nosso Portugal “profundo”), tendo parado em Loriga (pequena povoação e freguesia do Concelho da Guarda) que não conhecia e cujo nome, antes, nada me dizia.
Foi por isso com verdadeira surpresa ao aperceber-me, de algumas características extremamente curiosas da terra, nomeadamente o seu enorme e secular Cancioneiro Popular, recentemente (2013) recolhido em livro, aliás, sem chancela autárquica, que adquiri prontamente e li “gulosamente”.
O Cancioneiro foi transmitido por via oral e, em certos momentos, interpretado pela Banda Filarmónica da Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, bem como pelo Rancho Folclórico Loriguense. Aquela coletividade, ao longo da sua existência, ocupou-se da música erudita, mas nunca se afastou da música popular.
Todas as cantigas do cancioneiro, sejam elas de Missa, Reis, Ano Novo, Entrudo,  ou Escárnio, passaram de geração em geração, através da “única” forma que o povo tinha para as transmitir, isto é, de pais para filhos, de avós para netos, em suma, pelo que vulgarmente falando, se designa por tradição oral.
Ao longo de várias gerações, a economia-base de muitas famílias serranas, como as de Loriga, assentou na complementaridade agro-silvo-pastorícia. Todavia, no caso de Loriga, a partir de meados do século XIX, com o aparecimento da primeira fábrica de lanifícios (1856) constitui-se um modelo de desenvolvimento da economia local baseado, não apenas na produção industrial, mas também na  agro-pastoril.
Nesta perspetiva e no tocante à componente dominante industrial, entre meados do século XIX e o terceiro quartel do século XX, Loriga tornou-se uma das principais vilas industriais do Concelho da Guarda.
Tendo em conta, o fervor religioso que caracterizava a dinâmica social desta região beirã, a igreja desempenhava (nem sempre muito subtilmente), funções de “sustentabilidade ideológica” e de controlo social, em favor do “status quo” dominante e bem patente, por exemplo, no privilégio das “cadeiras, bancos de veludo” reservados junto ao altar aos membros das classes possidentes, políticos incluídos.
Contudo, não obstante o meio ambiental de isolamento e controlo, o povo tinha “válvulas de escape” à pressão e labor agrícolo-industrial. Havia, obviamente, danças, bailes e romarias. As danças e bailes eram comuns, sobretudo na Primavera e Verão, normalmente aos domingos à tarde a “toque” de realejo ou concertina.
Neste quadro, em boa medida, o património de cantares, cantigas e desgarradas, reunidas naquele cancioneiro, fica a dever-se às dinâmicas dessas “danças e bailes de domingo à tarde” mas também, às romarias, em que gerações de alegres alegres, sempre munidas de farnel (os imprescindíveis chouriço, frango e vinho tinto), após cumprimento das respetivas promessas ao santo devoto palmilhavam as rotas poeirentas do regresso, dando largas à sua criatividade, malícia, cantando, rindo e dançando até à próxima.
Destaco a seguir um cantar laudatório do Regime/Salazar (talvez encomendado e que os meus leitores mais novos, eventualmente, compreenderão menos e nem achem curioso), que ao que me consta não terá sido interpretado pela Banda ou Rancho, mas tão só pelo povo nos seus convívios.

“Vamos ter nesta Loriga
Um Bairro de encantar
Que nos dá a gente amiga
Do governo Salazar.

Vai acabar o tormento
De vivermos apertados
Ao frio, à chuva e ao vento
E o senhorio a explorar.

O Salazar, chefe de sentimentos nobres
Protetor do operário
Defensor da gente pobre
Mas nunca deixa de atender a plebe
Vamos propor o seu nome
Pró Bairro da Vista Alegre.”

E agora, de certo modo em contraponto vou transcrever um outro cantar com a mesma origem popular, que terá passado as malhas de um regedor “bufo-pidesco”.

Nós vimos de Santa Comba
Ó rebim, bim, bim, ó rebim, bim, bão
Dizer aos de Santa Comba
Se dão ou tiram ou tiram ou dão.
Mas aqui já nos disseram
Ó rebim, bim, bim, ó rebim, bim, bum
Lá na terra todos dão
Mas tirar só tira um.

Tinha um doutor um pomar
Lá na quinta mesmo ao cimo
Há laranjas de encantar
E maçãs que são um mimo
Apesar dos arvoredos
Traz os campos num sarilho
A gente é que lavra a terra
E ele é quem guarda o milho,
Ai!

Nós vimos de Santa Comba…

Ele foi sempre de pequeno
Um rapaz de ideias prontas
Já nas aulas lá na terra
Estava sempre a riscar contas
Estava sempre a riscar contas
A riscar na tabuada
Afinal é ele quem risca
Os outros não riscam nada,
Ai!

Nós vimos de Santa Comba…

Santa Comba por destino
Fica mesmo em Portugal
Fica à beira de Oliveira
De Oliveira do Hospital
Oliveira do Hospital
E os doentes não ilude
Afinal é o Oliveira
Quem nos trata da saúde,
Ai!

Nós vimos de Santa Comba…”

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Fleming de Oliveira - No Tempo de Reis, Republicanos & Outros


Nasceu no Porto, em 22 de Fevereiro de 1945.
Licenciou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 15 de Novembro de 1969.
Foi Subdelegado do Procurador da República, no Tribunal Cível do Porto e Delegado do Procurador da República nas comarcas de Vila Franca do Campo, Cinfães e Arraiolos.
Casou-se em 21 de Fevereiro de 1970, no Mosteiro de Alcobaça, com Ana Maria Salgueiro Pereira de Magalhães.
Prestou serviço militar na Guiné, como Alf. Mil. Inf. e no Quartel-General do C.T.I.G./Bissau/Serviço de Justiça.
Em Bissau, começou a exercer a Advocacia, tendo sido advogado da respetiva Câmara Municipal.
No ano de 1973, pediu a exoneração do Ministério Público e inscreveu-se na Ordem dos Advogados.
Desde 20 de Abril de 1974, reside em Alcobaça, para onde veio trabalhar, como Advogado, no escritório do sogro Dr. Amílcar Pereira de Magalhães.
Foi eleito, em listas do P.S.D., Substituto Legal /Vice-Presidente da C.M.A. (1976/1979), Presidente da Assembleia Municipal (triénio seguinte), Deputado à Assembleia da República (5 de Outubro de 1980) e Deputado Municipal (1985).
Colabora regularmente em vários jornais, realiza palestras e conferências sobre temas históricos, e tem participado em Congressos Internacionais.
Foi fundador e autor dos estatutos de algumas entidades do Concelho de Alcobaça e ainda fundador do P.S.D. (Leiria e Alcobaça).
Tem trabalhado para algumas das principais Empresas e Instituições Públicas do Concelho de Alcobaça.

É autor de vários livros:
-No tempo de D. Pedro, D. Inês e outros.
Histórias e Lendas que o tempo não apagou.
-No tempo do Mata-Frades, Visconde de Seabra e outros.
A Guerra Civil, o Furto dos Códices Alcobacenses e o Mosteiro
-No tempo de Salazar, Caetano e outros.
Portugal e Alcobaça.
-No tempo de Soares, Cunhal e outros.

O PREC também passou por Alcobaça.