quinta-feira, 5 de julho de 2012

NADA MELHOR QUE UM BOM BIFE


Antigamente era vulgar utilizar a expressão Diz-me o que comes e eu digo-te quem és.
Todavia, isto hoje lsuscita as maiores dúvidas, pois por vezes é muito difícil saber o que estamos realmente a comer,  ao invés do que acontecia nos bons velhos tempos em que nos alimentávamos apenas da horta da casa ou da avó.
Nos tempos que correm, grandes companhias multinacionais com linhas de produção  sofisticadas, alegadamente muito evoluídas, distribuem a comida que chega até nós, seja no restaurante ou através do supermercado.
Se é verdade que processos novos diminuem o custo da alimentação e até podem promover o  aumento da produção, também é certo que acarretam novos riscos.
O franguinho comido na canja ou no churrasco pode conter salmonela.
O bife mal passado que tanto apreciamos, apenas com uma pitadinha de sal, até pode estar infetado.
Mesmo os vegetarianos, não estão a salvo destas ameaças e alguns governos (escrupulosos?) já avisaram que os rebentos de vegetais, só devem ser ingeridos após cozidos.
Os produtores de carne, muitas vezes, dão sub-repticiamente, ou não, antibióticos aos seus animais, por vezes os mesmos que se usam nos humanos, tal como me informou um veterinário alcobacense (escrupuloso?) das minhas relações. Os animais ficam mais gordos, crescem mais depressa e mais depressa chegam aos consumidores. Mas será que resistimos a todos estes antibióticos que indiretamente assim consumimos?


Os engenheiros genéticos, fazem parte desta cadeia e novos métodos de tratar as colheitas suportam a esperança de se poder alimentar um  dia todo o Mundo….
Cada vez mais alimentos geneticamente modificados/manipulados, entram no mercado e na nossa alimentação, pelo se coloca a questão de se saber como ou se essa mudança, vai afetar o ambiente e se refletir na modificação dos seres humanos.
Mas até lá vamos comendo se possível um bom bifinho a saber mesmo a bife.


Fleming de Oliveira

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