NO TEMPO DOS BÓERES EM PORTUGAL
CALDAS DA RAINHA, ALCOBAÇA, TOMAR, PENICHE, ABRANTES E S. JULIÃO da BARRA.
(6)
-TOMAR-
A Festa dos Tabuleiros é, desde há muito tempo, a celebração
mais importante de Tomar, a que atrai mais visitantes em
Portugal.
Também conhecida como a Festa do Espírito Santo, realiza-se de
4 em 4 anos. Acredita-se que se trata de uma das mais antigas do país,
remontando às Festas do Imperador, instituídas por D. Dinis e
Santa Isabel, no culto do Espírito Santo. Tem também a ver com práticas
ancestrais de entrega das primícias das colheitas a Deusa Ceres e de celebração
da fertilidade da terra. Os símbolos do Espírito Santo estão presentes no alto
tabuleiro que as raparigas transportam no cortejo. No topo, encontram-se a
pomba e a coroa, e de alto para baixo vem os pães enfiados em cana, flores de
papel (tradicionalmente, papoilas) e
espigas.
O traço mais característico da
festa, é o Desfile ou Procissão dos Tabuleiros, que representa as freguesias do
concelho e percorre a ruas de Tomar.[1]
Em 31 de março de 1901, chegaram pelas 16h a Paialvo, antiga estação
ferroviária de Tomar, os exilados
Bóeres, aguardados pelo comandante do regimento aí estacionado, e pelo
segundo comandante.
O comboio que se compunha
por uma locomotiva, uma carruagem de passageiros e outra de bagagens, saiu de
Lisboa ao meio-dia de 28 de março de 1901.
Entre outros estavam o Gen. Philip Piennar, mulher e cinco filhos, o
Sarg. Paul
Stephanus Naudé, mulher e filho, acompanhados
pelo Gen. Artur Pinheiro, sendo recebidos com honras militares do estilo pu
seja correspondentes ao posto mais elevado. À entrada da cidade, atuava
a banda Filarmónica Nabantina, enquanto a Filarmónica Gualdim Pais, na Rua
Serpa Pinto, proporcionava música de boas vindas. A Filarmónica União, atuou no
exterior da pensão onde os bóeres comiam, enquanto uma pequena multidão se
reuniu para os festejar.
Pienaar veio à varanda,
agradecer o apoio.[2] Por volta das 19h,
depois terem jantado, o Gen. Pienaar e alguns companheiros deslocaram-se a
Abrantes, enquanto junto à pensão, a multidão os continuava a acarinhar.
Pienaar era o líder dos
bóeres em Tomar, e também considerado como o líder dos presos Bóeres em
Portugal. Pienaar foi
Secretário-geral em 15 de setembro de 1900 no Transvaal Oriental. Quando
as tropas britânicas chegaram ao posto fronteiriço de Komatipoort, em setembro
de 1900, centenas de civis atravessaram a fronteira moçambicana com a ideia de
regressar mais tarde ao Transval. Foi Pienaar quem ordenou que entregassem as
armas, pelo que este e outros refugiados acabaram por ser transferidos a bordo
do Benguela para Portugal.
D. Carlos, em maio de
1901, aquando de uma viagem de comboio para uma caçada ao javali parou em
Paialvo, e encontrou-se com o Gen. P. Piennar. Durante a reunião, o Rei foi
informado pela Srª. Pienaar que um de seus filhos, Theodor Ernest,
encontrava-se deportado na Ilha de Santa Helena. O Rei prometeu que iria
formular um pedido de benevolência ao parente, o monarca britânico Eduardo VII.
Na
quarta-feira, dia 29 de maio de 1901, chegou a Tomar Ernest Pienaar, que esteve
prisioneiro dos ingleses perto de 20 meses e foi posto em liberdade na
sequência do pedido do Rei de Portugal, como se referiu supra. Além da família
Pienaar foram esperá-lo à estação de Paialvo grande número de cavalheiros de
Tomar, bem como algumas senhoras. Na estação à chegada do comboio houve acenos
de simpatia por parte dos presentes. Em Tomar, ao cimo da Rua da Graça, estavam
pessoas de todas as classes sociais que se descobriam à passagem dos bóeres. No
Convento de Cristo encontravam-se as Filarmónicas Gualdim Pais e Nabantina que
executaram o Hino do Transval em homenagem ao recém-chegado.
O Gen. Pienaar e
companheiros tinham poucas razões para
reclamar da estadia em Tomar. A única, verdadeiramente com fundamento, era o
frio dos aposentos no Convento de Cristo durante os meses de inverno, pois não
havia lenha, nem eletricidade.[3]
Em Tomar, o verão é quente, seco e de
céu quase sem nuvens; o inverno é fresco, com precipitação e de céu
parcialmente encoberto. Ao longo do ano, em geral, a temperatura varia de 4 °C a 31 °C e raramente é inferior a 1 °C ou superior a 38 °C.
O Gen. Pienaar estava muito interessado
em que seus filhos recebessem boa educação escolar e assim dispunha-se a pagar
por isso. Tendo em conta que Brink em
Alcobaça exerceu com sucesso funções como professor, declarou-se pronto a
requerer às autoridades portuguesas transferência deste para Tomar. O pedido
foi deferido e Brink transferido em 20 de novembro de 1901, assumiu-se como
professor dos filhos daquele.
A Verdade, de 23 de junho de 1901,
noticiou o primeiro dia da Festa dos Tabuleiros festa tão querida dos Tomarenses cuja origem é difícil de averiguar,
mas que já se mantem na tradição popular desde tempos imemoriais, como uma das
mais simpáticas realizações.
Os bóeres, acharam a festa estranha, o
que de certo modo foi motivo para alguns se interessarem por conhecer a
história da cidade.
Os tomarenses ensinaram
aos bóeres o Jogo do Pau, uma espécie de
batalha em que intervém a habilidade e há cuidado em não ferir o adversário, o
que estes apreciaram e passaram a praticar embora de início com algumas
mazelas.
Na véspera do Ano Novo
de 1902, os internados realizaram no Convento de Cristo uma noite agradável e
acolhedora. De acordo com o programa elaborado por S.F. (Fanie) Naudé, filho do
Sarg. Naudé, foram interpretados o Transval Anthem e
o Hino Português. A orquestra tocou valsas, polcas, músicas populares e uma
peça estilo mazurca, tendo ainda havido um solo de piano e um duo coral, por
membros das famílias de P. Pienaar e Naudé.
Aproveitando
o Rio Nabão, alguns iam pescar com meios improvisados, embora nem todos
apreciassem espécies como o barbo ou carpas, que capturavam com isco fácil e
barato. Eram motivados pela componente vegetal da zona, aliada à existência de
escarpas que marginam o rio e à abundância de água durante todo o ano,
possibilitando uma fauna rica e variada, começando pela riqueza piscícola que
permitia a ocorrência, por vezes, de algumas lontras. Na proximidade da água
podiam encontrar-se os toirões e os texugos, que nas áreas mais secas dão lugar
às raposas, coelhos e a uma enorme variedade de micromamíferos. Várias espécies
de morcegos encontram abrigos nas grutas calcárias da área.
No
Verão alguns encalorados ou mais novos, aproveitavam para desfrutar das águas
frias, tanto mais que recolhiam a fama de serem medicinais. Vejam-se fotos
coevas de alguns pontos da cidade e da vida de tomarenses.
Johannes Jacobus
Pienaar, de 19 anos, filho do Gen. P. Pienaar, recebeu lições de violão e
bandolim pelo que se tornou elemento de um grupo de músicos que se deslocavam pela vila para fazer serenatas
aos moradores. O Fado, porém, nunca foi motivo de seu interesse, tanto para
efeitos de interpretação, como de audição.
Theodorus Ernest Pienaar, outro filho do
Gen. Pienaar, apaixonou-se por uma menina portuguesa, mas os pais dela
opuseram-se a tal relacionamento. Ferreira esclarece que não havia nada de
errado na masculinidade do rapaz, mas o facto é não obstante a proeminente
posição do pai, foi transferido para Caldas da Rainha, alegadamente a título de
exemplo. De Tomar foi transferido para o depósito desta vila o tenente bóer,
Sr. Pienaar, um rapaz essencialmente simpático e muito inteligente. Fala
corretamente o português, língua que aprendeu já depois da sua estada neste
pais.[5]
A simpatia e
hospitalidade de Portugal foram responsáveis por vezes levar o valente Bóer às lágrimas.
Maria Amália Almeida,
registou que Tomar gostou dos fazendeiros bóeres, porque são senhores aceites
nos mais altos círculos sociais.
A vida em Tomar não era
fácil e a população passava, por vezes, fortes privações materiais. Não era inusitado
ofereceram-se crianças sem moléstias para
adoção por famílias de posses, com a condição de as tratarem bem[6] .
Naudé acompanhado por
familiares visitou o Hospital da Misericórdia e ao retirar-se deixou duas
libras transvalianas para serem distribuídas pelos doentes em tratamento. O
donativo foi entregue em mão a Luís Venâncio, Mordomo do Hospital, que serviu
de cicerone e intérprete.
A postura dos Bóeres
convenceu os Tomarenses que eram dignos de simpatia e hospitalidade. Gostavam
de os encontrar na rua e com eles falar.
Causou muita comoção em
certos meios sociais o romance sentimental entre o Oficial Bóer Homan, de 30
anos, e a Ana de 19, absolutamente contrariado pela família desta. Não
obstante, acabaram por casar, não em Portugal, mas na África do Sul, para onde
foram viver quando os bóeres regressaram. O casamento durou pouco, pois vieram
os dois a falecer com tuberculose. A filha do casamento, de tenra idade, veio
para Portugal viver com os avós maternos em Tomar, onde existem ainda
descendentes, que deram conta deste sucedido à RTP/No Rasto dos Bóeres.
Num domingo de fevereiro de 1902, realizou-se
uma manifestação de simpatia aos bóeres que se encontram na cidade. Pelas oito
horas da tarde um grupo de indivíduos que se reuniram na Praça D. Manuel
dirigiram-se acompanhados pela Serenata Tomarense ao Convento de Cristo, aonde
estão instalados os bóeres, a fim de lhes ser entregue uma mensagem de
simpatia. A entrada do Convento apenas foi permitida aos senhores José
Casquilho e João Torres Pinheiro. Depois de terminada a leitura da mensagem a
Serenata Tomarense tocou o Hino Bóer/Transval.[7]
No princípio do Século
XX, a publicidade, ainda que enganosa, campeava pelo país e Tomar não era
exceção.
Era por exemplo a da
cura do reumatismo e gota, através do uso da Pomada Lusitana, à venda nas farmácias e drogarias de Lisboa
e Porto ou enviada pelo correio contra o pagamento de uma nota de 500 Reis,
preparada pelos Senhores Dias & Irmão, proprietários da Farmácia Lusitana,
sita na Rua do Arco do Marquês do Alegrete-Lisboa, conforme atestado com
assinatura reconhecida por notário, maravilha para fazer desaparecer as dores
de reumatismo de que hás muito sofria no joelho direito e de que hoje,
felizmente, me encontro completamente bem, apenas com o uso de uma caixa de 500
Reis, pelo que fiquei muito grato aos seus autores por tão eficaz remédio.
A Farmácia Lusitana publicitava
Cigarros Indianos, bons para a asma,
opressão, bronquites, insónias e tosses pela módica quantia de 300 Reis.[8]
A guerra
que acaba de terminar na Africa do Sul é a mais extensa que a história regista.
Iniciada a 10 de outubro de 1899 durou exatamente dois anos, sete meses e 21
dias. O drama que durante tão longo tempo emocionou o mundo, está a terminar. É
ocasião de relançar os olhos sobre o passado para relembrar os heróis que a
fatalidade arremessou para uma luta desigual originada na ambição de riqueza e
poderio por parte da Grã-Bretanha. Partiram
no sábado, dia 21 de julho de 1902, de volta à pátria que haviam deixado há
mais de um ano, os refugiados bóeres que se tinham acolhido à proteção da nossa
bandeira, para não terem de se entregar ao adversário. De quantos estiveram em
Tomar só o Gen. Pienaar e família ficaram por mais algum tempo. Seguiu
para Lisboa, embora à parte, a família Naudé para embarcar a bordo do navio de
guerra que a Inglaterra mandou ao Tejo para conduzir ao Transval os
expatriados. Acompanhou a Lisboa o senhor Naudé, o tomarense Mário Magalhães.[9]
Quando tiveram de
deixar Tomar, não podendo despedir-se pessoalmente de todos os amigos, assim o
fizeram através do jornal a agradecer a bondade inesquecível com que foram
recebidos.
O Gen. Pienaar e família não foram repatriados para a
África do Sul conjuntamente os demais, pois optaram por permanecer em Tomar, talvez porque aquele estava com receio dos
compatriotas e não querer prestar contas de factos como a rendição de
Komatipoort e a travessia da fronteira moçambicana.[10]
Sobre a personalidade e
postura do Gen. P. Pienaar houve opiniões bem diferentes de Ferreira.
Segundo George van den
Hurk, depois da captura britânica da
linha de caminho-de-ferro Pretória-Komatipoort, um número considerável de
Bóeres, alguns com famílias, procuraram refúgio no território de Moçambique.
Chegou a constar que alguns tinham voltado a atravessar a fronteira para
combaterem os ingleses. A Grã-Bretanha pressionou Portugal para lidar com esta
ameaça. O resultado foi a
transferência dos Bóeres para Portugal, onde ficaram alojados nos chamados
campos abertos para prisioneiros de guerra e internados civis. No dia 27 de março de 1901, o General
Pienaar, oito dos seus oficiais de campo e cerca de 650 soldados, chegaram a
Lisboa no navio Benguela. Uma semana mais tarde chegava o Zaire, trazendo o
Comandante Mostert, juntamente com três membros da sua família e um grupo de 56
mulheres e 172 crianças. No dia seguinte, a corveta portuguesa Afonso de
Albuquerque desembarcava mais dez Bóeres. Ao todo, 1260 adultos e 173 crianças
chegaram a Lisboa para detenção sob custódia.
Nas suas memórias da guerra,
escritas num campo de prisioneiros na Ilha de Santa Helena, o Gen. Ben Viljoen,
refere, ao relatar a retirada bóer na região entre Nelspruit e Ressano Garcia que
um tal Pienaar, que se arrogou o título de general, quando entrou em território
português, fugiu pela fronteira com cerca de 800 homens. Contudo, estes homens
foram desarmados e enviados para Lisboa.
Viljoen não estava tão impressionado
com Pienaar como aparentemente acontecia com os portugueses ou mesmo Ferreira.
O título de general era utilizado em certos meios com relativa facilidade.
Na edição de
13 de abril de 1902, A Verdade noticiou a (re)descoberta de uma jazida de ouro
no Poço Redondo, que se pensava esgotada e que os Bóeres estão doidos pela descoberta que fizeram e pela riqueza dos
filões encontrados.
Isto foi o
grande pretexto para se apurar o fundamento do que corria de vez em quando por
aqui e acolá.
Após o
registo provisório das minas, os Bóeres constituíram com uns tomarenses, uma
sociedade para exploração de ouro, a Sociedade das Minas de Ouro do Poço
Redondo.
A notícia dava conta do interesse que a exploração teria para os nossos amigos
Paul Naudé, Filipe Pienar, Mário de Henrique e Eurico Magalhães, mas que até
agora tem estado silenciosos.
A 20 de
Abril, o jornal adiantou que no Poço Redondo existia ainda ouro, que não se
tratava de um mero aluvião, dado o filão ser cada vez mais rico à medida que se
penetra na terra.
Em 3 de
junho, com o filão calculado em 230 metros de extensão, foram as minas
visitadas por um jornalista, a quem ao longo das galerias, foi mostrado o veio
aurífero e que terá ficado fascinado
Em 22 de
Junho, foi noticiado de que o Gen. P. Piennar fixou residência em Tomar, pela simpatia dos Tomarenses e pelo facto de
a jazida aurífera do Poço Redondo ser de primeira ordem.
O tomarense
Mário Magalhães ainda tem descendentes em Tomar que guardam memórias desses
tempos, como fotografias, mas que não são especialmente complacentes com ele, pois
consideram que, apesar de inventivo, nunca teve habilidade ou sucesso com o
negócio, pelo menos assim se exprimiram à RTP/No Rasto dos Bóeres.
Por volta de 1887, três
empresários pediram autorização para construir uma linha de caminho-de-ferro
entre a estação de Paialvo e Tomar, no sistema americano, com via assente na
Estrada Real, utilizando locomotivas a vapor, projeto esse que foi sendo
protelado.
Em 9 setembro de 1902, o
Gen. Pienaar, pretendeu construir uma linha de caminho-de-ferro elétrico, do
tipo americano, embora este requerimento tenha encontrado a oposição por parte
dos interessados do projeto original, alegando que tinham prioridade.
Em Outubro, o Gen.
Pienaar fez nova petição, para um caminho-de-ferro de tração elétrica entre
o Entroncamento e
Tomar, ainda sem resultado.
Com o fim da
guerra, os Bóeres após terem vendido a participação na sociedade, e regressado
a África, a exploração das minas parou.[11] A quimera do ouro não resistiu, e deixou buracos.
Apesar da
pouco rentabilidade, a Sociedade das Minas de Ouro do Poço Redondo, tentou
manter a empresa em funcionamento, chegando a aproveitar a energia produzida
por máquina a vapor para pôr em funcionamento uma serração, que além de cortar
as madeiras necessárias às infraestruturas das minas, trabalhava para
particulares. Em 1923, recomeçaram as explorações por alguns anos até que
paralisaram definitivamente, pois a quantidade de ouro não era tão grande que
pagasse as despesas.
Mesmo depois
de encerradas, as minas do Poço Redondo, continuaram a ser tema de notícia. Em
1941, um ministro Sul-africano, visitou o campo das minas, talvez para conhecer
o local onde seus antepassados, cerca quarenta anos antes, extraíram algum
ouro.
Na perspetiva de se realizarem negócios ou auscultarem opiniões, um
grupo de bóeres ainda se deslocou a Abrantes para consultar o solicitador
Hermano Dias Ferreira, com escritório no local onde funcionava a sua
tipografia, Rua dos Oleiros, próximo da Praça. A questão da construção de uma
linha de caminho-de-ferro esteve em análise.
Em 1904, P. Pienaar
estabeleceu-se em Angola, em 1905 retornou a Portugal para um negócio com um
russo que falhou.
Desapontado, Pienaar
mudou-se para o Congo Belga, onde se envolveu na indústria do cacau, para
depois ainda tentar a América. Pouco antes da I Guerra Mundial mudou-se para a
França, tendo participado nela ao lado dos franceses. Após a guerra, Pienaar
ainda passou de novo pelo Congo Belga até se fixar em Joanesburgo, como diretor
de empresas ligadas à mineração, em 1923.
[1]-Hoje em dia, os bois têm uma
presença meramente decorativa e simbólica, pois o seu sacrifício,
cuja carne era distribuída por todos os fregueses, acabou há muitos anos.
A opinião de Ferreira sobre Pienaar, não é partilhada por outros autores
que estudaram a Guerra Anglo-bóer.
RTP-O Lugar da História-No Rasto
dos Bóeres.
[5]-Círculo das Caldas.
[8]-A Verdade.
[9]-A Verdade.
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