terça-feira, 21 de janeiro de 2020

NO TEMPO DOS BÓERES EM PORTUGAL CALDAS DA RAINHA, ALCOBAÇA, TOMAR, PENICHE, ABRANTES E S. JULIÃO da BARRA

NO TEMPO DOS BÓERES EM PORTUGAL
CALDAS DA RAINHA, ALCOBAÇA, TOMAR, PENICHE, ABRANTES E S. JULIÃO da BARRA.
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OS BÓERES


 Os Bóeres assumem-se como descendentes de colonos calvinistas dos Países Baixos, da Escócia, Alemanha, Dinamarca, e ainda de Huguenotes franceses, que se estabeleceram nos séculos XVII e XVIII no sul da África.
A partir do século XVI, o calvinismo, espalhou-se pelo mundo com muitos prosélitos de sua teologia e do sistema de administração da igreja.
Na Europa Ocidental, os calvinistas foram Huguenotes/França, Presbiterianos/ Escócia, Puritanos/Inglaterra e Protestantes/Holanda.
A Inglaterra, durante a Reforma, segundo muitos historiadores e teólogos, permaneceu lado a lado com a Igreja Católica contra os reformadores. Laetitia Smit, entende que a postura da Coroa Britânica não foi bem essa, was a series of events in 16th-century England by which the Church of England broke away from the authority of the Pope and the Roman Catholic Church.
O Anglicanismo só se iniciou quando ou porque Henrique VIII, aí viu um modo de acabar com a influência do Papa e do Sacro Império Romano-Germânico, alegadamente em defesa da Coroa. Desde 1527 o Rei e o Papa mantinham uma relação nada harmoniosa e no ano de 1534, Henrique VIII levou o Parlamento a votar leis que deixavam a Igreja sob o controle do Estado. Nesse ano, o Acto de Supremacia criou a Igreja Anglicana. Neste, o Rei ficou com o poder de preencher os cargos e ser o principal mandatário religioso. Com Isabel I, mais traços do protestantismo foram adicionados ao Anglicanismo, embora, a Igreja Anglicana ainda se assemelhasse bastante à Católica Romana.

Desenvolveram os Bóeres uma língua própria, o africâner/afrikaans, derivada fundamentalmente do holandês, mas com influências de línguas nativas africanas como o Bantu, o Xhosa e o Sesotho, do malaio e do alemão. Hoje em dia, o africâner/afrikaans é uma das onze línguas oficiais da República da África do Sul e a mais utilizada, mesmo pelos não brancos.
Migrações, ainda que menores, de suecos, portugueses, gregos, franceses, catalães, polacos, escoceses, letões, estónios e finlandeses, contribuíram para essa mistura étnica. Muitos habitantes da África do Sul possuem ancestralidade não europeia, incluídos asiáticos e mesmo africanos, como por exemplo os descendentes de Manoel de Angola, escravo liberto, que no século XIX se tornou proprietário e senhor de outros escravos.
Os Bóeres constituíram uma importante base social e política do apartheid, sem prejuízo de serem o grupo chave para o desenvolvimento económico do país. Essa importância decorreu, entre o mais, de terem garantido direitos e posições, como estudar, administrar, atingir altos postos e melhores salários. Segundo Laetitia Smit a maioria dos brancos na África do Sul são bóeres, embora este termo não seja normalmente usado, substituído por africâner. O termo Boer, é usado sem complexos pela população branca e não só, mas também pelos extremistas que incitam a violência contra os brancos, especialmente contra os agricultores nas quintas, como os EFF´s de Julius Malema que até cantam e dançam ao som duma canção de ódio racista "Kill the bóer”.
Ocasionalmente é também usado com conotações pejorativas ou auto valorativas.
A I Guerra Anglo-bóer desenrolou-se entre 1880 e 1881 e garantiu a independência da República do Transval, perante a Grã-Bretanha. Contudo, a trégua não iria durar muito tempo, pois em outubro de 1899, o aumento da pressão militar e política dos britânicos levou o presidente do Transval, Paul Kruger, a exigir garantia da independência da república e a cessação da crescente presença militar britânica nas Colónias do Cabo e de Natal, atitude tida como inaceitável pelos britânicos, dando início à II Guerra dos Bóeres. Para os bóeres as Repúblicas Bóeres eram a sua Pátria, não dependiam de qualquer potência, apesar de terem boas e especiais relações com a Holanda.  
A II Guerra foi travada de11 de outubro de 1899 a 31 de maio de 1902, entre os Britânicos e a República de Transval/Sul-Africana e o Estado Livre de Orange.
A República Sul-Africana sofria com a falta de pessoal qualificado. No período entre os dois conflitos, foi descoberto ouro na área de Witwatersrand. O governo, embora com muita reserva, aceitou a vinda de imigrantes, os uitlander, provenientes principalmente da Inglaterra, que começaram a chegar no final do século XIX à região de Transval. Os Bóeres, perante a vinda em massa desses imigrantes, começaram a recear serem preteridos, pelo que se geraram tensões que desencadearam atos de violência.
Enquanto isso, o governo britânico prosseguia a expansão territorial pelo sul da África, instigada por homens como Cecil Rhodes e a partir de 1895, os imigrantes britânicos começaram a exigir direitos iguais aos bóeres, o que levaria a revoltas na região de Joanesburgo, a que o governo de Transval respondeu militarmente. As autoridades bóeres tentavam limitar o poder político e o acesso aos benefícios económicos aos imigrantes. Concomitantemente o governo britânico mantinha as ambições de controlar a totalidade da região, pretendendo tornar o Transval e o Estado Livre de Orange numa confederação sob seu controle direto.
Em 1899, o Secretário de Estado britânico para as Colónias, Joseph Chamberlain, exigiu direito a voto e total representação política para os imigrantes britânicos na região de Transval. Perante o falhanço das negociações, o presidente da República Sul-Africana, Paul Kruger, enviou um ultimato ao governo inglês, exigindo a retirada das tropas das regiões próximas da fronteira do seu país. Londres rejeitou o ultimato, resultando daí uma declaração de guerra por parte da República Sul-Africana e do Estado Livre de Orange.
No início guerra, os Bóeres mal-armados, usavam uma espingarda de tiro único Guedes, desenhada por um militar português e produzida na Europa.[1] Kropatschek foi uma série de espingardas e carabinas desenvolvida para as Forças Armadas Portuguesas, pela fábrica de armamentos Österreichische Waffenfabrik-Gesellschaft, de Steyr/Áustria, com base no sistema desenvolvido pelo general Austro-húngaro Alfred von Kropatschek. As Kropatschek Portuguesas usavam a munição 8 mm Guedes, desenvolvida para as espingardas do sistema Castro Guedes, inventadas pelo oficial português Luís Fausto de Castro Guedes Dias, todavia nunca adotadas pelo Exército Português.
O exército britânico beneficiava dos desenvolvimentos da metralhadora Vickers-Maxim, de efeitos rápido e devastador. Nos últimos dezoito meses da guerra, os Bóeres combateram, quase exclusivamente, com armas que tomavam dos soldados britânicos.
O objetivo não é fazer aqui a história da Guerra Anglo-bóer, sobre a qual já se debruçaram reputados historiadores, mas apenas, dar a conhecer pormenores que caracterizaram a sua evolução e desfecho. Após uma primeira fase em que os Bóeres estiveram em vantagem, sucederam-se mais duas, uma que se caracterizou pela recuperação e ofensiva dos britânicos, e outra que coincidiu com a adoção da guerra de guerrilha por parte daqueles. As tropas inglesas destruíram e queimaram propriedades do inimigo. Os Bóeres capturados, foram colocados em campos de concentração, onde morreram cerca de 20 mil, por força de maus tratos, inclusive enforcamentos, e às más condições de alojamento.
Os campos de concentração não apareceram com os nazis. Os precedentes podem ser encontrados na Guerra Civil americana, na Guerra em Cuba e na Guerra Anglo-bóer.[2]
Segundo o Semana Alcobacense, a julgarmos pela leitura dos telegramas vindos de África, com carácter verdadeiro, e por algumas testemunhas presenciais é um horror o aspeto que oferece ao mundo inteiro os campos do sul-africano. Por toda a parte o chão está juncado de cadáveres, quer de vários animais como do género humano, impregnando no ar um cheiro pestilento e levantando uma horrível praga de miasmas. Não se pode imaginar o que de horror se presencia naquela predestinada região; como também não se pode calcular quando terminará aquele quadro horroroso.
A Inglaterra não quer a paz sem uma transigência vergonhosa.
Os Transwaalianos, génios guerreiros, fortes, enérgicos, cheios de patriotismo, genuinamente altivos e independentes, não se querem humilhar à algoz Albion; esta, orgulhosa, dura, cruel, nãos desiste do morticínio.

As notícias sobre o tratamento dado aos prisioneiros, criaram uma imagem muito negativa no Reino Unido e na opinião internacional.
Em princípio, estes campos de detenção destinavam-se a dar refúgio à população que havia sofrido a destruição de fazendas e assim foram organizados pelo marechal-de-campo Frederick Roberts. Mas com o Gen. Horatio Herbert Kitchener, o sentido/objetivo dos campos mudou, já que decidiu transformá-los em prisões, e assim foi decidida a sua multiplicação nas colónias do Transval e no Estado de Orange. A proclamação Kitchener marcou um prazo para a submissão dos bóeres, ou se rendiam ou seriam tratados como rebeldes. Para contrariar revezes iniciais, os britânicos enviaram, para a zona do conflito, o seu poderio militar e Kitchener, célebre pela forma sanguinária como resolvera uma rebelião no Sudão, anos antes. Entre outras medidas, Kitchener operacionalizou um elaborado sistema de fortificações vigiadas com centenas de quilómetros de comprimento, para imobilizar e capturar os rebeldes, que cedo passaram à guerrilha.
Kitchener implementou e desenvolveu campos de detenção/concentração, onde foram colocados, torturados e mortos milhares de mulheres e crianças.[3]
Quarenta e cinco campos foram criados para os Bóeres e sessenta e quatro para os negros africanos dependentes destes, como trabalhadores, o que não significa que fossem, por isso, antibritânicos, segundo Laetitia Smit. A mudança, visava privar os Bóeres do apoio da população civil rural. A maioria da população internada era composta por crianças, mulheres e idosos, enquanto os prisioneiros do sexo masculino foram levados para campos no exterior. A ausência de higiene, de assistência médica e a má gestão conduziram à morte de mais de vinte mil bóeres e cerca de outros tantos negros africanos, vítimas de tifo, disenteria e sarampo. Crianças foram separadas das mães, a comida era péssima, o sabão escasso, a água contaminada e os prisioneiros amontoavam-se em tendas improvisadas.

Duas Repúblicas haviam obtido reconhecimento internacional, a República Sul-Africana/Transval/Zuid-Afrikaansche Republiek/ZAR e o Estado Livre de Orange, não eram colónias de nenhuma potência. Estas Repúblicas chegaram ao fim após a II Guerra Anglo-bóer que impôs a anexação britânica e a incorporação na União da África do Sul.
Embora derrotados, os Bóeres receberam dos britânicos uma compensação de três milhões de libras para reconstruir as áreas devastadas pela guerra. Além disso, com o tratado de paz, foi-lhes reconhecido o direito a usar holandês nas escolas, tribunais e Administração em geral.
Entre 1901 e 1902 durante a II Guerra Anglo-bóer, populações foram chacinadas, inúmeros civis e militares refugiaram-se em Moçambique, principalmente na zona de Lourenço Marques.
Receosos que os Bóeres se organizassem e voltassem para continuar a guerra, os britânicos pressionaram o governo português para a sua deportação para longe, para Portugal. Apesar das vicissitudes que mancharam, por vezes o Pacto Luso-britânico, o realismo impôs-se à necessidade de manter uma ligação política com Londres.
Portugal não tinha alternativa em termos diplomáticos e assim procedeu.

O facto de Portugal ter sido incapaz de estancar, por completo, o contrabando de guerra, não significou que o contributo português, durante a guerra Anglo-bóer, tenha sido irrelevante para a estratégia político-militar britânica.
A fiscalização da alfândega de Lourenço Marques evitou, apesar de tudo, que os bóeres recebessem uma maior quantidade de mercadorias essenciais ao seu esforço de guerra.[4]

A guerra de início, foi popular no Reino Unido, pois aos seus sucessos juntaram-se vitórias noutros conflitos, e a rápida expansão colonial.
O Partido Conservador conquistou vitórias eleitorais, capitalizando os sucessos militares que geravam muito entusiasmo e fervor nacionalista. Contudo, com a guerra a prolongar-se e as denúncias de crimes de guerra perpetrados pelos militares britânicos contra civis, os Conservadores foram derrotados pelos Trabalhistas e Arthur Balfour substituiu Robert Arthur Talbot Gascoyne-Cecil, 3º. Marquês de Salisbury.
 
Mohandas Karamchand Gandhi nasceu a 2 de outubro de 1869, na cidade de Porbandar, Índia Ocidental, hoje Estado de Gujarat.
Conforme o costume, com a idade de 13 anos, a família realizou o seu casamento com uma menina de 14 anos.
Depois de um período de educação indiferenciada, foi decidido mandá-lo estudar Direito em Inglaterra. Quando regressou em 1891, não obteve êxito profissional, pelo que aproveitou a oportunidade para ir para África do Sul, durante um ano, representando uma firma hindu num importante processo judicial. Aí, a sua estadia despertou-lhe um apurado sentido de consciência social pelo que assim  aprendi a descobrir o lado bom da natureza humana e a entrar nos corações dos homens. Percebi que a verdadeira função de um advogado era unir partes separadas.
Durante a II Guerra Anglo-bóer, embora a sua simpatia estivesse do lado dos Bóeres, Gandhi incentivou os britânicos a recrutar indianos, com o pressuposto que estes deveriam apoiar os esforços de guerra, a fim de legitimar reivindicações à cidadania plena.
(…)  Quando a guerra foi declarada, as minhas simpatias pessoais estavam com os bóeres, mas entendi que não tinha o direito, em tal caso, de impor as minhas convicções individuais. É suficiente dizer que minha lealdade ao domínio britânico me levou à participar com os Bristish naquela guerra. Eu senti que se exigisse direitos como cidadão britânico, também era meu dever, como tal, participar da defesa do Império Britânico. Entendi que a Índia poderia alcançar assim completa emancipação dentro e através do Império Britânico. (…)[5]
Os britânicos aceitaram a oferta de Gandhi para liderar um corpo de ambulâncias com voluntários indianos, para tratar os soldados feridos, o qual prestou valioso serviço e foi mencionado nos despachos militares. A experiência confirmou-lhe, todavia, que era impossível afrontar diretamente o poder militar britânico, que só poderia ser combatido de forma não violenta.
Gandhi acabou por permanecer mais vinte anos na África do Sul defendendo a minoria hindu e liderando a sua luta pelos direitos cívicos.
Emily Hobhouse, que se opusera à guerra contra os bóeres, desafiou a imputação de que era traidora, e desenvolveu campanha pelo fim da guerra e esforços de reconciliação entre britânicos e bóeres. 
Para Gandhi, que procurava apoio de pessoas com influência sobre os bóeres, a mensagem de Emily Hobhouse foi uma dádiva que em Satyagraha na África do Sul registou: Os Bóeres olharam para ela com grande respeito e carinho.
Um dos princípios fundamentais de Gandhi, a não-agressão, forma não-violenta de protesto, não deve ser confundido com adesão à passividade, outrossim um ativismo que pode implicar a desobediência civil.
Gandhi descreveu o movimento Satyagraha como: Tenho também a chamada força do amor ou força da alma. Eu descobri o satyagraha pela primeira vez no início da minha busca pela verdade que não admitia o uso da violência contra um adversário, pois o mesmo deve ser desarmado dos seus erros com paciência e compaixão. Sendo o que parece ser verdade para um e um erro para o outro. Paciência significa autossofrimento. Assim, a doutrina passou a significar reivindicação de verdade, e não pela inflição de sofrimento sobre o adversário, mas sobre si mesmo.

Muitos livros de mérito diverso, se escreveram sobre a Guerra Anglo-bóer. Entre eles podem-se destacar dois, verdadeiras referências, na África do Sul, como informou Tanya Maree e reputados historiadores.
Deneys Reitz (1882-1944), com dezassete anos, filho do presidente do Supremo Tribunal Federal do Estado Livre de Orange, alistou-se no exército bóer para lutar contra os britânicos. Tinha aprendido a cavalgar, atirar e nadar logo que começou a andar. A sua cultura, habilidade e resistência foram bem aproveitadas nos anos da guerra, durante a qual lutou frequentemente integrado num comando, nomeadamente em ações importantes como a batalha de Spion Kop. Por essa altura, conheceu o jovem Winston Churchill, prisioneiro de guerra em Pretória. A narrativa da sua experiência militar é um clássico da aventura, com uma forte imagem de guerrilha móvel. Quando foi publicada em afrikaans 1929, traduzida para inglês como Commando: A Boer Journal of the Boer War (entretanto objeto de várias reedições, última das quais em 2012) continha a frescura e o detalhe de um escrito, produzido logo a seguir à guerra. O Gen. Smuts, fez o prefácio à primeira edição de 1929, salientando a sua componente muito mais que meramente militar. Após um exílio em Madagáscar, onde esteve compulsivamente exilado escreveu o livro, apesar de gravemente doente com malária, retornou à África do Sul, e aí se tornou advogado prestigiado, fundando um importante escritório.  Na I Guerra, lutou pela União da África do Sul, com o posto de coronel, contra o Império Alemão, e depois foi um oficial do exército britânico, comandando vários batalhões.

Life on Commando during the Anglo-Boer War, 1899-1902, de Fransjohan Pretorius (nasc a 25 janeiro de 1949), é um relato multifacetado, rico em contrastes, que retrata as experiências dos combatentes bóeres durante a guerra, lidando com a tragédia, a consciência da morte, as brincadeiras e as piadas.
Para este autor, esses homens não eram heróis sobre-humanos, outrossim simples mortais com os vícios e virtudes, não camuflados. Os quatro temas básicos deste livro, são as experiências físicas e psicológicas dos combatentes, a natureza e disponibilidade dos suprimentos, a disciplina e atitudes, bem como as relações com os outros envolvidos na guerra, particularmente as mulheres, os negros e os companheiros.




[1]-Os portugueses cancelaram a encomenda, pelo que o Transval aproveitou e comprou as armas muito baratas, sem prejuízo de continuarem a manter o selo real de D. Luiz, de Portugal.

[2]-O Abrantes.
Smit, Laetitia in, Exiled in India/Exilado na Índia.

[3]-Gandhi, in Satyagraha na África do Sul escreveu (conforme citação de Laetitia Smit): As mulheres bóeres são tão corajosas e simples quanto os homens. Se os bóeres derramarem o seu sangue na Guerra dos Bóeres, eles foram capazes de oferecer esse sacrifício à coragem de suas mulheres e à inspiração que receberam delas.

[4]-Fernando Carlos das Dores Costa, in Portugal e a Guerra Anglo-bóer (1899-1902): política externa e opinião pública.
Smit, Laetitia in, Exiled in India/Exilado na Índia.
RTP-O Lugar da História-No Rasto dos Bóeres.

[5]-Smit, Laetitia in, Exiled in India/Exilado na Índia.                                                  

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