NO TEMPO DOS BÓERES EM PORTUGAL
CALDAS DA RAINHA, ALCOBAÇA, TOMAR, PENICHE, ABRANTES E S. JULIÃO da BARRA.
(2)
OS BÓERES
Os
Bóeres assumem-se como descendentes de colonos calvinistas dos Países Baixos,
da Escócia, Alemanha, Dinamarca, e ainda de Huguenotes franceses, que se
estabeleceram nos séculos XVII e XVIII no sul da África.
A partir do século XVI, o calvinismo, espalhou-se
pelo mundo com muitos prosélitos de sua teologia e do sistema de administração
da igreja.
Na Europa Ocidental, os calvinistas foram
Huguenotes/França, Presbiterianos/ Escócia, Puritanos/Inglaterra e Protestantes/Holanda.
A Inglaterra, durante a Reforma, segundo muitos
historiadores e teólogos, permaneceu lado a lado com a Igreja Católica contra
os reformadores. Laetitia Smit,
entende que a postura da Coroa Britânica não foi bem essa, was a series of events in 16th-century England by which the Church of
England broke away from the authority of the Pope and the Roman Catholic
Church.
O Anglicanismo só se iniciou quando ou porque
Henrique VIII, aí viu um modo de acabar com a influência do Papa e do Sacro
Império Romano-Germânico, alegadamente em defesa da Coroa. Desde 1527 o Rei e o
Papa mantinham uma relação nada harmoniosa e no ano de 1534, Henrique VIII
levou o Parlamento a votar leis que deixavam a Igreja sob o controle do Estado.
Nesse ano, o Acto de Supremacia criou a Igreja Anglicana. Neste, o Rei ficou
com o poder de preencher os cargos e ser o principal mandatário religioso. Com
Isabel I, mais traços do protestantismo foram adicionados ao Anglicanismo,
embora, a Igreja Anglicana ainda se assemelhasse bastante à Católica Romana.
Desenvolveram
os Bóeres uma língua própria, o africâner/afrikaans, derivada fundamentalmente do
holandês, mas com influências de línguas nativas africanas como o Bantu, o
Xhosa e o Sesotho, do malaio e do alemão. Hoje em dia, o africâner/afrikaans é
uma das onze línguas oficiais da República da África do Sul e a mais utilizada,
mesmo pelos não brancos.
Migrações,
ainda que menores, de suecos, portugueses, gregos, franceses, catalães,
polacos, escoceses, letões, estónios e finlandeses, contribuíram para essa
mistura étnica. Muitos habitantes da África do Sul possuem ancestralidade não
europeia, incluídos asiáticos e mesmo africanos, como por exemplo os
descendentes de Manoel de Angola, escravo liberto, que no século XIX se tornou
proprietário e senhor de outros escravos.
Os
Bóeres constituíram uma importante base social e política do apartheid, sem
prejuízo de serem o grupo chave para o desenvolvimento económico do país. Essa
importância decorreu, entre o mais, de terem garantido direitos e posições,
como estudar, administrar, atingir altos postos e melhores salários. Segundo
Laetitia Smit a maioria dos brancos na África do Sul são bóeres, embora este
termo não seja normalmente usado, substituído por africâner. O
termo Boer, é usado sem complexos pela população branca e não só, mas também
pelos extremistas que incitam a violência contra os brancos,
especialmente contra os agricultores nas quintas, como os EFF´s de Julius
Malema que até cantam e dançam ao som duma canção de ódio racista "Kill
the bóer”.
Ocasionalmente
é também usado com conotações pejorativas ou auto valorativas.
A
I Guerra Anglo-bóer desenrolou-se entre 1880 e 1881 e garantiu a independência
da República do Transval, perante a Grã-Bretanha. Contudo, a trégua não iria
durar muito tempo, pois em outubro de 1899, o aumento da pressão militar e
política dos britânicos levou o presidente do Transval, Paul Kruger, a exigir
garantia da independência da república e a cessação da crescente presença
militar britânica nas Colónias do Cabo e de Natal, atitude tida como
inaceitável pelos britânicos, dando início à II Guerra dos Bóeres. Para os
bóeres as Repúblicas Bóeres eram a sua Pátria, não dependiam de qualquer
potência, apesar de terem boas e especiais relações com a Holanda.
A
II Guerra foi travada de11 de outubro de 1899 a 31 de maio de 1902, entre os
Britânicos e a República de Transval/Sul-Africana e o Estado Livre de Orange.
A
República Sul-Africana sofria com a falta de pessoal qualificado. No período
entre os dois conflitos, foi descoberto ouro na área de Witwatersrand. O
governo, embora com muita reserva, aceitou a vinda de imigrantes, os uitlander,
provenientes principalmente da Inglaterra, que começaram a chegar no final do
século XIX à região de Transval. Os Bóeres, perante a vinda em massa desses
imigrantes, começaram a recear serem preteridos, pelo que se geraram tensões
que desencadearam atos de violência.
Enquanto
isso, o governo britânico prosseguia a expansão territorial pelo sul da África,
instigada por homens como Cecil Rhodes e a partir de 1895, os imigrantes
britânicos começaram a exigir direitos iguais aos bóeres, o que levaria a
revoltas na região de Joanesburgo, a que o governo de Transval respondeu
militarmente. As autoridades bóeres tentavam limitar o poder político e o
acesso aos benefícios económicos aos imigrantes. Concomitantemente o governo
britânico mantinha as ambições de controlar a totalidade da região, pretendendo
tornar o Transval e o Estado Livre de Orange numa confederação sob seu controle
direto.
Em
1899, o Secretário de Estado britânico para as Colónias, Joseph Chamberlain,
exigiu direito a voto e total representação política para os imigrantes
britânicos na região de Transval. Perante o falhanço das negociações, o
presidente da República Sul-Africana, Paul Kruger, enviou um ultimato ao
governo inglês, exigindo a retirada das tropas das regiões próximas da
fronteira do seu país. Londres rejeitou o ultimato, resultando daí uma
declaração de guerra por parte da República Sul-Africana e do Estado Livre de Orange.
No início guerra, os Bóeres mal-armados,
usavam uma espingarda de tiro único Guedes,
desenhada por um militar português e produzida na Europa.[1] Kropatschek foi uma série de espingardas e carabinas desenvolvida para
as Forças
Armadas Portuguesas,
pela fábrica de armamentos Österreichische
Waffenfabrik-Gesellschaft, de Steyr/Áustria, com base no sistema
desenvolvido pelo general Austro-húngaro Alfred von
Kropatschek.
As Kropatschek
Portuguesas usavam a munição 8 mm Guedes, desenvolvida para as espingardas
do sistema Castro Guedes, inventadas pelo oficial português Luís Fausto de Castro Guedes Dias, todavia nunca adotadas pelo Exército Português.
O exército britânico beneficiava dos
desenvolvimentos da metralhadora Vickers-Maxim, de efeitos rápido e devastador.
Nos últimos dezoito meses da guerra, os Bóeres combateram, quase
exclusivamente, com armas que tomavam dos soldados britânicos.
O objetivo não é fazer aqui a
história da Guerra Anglo-bóer, sobre a qual já se debruçaram reputados
historiadores, mas apenas, dar a conhecer pormenores que caracterizaram a sua
evolução e desfecho. Após uma primeira fase em que os Bóeres estiveram em
vantagem, sucederam-se mais duas, uma que se caracterizou pela recuperação e
ofensiva dos britânicos, e outra que coincidiu com a adoção da guerra de
guerrilha por parte daqueles. As tropas inglesas destruíram e queimaram propriedades do
inimigo. Os Bóeres capturados, foram colocados em campos de concentração, onde
morreram cerca de 20 mil, por força de maus tratos, inclusive enforcamentos, e
às más condições de alojamento.
Os campos de concentração não apareceram
com os nazis. Os precedentes podem ser encontrados na Guerra Civil americana,
na Guerra em Cuba e na Guerra Anglo-bóer.[2]
Segundo o Semana Alcobacense, a julgarmos pela leitura dos telegramas
vindos de África, com carácter verdadeiro, e por algumas testemunhas
presenciais é um horror o aspeto que oferece ao mundo inteiro os campos do
sul-africano. Por toda a parte o chão está juncado de cadáveres, quer de vários
animais como do género humano, impregnando no ar um cheiro pestilento e
levantando uma horrível praga de miasmas. Não se pode imaginar o que de horror
se presencia naquela predestinada região; como também não se pode calcular
quando terminará aquele quadro horroroso.
A
Inglaterra não quer a paz sem uma transigência vergonhosa.
Os Transwaalianos,
génios guerreiros, fortes, enérgicos, cheios de patriotismo, genuinamente
altivos e independentes, não se querem humilhar à algoz Albion; esta,
orgulhosa, dura, cruel, nãos desiste do morticínio.
As
notícias sobre o tratamento dado aos prisioneiros, criaram uma imagem muito
negativa no Reino Unido e na opinião internacional.
Em
princípio, estes campos de detenção destinavam-se a dar refúgio à população que
havia sofrido a destruição de fazendas e assim foram organizados pelo
marechal-de-campo Frederick Roberts. Mas com o Gen. Horatio Herbert
Kitchener,
o sentido/objetivo dos campos mudou, já que decidiu transformá-los em prisões,
e assim foi decidida a sua multiplicação nas colónias do Transval e no Estado
de Orange. A proclamação Kitchener marcou um prazo para a submissão dos bóeres,
ou se rendiam ou seriam tratados como rebeldes. Para contrariar revezes
iniciais, os britânicos enviaram, para a zona do conflito, o seu poderio
militar e Kitchener, célebre pela forma sanguinária como resolvera uma rebelião
no Sudão, anos antes. Entre outras medidas, Kitchener operacionalizou um
elaborado sistema de fortificações vigiadas com centenas de quilómetros de
comprimento, para imobilizar e capturar os rebeldes, que cedo passaram à
guerrilha.
Kitchener
implementou e desenvolveu campos de detenção/concentração, onde foram
colocados, torturados e mortos milhares de mulheres e crianças.[3]
Quarenta
e cinco campos foram criados para os Bóeres e sessenta e quatro para os negros
africanos dependentes destes, como trabalhadores, o que não significa que
fossem, por isso, antibritânicos, segundo Laetitia Smit. A mudança, visava
privar os Bóeres do apoio da população civil rural. A maioria da população
internada era composta por crianças, mulheres e idosos, enquanto os
prisioneiros do sexo masculino foram levados para campos no exterior. A
ausência de higiene, de assistência médica e a má gestão conduziram à morte de
mais de vinte mil bóeres e cerca de outros tantos negros africanos, vítimas de
tifo, disenteria e sarampo. Crianças foram separadas das mães, a comida era
péssima, o sabão escasso, a água contaminada e os prisioneiros amontoavam-se em
tendas improvisadas.
Duas
Repúblicas haviam obtido reconhecimento internacional, a República
Sul-Africana/Transval/Zuid-Afrikaansche Republiek/ZAR e o Estado Livre de
Orange, não eram colónias de nenhuma potência. Estas Repúblicas chegaram ao fim
após a II Guerra Anglo-bóer que impôs a anexação britânica e a incorporação na
União da África do Sul.
Embora
derrotados, os Bóeres receberam dos britânicos uma compensação de três milhões
de libras para reconstruir as áreas devastadas pela guerra. Além disso, com o
tratado de paz, foi-lhes reconhecido o direito a usar holandês nas escolas,
tribunais e Administração em geral.
Entre
1901 e 1902 durante a II Guerra Anglo-bóer, populações foram chacinadas,
inúmeros civis e militares refugiaram-se em Moçambique, principalmente na zona
de Lourenço Marques.
Receosos
que os Bóeres se organizassem e voltassem para continuar a guerra, os
britânicos pressionaram o governo português para a sua deportação para longe,
para Portugal. Apesar das
vicissitudes que mancharam, por vezes o Pacto Luso-britânico, o realismo
impôs-se à necessidade de manter uma ligação política com Londres.
Portugal
não tinha alternativa em termos diplomáticos e assim procedeu.
O
facto de Portugal ter sido incapaz de estancar, por completo, o contrabando de
guerra, não significou que o contributo português, durante a guerra Anglo-bóer,
tenha sido irrelevante para a estratégia político-militar britânica.
A
fiscalização da alfândega de Lourenço Marques evitou, apesar de tudo, que os
bóeres recebessem uma maior quantidade de mercadorias essenciais ao seu esforço
de guerra.[4]
A
guerra de início, foi popular no Reino Unido, pois aos seus sucessos
juntaram-se vitórias noutros conflitos, e a rápida expansão colonial.
O
Partido Conservador conquistou vitórias eleitorais, capitalizando os sucessos
militares que geravam muito entusiasmo e fervor nacionalista. Contudo, com a
guerra a prolongar-se e as denúncias de crimes de guerra perpetrados pelos
militares britânicos contra civis, os Conservadores foram derrotados pelos
Trabalhistas e Arthur Balfour substituiu Robert Arthur Talbot Gascoyne-Cecil, 3º.
Marquês de Salisbury.
Mohandas Karamchand Gandhi nasceu a 2 de outubro de 1869, na cidade de Porbandar, Índia Ocidental, hoje Estado de Gujarat.
Conforme o costume, com a idade de 13 anos, a família
realizou o seu casamento com uma menina de 14 anos.
Depois de um período de educação indiferenciada, foi
decidido mandá-lo estudar Direito em Inglaterra. Quando
regressou em 1891, não obteve êxito profissional, pelo que aproveitou a
oportunidade para ir para África do Sul, durante um ano, representando uma firma hindu num importante processo judicial. Aí, a sua estadia despertou-lhe um apurado sentido
de consciência social
pelo que assim aprendi a descobrir o lado bom da natureza
humana e a entrar nos corações dos homens. Percebi que a verdadeira função de
um advogado era unir partes separadas.
Durante a II Guerra Anglo-bóer, embora a sua simpatia
estivesse do lado dos Bóeres, Gandhi incentivou os britânicos a recrutar
indianos, com o pressuposto que estes deveriam apoiar os esforços de guerra, a
fim de legitimar reivindicações à cidadania plena.
(…)
Quando a guerra foi
declarada, as minhas simpatias pessoais estavam com os bóeres, mas entendi que
não tinha o direito, em tal caso, de impor as minhas convicções individuais. É
suficiente dizer que minha lealdade ao domínio britânico me levou à participar
com os Bristish naquela guerra. Eu senti que se exigisse direitos como cidadão
britânico, também era meu dever, como tal, participar da defesa do Império
Britânico. Entendi que a Índia poderia alcançar assim completa emancipação
dentro e através do Império Britânico. (…)[5]
Os britânicos aceitaram a oferta de Gandhi para liderar um
corpo de ambulâncias com voluntários indianos,
para tratar os soldados feridos, o qual prestou valioso serviço e foi mencionado
nos despachos militares. A experiência confirmou-lhe, todavia, que era
impossível afrontar diretamente o poder militar
britânico, que só poderia ser combatido de forma não violenta.
Gandhi acabou por permanecer mais vinte anos na África do Sul
defendendo a minoria hindu
e liderando a sua luta pelos direitos cívicos.
Emily
Hobhouse, que se opusera à guerra contra os bóeres, desafiou a imputação de que
era traidora, e desenvolveu campanha pelo fim da guerra e esforços de
reconciliação entre britânicos e bóeres.
Para
Gandhi, que procurava apoio de pessoas com influência sobre os bóeres, a
mensagem de Emily Hobhouse foi uma dádiva que em Satyagraha na África do Sul
registou: Os Bóeres olharam para ela com
grande respeito e carinho.
Um dos princípios fundamentais de Gandhi, a não-agressão, forma não-violenta
de protesto, não deve ser confundido com adesão
à passividade, outrossim um ativismo que pode implicar a desobediência civil.
Gandhi descreveu o movimento Satyagraha como: Tenho
também a chamada força do amor ou força da alma. Eu descobri o satyagraha pela primeira vez no início da minha busca pela verdade que não
admitia o uso da violência contra um adversário, pois o mesmo deve ser
desarmado dos seus erros com paciência e compaixão. Sendo o que parece ser
verdade para um e um erro para o outro. Paciência significa autossofrimento.
Assim, a doutrina passou a significar reivindicação de verdade, e não pela
inflição de sofrimento sobre o adversário, mas sobre si mesmo.
Muitos
livros de mérito diverso, se escreveram sobre a Guerra Anglo-bóer. Entre eles
podem-se destacar dois, verdadeiras referências, na África do Sul, como
informou Tanya Maree e reputados historiadores.
Deneys
Reitz (1882-1944), com dezassete anos, filho do presidente do Supremo Tribunal
Federal do Estado Livre de Orange, alistou-se no exército bóer para lutar
contra os britânicos. Tinha aprendido a cavalgar, atirar e nadar logo que
começou a andar. A sua cultura, habilidade e resistência foram bem aproveitadas
nos anos da guerra, durante a qual lutou frequentemente integrado num comando,
nomeadamente em ações importantes como a batalha de Spion Kop. Por essa altura,
conheceu o jovem Winston Churchill, prisioneiro de guerra em Pretória. A
narrativa da sua experiência militar é um clássico da aventura, com uma forte
imagem de guerrilha móvel. Quando foi publicada em
afrikaans 1929, traduzida para inglês como Commando: A Boer Journal of the Boer War
(entretanto objeto de várias reedições, última das quais em 2012) continha a
frescura e o detalhe de um escrito, produzido logo a seguir à guerra. O Gen. Smuts,
fez o prefácio à primeira edição de 1929, salientando a sua componente muito
mais que meramente militar. Após um exílio
em Madagáscar,
onde esteve compulsivamente exilado escreveu o livro, apesar de gravemente
doente com malária, retornou à África do Sul, e aí se tornou advogado
prestigiado, fundando um importante escritório. Na I
Guerra, lutou
pela União
da África do Sul, com
o posto de coronel, contra o Império
Alemão,
e depois foi um oficial do exército britânico, comandando vários batalhões.
Life on Commando
during the Anglo-Boer War, 1899-1902, de Fransjohan
Pretorius (nasc a 25 janeiro de 1949), é um relato multifacetado, rico em
contrastes, que retrata as experiências dos combatentes bóeres durante a
guerra, lidando com a tragédia, a consciência da morte, as brincadeiras e as
piadas.
Para
este autor, esses homens não eram heróis sobre-humanos, outrossim simples
mortais com os vícios e virtudes, não camuflados. Os quatro temas básicos deste
livro, são as experiências físicas e psicológicas dos combatentes, a natureza e
disponibilidade dos suprimentos, a disciplina e atitudes, bem como as relações
com os outros envolvidos na guerra, particularmente as mulheres, os negros e os
companheiros.
[1]-Os portugueses
cancelaram a encomenda, pelo que o Transval aproveitou e comprou as armas muito
baratas, sem prejuízo de continuarem a manter o selo real de D. Luiz, de Portugal.
[3]-Gandhi, in Satyagraha
na África do Sul escreveu
(conforme citação de Laetitia Smit): As mulheres bóeres são tão corajosas e simples quanto os homens. Se os
bóeres derramarem o seu sangue na Guerra dos Bóeres, eles foram capazes de
oferecer esse sacrifício à coragem de suas mulheres e à inspiração que
receberam delas.
[4]-Fernando Carlos das Dores Costa, in Portugal e a Guerra Anglo-bóer (1899-1902): política externa e opinião
pública.
Smit, Laetitia in, Exiled in India/Exilado na Índia.
RTP-O Lugar da
História-No Rasto dos Bóeres.
[5]-Smit, Laetitia in, Exiled in India/Exilado na Índia.
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