sexta-feira, 18 de janeiro de 2019


NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Marques, Maria Zulmira Albuquerque Furtado, nasceu em Alcobaça, sendo a quinta filha do casal José Sanches Furtado e Maria Zulmira Faro e Albuquerque Sanches Furtado.
Diz que, não frequentei a escola primária mas antes o ensino doméstico, já que a minha mãe e tia eram professoras. Só depois, aos dez anos, entrei no Liceu onde fiz o 3º. Ano e apesar de algumas dificuldades económicas, continuei a estudar, frequentando o Colégio do Dr. Cabrita até ir a exame final do Curso Secundário no Liceu Nacional de Leiria onde obtive um excelente resultado. Depois, no ano seguinte, tinha então, 16 anos, fui para Lisboa onde frequentei o Curso de Didática Pré-primária na Escola João de Deus, pois o Dr. João de Deus Ramos, filho do poeta João de Deus, tinha grande relação de amizade com meu tio José Lopes Pelayo, um dos fundadores do Jardim Escola de Alcobaça, o 3º. do País. Como tínhamos dificuldades monetárias fiz o Curso e o Estágio no mesmo ano, para assim os meus pais não despenderem tanto dinheiro. Voltei para Alcobaça e aos 17 anos preparava-me para exercer a minha profissão, mas infelizmente os Jardins-Escola eram poucos, não havia ensino infantil e por isso, vi-me na contingência de procurar outro emprego, que acabou por ser no Laboratório de Fitopatologia da Estação do Sobreiro onde estive 8 anos. Quando saí tinha dois filhos bebés, e por isso fiquei em casa, dediquei-me aos filhos que iam nascendo (6) até que quando o mais novinho tinha 2 anos, resolvi fugir à rotina da casa e tentar novos voos. Matriculei-me então na Alliance Française, das Caldas da Rainha, onde frequentei o 3º.,4º.,5º. e 6º. anos. e na oral do 7º. Chumbei, o que me fez desistir do curso e tentar fazer o Curso Complementar do Liceu para poder ingressar na Universidade. Como querer é poder consegui entrar na Faculdade e com vontade e persistência fazer a Licenciatura em Línguas e Literatura Modernas e apesar de nessa altura já ter 46 anos, senti que ainda não era altura de parar mas sim aprofundar os meus conhecimentos. Matriculei-me então em História, curso que gostei bastante e não senti dificuldades, com exceção da cadeira de Estatística, fora do âmbito dos meus conhecimentos. Comecei então a dar explicações em casa, depois numa sala própria, não descurando jamais a educação e ensino dos meus filhos, que encontraram sempre em mim uma mãe e uma amiga. Entretanto, nas horas vagas, comecei a concorrer a Prémios Literários e Jogos Florais, tendo obtido vários prémios, que me estimularam e levaram a escrever algo com mais fôlego.
Nos anos 80 do Séc. XX, escrevi a Toponímia Alcobacense, a que se seguiu Por Terras dos Antigos Coutos de Alcobaça, um tema então quase desconhecido da maioria das pessoas e que duas amigas, D. Leocádia Natividade e D. Irene Sá, apreciaram bastante, querendo expressá-lo pessoalmente, o que me sensibilizou bastante.
Seguiram-se regularmente outras meritórias publicações sobre Alcobaça e a região, sempre sobre a sua Gente e o Mosteiro. 
Apesar de alguns altos e baixos, não me sinto frustrada com os resultados e foi com grande prazer que os escrevi. Apesar modesta divulgadora da história, usos e costumes da nossa terra, penso à minha escala ter contribuído para o saber, algo tão importante numa sociedade que queremos cada vez mais desenvolvida e evoluída.
Marques, Vanda Maria Furtado, nasceu em Alcobaça em 1968, sendo a quinta filha de Manuel Tomás Pereira Marques e de Maria Zulmira Albuquerque Furtado Marques (supra referida).
Diz que teve o privilégio de ter crescido numa família, onde a cultura e o mundo das Histórias eram uma referência constante.
Desde pequenita, que me recordo da minha mãe contar as histórias das tias e dos avós, dos bisavôs. Eram histórias verdadeiramente fantásticas, onde tesouros antigos, amores incompreendidos e lutas pela liberdade me eram desvendados nos serões em família. Aqueles momentos eram mágicos, e nós, as crianças escutávamos sem pestanejar e com a respiração suspensa, pois haviam histórias que eram mesmo de arrepiar. Outras, mais infantis, terminavam sempre com uma lengalenga “Se os sapatinhos de manteiga não se derreterem pelo caminho”, as personagens das histórias viriam visitar-nos. Este final causava-me sempre, um misto de alegria e medo. Pois tanto imaginava a Branca de Neve a bater-me à porta, como o malvado Lobo Mau! Foi este conjunto de sensações que me foram dando estrutura para gerir as emoções e crescer feliz e com uma enorme imaginação. Depois das histórias infantis… fui iniciada nos clássicos, que me trouxeram bagagem e um conhecimento mais alargado do mundo. Foi nesta fase, da adolescência, que decidi que queria ser escritora. Num Natal, pedi aos meus pais uma máquina de escrever e anunciei à família que queria ser escritora. Escrevi uns poemas e umas histórias da minha vida, mas essa febre durou apenas um ou dois anos. Depois como costumo dizer, eu a as histórias voltámos as costas, andamos desavindas durante uns largos e largos, anos.
A vontade de escrever só regressou com o nascimento da minha primeira filha. Foi nesta altura, que despoletei as minhas memórias de infância, as leituras, os serões em famílias, as sensações criadas pelas histórias e o amor pelas palavras e pelos livros, que me tinha sido transmitido. 
Em 2007, com O Amor de Pedro e Inês deu os primeiros passos na escrita infantil. No ano de 2008 seguiu-se O Milagre de Isabel e Dinis e a Padeira de Aljubarrota. No ano de 2009 publicou A lenda da Fonte da Senhora e D. Fuas Roupinho. Em 2010 publicou D. Nuno, O Santo Cavaleiro e o Rei e a Estrela. No ano de 2011 lançou A Herança de D. Filipa e D. João I . e em 2012 o Monge Detetive na Abadia de Alcobaça e o Sonho de um Castelo  em parceria com o Jardim de Infância do Casal dos Ramos, em 2014 numa edição de autor  Histórias para Corações Doces.
Todo o meu projeto tem como objetivo fundamental despertar, nas crianças o gosto pelas histórias, lendas e pela nossa História de Portugal. Paralelamente foi crescendo em mim a vontade de lutar por um mundo melhor, herança do meu avó José Sanches Furtado, grande republicano e Homem de fortes e verticais ideais.
Em 2013, concorreu como independente em lista da CDU à Câmara Municipal de Alcobaça, tendo sido eleita Vereadora, sem pasta, mas veio em 2015 a renunciar ao mandato.
Sendo professora, mãe de três filhos, escritora e vereadora, sente por vezes dificuldades em conciliar todo este projeto. Porém a minha vontade de poder contribuir para um mundo mais solidário, justo e igualitário é maior que o cansaço que sinto muitas vezes.
Leciona História e História da Cultura e das Artes, no Externato Cooperativo da Benedita. Nos tempos livres dedica-se à grande paixão, escrever livros e contar histórias.
A minha grande ligação com as histórias começou bem cedo: Acho que desde que nasci que as histórias circulam nas minhas artérias e bombeiam o meu coração. Até acho que eu e as histórias… nascemos no mesmo Hospital. A determinada altura perdemo-nos e cada uma, foi para o seu lado. Então eu corri o mundo, saltei montanhas, percorri atalhos, embati contra paredes… baralhei-me e até fiz nós.
Até que um dia, presas a um fio, lá vinham as histórias. Abraçámos-mos, jurámos amizade eterna, jogámos às escondidas e ao rei manda. Hoje, andamos sempre juntas, e o nosso sonho é fazer cócegas na imaginação das crianças e segredar-lhes:
Sonhem com mundos de algodão doce onde reis e rainhas, cavaleiros e heróis são vossos amigos.
Ah! e não se esqueçam…
Se os sapatinhos de manteiga não se derreterem pelo caminho terão o mundo das histórias aos vossos pés.
-A vereadora da CDU Vanda Marques considerou, em janeiro de 2012, em reunião da Câmara Municipal, que a Biblioteca Municipal de Alcobaça está moribunda, uma vez que algumas salas estão fechadas. Segundo Vanda Furtado Marques, inicialmente a Biblioteca era um espaço que estava cheio de gente e atualmente é um espaço que está praticamente morto, pelo que se deve fazer mais pela Biblioteca
Em resposta a esta intervenção, a vereadora da Cultura, Mónica Baptista referiu que não considero que a Biblioteca esteja moribunda, considero que está a ser preparada para dar um salto qualitativo para melhor servir quem a procura. Segundo esta vereadora, a autarquia pretende ajustar o horário de funcionamento da Biblioteca aos horários dos utentes, estando em curso o processo de alteração de horário para que passe a funcionar de 2ª a 6ªfeira das 10h às 19h, sem interrupção para almoço e aos sábados todo o dia, quando atualmente está encerrada neste dia da semana. 
-O Livro infantil D. Fuas Roupinho, sobre a Lenda de D. Fuas Roupinho e o Milagre de Nossa Senhora da Nazaré, de Vanda Furtado Marques, passou a fazer parte do Plano Nacional de Leitura. O livro, com a ilustração de Gabriel Colaço, aborda a lenda de D. Fuas Roupinho e o milagre da Nossa Senhora da Nazaré. Faz parte da Coleção Contado aos Pequenotes, que a escritora lançou sob a chancela da editora 7 Dias 6 Noites, e passou a integrar o Plano Nacional de Leitura, uma medida governamental, destinada à promoção de leitura.
-Na sessão do executivo municipal, de 14 de dezembro de 2015, Vanda Marques anunciou renunciar ao mandato de vereadora no final do ano, pois quando fui convidada pela CDU aceitei com um sentido de missão, em que prevaleceram os ideais transmitidos pelo meu avô José Sanches Furtado que acreditava que com a sua forma de vida, iria contribuir para um mundo melhor. Sempre me transmitiram que ele tinha um grande sentido de justiça e era um homem de coragem e convicções…eu vejo nele um exemplo. Tomei a decisão de renunciar porque de momento, não existiam as condições para exercer esta função com a dignidade que julgo ser adequada.
Ao mesmo tempo assegurou que, mesmo fora da ribalta política, continua disponível para ajudar a construir um mundo melhor.
-Vanda Marques lançou em 2016 uma campanha de crowdfunding para custear a impressão da sua obra Joana - Princesa de Portugal.
Este livro nasceu através de um dos meus projetos de vida que consiste na divulgação da História de Portugal para os mais novos. A escolha da Princesa Joana, em concreto, inspirou-me para contar a sua história devido à sua figura, que possui uma enorme riqueza espiritual e uma bondade inata, além de que não tem o reconhecimento que eu acredito que lhe é devido, explicou.
Martinho, Ana Margarida Louro, é natural de Alcobaça, onde nasceu em Junho de 1965.
Licenciada em Ensino de História (1989) pela Universidade de Évora, obteve o grau de Mestre em Recuperação do Património Arquitetónico e Paisagístico (2007) no Departamento de Arquitetura da mesma Universidade. Desempenhou funções docentes, tendo sido Professora do Quadro de Nomeação Definitiva, desde 1990. Atualmente, é Técnica Superior do IGESPAR I.P, exercendo funções no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.
Tem proferido palestras no âmbito da conservação e restauro do património edificado, em diversos congressos nacionais e internacionais, e publicado artigos que versam a mesma temática. 
Colaborou, com alguns artigos, no projeto Património de Origem Portuguesa no Mundo – Arquitetura e Urbanismo, desenvolvido pela Fundação Calouste Gulbenkian e dirigido pelo Professor Doutor José Mattoso.
Ana Margarida Martinho apresentou, no dia 28 de Maio de 2011, no Mosteiro de Coz, o livro Mosteiro de Santa Maria de Coz - Contributos para a sua Conservação e Valorização. 
O livro sobre o antigo complexo cisterciense de Santa Maria de Coz, corresponde a uma parte substancial da dissertação de mestrado em Recuperação do Património Arquitetónico e Paisagístico, que Ana Martinho defendeu na Universidade de Évora, em Janeiro de 2007.
Com este volume monográfico sobre o antigo Mosteiro de Coz, Ana Margarida Martinho propôs-se contribuir para um entendimento mais aprofundado daquele singular recanto histórico e arruinado conjunto monástico regional e apelar à sua salvaguarda e valorização, apropriadas e integradas.
-No dia 11de outubro de 2014, a Sala do Capítulo do Mosteiro de Alcobaça encheu-se  para a apresentação do livro Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça – Contributos para a história do restauro da Igreja e da Sacristia Nova (1850-1960).
Estou felicíssima por ter esta moldura humana aqui a apoiar-me neste momento, declarou Ana Martinho, afirmando ainda que trabalhar no Mosteiro de Alcobaça é um desafio e um privilégio. E, nesse sentido, ainda referiu que, esforço-me todos os dias para perceber melhor este monumento.
A seu lado, na cerimónia de apresentação, encontrava-se Jorge Sampaio, diretor do Mosteiro de Alcobaça, que sublinhou a excelência de Ana Margarida Martinho enquanto investigadora, mãe e amiga.
Para Inês Silva, vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Alcobaça, foi um prazer estar neste tipo de iniciativas, acompanhando autores alcobacenses.
Na obra, Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça-Contributos para a história do restauro da Igreja e da Sacristia Nova (1850-1960), Ana Martinho descreve e analisa os trabalhos de consolidação e restauro efetuados na igreja e na sacristia nova do Mosteiro de Alcobaça, durante o período de 1850-1960.
O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça constitui um símbolo significativo da pátria portuguesa, estando associados à glória militar de D. Afonso Henriques e à independência de Portugal. Foi esse fundamento que lhe deu prioridade na campanha de restauro dos monumentos pátrios, empreendida pela Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais a partir de 1929. Nesta data, o estado de ruína do conjunto monástico cisterciense era deveras avançado, pois, na verdade, o Mosteiro havia permanecido num estado de abandono, durante cerca de um século. Aliás, uma situação comum a tantos outros monumentos, em Portugal.
O regime político emergente, o Estado Novo, pretendia reintegrar o país na glória do seu passado histórico. Por conseguinte, tornava-se urgente e imperativo dar-se início a uma campanha de obras que permitisse reerguer a imagem simbólica e material do património histórico edificado e, consequentemente, de Portugal. Havia que restaurar e reerguer na sua grandiosidade, as marcas identitárias do povo português, que outrora se afirmara entre as restantes nações europeias.
Este é um pequeno trecho retirado da obra Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. Contributos para a história do restauro da Igreja e da Sacristia Nova (1850 - 1960). 
-Ana Martinho, apresentou na Sala do Capítulo do Mosteiro de Alcobaça, no dia 14 de novembro de 2015, o livro Manuel Vieira Natividade (1860-1918)-Do Mosteiro aos Coutos de Alcobaça: Um Périplo pela Salvaguarda do Património Cultural.
Esta obra, constitui um tributo ao também arqueólogo que zelou incansavelmente pela salvaguarda e divulgação do Mosteiro e do Património Cultural do antigo couto cisterciense.
Martins, António Pereira, Presidente da Junta de Freguesia de Évora de Alcobaça, faleceu no dia 18 de dezembro de 2002, vítima de acidente com o trator, numa das suas propriedades.
Martins, tinha sido reeleito, em 16 de dezembro, em lista do PSD, para mais um mandato à frente da Junta de Freguesia. A obra que deixou à sua população causa inveja a muitas freguesias, um Lar Residencial de raiz, um Banco e uma Farmácia, além de diversos melhoramentos espalhados por toda a freguesia.
Pessoa dinâmica e trabalhadora, António Martins destacava-se pela esmerada educação, o que lhe permitia granjear um amigo com quem convivia.
António Balbino Caldeira, in Memoria de António Martins escreveu, em O Alcoa, que faleceu o senhor António Pereira Martins. Senhor pela nobreza do trato e pelo comportamento. O senhor António Martins era um agricultor. Ser agricultor é agora uma função considerada quase obsoleta. Mas o senhor António Martins mantinha-se agarrado ao seu modo de vida, guardando e transmitindo os segredos do amanho da terra e a memória da grande cultura que o campo de Alcobaça tem. Nesse sentido, e também pelo raro bom senso que possuía, era um homem sábio.
O senhor António Martins era um homem que gostava da terra e dos homens. Não gostava da terra para a possuir, ou especular, mas para trabalhar. Gostava da terra e do trabalho porque acreditava que essa é a obrigação de um homem. Na era da preguiça, morreu como provavelmente gostaria: a trabalhar. E morreu trabalhando a terra, o ofício mais nobre, de quantos Alcobaça tem, desde 1152, quando os monges cistercienses se instalaram em Santa Maria-a-Velha, e começaram a desenvolver o que foi um couto e hoje tende para uma pequena colónia em divisão.
O senhor António Martins era um homem fiel a Alcobaça. Pois, uma terra – de nascimento ou de acolhimento – não se trai. Aqui nasceu e aqui ficou, enquanto outros partiam, doridos, para aproveitar as oportunidades de outras zonas e países e outros chegavam para explorar o vazio. E ser fiel a Alcobaça não é fácil quando se assiste ao progressivo empobrecimento e à marcha alegre da desintegração do concelho.
O senhor António Martins era um gestor. Presidia, há vários anos, com grande honestidade, prudência e discrição, como convém à banca, à Direção da Caixa de Crédito Agrícola de Alcobaça que é agora, provavelmente, a empresa mais forte e sólida do nosso concelho.
O senhor António Martins era um Presidente de Junta. Conheço muito bem o que é o esforço, muitas vezes ingrato, do trabalho para os outros e dou-lhe valor por isso. Era um Presidente, amado por todos, mesmo pelos adversários políticos ocasionais, esforçado e preocupado com a melhoria das condições de vida dos eborenses.
O senhor António Martins era da minha freguesia – Évora de Alcobaça – onde também nasci, fui criado e vivo. Percebia o objetivo de desenvolvimento da freguesia de Évora: a maior ligação física com a cidade e o acolhimento de projetos especiais que melhorem o rendimento e a qualidade de vida das pessoas.
O senhor António Martins era um homem do povo. Subiu muito na vida, mas, consciente do seu caminho, continuou humilde. Conhecia as pessoas, as suas famílias, origens e histórias. Entendia que um homem é, em grande parte, o produto da família e da comunidade. Sentia, intimamente, que para se administrar bem uma terra, tem de se gostar profundamente dela e da sua cultura particular.
O senhor António Martins era um amigo. A amizade é uma virtude antiga que anda por aí perdida e amargurada, trocada pelo interesse e pisada pela inveja. Ele, ao contrário, achava que a amizade deve ser passada de geração em geração. O senhor António Martins era um homem bom. Para todos os que o conhecemos essa era a impressão principal. E, ser bom, neste tempo de facas longas e traições de preço variável, é a maior qualidade de um homem. Creio que seria justo que dessem o seu nome a uma rua de Évora.      
Martins, Armando Alves, nasceu em Proença-a-Nova, em 20 de outubro de 1922.
Concluiu o liceu em Santarém, depois inscreveu-se na Escola Superior de Belas Artes, de Lisboa, transferindo-se ao fim de algum tempo para o Porto, para se matricular em Arquitetura, que veio a concluir em Lisboa.
No verão de 1944 participou em Santarém na Missão Estética de Férias, onde se apresentou a público como aguarelista.
Em 1961, partiu para a Suíça aí casando com uma senhora suíça, da qual tem duas filhas, que lá residem. Ali viveu 5 anos e lecionou na mesma escola onde trabalhou Einstein.
De regresso a Portugal, trabalhou numa Câmara Municipal, numa empresa de construção civil, como profissional liberal e professor do Ensino Secundário, vindo a casar com a notária de Alcobaça Dina Alves Martins (década de 1980), da qual teve um filho.
Em Alcobaça foi professor do ensino secundário, fez amigos, e várias exposições de pintura.
Publicou 3 livros de poesia, sendo o último dirigido a crianças. Também se dedicou ao cinema amador, representando Portugal num concurso mundial, realizado no Luxemburgo.
Como arquiteto, trabalhou bastante na arquitetura religiosa.
Atualmente reside em Coimbra, onde deu aulas no Curso de Arquitetura.
-Pessoa culta, era entusiasta da arte, das inovações culturais e científicas.
Faleceu a 1 de dezembro de 2015.
Martins, Basílio José Santos, é natural de Alcobaça, onde nasceu em 2 de maio de 1947.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, é Advogado e jornalista.
Preocupado com assuntos sociais e de solidariedade, é Membro do Corpo de Bombeiros Voluntários de Alcobaça desde 1965, Vogal do Conselho Jurisdicional da Liga dos Bombeiros Portugueses entre 1989 e 2002, Presidente da Assembleia Geral da Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Concelho de Alcobaça.
Como jornalista foi colaborador de O Alcoa entre 1962 e 1971, do jornal Record + entre 1972 e 1973, do República  entre 1973 e 1974, Membro do Conselho de Redação do A Voz de Alcobaça  entre 1974 e 1975, Diretor do A Voz de Alcobaça de 1980 a 2012 em que encerrou, correspondente de O Diário entre 1976 e 1990, correspondente de O Jogo (de 1985 a 1992 ) e prestou  colaboração no livro Ginásio: Uma Vida de Meio Século-1946-1996.
Teve participação em coletividades e iniciativas locais, como a secção de atletismo do Ginásio Clube de Alcobaça de 1962 a 1971, a Comissão de Cultura e Desporto da Feira de São Bernardo/1970, e Feira do Livro de Alcobaça/1971.
Foi Membro da Assembleia Municipal de Alcobaça, eleito em lista da CDU nos mandatos de 1997a 2009 e militante do MDP/CDE.
Trata-se de pessoa afável e em geral estimado em Alcobaça.                         
Basílio Martins no dia 30 de abril de 2006, foi homenageado pelos Bombeiros Voluntários de Alcobaça que deram o seu nome a uma das suas viaturas. Martins tinha já nesta altura 35 anos de Bombeiro Voluntário e Alcobaça sempre se habituou a vê-lo como bombeiro.
-Há quem diga que não precisa de farda pois…a sua pele é já de bombeiro.
Martins, Carlos, nasceu em Lisboa em 1956.
É licenciado em Engenharia Civil e Mestre em Planeamento Regional e Urbano, pela Universidade Técnica de Lisboa. Efetuou Pós-graduação em Direito da Água e em Direito dos Resíduos, pela Universidade de Lisboa, sendo Doutorado em Administração Pública, pela Universidade de Lisboa.
Em visita de trabalho, em outubro de 1984, deslocou-se ao nosso concelho o Secretário de Estado do Ambiente Carlos Martins (Ministro José Pedro Matos Fernandes) acompanhado do Diretor Geral do Ordenamento e outros técnicos daquele departamento do Estado.
Durante a manhã, decorreu uma reunião no Salão Nobre dos Paços do Concelho em que, além daquelas individualidades e do Presidente e técnicos da Câmara, estiveram presentes o Presidente da Câmara das Caldas da Rainha, o chefe do Departamento Marítimo do Centro, Comandante do Porto da Nazaré e Presidentes das Juntas de Freguesia de Salir do Porto e de S. Martinho do Porto.
Os assuntos em agenda, foram a implantação de uma anguilicultura e São Martinho do Porto, cujo licenciamento a Câmara havia indeferido, o problema dos clandestinos, Parque da Serra d’Aire e Candeeiros e poluição dos cursos de água.
De tarde efetuaram-se várias deslocações, incluindo troços dos rios Alcoa e Baça.
Martins, Patrícia Constantino, é natural da Benedita, onde nasceu a 4 de novembro de 1996 e vive.
Estuda Design de Moda na Faculdade de Arquitetura de Lisboa. No dia 16 de janeiro de 2016 na Malásia, Patrícia saiu vencedora do Concurso Miss Bikini World 2015. Esta beneditense já havia conquistado o título de Miss Turismo Portugal, em 2015. Embora seja uma esbelta rapariga, segundo diz, espera ser uma reconhecida Designer de Moda ou Diretora Creativa de uma marca ou revista de moda. Além de Patrícia Martins, o concurso contou com a presença de mais 49 esbeltas jovens, provenientes de todo o mundo.
Mateus, Ana Isabel Lopes, nasceu na Benedita, a 20 de outubro de 1989, sendo Licenciada e Mestre em Design e Multimédia.
É Designer Gráfica e Multimédia em Alcobaça, freelancer em projetos, trabalhos ilustrativos, design gráfico e multimédia.
Para além de já ter participado na produção, design e montagem de outros livros infantis (O Rei e a Estrela, Sonho de um Castelo e Histórias para Corações Doces, de Vanda Furtado Marques e a História do Quadro Branco, de Mary Bento) a Contadora de Estórias, de Natércia Inácio, passou a ser a sua primeira experiência, enquanto ilustradora.
É fundadora e orientadora do projeto Ilustração Contemporânea Portuguesa, que envolve a divulgação e reunião de ilustradores e trabalhos ilustrativos portugueses. Também faz parte do projeto freelancer Cosmik Dream, com Pedro Raposeira, que se baseia numa associação de desenvolvimento de trabalhos freelancer, criando assim um portfólio diversificado na área de formação.
Mateus, Adelino Costa, conforme João Luís Pereira Maurício, in Sapateiros da Benedita e a sua História, nasceu na Pedra Redonda, em outubro de 1927.
Com seu pai, também sapateiro, aprendeu desde novo a arte de trabalhar as solas e os cabedais para fazer sapatos, botas ou sandálias. Com a ajuda do pai deslocava-se semanalmente de burro, até ao Alto da Serra, onde recolhia calçado para reparar e tirava medidas para fazer novo. Com o passar dos anos, e já de bicicleta, foi aumentando a clientela. Vendeu a casa na Pedra Redonda e foi morar para Casais dos Silvas (Abuxanas), aonde continuou a arte de sapateiro, inclusive fazendo botins por medida, até que foi viver para Rio Maior.
-Faleceu em 2000.
Mateus, Paulo Jorge de Carvalho, eleito para a Junta de Freguesia da Cela, nas eleições de 2009, é empresário na área das energias renováveis.
Antes de ser Presidente da Junta, havia sido Presidente da Assembleia de Freguesia no mandato anterior, e durante 14 meses Secretário da Junta. Nas eleições de 2009 obteve um excelente resultado, melhor do que o seu antecessor Dionísio, pois elegeu mais um elemento para a Assembleia de Freguesia.
-Trata-se de um dia histórico para toda a comunidade, afirmou Paulo Mateus, relembrando o foral atribuído em 1514, por D. Manuel I, nas comemorações dos 500 anos da freguesia da Cela, no dia 18 de maio de 2014. O Presidente da Junta salientou ainda que a partir de agora a circulação de viaturas e pessoas poderá ser feita em segurança, pois a Rua Humberto Delgado era muito estreita e apresentava muitos perigos.
Paulo Inácio, aliás natural da Cela, onde vive, afirmou que estamos num lugar que vem desde a génese da nossa querida nação. É uma das freguesia que representa a grandiosidade do concelho.
O autarca partilhou a ambição de colocar em destaque as referências manuelinas da freguesia que devem ser limpas e colocadas à mostra.
No mesmo dia foram inauguradas as obras do altar da Igreja Paroquial de Santo André da Cela, numa cerimónia presidida pelo Bispo Auxiliar de Lisboa D. Nuno Brás.
-A Freguesia de Cela, precisa de um novo equipamento escolar que substitua a atual EB1, defendeu Paulo Mateus, que considerou este problema, uma das maiores necessidades da freguesia, questão que diz, só será resolvida com uma nova escola.
Segundo o autarca, a EB1 de Cela tem vindo a sofrer problemas sucessivos, o que afasta as crianças do ensino na localidade.
Uma fuga sobre a qual José Dias, presidente do Centro Cénico da Cela, garante ser necessária uma intervenção, depois de nos últimos anos também o Centro, que lidera, ter perdido jovens no seu serviço de ATL.
Para além das más condições da EB1, também o envelhecimento da população e quebra no número de jovens preocupa a Junta e associações. Paulo Mateus, garante que irá continuar a pressionar a Câmara para que exista uma nova escola nos próximos anos.
-Para assinalar os 40 anos do 25 de Abril (2014), a Câmara Municipal de Alcobaça, em conjunto com a Assembleia Municipal, e com a colaboração da Junta de Freguesia da Cela, preparou um conjunto de iniciativas que vão lembrar a Revolução dos Cravos.
Destaque para a homenagem ao Gen. Delgado, pelas 12 h, na Cela Velha, com intervenções de Frederico Delgado, da Fundação Humberto Delgado, Paulo Inácio, presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Mateus, presidente da Junta de Freguesia de Cela, e Custódio José Barros Moreno. O debate Os 40 Anos do 25 de Abril, pelas 17 h, decorreu com Amílcar Coelho, ex-militar do 25 de abril, e Miguel Ribeiro, músico de The Gift, com moderação de Filipe Luís, editor-executivo da Visão, no Auditório da Biblioteca Municipal, e o concerto com Camané, pelas 22h, no Cineteatro de Alcobaça.
Como habitualmente, houve sobrevoo dos aviões do Aero Clube de Leiria, seguido de piquenique, no Largo Humberto Delgado, junto ao monumento à sua memória, à liberdade.
-Cerca de 15 mil pessoas terão passado pela Festa da Fruta 2014 (entre 5 e 7 de setembro), que decorreu na Cela, evento destinado a promover a boa fruta da região.  O recorde de afluência de público deixou satisfeito o Presidente da Junta. O certame superou bastante as expetativas, explicou Paulo Mateus, agradado com o modelo adotado, nos últimos cinco anos, para a festa que assinalou a 30.ª edição. Pela primeira vez, todas as caixas de fruta em exposição foram vendidas. Com mais um sucesso a registar na história do certame, o autarca disse pretender manter o cariz popular e tornar a Festa da Fruta uma mostra mais profissional, com a realização de colóquios e iniciativas ligadas à agricultura, para que os nossos agricultores possam visitar a festa e, ao mesmo tempo, aprender. Por se considerar a Cela como principal produtora de maçã no concelho de Alcobaça, outro dos objetivos da organização passa por trazer produtores de todo o País, de diferentes regiões, para virem aprender com os produtores da Cela e também trazer ensinamentos, acrescentou Paulo Mateus.
A realizar em espaços como a rua General Humberto Delgado, o Largo António Eusébio e as garagens da Associação de Socorros Voluntários da Cela, a Festa da Fruta 2014 contou com exposição de fruta, maquinaria agrícola e muita animação. Destaque, no dia 6, para a animação com Quim Barreiros, às 23h e no dia 7, às 8h30 para o 4º Passeio de Bicicletas Antigas Rota da Fruta e Passeio BTT.
-As Juntas de Freguesia de Alfeizerão, Cela e Vimeiro uniram-se em janeiro de 2015, para criar uma associação que vai gerir alguns equipamentos das três autarquias e partilhar serviços. A parceria, a que se juntou a Câmara de Alcobaça, foi estabelecida no dia 12, na sede da Junta de Freguesia de Alfeizerão.
A nova entidade, a Associação de Freguesias Granjas da Maçã, conta com um subsídio mensal de 4.980 euros por parte da autarquia. Em contrapartida, a maquinaria adquirida ao abrigo daquela parceria poderá ser utilizada pela Câmara de Alcobaça, no âmbito do serviço da proteção civil.
A nova associação adquiriu já uma retroescavadora e um cilindro, equipamentos que serão geridos de forma partilhada pelas respetivas autarquias.
O objetivo passa também pela compra de materiais em conjunto, o que individualmente, frisou Paulo Mateus, dificilmente as juntas iriam conseguir.
Para o presidente da Junta de Freguesia de Alfeizerão, Leonel Ribeiro, as três autarquias tem em comum um grande cariz agrícola, mas os caminhos tem estado abandonados há muitos anos, porque a agricultura também foi abandonada.
A parceria pode, no entanto, estender-se à aquisição de outro tipo de equipamentos ou projetos ligados a outras áreas socioeconómicas.
Na apresentação da nova associação, o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, deixou o desafio a outras juntas de freguesia no sentido da união e da partilha de serviços, com vista a uma melhor otimização de recursos.
-Um homem assaltou no dia 25 de setembro de 2015, cerca das 11h, 40m com uma arma de fogo, a Junta de Freguesia de Cela, onde existe um balcão dos CTT, sem que houvesse qualquer vítima a registar.
O suspeito é um indivíduo do sexo masculino que se apoderou de valores de montante desconhecido e que se colocou em fuga a pé, referiu uma fonte do Comando Territorial de Leiria da GNR.
Paulo Mateus, informou que foi roubado dinheiro da junta, que é agente dos CTT, desconhecendo o montante. Foi a primeira vez que a junta de freguesia foi assaltada à mão armada, declarou, referindo que o assaltante apontou a pistola à funcionária, que deixou levar os valores, encontrando-se abalada com o sucedido.
A GNR foi ao local e a investigação ficou a cargo da Secção Regional de Combate ao Terrorismo e Banditismo sediada na Diretoria do Centro da Polícia Judiciária, em Coimbra.
-O Salão Paroquial da Cela acolheu no dia 31 de maio de 2016, uma sessão da Câmara Municipal de Alcobaça, onde os munícipes tiveram a oportunidade de conhecer os novos projetos que a autarquia tem delineados para a Freguesia da Cela, com destaque para o novo Centro Escolar e para o Polidesportivo de Casal dos Ramos.
A Câmara tem sinalizados, no âmbito do Projeto Estratégico de Desenvolvimento de Alcobaça que apresentámos em 2015, vários projetos que constituem uma visão muito concreta sobre o futuro e o desenvolvimento da freguesia da Cela. Estamos a cumprir esses projetos à medida que os quadros comunitários o permitirem e vamos trabalhando em parceria com a Junta de Freguesia para que a Cela continue o seu caminho de excelência, frisou o Presidente da Câmara Paulo Inácio.
Avaliado em mais de meio milhão de euros, o novo Centro Escolar da Cela será equipado com todas as condições de segurança, mobilidade e acessibilidade. Terá 5 salas de aula com capacidade para turmas entre 26 e 30 alunos, uma ampla zona de recreio, uma zona desportiva semicoberta e uma biblioteca multimédia dotada das mais modernas tecnologias de informação e educação. O Polidesportivo do Casal dos Ramos, tem cerca de 18 mil metros quadrados e será todo ele descoberto. Terá uma bancada para público que poderá servir de palco para festividades locais. Este projeto pode ainda ser
inserido numa zona habitacional mais ampla com moradias ou prédios de habitação múltipla.
São freguesias como a da Cela que conferem uma forte identidade ao concelho de Alcobaça devido ao seu perfil empreendedor e agrícola. Estamos focados na melhoria constante da qualidade de vida dos seus munícipes e vamos sempre que possível candidatar a fundos comunitários os vários projetos.
-A Junta de Freguesia da Cela e a Câmara Municipal de Alcobaça, voltaram a organizar, de 4 a 6 de setembro de 2015, a Festa da Fruta, evento destinado a promover a boa fruta da região, nomeadamente, a Maçã de Alcobaça e a Pera Rocha.
Realizada em espaços como a rua Gen. Humberto Delgado, o Largo António Eusébio e as garagens da Associação de Socorros Voluntários da Cela, a Festa da Fruta 2015 contou com exposição de fruta, maquinaria agrícola, a realização de um colóquio sobre fruticultura e muita animação que no dia 6 ficou a cargo do grupo Função Pública, no dia 5 da Orquestra do Bárrio e do grupo Hi5 e, no dia 6 a encerrar, do grupo Os Lords.
Cerca de 40 expositores, desde agricultores com fruta e entidades ligadas à fruticultura, participaram no evento, segundo o presidente da Junta de Freguesia da Cela, Paulo Mateus.
O espaço de exposição foi maior este ano e teve, além da exposição de frutas e hortícolas, a mostra de maquinaria agrícola e uma exposição de artesanato concelhio. Segundo Paulo Mateus, todo o espaço foi aumentado e melhorado no sentido de dar maiores condições a quem participa e visita o certame.
No que se refere às tasquinhas, o espaço também foi maior e marcaram presença as associações, C.C.R. do Casal dos Ramos, Comissão de Festas dos Rebelos, Rancho Folclórico e Etnográfico Papoilas do Campo Cela Velha, Associação de Socorros V. da Cela, Paróquia de Santo André, Associação de Pais da EB1 da Cela, Associação S.C. Desportiva da Bica, Associação de Pais da EB1 de Casal Ramos com tasquinhas e o Centro Cénico da Cela, com o Bar Jovem. Destaque também para a tenda eletrónica que pela noite dentro recebe Dj’s.
De realçar na programação de 2015, o Colóquio sobre Fruticultura, que se realizou no dia 5 de setembro, pelas 17h, no Paul da Cela. O Colóquio foi uma organização da Freguesia da Cela e do semanário Região de Cister, tendo tido as presenças de José Canha, Jorge Soares, Manuel Castelhano, entre outros.
-A população da freguesia da Cela tem, desde 17 de julho de 2016, uma nova casa mortuária.
A inauguração do edifício polivalente junto à sede da Junta da Cela, teve a bênção de D. José Traquina. A antiga casa mortuária funcionava numa sala da igreja que, apesar de ter dignidade, não tinha as melhores condições.
-A Festa da Fruta, que decorreu em 10 e 11 de setembro de 2016 na Cela, foi de novo um sucesso. O balanço foi feito por Paulo Mateus, que se mostrou muito satisfeito com a participação de todos os celenses e de muitos outros vindos de todas as partes do concelho de Alcobaça e não só. A festa, uma das maiores do género na região, permitiu que durante todo o fim-de-semana a Cela estivesse cheia. Além disso, o certame juntou as pessoas e as coletividades da freguesia que trabalharam em prol da comunidade e disponibilizaram as habituais barracas de tasquinhas que serviram muitos almoços e jantares na tenda montada para a festa.
-A multidão que, no domingo, 11 de Setembro de 2016, acorreu à Cela Velha para assistir a uma prova de rali automóvel, só não foi a maior enchente de que há memória, porque ainda há quem recorde o mítico comício de Humberto Delgado que, em 1958, levou milhares de pessoas àquela localidade.
Mais de meio século depois, Paulo Mateus contou muitas centenas de pessoas nas curvas e contracurvas da estrada que liga a localidade à sede de freguesia. A tarefa de contabilização de público foi dificultada pelo facto de as pessoas se terem espalhado pelo percurso da prova, mas o veredicto foi unânime, o Rali Regularidade Sport da Cela foi um sucesso e é para manter, se possível, anualmente.
-Paulo Mateus anunciou, em dezembro de 2016, que vai deixar a presidência da Junta de Freguesia da Cela, nas próximas autárquicas (2017), por entender que é chegado o momento de dar a vez a outros, que tragam novas ideias e projetos a uma freguesia que, nos últimos anos, recebeu diversos investimentos de monta. A Cela estava um pouco parada, mas nestes sete anos tivemos a sorte e o engenho de concretizar diversos investimentos públicos e privados. É preciso mudar de liderança, para não perder esta dinâmica, explicou.
- Em entrevista a O ALCOA disse que avalio de forma positiva o mandato. Desde 1993 que fazia parte da Assembleia de Freguesia e estes pontos (projetos mais relevantes) eram uma batalha. Felizmente, em 8 anos com o apoio da Câmara Municipal de Alcobaça conseguimos ultrapassar estes obstáculos e tornar esses projetos uma realidade.
A situação financeira da Junta era estável e continua estável, mesmo as Juntas anteriores nunca gastaram mais do que podiam. Temos mantido esse caminho.
Acrescentou que relação com a Câmara Municipal tem sido excelente. O êxito que este mandato teve só se consegue nesta Junta ou é outra qualquer se houver uma boa relação com a Câmara Municipal, seja ela em que concelho ou em que partido for.

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