segunda-feira, 21 de janeiro de 2019



NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas

Rodrigues, José António Palma , nasceu em Faro a 20 de setembro de 1935, estando ligado a Alcobaça praticamente desde então, visto ter acompanhado os pais quando para aqui vieram residir.
Foi articulista no jornal Voz de Alcobaça, Vice-presidente do Ginásio Clube de Alcobaça, fez a carreira profissional nos tribunais, tendo sido Escrivão de Direito e Secretário Judicial no Tribunal de Alcobaça. Reformou-se como Inspetor do Conselho de Oficiais de Justiça.
Publicou dois livros de poesia.
-O grupo Amigos das Letras, homenageou no dia 25 de setembro de 2016, José Rodrigues, sonetista e premiado autor de quadras populares de rima fácil, trocadilhos e em que em que se especializou. A sessão decorreu nas instalações da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcobaça, e juntou vários amigos das letras.
Em 1978, José Rodrigues havia sido o vencedor do Concurso de Quadras Populares, organizado pela COCA. Um júri composto por 3 personalidades, escolheu as 10 melhores quadras, num total de 49 admitidas, apresentadas por 12 concorrentes. Dessas 10, 6 foram da autoria de Rodrigues.
Recorde-se a quadra vencedora (Palma Rodrigues):
No carnaval de Alcobaça,//como em todos deste mundo,//a gente finge por graça,//Ser…o  que somos no fundo.
Rodrigues, José Casimiro, faleceu a 7 de março de 2006.
Personalidade de destaque em Aljubarrota, era sobrinho do ainda recordado Padre Casimiro, personalidade controversa e muito carismática, que foi capelão militar no CEP/I Guerra Mundial, e cuja memória gostava de preservar.
Professor em Alcobaça, licenciado em História, José Casimiro Rodrigues foi um estudioso da história da Batalha de Aljubarrota, um  defensor da verdade história e da preservação dos usos e costumes da vila onde vivia.
Depois da reestruturação das Misericórdias em Portugal, foi o primeiro Provedor da Misericórdia de Aljubarrota, onde trabalhou afincadamente e de forma gratuita.
Um dos seus hobbies era fotografar os monumentos e vestígios históricos, bem como pessoas carismáticas, tendo tido um estabelecimento de fotografia em Alcobaça, que não vingou por fata de espírito comercial.
Rodrigues, Luís Filipe, nasceu em 9 de janeiro de 1961, na vila do Juncal.
Casado e com dois filhos, reside em Alcobaça, desde 1986.
Iniciou o percurso escolar em 1967, na Escola Primária do Juncal, tendo aí permanecido até à conclusão do Ciclo Preparatório. Efetuou, no Liceu Nacional de Leiria, o ensino liceal, tendo transitado para a Escola Secundária de Alcobaça, onde frequentou o Ensino Secundário. No ano de 1979 foi para Coimbra, com a finalidade de efetuar o Ano Propedêutico e, no ano seguinte, ingressou na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, da Universidade de Coimbra. No final dos cinco anos concluiu a Licenciatura em Psicologia, na área clínica, com estágio em Terapêutica do Comportamento, realizado na Clínica Psiquiátrica dos Hospitais da Universidade de Coimbra, sob a orientação do Professor Doutor Adriano Vaz Serra.
É detentor de Especialização em Psicologia Clínica, pela Universidade de Coimbra, de uma Pós – Graduação em Psicologia Psicanalítica, e possui uma formação especializada em Gestão de Empresas Cooperativas, ministrada pelo INSCOOP.
Participou, como responsável técnico, em vários projetos de âmbito comunitário, designadamente, Hélios I, AGORA e Boas Práticas – Da Identificação à Disseminação, promovidos pelo IEFP e INOFOR.
O seu investimento profissional foi delineado em duas vias, sendo uma a reabilitação e a outra, a área clínica. No âmbito da primeira, e pautando o seu percurso numa vertente reflexiva e de conceptualização, nos domínios da intervenção na área da deficiência, constituiu-se como um dos elementos de referência das entidades tutelares da reabilitação.
Desempenhou funções, enquanto psicólogo e coordenador pedagógico, na CERCINA (Nazaré), no CEERDL (Caldas da Rainha), tendo exercido vários cargos, entre eles, o de presidente da Direção da referida Instituição.
No CEERIA, desde julho de 1994, assumiu a função de Coordenador Geral, que desenvolve até ao presente. Neste âmbito, tem centrado o seu investimento na maximização e na qualificação global desta Instituição, potenciando uma abordagem holística, bem como a eficácia técnica ao nível da resposta proporcionada à população com deficiência e respetivas famílias e a dignificação e inclusão das mesmas na comunidade.
Em paralelo, assumiu funções diretivas na Federação Portuguesa para a Deficiência Intelectual (HUMANITAS), é membro do Conselho Geral da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social e do Fórum para a Integração Profissional do instituto de Emprego e Formação Profissional.
Relativamente à área clínica exerce, ainda, funções de Psicólogo Clínico e de Psicoterapeuta Psicanalítico, em Alcobaça e Leiria.
A esposa define-o como homem regido por princípios de honestidade, justiça, solidariedade, rigor, empenho e dedicação relativamente a tudo o que o rodeia, encara as dificuldades como desafios.
Apesar do caráter inseguro que parece revelar, move-se de acordo com objetivos de incremento, de melhoria e de desenvolvimento das causas em que acredita, e que se baseiam na natureza psicossocial da realidade em que está inserido, embrenhando-se com uma intensidade impetuosa e emotiva, a qual não lhe permite permanecer indiferente nos vários contextos em que interage.
Porém, e apesar da forte ocupação do seu tempo, assume como prioritário o bem-estar de todos os membros da família, com especial incidência no desenvolvimento pessoal, académico - cultural e profissional dos filhos.
-Valoriza a vida familiar e os amigos, revelando grande prazer no estabelecimento de relações, centrando-se na partilha de questões relativas ao sentir, ao agir e ao fazer.
Pessoa sensível e atenta aos outros, dirige o olhar, sempre numa perspetiva de colaboração e de ajuda aos outros.
É ávido de conhecimento gosta de viajar, não apenas para explorar a beleza dos locais mas, concomitantemente, para se apropriar das questões de índole social e cultural das populações visitadas.
Aprecio o contacto com a natureza, tendo como hobby a realização de passeios de bicicleta, apesar de gostar, também, de efetuar caminhadas e de descobrir espaços novos, agindo neles numa perspetiva de ultrapassar as  conquistas, à laia de desafio, e de fugir à rotina. Embora aprecie o mar, na sua dimensão, acalmia e rebeldia, no seu colorido e no cheiro da sua brisa, o passar de tempo de férias, na praia não consubstancia o meu maior encanto.
Outra vertente que concorre para o seu bem-estar é a participação em eventos de natureza cultural, salientando-se os espetáculos musicais, com especial destaque para os de música clássica.
-Luís Rodrigues, cumpriu 20 anos como coordenador geral do CEERIA, motivo pelo qual a Direção da instituição resolveu distingui-lo durante a gala realizada no dia 3 de dezembro de 2016. O psicólogo explicou aos presentes que a decisão de trabalhar com a população com deficiência foi tomada num dia em que estava na Nazaré e uma pessoa mudou de passeio quando viu uma pessoa com deficiência. Naquele dia defini de que lado do passeio eu queria estar.
Rodrigues, Martiniano do Carmo, natural de Caldas da Rainha, Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo, foi casado com Manuela dos Reis Estevão Rodrigues, sob o regime da comunhão geral de bens e residente no lugar da Alva de Pataias.
Filho de Manuel Rodrigues e Eugénia da Nazaré Leandro, nasceu a 8 de Julho de 1932.
Fez parte da Vereação da primeira Câmara Municipal de Alcobaça, eleita depois de 25 de Abril de 1974.
A composição desse executivo municipal foi a seguinte:
Presidente, Miguel Martinho Ferreira Guerra (PS), Vice-presidente/Substituto Legal, Fleming de Oliveira (PPD), Eduardo Vieira Coelho (PS), Martiniano do Carmo Rodrigues (PS), José A. Rafael Serralheiro, (PPD), Mário Costa Oliveira Tanqueiro (PPD) e Manuel Ferreira Castelhano (CDS).
Pessoa de muito bom trato faleceu a 2 de Janeiro de 2012.
É  tio de Eugénia Rodrigues vereadora (PS) da CMA supra referenciada.
Rodrigues, Maria de Lurdes Reis, nasceu em Lisboa a 19 de março de 1956.
Como Ministra da Educação contratou João Pedroso, por ajuste direto, para exercer tarefas de consultoria jurídica, a partir de 30 de janeiro de 2007, mediante o pagamento de 220 mil euros (sem IVA), em duas prestações. Por essa contratação foi condenada em tribunal a três anos e seis meses de prisão, com pena suspensa, por prevaricação de titular de cargo político. Teve ainda que indemnizar o Estado em 30 mil euros. Em novembro de 2015 foi ilibada do crime pelo Tribunal de Relação de Lisboa.
-Particularmente controversas foram as reformas da carreira docente e da avaliação de desempenho dos docentes, as quais foram alvo de muito forte contestação por professores e sindicatos, pelos partidos da oposição e por setores do Partido Socialista.
-Maria de Lurdes Rodrigues visitou, no dia 26 de fevereiro de 2009, a Associação Juvenil A Barafunda, da Benedita. Isabel Rufino, Presidente da Associação deu a conhecer à Ministra os projetos CNO e Percursos Alternativos, desenvolvidos pela Instituição e apoiados pelo Ministério. A Ministra referiu que os CNO tem trabalho para uma década e que não é verdade que os adultos tenham um trauma com a escola, o problema é que não frequentaram estabelecimentos de ensino.
-Maria de Lurdes Rodrigues em princípios de julho de 2009 veio de novo à Benedita participar na cerimónia de entrega de Certificados de Conclusão do Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, do Centro de Novas Oportunidades da Barafunda – Associação Juvenil de Cultura e Solidariedade Social, da Benedita. Na cerimónia, que decorreu no Centro Cultural Gonçalves Sapinho, a Ministra afirmou que Portugal tem uma posição a conquistar em termos de qualificação dado metade dos ativos não terem ido à escola, mas ao longo dos anos de vida atualizaram-se, aprenderam, evoluíram e com eles as suas empresas e o país. Em Portugal há milhares de jovens com menos de 30 anos que não conseguiram concluir com êxito o percurso escolar, e metade dos trabalhadores ativos têm menos que o 12 ano. Contas feitas, são 2.5 milhões de adultos a necessitarem de certificado de competências que foram adquirindo ao longo da vida profissional.
-Maria de Lurdes Rodrigues, visitou a ESDICA no dia 3 de setembro de 2009 para ver in loco o Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário. A escola de Alcobaça estava a fazer obras no espaço edificado, na racionalização e recentração do espaço e na afetação funcional dos diversos edifícios.
Para Gaspar Vaz, o mais complicado de gerir, durante o período de aulas é a falta de estacionamento. Previa-se que os trabalhos estivessem concluídos em 15 meses. Quando a Ministra visitou a ESDICA, estavam a ser demolidos alguns edifícios onde funcionaram as oficinas, a reprografia e o bar. A Ministra levou consigo o pedido de uma funcionária administrativa para Centro de Formação.
-Foi provavelmente o elemento do Governo de Sócrates mais contestado, congregando contra si a grande maioria dos professores.
Rodrigues, Valdemar José Correia Barbosa, nasceu em Coz/Alcobaça em 6 de novembro de 1965, terra dos avós paternos, aonde viveu até aos 12 anos.
Regressou à sua aldeia, após mais de duas décadas de vida em Lisboa e arredores. Nela investiu, tendo fundado em 2004, com sua mulher Raquel, também natural de Coz, o Bazar das Monjas de Coz, projeto cultural privado que manteve uma atividade cultural interessante até 2009, em particular na defesa do património cultural da freguesia, onde sobressai, como se sabe, o muito desprezado Mosteiro de Santa Maria de Cós.
Em agosto de 2009, o Bazar das Monjas de Coz suspendeu atividade.                                     
Valdemar Rodrigues é Doutor em Engenharia do Ambiente pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa , Mestre em Ecologia, Gestão e Modelação dos Recursos Marinhos pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa e Licenciado em Engenharia do Ambiente pela FCT/UNL.
Colaborou no DN Jovem, entre os 21 e 25 anos de idade ou seja, entre os anos de 1986 e 1991, tendo convivido nesse suplemento literário do Diário de Notícias com autores que viriam depois a ganhar nome no mundo das letras, como José Eduardo Agualusa, José Riço Direitinho, Joaquim Cardoso Dias, José Luís Peixoto ou António Manuel Venda, entre outros. Neste período ganhou prémios semanalmente atribuídos por aquele suplemento, tendo sido um dos autores representado na Antologia DN Jovem, coletânea dos melhores textos publicados no suplemento literário, obra publicada em 1990 pela Editorial Notícias.
Em 1989, recebeu Menção Honrosa do Prémio Bocage, atribuído pela Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, com a obra Elogio do Ser Imóvel, em 1990 e 1991 foi vencedor do Prémio Literário Carpe Diem, atribuído pela associação alcobacence com o mesmo nome, às obras Elogio do ser Imóvel e Poemas Fractais, em 1993 venceu o Prémio de Revelação de Poesia Ary dos Santos 1993, atribuído pela Câmara Municipal de Grândola e pela Associação Portuguesa de Escritores à obra Fractal e em 2008 Menção Honrosa do Prémio Cidade do Funchal/Edmundo Bettencourt, atribuído à obra Um Nome para a Poesia.
Reside em Sintra.
Rodrigues da Costa, Adelino, nasceu a 1913 em Igarei, Freguesia de Queirã, Concelho de Vouzela, filho de José Rodrigues da Costa e de Maria de Oliveira.
Em virtude do falecimento precoce da mãe em 1923 e da emigração do pai para o Brasil, foi educado por um tio paterno, estudou no Colégio (Internato) dos Carvalhos, Vila Nova de Gaia, até à conclusão do 7º. Ano Liceal.
Depois de terminar o Curso Liceal, segundo informou o filho, foi para Coimbra frequentar a Faculdade de Direito, mas não chegou a teerminar o Curso, tendo optado por efetuar e concluir em 1932 o Curso do Magistério Primário.
Professor do Ensino Primário, concorreu para o Concelho de Alcobaça, sendo colocado como Professor Efetivo na Escola Primária dos Montes, onde lecionou de 1933 a 1939. Posteriormente passou para Escola Primária da Maiorga, onde lecionou mais de 25 anos.
Em meados dos anos de 1950, foi escolhido para Adjunto do Delegado Escolar do Concelho de Alcobaça, tendo concorrido em princípios dos anos de 1960 a Professor Efetivo na Escola Primária de Alcobaça, sendo posteriormente nomeado Delegado Escolar até ao falecimento.
Enquanto residente na Freguesia da Maiorga, participou ativamente na vida social e cultural da localidade, principalmente como dirigente associativo da Sociedade Filarmónica Maiorguense, desempenhando ainda funções como Presidente da Junta de Freguesia da localidade. Foi Vereador da Câmara Municipal de Alcobaça, entre 1960 e 1974.
-Teve lugar, no dia 29 de abril de 1983, a reunião ordinária da Assembleia Municipal de Alcobaça presidida por Tarcísio Trindade e secretariada por Alfredo Carvalho Lino e Alzira Ferreira Mendonça. Por proposta do Presidente, foi aprovado, por unanimidade e de pé, um voto de pesar pelos falecimentos dos Profs. Elias Cravo e Adelino Rodrigues da Costa.
Evocando o Prof. Adelino Rodrigues da Costa, Tarcísio Trindade destacou o seu inesquecível labor na formação dos jovens, principalmente na freguesia da Maiorga, referindo a sua prestimosa atividade como delegado escolar e vereador da Câmara Municipal, sempre com grande dedicação e competência.
-No dia 26 de maio de 1986, por iniciativa dos Professores Primários do concelho de Alcobaça, realizou-se uma homenagem póstuma ao antigo Delegado Escolar prof. Adelino Rodrigues da Costa.
Os professores quiseram demonstrar a simpatia e amizade que dedicavam ao antigo Delegado que deu muito do seu esforço, saber e carinho a quem dele se aproximou.
A cerimónia iniciou-se às 16h 30m com uma missa, em sufrágio da sua alma.
De seguida, organizou-se uma romagem ao cemitério da Maiorga, onde foi descerrada pela viúva, Maria de Lurdes Firmino Costa, uma lápide, oferta dos professores e que evoca a memória do professor Adelino da Costa.
Foram oradores, uma representante dos professores, Maria Irene Alice dos Santos e Silva, que evocou o amigo, o colega e o homem de saber.
A menina Ana Margarida Gouveia Gomes, em nome das crianças, lembrou a amizade e carinho que a todas dispensava por igual.
O Inspetor Bernardo Pimenta, como representante da Direção Escolar, chamou a atenção para a justíssima homenagem do homem que dedicou 50 anos da sua vida ao serviço do ensino.
Também um representante da Delegação Escolar, o Prof. Faustino, lembrou o extinto no seu trabalho dedicado, na Delegação Escolar e em favor da Alfabetização de Adultos.
Um membro da Junta de Freguesia, António Carvalho e um representante da Filarmónica Maiorguense, Martinho Joaquim Caetano, realçaram o trabalho do homenageado naquelas instituições.
Vivamente emocionado, o antigo aluno António B. Guerra, falou do seu mestre e amigo e do muito que lhe deve.
Uma representante da 3ª idade, Virgínia Gomes Oliveira, recitou uma poesia enaltecendo os dotes do falecido.
De seguida o Presidente da Câmara, Rui Coelho, recordou a passagem do prof. Adelino pela Câmara de Alcobaça, à qual chegou a presidir. Prometeu a construção de uma mais digna Delegação Escolar, onde será posto o nome do prof. Adelino Costa. Não consta aa realização desta promessa…
Finalmente com palavras de emoção, falou o filho do falecido, Professor Mário Costa, agradecendo a homenagem e que forneceu os elementos aqui utilizados.
-Faleceu em 1983.
Rollo, Maria Fernanda Fernandes Garcia, nasceu em Leopoldville a 16 de junho de 1965, professora universitária e historiadora portuguesa, a exercer, desde 26 de novembro de 2015, as funções de Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior,  visitou a Estação Vieira Natividade, em Alcobaça.
No âmbito da Semana Ciência Aberta promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, decorreu no dia 26 de outubro de 2016, quarta-feira, na Estação Nacional de Fruticultura de Vieira Natividade, a iniciativa Ciência Aberta: rumo a uma Política Nacional. Na área da fruticultura, destinada à comunidade escolar e ao público em geral, esta iniciativa é exemplar para Alcobaça e para o país inteiro, disse a Secretária de Estado. Alcobaça é um exemplo naquilo que tem a ver com a forma como o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária I.P. está a trabalhar aqui nesta estação, a forma como a própria estação olha para o setor da fruticultura e para todo o setor agrícola, como dialoga para a sociedade, com os outros parceiros, com os poderes locais, sobretudo com as escolas, com os jovens, com os empresários e, no fundo, cumpre o seu papel, defendeu a governante.
Paulo Inácio, realçou o contributo histórico e científico destas instalações e dos brilhantes investigadores como Joaquim Vieira Natividade, que aqui trabalhavam para a evolução da agricultura nacional, argumentando que esse trabalho tem tido continuidade até aos dias de hoje. O autarca apelou à Secretária de Estado que não deixe de apoiar este pólo do INIAV, honrado o legado de Joaquim Vieira Natividade, assim como o contacto dos participantes com as principais fruteiras regionais em coleção.

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