sexta-feira, 18 de janeiro de 2019


NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Meneses, Joaquim Marcelino, por alturas de 1952/1953, conheceu Gilberto Magalhães Coutinho, a cumprir pena na Cadeia do Forte de Peniche.
Meneses, tinha acabado de ingressar na GNR e estava destacado para servir naquela prisão. De Peniche, Meneses veio a ser colocado em Alcobaça, até se reformar, ao fim de trinta anos de serviço de expediente, patrulhas e manutenção da ordem. A vida prisional em Peniche decorria, com monotonia segundo Meneses, que não apreciava o lugar. Eram poucos os presos, na maioria pequeno-burgueses. A alimentação era má, mas podia ser compensada pela facilidade permitida a presos de cozinharem. Quando a origem social dos detidos começou a mudar, com a vinda de trabalhadores rurais e operários, passou a haver reclamações, quanto à qualidade da comida, com o levantamento de rancho, reivindicações de condições prisionais, tanto no que diz respeito ao tempo de recreio, como a higiene e salubridade, nas celas.
Segundo contava Meneses, os guardas prisionais estavam proibidos de falar e de comer com os detidos, pelo que foi Gilberto Coutinho, no isolamento da cela, que para meter conversa tomou a iniciativa de lhe perguntar se ou de onde se conheciam. Meneses, jogando à defesa, apenas lhe disse que não podiam falar um com o outro, pois de outro modo arriscava-se a ir fazer-lhe companhia, numa cela. De facto, não se conheciam de parte nenhuma.
Mais tarde, em Alcobaça, encontraram-se e Gilberto Coutinho, comerciante estabelecido, reconheceu-o. O curioso desta estória é que, segundo Meneses, passaram a ser amigos, almoçavam, lanchavam e até jantavam uma vez por outra. Para Meneses, não obstante nunca ter pactuado com esquerdistas ou socialismos, o trato político de Gilberto Coutinho, já em nada o interessava.
Gabava-se de nunca ter dado nenhum sopapo, embora isso não fosse raro na GNR de Alcobaça, no tempo do afamado Sarg. Barbosa, que o fazia, dizia-se com algum prazer.
Meneses, ainda conheceu de vista o esquerdista Dr. Vasco da Gama Fernandes, mas nunca falou com ele, mesmo como advogado, por receio de isso ser mal-entendido, por colegas ou superiores.
Meneses não gostava muito de falar do seu tempo de serviço, especialmente dos últimos anos antes do 25 de Abril, quando comandava o Posto o Sarg. Barbosa.
-Depois de reformado, dividia o tempo entre serviço a alguns advogados (especialmente Vergas Alexandre e Fleming de Oliveira), umas patuscadas com amigos e passeios.
Menezes, Armando Morais da Silva, nasceu a 10 de fevereiro de 1918, no lugar de Fontes/Leiria, filho de José da Silva Menezes, de Alcanadas, e de Albina da Costa Morais Menezes, do Arrabal, sua terceira esposa.
Fez os primeiros estudos na Escola Primária das Cortes, a 4ª. classe em Leiria com aulas particulares por não haver professor nas Cortes, no velho Liceu Rodrigues Lobo, em Leiria, e no Liceu José Falcão, em Coimbra. Em Leiria, foi aluno do Prof. José Saraiva e companheiro do seu filho José Hermano Saraiva. Apesar de ter planeado ingressar no curso de Medicina, em Coimbra, um esquecimento na data fê-lo abraçar Engenharia Agronómica, em Lisboa, no ano de 1936. Agrónomo de profissão, foi diretor da Escola Agrária de Alcobaça, entre 1962 e 1980, mesmo quando esta foi alargada aos cursos comercial e industrial e depois ao ciclo preparatório. Foi em Alcobaça que casou em 1947 com Maria Joana Neves Ferro (Meneses) com quem teve cinco filhos. É a esta escola e às propriedades familiares na Cela, Maiorga (ensaiou aqui produção de arroz), Porto de Mós e Cortes, que dedicou grande parte da vida.
Foi agraciado por Américo Tomás, com a Comenda da Ordem de Instrução Pública, em 1969.
Demonstrou espírito experimentador, criativo, prático e sensível ao meio físico e social que o rodeava, gerindo rentavelmente uma escola exemplar e única no país e produzindo fruta de qualidade.
-Desde jovem, revelou gosto e habilidade para o desenho, talento que não desenvolveu em Belas Artes, e que é patente nos desenhos de frutos que guardou dos tempos da Universidade e nas ilustrações do livro de práticas europeias de pomicultura, que serviu de manual aos alunos, intitulado A Poda em Fruticultura.
A partir da década de 1980, em que se reformou, dedicou-se à pintura a aguarela, pastel, óleo e acrílico, com temas naturalistas, frequentemente inspirado em fotografias que lhe chegavam às mãos, através de familiares, ou de revistas como a National Geographic.
Por convite e iniciativa de apreciadores dos seus trabalhos, participou numa exposição durante este período, SAAL/2002 (Cortes, Leiria), a primeira representativa da sua obra, posteriormente renovada graças ao empenho de José Aurélio, numa exposição que ocorreu entre 26 de novembro e 27 de fevereiro de 2012, no Armazém das Artes, em Alcobaça.
Miguel, Joaquim, vulgo Cafezinho-Pai.
JERO, que tem estudado com muito mérito, interesse, se não mesmo com paixão, a Alcobaça de hoje, dedicou atenção a este cromo e registou a sua passagem, pela Terra, no jornal Região de Cister (28 de novembro de 2013 e reeditado em Arco de Memória’s-2016), do modo que se passa a transcrever:
Foi durante muitos anos uma referência na pacata vila de Alcobaça. O seu nome era Joaquim e a alcunha ganhou-a quando foi preso por contrabandear café durante a guerra civil espanhola. Uns tiveram sorte, ele teve pouca. Toda a gente o conhecia. Era uma figura simpática, que nos habituámos a ver passar numa pasteleira enorme, onde se gingava no selim para chegar com os pés aos pedais. Parecia que pedalava em câmara lenta! Infelizmente o combustível da bicicleta era normalmente tinto. Um dia alguma coisa correu mal e caiu da bicicleta. E feriu-se com alguma gravidade na cabeça. Teve que ir ao Hospital de Alcobaça. Depois de tratado, amparado pelo enfermeiro, o Cafezinho deu dois ou três passos titubeantes e regressou ao exterior. Um penso na cabeça denunciava o traumatismo que a queda lhe tinha causado. Com pequeno ar teatral, abriu os braços e num gesto de quem está num palco cantou com voz pastosa: Tuudo ééé preciso nasss passagens deeesta vidaaaaa! O filho que o esperava fora da sala, abanou a cabeça e disse: Pois é, agora cantas. Quem por ali estava riu e o Cafezinho, aproveitou para tentar logo vender lotaria aos presentes. Assumia-se como um autêntico vendedor de jogo branco. Mas não enganava ninguém. E apregoava assim a sua lotaria: O Cafezinho em jogo branquinho!!! E rematava: Se eu soubesse que ela aqui estava, não a vendia a ninguém. Quem é que podia resistir a este apregoar tão original? Poucos, está claro. O seu posto de vendas era normalmente na esquina da Pharmácia Campeão, na Rua das Lojas. Esquina que os menos novos recordam ainda como sendo a Esquina dos Indecisos. Bons velhos tempos. (…) A alcunha Cafezinho ganhou-a quando foi preso por contrabandear café durante a guerra civil espanhola, o que já tínhamos referido (…), mas ficámos a saber que a pena que cumpriu na cadeia de Alcobaça foi de 27 meses. Era então carcereiro o João Machaqueiro. O Cafezinho era um detido bem comportado e da máxima confiança do carcereiro, fazendo com alguma frequência serviços no exterior de transporte de lixo sem qualquer guarda à vista. Numas férias do João Machaqueiro – na falta dum carcereiro substituto – foi o Cafezinho, com o conhecimento dum Oficial de Justiça do Tribunal de Alcobaça que ficou a tomar conta da cadeia, sem se ter registado qualquer problema de monta. Só um pequeno barril de vinho, propriedade do carcereiro, terá descido alguma coisa no seu nível, eventualmente com a ajuda de algumas libações do Joaquim Miguel.
Este adicional à pequena estória do Cafezinho Pai só prova que somos um povo de brandos costumes.
Um preso – na ausência de carcereiro – a tomar conta da cadeia por alguns dias marca, sem dúvida, um tempo e um povo.
Miguel, João Luís Neto, nasceu a 13 de janeiro de 1956, na Maternidade Alfredo da Costa, filho único de João Miguel e de sua esposa Guilhermina Rodrigues Neto, ambos de Tourões/Porto de Mós. Em 1980 casou com Maria Cecília Henriques Franco com quem teve dois filhos, Marta Isabel Franco Neto Miguel e João Tiago Franco Miguel.
Passou a infância e adolescência no lugar de Tourões. Após terminar a Escola Primária, continuou o percurso académico no Colégio de Porto de Mós, de que era proprietário e diretor o Dr. Manuel de Oliveira Perpétua, grande homem e pedagogo, que o marcou profundamente e sendo, como salienta, pedra basilar no seu gosto pelo conhecimento e na formação da personalidade.
Após o ensino secundário, ingressou em outubro de 1975, na Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa, tendo participado em órgãos académicos e concluído a licenciatura, em julho de1980.
Fez estágio para o exercício da advocacia em Alcobaça, tendo como patronos, a título formal os Dr. Amílcar de Magalhães e Dr. Manuel de Almeida e a título efetivo/prático o Dr. Pessanha Gonçalves.
Terminado o estágio em outubro de 1982, iniciou a atividade de advogado com escritório em Alcobaça, onde continua a exercer.
Em acumulação com a advocacia, lecionou durante quase oito anos, no Ensino Secundário, Escola Secundária D. Inês de Castro, Escola Domingos Sequeira, e Escola Francisco Rodrigues Lobo, em Leiria, Escola Secundária de Porto de Mós, Escola Secundária Raúl Proença, em Caldas da Rainha e Escola Secundária de Torres Novas.
Durante alguns anos participou em atividades socioculturais em Alcobaça, como a formação e integração da Direção da Rádio Frequência Musical que mais tarde se fundiu com a Rádio Cister.
Em 2003, integrou o grupo que teve a iniciativa de (re)criar a Orquestra Típica e Coral de Alcobaça, tendo integrado a respetiva Direção, bem como o grupo coral com a esposa e filhos.
A paixão pela música, que vem desde menino, levou a dedicar-se ao fado e à canção, sendo fadista/cantador amador pelo que tem colaborado e participado em muitos espetáculos, de solidariedade social.
Segundo esclarece, o gosto pela leitura e pelo conhecimento, fez com que dedique grande parte do tempo disponível ao estudo e análise da política e de questões económico-sociais, bem como da evolução da ciência e do saber, para além da ortodoxia oferecida em tais saberes.
-E que é ser advogado em Alcobaça?
O advogado está inserido e é condicionado pelo meio económico e social em que exerce a sua atividade. Apesar de Alcobaça ter a categoria de cidade, continua a ter características de vila onde a maior parte das pessoas se conhecem. Tal circunstância é determinante sobre o exercício da advocacia nesse meio pois o nome profissional do advogado depende essencialmente dos resultados positivos ou negativos dos processos e ações judiciais que trata. Para além disso, e não querendo recusar-se ou furtar-se a qualquer causa que lhe seja colocada, um advogado tem que ser um generalista conhecedor de todos os ramos do direito e estar permanente atualizado quer em relação à lei, bem como em relação à doutrina e jurisprudência que versam todos esses ramos do direito. Tais circunstâncias exigem por isso uma grande e total dedicação e empenho no exercício da profissão. Mas o papel do advogado tem de ser também o de um mediador de conflitos e tentar sempre em primeiro lugar uma solução consensual e amigável entre as partes devendo sempre tentar evitar o recurso às vias judiciais. Isso implica saber ouvir as pessoas, entender e perceber o que as divide e o que lhes causa o conflito e esgotar todos os meios possíveis para soluções pré contenciosas e extra judiciais.
A diversidade de conflitos entre as pessoas que abarcam os mais variados problemas da vida, obriga a que o advogado tenha conhecimentos de psicologia, sociologia, economia, política entre outros. Para além disso, o advogado tem de ser um bom ator para poder interpretar e compreender os mais variados papéis das pessoas em contenda, procurando ele próprio viver essas realidades pois só assim as poderá entender, ajuizar e contribuir para a sua resolução duma forma justa, beneficiando desse modo quer as pessoas em conflito quer a própria sociedade em que se busca a harmonia e a paz.
A atividade de advogado está em constante mudança, tal como o direito os tribunais e a sociedade, tendo que se ir adaptando e acompanhando todas essas mudanças o que se tem verificado ao longo da minha já vasta carreira de advogado.
Miguel, José, vulgo Cafezinho-Filho.
JERO registou no jornal Região de Cister 14 e 21 de novembro de 2013 e reeditado em Arco de Memoria’s) este cromo da vida alcobacense:
Quem foi seu companheiro na escola primária sabia que ele era capaz de toda a espécie de tropelias. Uma fisga era uma arma infalível nas suas mãos. Escolhia as pedras com cuidado e voltava da caça com inúmeros pardais à cintura. Era visita frequente do posto da Polícia. E na história que se segue foi ele mesmo o protagonista.
Aconteceu num jogo de futebol entre o Ginásio e o Marrazes na década de 1950, no velho Campo do Parque General Carmona. O pelado tinha uma vedação de madeira que depois de alguns invernos rigorosos abriu brechas, que davam para ver o jogo sem pagar entrada. O Cafezinho Filho (de seu nome Zé Miguel) instalou-se com a sua fisga atrás da baliza que dava para o Largo da Conceição. Na 2ª parte, o guarda-redes do Marrazes passou por uma experiência que até ali nunca lhe tinha calhado. Cada vez que se preparava para defender uma bola rematada pelos avançados da equipa da casa levada com uma chumbada, que o fazia ver as estrelas. Tantas levou que se queixou ao árbitro, que informou a polícia. Quando se preparava para mais uma fisgada, Cafezinho foi apanhado em flagrante pelo polícia Galo, que já o conhecia de ginjeira. A brincadeira valeu-lhe uma ida à esquadra da PSP mas não sofreu consequências de maior, além de um ralhete do seu pai, o velho Cafezinho.
Tudo o que está escrito sobre o Zé Miguel eu confirmo, pois eu estava com ele (mas sem fisga) a assistir a esse jogo em cima da parede do quintal da Clemência. Quando a polícia se aproximou, nós descemos e começámos a fugir. Eu consegui, mas o Zé Miguel ficou preso pela roupa numas roseiras de Santo António que cresciam ao bravio num antigo jardim com pequenos tanques de cantaria que por ali existiam. Tínhamos talvez uns 6 anos de idade, mas já nessa altura ele era um perito com a fisga. Mais tarde o Sr. Pires, nosso professor da 3ª. Classe, alcunhou-o de Espanta Pardais. O polícia que veio para nos apanhar era conhecido em Alcobaça por o Cabecinha ao Lado (nunca o conheci por outro nome se não esse), afinal não era o Polícia Galo. Aqui o galo foi nosso. Poucos dias mais tarde voltaríamos a cima dessa parede, mas dessa vez foi para roubar nêsperas, que pertenciam à referida D.ª Clemência. Nós íamos comendo e cantávamos: Olha a bela nêspera. De repente vira-se o feitiço contra o feiticeiro e um filho da dita senhora, - penso que se chamava Hernâni e chegou a ser guarda-redes do Ginásio – saiu da porta das traseiras do 1º. andar e de cima do patim – ao cimo da escada – começou a chumbar-nos as pernas com uma pressão de ar. Foi um ar que nos deu para sair dali para fora, mas desta vez evitámos as roseiras. Tempos que já lá vão. Recordo o Cafezinho com muita saudade. Sempre o considerei meu amigo e penso que ele também.
Monteiro, João Gouveia, nasceu em 1958, em Coimbra, em cuja Universidade é Professor Associado com Agregação e investigador do Centro de História da Sociedade e da Cultura. Ensina história medieval europeia e história militar antiga e medieval, sendo autor de 90 trabalhos científicos, entre os quais 10 livros. Foi Professor Convidado da Université Paul Valéry (Montpellier) e Conferencista Visitante da École Pratique des Hautes Études (Paris). Entre 1995 e 2001, coordenou um projeto de investigação pluridisciplinar no Campo Militar de São Jorge - Aljubarrota. Em 2000, organizou com Mário Barroca e Isabel Cristina Fernandes a exposição Pera Guerrejar - armamento medieval no espaço português. É Académico Correspondente, da Academia Portuguesa da História e da De Re Militari - The Society for Medieval Military History.
A Biblioteca Municipal de Alcobaça, em parceria com o Pólo da Universidade de Coimbra e a Rede de Bibliotecas do Concelho de Alcobaça, realizaram a exposição 600 anos de Ceuta, e a apresentação do livro 1415 - A conquista de Ceuta, de João Gouveia Monteiro, dia 9 de abril de 2016.
A comemoração em 2015 do 6º centenário da conquista (tomada?) de Ceuta pelas forças portuguesas foi aproveitada por editoras nacionais para lançar novos títulos, direcionados ao grande público, sobre essa expedição militar que marcou o início do processo expansionista português.
A obra 1415 A Conquista de Ceuta, enquadra-se nesse modelo, procurando atingir um leque significativamente vasto de leitores, sem, no entanto, perder rigor e profundidade.
Tomando por base a Crónica da Tomada de Ceuta, de Gomes Eanes de Zurara, peça fundamental para a recomposição histórica da empresa, e socorrendo-se de diversos testemunhos documentais, que introduz no seu relato através da presença de outras vozes, como a de João Gomes da Silva, alferes-mor do rei, e a do próprio Infante D. Henrique, que ora complementam, ora retificam as informações daquela fonte, Gouveia Monteiro relata, o evoluir da expedição militar, desde os preparativos no Reino, até à conquista de praça, em 21 de agosto de 1415.
Monteiro, Rodrigo da Silva, vulgo Chefe Monteiro, natural e residente em Coz, faleceu com 77 anos, em 9 de março de 1993.
Conhecido carinhosamente como Chefe Monteiro, estava aposentado da antiga Polícia de Viação e Trânsito e possuía um escritório de documentação em Alcobaça.
Amigo de toda a gente o Chefe Monteiro granjeava simpatia com quem convivia.
Juntamente com a esposa, fez muitas viagens e percorreu grande parte do mundo.
Monteiro de Castro, José Luís, é natural de Alfeizerão, onde nasceu a 9 de fevereiro de 1952, mas reside em S. Martinho do Porto.
Frequentou a Escola Primária de Alfeizerão e a Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, em Caldas da Rainha.
Em termos profissionais é Professor no Ensino Superior, Administrador da Sociedade Comercial Guerin, SA, Presidente do Conselho de Administração da J. M. Seguro SA, Membro da Direção do CISCAL-Departamento de Investigação do ISCAL e Consultor Jurídico-Económico.
Em termos políticos e sociais, foi Presidente da Assembleia de Freguesia de Alfeizerão (3 mandatos), Presidente da Assembleia Geral do Sport União Afeizerense (6 mandatos), Presidente da Assembleia Geral da Casa do Povo, Presidente do Conselho Fiscal da CNAF-Confederação Nacional das Associações da Família, Presidente do Conselho Fiscal do IFPM- Instituto Fontes Pereira de Melo, Membro da Direção do Sporting Clube de Portugal (2 mandatos), Membro do Conselho Leonino do Sporting Clube de Portugal, Conselheiro da Organização Mundial da Família, com sede em Paris e Assento na ONU, eleito para os Órgãos Sociais da União das Misericórdias Portuguesas para o atual mandato e Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão, desde 2003, instituição que inaugurou em 7 de abril de 2013, as suas novas instalações. Num investimento de 1,5 milhões de euros, a nova casa da instituição, está preparada para acolher até 40 utentes em lar de idosos, 30 no Centro de Dia e assegurar o apoio domiciliário a 60 pessoas. O apoio da população foi muito importante para ajudar a equipar a nova casa da Misericórdia, pois foram realizadas campanhas de angariação de apoios, têxteis, mobiliário, louças, entre outros bens, que de tiveram bastante adesão.
Morais, Maria Teresa da Silva, que nasceu 21 de julho de 1959 é uma jurista, professora universitária e política, que foi brevemente Ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania do XX (e curto) Governo Constitucional.  
É licenciada e mestre em Direito, pela Faculdade de Direito de Lisboa, sendo docente assistente dessa Faculdade e também da Universidade Lusíada/Lisboa.
Foi advogada entre 1984 e 1987, assessora jurídica da Presidência do Conselho de Ministros no X Governo Constitucional, bolseira da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (1989-1990) e da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (1993-1994). Foi professora auxiliar da Universidade Moderna (1990-2002) e professora do Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais (1993-1994).
Foi deputada à Assembleia da República nas IX (2002-2005) e XI (2009-2011) legislaturas, tendo sido vice-presidente do grupo parlamentar do PSD.
Em 2011, foi nomeada Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade no XIX Governo Constitucional, até 2015, ano em que foi nomeada ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania do XX Governo Constitucional.
-Em agosto de 2015, efetuou uma visita ao concelho de Alcobaça, que se iniciou pela Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão, onde foi recebida pelos responsáveis e lhe foram apresentadas as valências e carências da instituição, pelo Provedor da Misericórdia, José Luís M. Castro. As propostas apresentadas, em parceria com a Pousada da Juventude de São Martinho do Porto, em Alfeizerão, visaram o acolhimento de um polo de tratamentos continuados na instituição e uma ampliação das instalações da Santa Casa da Misericórdia, em que a governante afirmou que vai tentar contribuir para resolução dos problemas do distrito.
O Provedor também disse que pretende apresentar uma candidatura ao Portugal 20/20 para aumentar as valências da instituição. Esta é uma visita de rotina, motivada pela minha vontade de conhecer melhor as instituições e, fundamentalmente, acompanhar de perto as necessidades existentes no terreno do setor social, adiantou Teresa Morais.
Igualmente admitiu que as atuais instalações da Misericórdia são de muito boa qualidade, com uma amplitude e de largueza de visitas extraordinária, o que significa que apesar de um período difícil foi possível observar o dinamismo do setor social privado que em caso de necessidade arregaça as mangas e faz. O Governo apostou no apoio ao setor social porque entende que não deve estar sozinho neste setor e deve apoiar e delegar sempre que o setor social privado aparece e corresponde ao solicitado.
Teresa Morais, seguiu para o Centro Social Paroquial de Alfeizerão e por fim, para a Fundação Manuel Francisco Clérigo, em São Martinho do Porto, onde teve a oportunidade de conhecer as respetivas instituições e os serviços que são oferecidos.
O Centro Social Paroquial de Alfeizerão tem como presidente da direção o padre Joaquim Vieira Gonçalves e conta com 150 crianças desde os 4 meses até ao 4º ano de escolaridade, em regime de creche, pré-escolar e ATL.
A Fundação Manuel Francisco Clérigo, fundada em 17 de fevereiro de 1968, presta apoio a 132 crianças e 149 idosos, servindo em tempo escolar cerca de 410 refeições diárias, como referiram o presidente da direção Manuel Valle-Domingues e as diretoras Sandra Rebelo e Teresa Costa. 
O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça recordou que neste mandato, os últimos quatro anos foram os mais difíceis para Portugal, sendo o período em que se fez mais cinco infraestruturas sociais no concelho, consolidou-se a rede social por força da sociedade civil pujante, que mostrou que, quando há muitas dificuldades, as soluções aparecem.
Paulo Inácio relatou a intenção de criar um centro de atendimento a vítimas de violência doméstica em Pataias, em que a governante garantiu que vai apoiar essa intenção da autarquia.Tal como em Caldas da Rainha e em Ansião, procurei durante as minhas visitas desafiar os presidentes de Câmara a criarem respostas nesta área, e sei que Alcobaça está interessado em ter um gabinete de atendimento a vítimas, por isso, acho muito bem que o município tenha uma resposta nesse sentido, disse Teresa Morais.
-A comitiva da coligação Portugal À Frente, visitou a Feira de São Bernardo 2015.
Teresa Morais, cabeça de lista da coligação Portugal À Frente, pelo Distrito de Leiria, considerou que a visita, coincidindo com o dia da entrega da candidatura formal, é um momento de convívio especial. A candidata realçou que as preocupações que Alcobaça tem relativamente à necessidade do melhoramento de algumas zonas da estrutura rodoviária e que apresentam riscos para a população, vão ser tidas em conta no programa de Governo da coligação.
Assunção Cristas, primeira representante do CDS-PP na lista, garantiu que o projeto do regadio da Cela está programado, está preparado e o trabalho está feito e será candidatado aos fundos do Programa de Desenvolvimento Rural 2020.
-Fernando Costa, presidente da Distrital de Leiria do PSD e ex-presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, não conseguiu ser incluído na lista de candidatos de Leiria da Coligação Portugal À Frente. O vereador da Câmara Municipal de Loures admitiu estar magoado por ser o único presidente de uma Distrital a não integrar as listas de candidatos a deputado.
Teresa Morais, Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, liderou lista de Leiria, seguida de Feliciano Barreiras Duarte (PSD/Bombarral), Pedro Pimpão (PSD/Pombal), Assunção Cristas (CDS/ ministra da Agricultura e do Mar), Margarida Balseiro Lopes (JSD), José António Silva (PSD/Leiria), Conceição Pereira (Caldas da Rainha), Válter Ribeiro (PSD/Alcobaça), Manuel Isaac (CDS/Caldas da Rainha) e Olga Silvestre (Porto de Mós).
-Passos Coelho, líder da coligação PaF, para as eleições legislativas de 4 de outubro de 2015 e candidato a Primeiro-ministro, visitou no dia 28 de setembro de 2015 a empresa de calçado Sindocal, da Benedita, para conhecer a sua realidade e a condição dos seus 96 trabalhadores. Passos Coelho fez-se acompanhar de Paulo Portas (nº2 da coligação), Teresa Morais (cabeça de lista da coligação pelo Círculo de Leiria) e Assunção Cristas, que aliás nesse dia festejava o seu aniversário.
No final da visita Passos Coelho (calça sapato medida medida 44) e Paulo Portas saíram com um novo par de sapatos, inteiramente feito em Portugal, como aquele quis frisar, com o objetivo de apelar ao consumo de artigos nacionais.
-A Ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania, Teresa Morais, inaugurou no dia 19 de novembro de 2015, pelas 15horas, a XVII Mostra Internacional de Doces&Licores Conventuais.
A edição de 2015, decorreu de 19 a 22 de novembro, no Mosteiro de Alcobaça, apresentando este ano, como novidade, a maior projeção de vídeo mapping numa única fachada. A Luz do Amor, espetáculo preparado para comemorar os 25 anos do Mosteiro de Alcobaça como Património da Humanidade. Milhares de pessoas deixaram-se deslumbrar, desde a inauguração, nas quatro sessões diárias, entre as 20 e as 23 horas, pelo espetáculo A Luz do Amor, preparado pelo ateliê Ocubo.
A XVII Mostra Internacional de Doces & Licores Conventuais e o espetáculo de vídeo mapping atraíram no seu conjunto mais de 50.000 visitantes, estabelecendo um novo recorde de assistência e revelando-se um grande sucesso.
-Teresa Morais visitou, no 31 de maio de 2016 a sede da Associação de Regantes e Beneficiários da Cela, para uma reunião a fim de fazer um ponto de situação e debater o futuro do regadio.
Durante a reunião, Carlos Malhó, presidente da associação, garantiu que há interessados em comprar terras no regadio mas não o fazem enquanto não tiverem a garantia de que vai existir a obra no regadio. Por sua vez, Teresa Morais considerou que a demora no arranque deste projeto está a retardar também o desenvolvimento económico da região. Neste momento (2016), a associação conta com mais de 400 agricultores e pelo menos o mesmo número de hectares dedicados, maioritariamente, à produção de hortofrutícolas.
Tudo isto podia melhorar se o regadio tivesse outras condições, já que estamos a falar de um sistema muito antiquado que durante muitos anos os agricultores esperaram que fosse melhorado, apontou Teresa Morais. Em 2010, o sistema chegou a ter uma candidatura aprovada pelo Programa de Desenvolvimento Rural, que depois não teve sucesso devido à falta de meios financeiros suficientes, lembrou. O presidente da Associação de Regantes e Beneficiários da Cela, avisou que o sistema atual está a ficar incomportável, devido ao facto de estar cheio de ruturas e os agricultores se queixarem cada vez mais de que a água não chega às suas parcelas. Se for uma resposta negativa não sei se conseguirei continuar à frente desta casa por que não consigo gerir nestas condições com os meus colegas.
-No dia 17 de outubro de 2016, os deputados eleitos em lista do PSD pelo Círculo de Eleitoral de Leiria estiveram em Alcobaça, numa visita integrada, num roteiro pelo património cultural da região.
Teresa Morais, Feliciano Duarte, Margarida Balseiro, José Silva e Pedro Pimpão reuniram com a maioria PSD do executivo municipal. Tive a oportunidade de os informar sobre o estado do concurso do hotel do Mosteiro de Alcobaça e, a necessidade de investimento noutras áreas do mosteiro, nomeadamente os Claustros e o Jardim do Orbículo, afirmou Paulo Inácio, adiantando ter transmitido aos deputados, dados sobre a candidatura do Mosteiro de Coz a Monumento Nacional e a preocupação com o futuro do Castelo de Alfeizerão. Após recebida nos Paços do Concelho, a comitiva visitou o Mosteiro de Coz.
-O parque canino Pataiaspata recebeu no dia 20 de novembro de 2016 a visita da deputada Teresa Morais. A vice-presidente do PSD foi conhecer o primeiro parque de diversão canina do País, inaugurado em julho do ano passado pelo grupo Pataiaspatas. O parque tem uma pista com 30 metros, obstáculos, plataformas e outros equipamentos de diversão canina.
Morais, Rui David Fernandes, nasceu em Leiria em 1974.
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, frequentou um Mestrado em Ciência Política e Relações Internacionais, na Universidade Católica Portuguesa.
Gestor cultural, desempenhou funções de assessor jurídico na Câmara Municipal de Lisboa, no Ministério da Ciência e do Ensino Superior e no Ministério do Ambiente.
Foi Presidente da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa de 1995 a 1997 e Presidente da Associação Académica de Lisboa, entre 1996 e 1998.
Desde 2000, é Presidente da Direção da Banda de Alcobaça, entidade titular da Academia de Música de Alcobaça, instituição também responsável pela direção e gestão do Cistermúsica e do Concurso Internacional de Música de Câmara Cidade de Alcobaça. Concluiu o Curso de Saxofone do Conservatório Nacional em 1993, tendo frequentado, posteriormente, a Licenciatura em Saxofone na Escola Superior de Música de Lisboa.
Foi professor de saxofone em diversas escolas, como a Academia de Música de Santa Cecília, Academia de Amadores de Música e Escola de Música do Orfeão de Leiria.
Como músico, frequentou  cursos, master-classes e seminários, para além de ter colaborado, entre outras, com a Orquestra Portuguesa da Juventude e a Orquestra Metropolitana de Lisboa.
É diretor executivo da Academia de Música de Alcobaça, desde a sua autorização em 2002, pelo Ministério da Educação, como escola de ensino vocacional. A Academia de Música de Alcobaça é uma importante escola de ensino especializado de música e dança com cerca de 80 professores e mais de 600 alunos a frequentar cursos vocacionais e profissionais, com responsabilidade pelo ensino da música a crianças do 1º. ciclo no âmbito das Atividades de Enriquecimento Curricular, por projetos de música e dança no ensino pré-escolar público e privado, no ensino sénior e, mais recentemente, pelo desenvolvimento de um projeto de expressão corporal e musical para crianças, jovens e adultos portadores de necessidades educativas especiais.
Rui Morais é também o diretor executivo do Cistermúsica desde 2001, tendo nas últimas edições assumido a codireção artística com o compositor Alexandre Delgado e programador do Cineteatro de Alcobaça, desde 2004. Destaque. Este festival tem assumido uma importância, cada vez maior, no panorama nacional, sendo a maioria dos concertos realizada no Mosteiro de Alcobaça. No ano de 2003, o Festival inseriu-se nas comemorações dos 750 anos da Sagração do Mosteiro, dos 850 anos da Fundação da Abadia e dos 850 anos da Morte de S. Bernardo.
No seguimento do sucesso das últimas edições, o Cistermúsica passou a ser organizado pela Academia de Música de Alcobaça, em parceria com a CMA. Tem sido possível ouvir, ao lado das grandes obras clássicas, outras de compositores portugueses, algumas em estreia mundial.
-Na sexta-feira, dia 1 de dezembro de 2000, a Banda de Alcobaça comemorou os 80 anos da sua fundação e os 15 anos do seu ressurgimento/refundação.
As comemorações decorreram no Cineteatro de Alcobaça, com um concerto e uma sessão solene.
A primeira melodia que soou, foi o Hino da Banda aniversariante. A esta, seguiu-se a interpretação da Canção de Alcobaça, de Bello Marques, sob a direção de Pedro Marques.
Seguidamente José Carlos Borges, apresentador de serviço, fez uma chamada de atenção para os placares, que se encontravam no átrio do Cineteatro, referentes ao concurso de ideias para a restruturação desse espaço.
Rui Morais, presidente da direção da Banda, recordou a história da instituição e fez agradecimentos aos sócios, músicos, professores e maestros, recordando o empenhamento do falecido Álvaro Coelho de Guimarães e de Vítor Santos.
Em representação da Câmara de Alcobaça, Rui Coelho afirmou que esta é uma instituição levada a servir os alcobacenses, relembrou o significado destas comemorações e sublinhou que as dificuldades ainda persistem.
Depois destas intervenções, José Carlos Borges, mencionou 59 nomes de antigos elementos das direções, desde 1985.
No fim desta homenagem, seguiu-se a dos músicos que estão a tocar na banda desde o ressurgimento e ainda José Gomes Pedrosa, tesoureiro em várias direções, o maestro Vítor Santos e uma figura incontornável, não só para a Banda, mas também para outras instituições, o Dr. António Sanches Branco.
A pedido da direção, o antigo maestro da Banda subiu ao palco, para dirigir os músicos na Canção de Alcobaça,  conforme arranjo seu. A terminar a sessão, a aniversariante tocou mais músicas, entre as quaisThe stars and stripes forever, de John Ph. Sousa e Slavia, de Jan Van der Roost.
Um momento alto da noite foi quando Sónia Tavares, a vocalista do grupo The Gift, deu voz à canção I can’t take my eyes of you, de Paul Anka.
-Rui Morais foi nomeado assessor de Jorge Moreira da Silva, Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Ciência e do Ensino Superior, em outubro de 2003 e candidato a Deputado em Lista do PSD de Leiria.
Rui Morais, foi todavia deputado por um dia, pois tomou posse a 10 de março de 2005 mas não voltou a ter assento na Assembleia da República. Apenas tomei posse como deputado, em virtude da transição entre membros do Governo. Rui Morais foi o 7º elemento da lista do PSD por Leiria e beneficiou do facto de Luís Pais Mamede e Feliciano Duarte, os dois primeiros da lista, terem sido nomeados Secretários do Governo  de Santana Lopes. Por este facto, não tomaram posse no primeiro dia da legislatura.
-A Academia de Música de Alcobaça realizou no dia 26 de fevereiro de 2012, domingo, pelas 11h, no antigo Clube Alcobacense (local de aulas da Academia de Dança de Alcobaça), duas novas atividades expressamente dirigidas a bebés (dos 0 aos 36 meses) e a crianças (dos 6 aos 10 anos) que visam sensibilizar e conduzir o público infantil ao maravilhoso universo da música.
-A Banda Sinfónica de Alcobaça, deslocou-se Santa Maria da Feira, para participar no concurso Filarmonia D’Ouro - Concurso Internacional de Bandas, que decorreu no dia 26 de novembro de 2076 no Europarque. No primeiro ano do concurso organizado pela Academia Portuguesa de Banda, a formação de Alcobaça arrecadou o 1.º lugar da segunda categoria. Este ano, o troféu de 6.º lugar na primeira categoria soube, também, a vitória. Os alcobacenses iniciaram-se com a Suite of Old American Dances - 1.º and., Cake Walk, de Robert Bennett e terminaram com Red Dragon, de Ferrer Ferran, mas foi na peça obrigatória Éli Éli, de Luís Cardoso, que a Banda Sinfónica de Alcobaça, arrecadou um dos maiores aplausos entre as restantes bandas. Há 15 anos na Banda Sinfónica de Alcobaça, o maestro Rui Carreira, conta com muita experiência no mundo musical, seja em competições ou fora delas. Um concurso é uma oportunidade excelente para trabalharmos de forma mais afincada e exigente, acabando por servir como um trampolim, notou o maestro.
Moreira, António Joaquim, vulgo Moreira de Évora, nasceu em Évora de Alcobaça em 25 de setembro de 1895 e casou em 3 de setembro de 1924 com Maria Regina Costa Peixoto.
Segundo Leonel Fadigas, que ainda o chegou a conhecer, António Joaquim Moreira foi uma destacada figura da oposição democrática à ditadura militar saída da revolução militar de 28 de maio 1926 que pôs termo à I República e ao regime salazarista que se lhe seguiu. Proprietário rural em Évora de Alcobaça e gerente da Cerâmica do Vale do Amieiro, na Maiorga, esteve ainda ligado, com o farmacêutico Belo Marques, à ginja de Alcobaça produzida por David Pinto através da sua sociedade David Pinto & Companhia, Lda.
Ainda adolescente, soube da implantação da República, como o recordou, em 1985, ao jornal A Voz de Alcobaça, num apontamento de Rui Serafim, dias depois porque “as comunicações eram mais lentas que as de hoje”: “Ó Toninho olha que vem lá um homem a gritar. Se calhar há qualquer coisa”. De maneira que eu corri aqui ao meu portão. ”Então, o que é?”. “Implantou-se a República: Viva a República”.
Mais tarde, homem feito, manteve-se republicano e opositor da ditadura tendo sido perseguido pelo Estado Novo e pela polícia política, tendo-se refugiado em Espanha onde se relacionou com outros exilados políticos como o aviador major Sarmento de Beires, o capitão José Marceneiro, o tenente Pinto, e o dr. Bernardino Machado, presidente da República por duas vezes e que havia sido derrubado pela revolução militar de 28 de maio de 1926.Regressado a Portugal, desenvolveu a sua vida profissional, mas não deixou de manter acesas as suas convicções e a intervenção cívica e uma permanente alegria de viver e de querer contribuir para o Portugal de liberdade e de progresso que desde jovem quis ajudar a construir. António Joaquim Moreira, esteve nas mesas de voto nas eleições presidenciais de 1958, cujos candidatos eram Américo Tomás e Humberto Delgado. Como contou na referida entrevista ao jornal A Voz de Alcobaça “as autoridades nomearam o Serafim Amaral para ir fiscalizar as eleições, mas, a partir de certa altura, começaram a pensar que o Serafim Amaral era um homem exaltado que ainda armava algum sarilho, “pelo que tem que ir o Moreira”. E assim lá fui para a fiscalização, mas aquilo tudo era uma grande barretada”.
Quando se deu o 25 de abril foi o acordar e o acreditar naquilo que quase já não acreditava.
A seguir ao 25 de abril manteve-se independente, mas alinhado com as forças que representavam a continuidade do ideário republicano que marcou toda a sua vida. Em 1985, com noventa anos, integrou, a Comissão de Honra concelhia de Alcobaça da candidatura do dr. Mário Soares às eleições presidenciais de 1986.
Os seus correligionários, como o meu avó António Fadigas, tinham-no como uma referência de integridade e de coragem e como um homem que sempre enfrentar as dificuldades políticas com um sorriso e com a confiança que no fim seria ele o vencedor. E assim foi.
-Faleceu a 25 de março de 1990.
Moreira, Lauro Barbosa da Silva, nasceu em Anápolis, Estado do Goiás, Brasil, em 1940.
Licenciado em Direito, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, ingressou no serviço diplomático em 1965, tendo servido em inúmeros postos no estrangeiro.
A partir de 2006, foi nomeado Representante Permanente do Brasil junto da CPLP.
Para além das atividades profissionais como diplomata de carreira, Lauro Moreira tem sido um militante de causas culturais e artísticas, dedicando-se às artes cénicas (ator, diretor e autor), ao cinema (documentarista) e à fotografia (premiado em concursos e exposições nacionais). Nos postos diplomáticos, dedicou-se à promoção da arte e da cultura brasileiras, sobretudo da música e da poesia em língua portuguesa, proferindo palestras, escrevendo textos e organizando recitais. Em 2005, gravou o álbum Manuel Bandeira: o Poeta em Botafogo. Criou também o grupo Solo Brasil para apresentar o que há de mais representativo na música brasileira do século XX.
 -O padre jesuíta José Carlos Brandi Aleixo, professor catedrático de Universidade de Brasília, foi a personalidade convidada para a conferência em 29 de março de 2006 sobre a vida e obra do Padre António Vieira, na Igreja da Misericórdia de Alcobaça. Presentes estiveram o embaixador Lauro Moreira, que leu sermões em Português (do Brasil), e Rui Rasquilho, que leu os sermões em Português (de Portugal). A conferência teve apresentação do Padre Fernando Cima e contou com um apontamento musical de Luís Peças.
 -O Mosteiro de Alcobaça inaugurou, no dia 8 de Dezembro de 2006, uma exposição sobre presépios na Galeria de Exposições Temporárias da Ala Sul, que se prolongou até 6 de Janeiro.
A mostra incluiu presépios de artistas portugueses, como José Aurélio e Ferreira da Silva, mas também presépios de outros artistas nacionais e estrangeiros, e uma homenagem ao ceramista João Santos, recentemente falecido. Numa das alas, a organização reservou um espaço para presépios construídos por alunos das escolas primárias do Concelho. A sessão inaugural contou com a presença de cerca de uma centena de pessoas e do Embaixador Lauro Moreira. O diplomata apresentou depois, na Sala do Capítulo, algumas canções brasileiras interpretadas pela pianista Moema Craveiro Campos, em particular de Heitor Villa-Lobos, Carlos Gomes e Frutuoso Viana. 
-Lauro Moreira, esteve na Sala do Capítulo do Mosteiro de Alcobaça, no dia 23 de maio de 2007 para um recital de Poesia de Manuel Bandeira, o Poeta em Botafogo, com músicas do maestro Camargo Guanieri e executadas pela pianista Sónia Vieira.
Há um longo caminho pela frente em defesa da promoção da Língua Portuguesa, considerou Lauro Moreira.
-A 29 de março de 2008, o público acorreu à Galeria da Ala Sul do Mosteiro, para assistir a um momento de música popular brasileira.
Lauro Moreira apresentou Euclydes Mattos (guitarrista) e Alfredo Bessa (percursionista do famoso Baden Powel), que tocaram e cantaram um programa, que incluiu nomes lendários da música brasileira, como Tom Jobim, Vinicius de Morais, Chico Buarque, Edu Lobo e outros. Os 50 anos da Bossa Nova, mereceram destaque nesta apresentação, aplaudida por muito público, sobretudo brasileiros que se deslocaram de propósito a Alcobaça.
-Lauro Moreira, esteve em Alcobaça a propósito das comemorações dos 10 anos da CPLP (criada em 1996). O momento foi assinalado por um sarau de piano por Moema Craveiro e leitura de poemas por Lauro Moreira.
No mês anterior, Jorge Barros, havia manifestado, num texto de opinião no Região de Cister, o desejo de ver instalado no Mosteiro de Alcobaça, o Museu da Língua Portuguesa, previsto para Lisboa (existe um em S.Paulo), opinião partilhada por Lauro Moreira. O embaixador referiu que embora, não seja aqui o museu oficial será sempre a sede natural da Língua Portuguesa porque é um centro cultural extraordinário.
Foi a profunda admiração pelo trabalho desenvolvido por Rui Rasquilho, diretor do Mosteiro, que levou o embaixador a escolher o monumento como primeiro palco das comemorações da CPLP, em Portugal.
Segundo Lauro Moreira, o facto do governo brasileiro criar uma delegação permanente junto a CPLP, deverá incentivar outros países a seguir-lhe o exemplo, com vista a fortalecer a comunidade no âmbito internacional.
O embaixador prometeu trabalhar no sentido de tornar a CPLP mais conhecida tanto dentro dos países que a integram (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste), como internacionalmente.
Ao longo dos últimos dez anos (isto é desde a sua criação), Lauro Moreira garantiu que a CPLP tem tido vários sucessos, nomeadamente na concertação político-diplomática e na cooperação técnica. No entanto, também têm tido alguns percalços, nomeadamente em relação à língua portuguesa, mas acredito que são dificuldades a superar nos próximos tempos.
 -A vertente poética de Rui Rasquilho teve uma existência bem mais curta que Rui Rasquilho, historiador e diplomata.
O poeta Rasquilho nasceu em 1995 e morreu de repente em frente ao mar, numa janela da vila de Parede/Brasil em 2003. O fenómeno poético foi inesperado, quando Rui Rasquilho vivia no Brasil. Mas tão depressa veio, como depressa foi. Esgotei-me, confessou.
Esta posição em relação à poesia pode parecer estranha, mas fica clara quando contraposta com a convicção de Rui Rasquilho, que toda a minha arte vem de dentro de mim. Assim, os poemas que escreveu são muito próprios, é tudo muito natural, acrescentando que não tinha qualquer mecanismo para escrever os poemas. Por isso, é natural que afirme que morreu para a poesia e não sabe se algum dia voltará.
O processo criativo culminou no livro Poemas Escolhidos, apresentado no dia 24 de outubro de 2015 no Armazém das Artes, perante um público composto por mais de centena e meia de pessoas.
A apresentação do livro contou com a presença de Lauro Moreira, que recitou poemas da obra de Rasquilho. Para além disso, J. Amílcar Coelho apresentou uma filosófica e extensa dissertação sobre o silêncio, alegadamente importante na poesia do alcobacense. O livro reúne um conjunto de poemas românticos e de amor.
Amor pelas pessoas, pelas coisas e pelos factos, explicou Rui Rasquilho.
 -A Associação de Amigos do Mosteiro de Alcobaça e os Amigos das Letras uniram-se para trazer Lauro Moreira, para Poesia em Concerto, espetáculo que pretendeu misturar a poesia, a música e o teatro. Na iniciativa, que teve lugar no dia 19 de novembro de 2016, na Biblioteca Municipal de Alcobaça, Lauro Moreira apresentou três epopeias brasileiras de Gonçalves Dias, Castro Alves e Olavo Bilac.
Lauro Moreira é um homem que apesar da idade não para e está sempre a fazer espetáculos de teatro, contou Rui Rasquilho. O embaixador gosta de teatro e por isso a apresentação das epopeias brasileiras tem, também, uma parte de encenação, concluiu o antigo diretor do Mosteiro de Alcobaça, que efetuou a apresentação e o enquadramento histórico das obras apresentadas por Lauro Moreira. A leitura dos poemas foi precedida por breves textos introdutórios, a cargo de Rui Rasquilho.
De acordo com Lauro Moreira o meu recital poético intitulado “Três Epopeias Brasileiras”, a estrear-se em Alcobaça no dia 19 de novembro, reúne as três obras acima citadas, todas de imenso valor poético e dramático, cada qual evocando um dos três mencionados aspetos fundamentais da formação histórica, étnica e cultural do Brasil, que situará para o espetador o quadro histórico e social dos eventos narrados.
Leia-se aqui Rui Rasquilho.
Morgado, Abílio Manuel Pinto Rodrigues de Almeida, Secretário de Estado da Administração Educativa, esteve no dia 13 de fevereiro de 2003 presente na inauguração de dois jardim-de-infância, respetivamente em Casal dos Ramos e Burinhosa.
As inaugurações contaram também com a presença do Secretário de Estado Feliciano Barreiras Duarte.
Morgado foi Secretário de Estado da Administração Educativa no XV Governo Constitucional, Secretário de Estado da Defesa Nacional do XII Governo Constitucional.
No seu discurso de inauguração, Abílio Morgado elogiou a política da Câmara de Alcobaça, ao verificar que esta coloca a Educação e a Cultura na agenda das suas prioridades, e exortou o Presidente da Câmara a continuar essa linha de atuação.
Ao nível da ação governativa, o Secretário de Estado da Administração Educativa definiu como prioridade o aumento radical da escolarização ao nível do ensino pré-escolar. O estabelecimento de parcerias, nomeadamente com autarquias e privados foi outra das linhas orientadoras do XV Governo enunciadas por Abílio Morgado.
Reconhecendo o importante e grandioso investimento levado a cabo por anteriores Governos, definiu como vetores críticos para a melhoria do ensino, a competência, a organização e o método.
Sem estes, por muito que se invista na educação, os problemas estruturais permanecerão.
Morgado, Pedro, de 32 anos, motorista numa firma de construção civil em Alcobaça e residente em Casal da Lagoa, foi interveniente num crime hediondo e chocante, fruto de um ato tresloucado, que acabou com a vida de 3 pessoas da mesma família.
Tudo aconteceu na noite do dia 27 de Fevereiro, provocando um ambiente de dor, sofrimento e consternação entre familiares e amigos.
Uma queda de 100 metros, da falésia do Sítio da Nazaré, causou a morte a um menino de 3 anos e a seu pai, que conduziu o carro para o precipício, numa queda mortal.
No dia seguinte, soube-se que também a mãe da criança, Simone Pereira, de 25 anos,
estava morta em casa, quando a GNR alertada para o seu desaparecimento, encontrou o  cadáver prostrado na casa de banho no interior da moradia do Casal da Lagoa, residência onde o casal vivia antes de se iniciar o processo de divórcio. Tinha sido assassinada, à pancada, atingida pelo marido com uma barra de ferro, na cabeça.
O filho do casal, o pequeno Tiago, tinha estado a passar a tarde em casa dos avós paternos em Poço das Vinhas, mas ao cair da noite, Pedro Morgado, foi buscá-lo dizendo que o tinha de entregar à mãe, mas na verdade atirou-se de carro, com o filho para o mar, ficando no entanto desfeito e entalado nas rochas, depois de várias cambalhotas.
O casal estava separado há 2 meses e aguardava a decisão de divórcio.
O suicida, era considerado um trabalhador exemplar, estimado, pontual e responsável.
Mota Amaral, João Bosco, Presidente da Assembleia da República, esteve em Alcobaça no dia 12 de novembro de 2004 para proceder à inauguração do renovado Cineteatro fazendo-se acompanhar por Amaral Lopes, Secretário de Estado dos Bens Culturais.
Da cerimónia da inauguração constou uma interpretação de O Lago dos Cisnes, pelo Ballet Estatal de Kiev. As obras de renovação do cineteatro custaram cerca de 5 milhões de euros, cofinanciadas pelo FEDER, através do CCDR da LVT.
Em 18 de Dezembro de 1944, a vila de Alcobaça recebia um revolucionário espaço cultural. Seis décadas volvidas, o Cineteatro estava de novo a funcionar, para receber espetáculos de música, teatro e dança, para além da vertente cinema, que Gonçalves Sapinho faz questão de sublinhar. Mota Amaral descerrou a lápide e aplaudiu esta iniciativa do Poder Local.
Mota Amaral lembrou os muitos anos durante os quais as autarquias tiveram de se ocupar daquilo que não se vê, como o saneamento básico ou a habitação social. Hoje há o capítulo da requalificação urbana, das atividades culturais e o Cineteatro é sinal de outras eras, disse a segunda figura do Estado, reconhecendo que Alcobaça já nos anos 40 tinha empenho em acompanhar atividades culturais. Mota Amaral, assumido  cinéfilo lembrou que o seu avô paterno fora fundador de um cineteatro na ilha de São Miguel.
Amaral Lopes, Secretário de Estado dos Bens Culturais, elogiou o Presidente da Câmara de Alcobaça e conseguiu arrancar gargalhadas do  público ao dizer de Gonçalves Sapinho: teimosia, exigência, empenho e falta de descanso que dá à administração central para que as coisas se concretizem.
O governante reconheceu as assimetrias do País, ao afirmar que as pessoas por não residirem em grandes cidades como Lisboa, Paris ou Londres, têm ainda muitas dificuldades no acesso a determinados bens, mas em Alcobaça fica difícil evocar essa premissa.
-O Centro Cultural da Benedita, já em funcionamento, foi oficialmente inaugurado também no dia 12 de novembro de 2004, assumindo o nome de Gonçalves Sapinho, em cerimónia presidida por Mota Amaral, tendo estado presente, tal como em Alcobaça, o Secretário de Estado Amaral Lopes.
Também compareceu José António Leitão, Governador Civil de Leiria. Da cerimónia constou um concerto com o Quarteto Lacerda e no domingo seguinte o Ballet de Kiev com o Lago dos Cisnes.
Mota Pinto, Carlos Alberto, Professor Catedrático da Faculdade de Direito de Coimbra, após o  25 de Abril ajudou a fundar, juntamente com Sá CarneiroPinto Balsemão e Magalhães Mota, o PPD.
Pelo mesmo partido, foi eleito deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República, cuja designação se deve, aliás, a uma proposta legislativa por si apresentada, durante os trabalhos da A. Constituinte. Foi igualmente Presidente do Grupo Parlamentar do PSD.
Ao partido, deu também o slogan Hoje somos muitos, amanhã seremos milhões, incluído no seu discurso no primeiro comício do PPD, realizado no Pavilhão dos Desportos, em Lisboa, em 1974. Entrou em rutura com Sá Carneiro, no Congresso de Aveiro, em dezembro de 1975, tendo-se posteriormente reconciliado com ele e com o partido, aonde se reintegrou. À data da morte de Sá Carneiro era mandatário nacional da candidatura presidencial do candidato da AD., Gen. Soares Carneiro.
Foi Ministro do Comércio e Turismo no I Governo Constitucional/1976-1977, primeiro-ministro do IV Governo Constitucional/1978-1979, nomeado por iniciativa presidencial de Ramalho Eanes, e ainda Vice-primeiro-ministro e Ministro da Defesa do IX Governo Constitucional/1983-1985.
Liderou a Comissão Política Nacional do PSD, entre 1984 e 1985, depois de 1983 a 1984 ter liderado o partido conjuntamente com Nascimento Rodrigues e Eurico de Melo, na chamada Troika.
Faleceu subitamente nesse mesmo ano, em Coimbra, dias antes da realização do congresso, na Figueira da Foz, que daria a chefia do partido a Cavaco Silva.
-Em 1979, Ramalho Eanes acompanhado pelo Primeiro-ministro Carlos Alberto Mota Pinto (primeiro-ministro do IV Governo Constitucional-1978-1979, nomeado por iniciativa presidencial de Ramalho Eanes), visitou Alcobaça no âmbito das cerimónias da Comemoração dos 800 anos do Mosteiro. Nessa visita, assistiu a uma Missa Solene celebrada por D. António Ribeiro (Cardeal Patriarca) e a uma conferência proferida pelo Professor Veríssimo Serrão.
-Mota Pinto veio em 12 de abril de 1983, como dirigente partidário e a convite de Fleming de Oliveira, seu antigo aluno na FDUCoimbra, almoçar e conviver com dirigentes e militantes do PSD. Fez também parte em 1970 do juri da prova do concurso de acesso a Delegado do Procurador da República/MP, que aprovou Fleming de Oliveira, com quem mantinha relações pessoais, desde o tempo da Universidade.
da China, no âmbito das comemorações do Dia de Portugal e das Comunidades.
Mourão-Ferreira, David de Jesus, nasceu a 24 de fevereiro de 1927 e faleceu em Lisboa, a 16 de junho de 1996.
Licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1951, onde mais tarde em 1957 foi professor, destacou-se como um dos grandes poetas do Século XX.
No governo (Primeiro-ministro Mário Soares), desempenhou o cargo de Secretário de Estado da Cultura e em 1979 veio a Alcobaça inaugurar no Mosteiro uma exposição de Códices.
A exposição, que esteve patente até ao dia 27, assinalou o encerramento das Comemorações do Oitavo Centenário do Mosteiro de Alcobaça.
Com esta exposição, embora episodicamente, voltou a Alcobaça a sua livraria, iniciada no século XII e uma das mais famosas da Europa nos séculos XVI e XVII.
Após a inauguração, o Professor José Mattoso, da Universidade Nova de Lisboa, proferiu uma conferência subordinada ao tema Monges Brancos – Sete Séculos de História.

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