terça-feira, 22 de janeiro de 2019






NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas


Vale, João Coelho do, diretor do Lar Residencial de Alcobaça, foi convidado pela Comissão Parlamentar do Trabalho, Segurança Social e Família, da ARepública, a participar no colóquio parlamentar de encerramento do Ano Internacional do Idoso e da Solidariedade entre Gerações.
O colóquio teve lugar no dia 13 de abril de 1993, na Sala do Senado na Assembleia da República, destinando-se a deputados e convidados.
João Coelho do Vale, foi um dos oradores da sessão solene e na sua intervenção abordou o tema A Problemática do idoso em Portugal.
-No dia 31 de agosto seguinte, João Coelho do Vale cessou funções de Diretor do Lar Residencial de Alcobaça, cargo que exerceu durante 9 anos.
Com o fim do mandato, João Coelho atingiu a aposentação.
Numa carta dirigida aos órgãos de Comunicação Social de Alcobaça, João Coelho expressou os seus agradecimentos aos industriais que apoiaram o Lar, à PSP, GNR, Magistrados, Funcionários Judiciais, Juntas de Freguesia, Párocos, Coletividades, Instituições de Solidariedade Social, Escuteiros, Bombeiros, e outros.
Na referida carta, João Coelho deixou ainda um agradecimento especial ao Dr. António Nascimento e Sousa e Raúl Piñeiro Nunes, dizendo a finalizar que aos meus amigos direi, apenas até breve e levo Alcobaça no meu coração.
-João Coelho do Vale foi substituído como Diretor do Lar Residencial pelo alcobacense natural de Montes, embora a residir em Leiria, Fernando Malhó.
Vale de Almeida, Miguel de Matos Castanheira do, nasceu em Lisboa, a 21 de agosto de 1960.
Ativista do LGBT (homossexual assumido), foi deputado à Assembleia da República, tendo estado envolvido na aprovação da lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo e da lei de identidade de género.
É professor associado do ISCTE, onde se doutorou. Desenvolveu investigação em Portugal, no Brasil e em Espanha, em questões de género e sexualidade, assim como raça e pós-colonialismo.

Leia-se aqui Moisés Espírito Santo, Carlos Castro, Margarida Martins (Abraço), António Serzedelo (Opus Gay), Paulo Pamplona Côrte-Real (Ilga).

Valente, Nuno Matos, nasceu em 1977 em Lisboa, tendo aos três anos sido ido com os pais e dois irmãos para Castelo Branco, onde cresceu e estudou.
Ali fez as amizades mais duradouras e conheceu a mulher da sua vida, com quem viria a casar. Após os anos de formação, mudou-se para o Oeste, vivendo inicialmente em Caldas da Rainha e posteriormente em Alcobaça, onde reside desde 2007.
Durante a infância e adolescência estudou música, a par do percurso escolar normal, no Conservatório Regional de Castelo Branco. Outras artes, como o desenho, a fotografia e o vídeo acompanharam o seu crescimento, tendo feito formação nestas áreas.
Com a maioridade, mudou-se para Évora, para supostamente cursar Engenharia Agrícola, mas afinal acabaria por descobrir que não poderia viver afastado das artes, que sempre o acompanharam. De regresso a Castelo Branco, fez o curso de Educação Visual, e descobriu o gosto pela escultura e aprofundou o interesse por fotografia. Durante estes anos, publicou fotografias no Diário de Notícias e, regularmente, para o Público.
Profissionalizou-se como professor no ano de 2002 em que se mudou para Caldas da Rainha, onde iniciou o percurso profissional ligado à Educação, passando por escolas, colégios, centros de formação e de apoio. Em 2007 escreveu e publicou, em coautoria, o seu primeiro livro, Recursos para aulas de Substituição, e em 2009 integrou a equipa de autores da Lisboa Editora/Raiz Editora e iniciou a publicação de manuais escolares para o primeiro ciclo, nas áreas de Estudo do Meio, Matemática, Português, Ensino Experimental das Ciências e Expressão Plástica. Percorreu o território nacional para divulgar os manuais, adotados em escolas e colégios em todo o território nacional e  Macau.
-Em 2011, viu pela primeira vez uma torre de perfuração e extração de petróleo erguida em frente da casa onde vivia. Como se não fosse surpresa bastante, a torre de dimensões titânicas erguia-se por trás do Mosteiro de Alcobaça, ameaçando a paisagem e o título de Património da Humanidade, por entre promessas de prosperidade local. A estranha coincidência, o Mosteiro assente no solo em cujo subsolo o petróleo jazia, germinou numa história contada em três livros de aventuras dirigidos ao público juvenil.
Destes três livros nasceu a editora Edições Escafandro, que partilha com a mulher, Rita Nabais. Desta editora sairam diversos livros, alguns seus, sendo que até 2015 já tinha dado à estampa perto de uma dezena de obras.
Ao mesmo tempo, continuou a lecionar nas áreas de Música (de que sempre gostou), de Teatro (que sempre temeu) e de Cinema (que sempre lhe despertou curiosidade) e a publicar livros de exercícios e de apoio ao estudo pela Raiz Editora e a divulgar a sua obra juvenil por escolas e bibliotecas por todo o país, através de encontros com leitores e de workshops de escrita para crianças e jovens. Em 2015 integrou a lista de autores do Plano Nacional de Leitura.
-Nuno Valente, apresentou dois livros de sua autoria, publicados pela Edições Escafandro.
No dia 24 de outubro de 2016, foi apresentado na Biblioteca Municipal de Alcobaça, A Floresta de Metal, o último livro da trilogia que começou em 2012 com A Ordem do Poço do Inferno, tendo-se seguido, em 2014 O Tesouro de Califa. Em comum, os três livros têm o facto de serem histórias passadas em Alcobaça, em torno do Mosteiro, escritas em episódios sequenciais, sendo que a cada livro corresponde um episódio com um arco narrativo próprio, mas o conjunto dos três livros conta uma história maior.
Edições Escafandro apresentou, no dia 31 de Outubro de 2016, às 21h30, no Celeiro do Mosteiro de Alcobaça, algo completamente novo, o Bestiário Tradicional Português, o primeiro livro que reúne e ilustra as criaturas fantásticas que povoam o imaginário nacional.
Nuno Matos Valente recolheu e Natacha Costa Pereira ilustrou cerca de 40 criaturas que habitam o nosso território, produzindo o trabalho de pesquisa de criaturas míticas tradicionais mais completo, alguma vez publicado entre nós. Maruxinhos, olharapos, trasgos, moiras, aventesmas e marimantas contam-se, entre as mais de 40 criaturas, a serem apresentadas na noite de Halloween.
Vasco, Jorge Manuel do Amaral das Neves, sobre este alcobacense, Rui Rasquilho elaborou o apontamento (como se tratasse do próprio Jorge Vasco) que se transcreve:
O meu neto Gonçalo Alexandre nasceu em 2009. Eu claro está vim ao mundo em Coimbra, muito tempo antes, no dia 21 de maio de 1945. Apesar deste desvio, sou de Alcobaça.
Comprovando as minhas raízes, não posso deixar de lembrar o meu avô paterno, de seu nome João que foi herdeiro das Águas de Cister pois teve serralharia inovadora, no possível local da forja hidráulica do mosteiro. Pena que a roda de engenho se tenha dissolvido no tempo, como aliás aconteceu ao moinho de quatro pedras que o antecedia e onde havia outra roda.
Andei no Jardim Escola, ainda no Rossio, junto ao antigo colégio de Nª. Srª. da Conceição. Depois fui aprendendo e fazendo artigos na Escola Primária Adães Bermudes, na ETA, a Escola Técnica de Alcobaça, no colégio do Dr. Cabrita ao lado do castelo.
Acontece que um dia a minha tia Judite, resolveu oferecer-me uma máquina fotográfica. Foi uma epifania aos 11 anos. Nunca mais parei de fotografar, de tal ordem que na década de 70 entrei pela mão do saudoso Eng. José Manuel Natividade Coelho na estação de fruticultura, fruta e afins, e o exercício da câmara escura acompanhou-me até à reforma antecipada. Os aviões também preencheram a minha faceta militar. Em Luanda, vindo de Paço de Arcos, tornei-me mecânico de rádio e comunicações e montador eletricista, tinha 22 anos e voei que me fartei.
Hockey em patins, atletismo, ténis, um barra nos 100 metros e no salto em comprimento. Claro que no futebol também marquei uns golos, fazia tudo o mais numa lindíssima bicicleta e com os amigos sonhávamos com viagens espantosas no interior de um Peugeot 302 azul, um luxuoso automóvel guardado num barracão do meu avô.
Um Mini Clubman foi o meu primeiro carro, a seguir ao Interact Clube, uma espécie de juventude rotária que teve em Alcobaça um sólido clube, frequentado por muitos amigos, alguns dos quais ainda hoje são rotários.
A Zezinha, a minha mulher, acompanhou-me depois na fotografia, uma bela loja (o Estúdio 90) que colapsou com o advento do digital. Mas continuo a fotografar.
Recuando, inventamos uma rádio granada: a rádio Baça que funcionava em casa do Rui Rasquilho, onde também fazíamos competições de Dinky Toys e mais tarde famosos bailaricos, nos intervalos pescávamos enguias e bogas no açude da Alimentícia.
Durante 6 anos fotografei profissionalmente o Panda 4x4, mais quatro anos para o Mitsubishi todo o terreno.
Na ACSIA (Associação Comercial de Serviços e Indústria de Alcobaça e região de Leiria) tenho dirigido a direção e sou Vice-Presidente do Conselho Executivo do Conselho Empresarial do Oeste.
Fiz as fotografias de um livro com texto do Rui Rasquilho sobre a região de Alcobaça e também para outro da Dr.ª. Maria Augusta a primeira diretora do Mosteiro.
Fui presidente do Rotary Clube de Alcobaça, Presidente/Fundador dos Amigos do Mosteiro de Alcobaça.
Prémios muitos, exposições individuais e coletivas também, somos uma bela geração, talvez a última sem computadores e telemóveis. Rapaziada do advento tecnológico e da televisão a preto e branco.
Vasco, José Alberto Simões Correia, nasceu em Alcobaça, onde reside, no dia 10 de julho de 1955. Segundo o próprio, teve uma infância normal, sempre apoiado  por um belíssimo ambiente familiar. Lembra-se dos tempos em que os miúdos da sua idade jogavam à bola na rua ou em espaços como o castelo de  Alcobaça, que, mais tarde, serviu também para cimentar os primeiros namoros. Faziam-se também uns Jogos Olímpicos, em que os países concorrentes eram a Avenida João de Deus, a Rua do Castelo, a Rua Nova (Cândido dos Reis) e a Rua de Baixo (Miguel Bombarda). Nasceu praticamente no Cineteatro de Alcobaça, onde o seu pai explorou o bar durante muitos anos, e aí desenvolveu uma visceral paixão pelo cinema. Deve também ao seu pai, colecionador de discos das mais variadas tipologias, uma sua outra grande paixão, a da música. Estudou no ensino técnico, tendo mais tarde mudado  para o liceal, chegando ainda a andar em Direito, que abandonou. Esse percurso incluiu alguns anos a estudar em Leiria, onde se deixaria seduzir pela política, que o acolheu, ainda antes do 25 de Abril, nos braços da extrema-esquerda, que sucederam a uma sua inicial vivência social-democrata. Foi nesse regaço esquerdista que a Revolução dos Cravos o encontrou, embora o desenvolver desse histórico evento e a sua realidade vivencial o tivessem invadido de dúvidas sobre a filosofia política que então defendia. Essas dúvidas seriam resolvidas, quando em 1978 leu o ensaio Os Mestres Pensadores, de André Glucksmann, livro que liquidaria de vez a sua visão marxista sobre o mundo. Voltou a ser o social-democrata que era no início dos anos 1970, sem qualquer militância partidária, centrando atualmente a sua atividade política na luta em defesa da democracia participativa. A sua vida profissional desenvolveu-se essencialmente no comércio, trabalhando para o seu pai, tendo-se posteriormente mudado para os correios e para a distribuição postal. Foi casado durante 25 anos, tendo-se depois divorciado. Desse casamento nasceram os seus grandes tesouros, dois filhos, que continuam a ser as pessoas que mais ama.
Acrescenta que desde muito cedo, me senti atraído pelas artes.
Fundou um blogue, colaborou na imprensa escrita regional e nacional durante mais de duas décadas, fez rádio, apresentou e realizou programas.
É autor de Uma Noite de Insónia (editado pelo Jornal Digital Tinta Fresca, tendo por essa via sido o primeiro autor alcobacense a publicar digitalmente uma obra bibliográfica), do ensaio Música&Água/Evolução Provável de um Relacionamento Físico e Espiritual (o lançamento ocorreu a 1 de outubro de 2002, na Biblioteca Municipal de Alcobaça, integrado nas Comemorações do Dia Mundial da Música)  e Cistermúsica - Uma História, publicado em 2008 pelo Município de Alcobaça e pela  Academia de Música de Alcobaça.
Foi cofundador, organizador e Presidente do Júri nas três primeiras edições do Concurso de Música Moderna de Alcobaça, realizado no Bar Ben, entre 1991 e 1997, responsável pelo management de concertos com figuras da música mundial como Daniel Kientzy, Elliott Sharp e Miquel Bernat. Nos últimos anos, tem-se dedicado às artes de representação visual, destacando-se a sua exposição de fotografias Zombie 5/12: The Return of The Living Dead! This is Not a Movie, em dezembro de 2007, no Bazar das Monjas de Coz, a sua instalação/performance 3' 44'' - A Joke Around John Cage (em parceria criativa com Tomé Simão Dionísio), em Fevereiro de 2011, em Alcobaça, na Cave do Café D. Abade e a sua instalação/performance Brinque Com o Meu Fogo, Venha-se Queimar, apresentada no Rabiscuits 2013.
Vasco, Judite Neves, filha de João António Vasco e Francelina Neves Vasco, fez a escolaridade básica em Alcobaça, frequentou o curso complementar de ciências, tendo também habilitações em lavores, piano, francês, inglês e desenho.
Fez provas de aptidão para o curso de Educadora de Infância, pelo método João de Deus, em 23 de abril de 1938 e começou a trabalhar como professora/educadora a 19 de outubro de 1939 a 1950. Entre outubro de 1950 e setembro de 1952, o Jardim-Escola João de Deus, em Alcobaça esteve encerrado devido a obras, pelo que em 1952 ali assumiu funções de Professora Regente, lugar que ocupou durante mais de 35 anos. Nesse período, D. Judite foi o guião de milhares de meninos que um dia adultos, passaram a marcar presença nos vários setores de atividade do mundo português e não só, e a recordam como modelo. O efeito da sua entrega à vocação como Educadora, atravessou mares e continentes e em Alcobaça para homenagear Judite Neves Vasc, a Junta de Freguesia de Alcobaça na reunião de 11 de setembro de 1995, deliberou por unanimidade, atribuir o seu nome a uma rua, tendo o descerramento da respetiva placa toponímica sido a 20 de outubro de 1995 e contado com a presença de muitos alunos e professores do Jardim Escola João de Deus.
-Judite N. Vasco em 19 de outubro de 1989 fez pois 50 anos ao serviço do Jardim-Escola João de Deus e foi objeto de uma tocante homenagem.
Muitos foram os alcobacenses que, pelo método da Cartilha Maternal de João de Deus, aprenderam as primeiras letras. Muitas famílias contam com a passagem de avós a netos pelo Jardim-Escola (saliente-se que as creches são organismos criados recentemente e durante imensos anos foi o único local de aprendizagem pré-primária). Desde há cinquenta anos, inúmeras crianças têm recebido os primeiros ensinamentos dessa senhora que dedicou a vida ao Jardim-Escola. Fazer-lhe um elogio não foi mais que uma sincera vontade, prestar-lhe homenagem foi, acima de tudo, um dever que se impunha.
-Faleceu em 1995, tendo nascido a 20 de outubro de 1913 em Alcobaça.
Sobre o Jardim Escola João de Deus/Alcobaça, leia-se Fleming de Oliveira em No Tempo de Reis, Republicanos & Outros e No Tempo de Salazar, Caetano e Outros.
Vasconcelos Ribeiro, Virgílio António Pedrosa de, natural da Marinha Grande, nasceu em 24 de janeiro de 1947.
Estudante de Direito, na Universidade de Coimbra na década de 1960, participou nas lutas estudantis que culminaram na Crise Académica de 1969. Nesse período, foi membro do Secretariado do Conselho de Repúblicas, editor e diretor da revista académica O Badalo, teve a responsabilidade da tipografia clandestina do movimento associativo estudantil (1967 e 1968), membro da Direção da Secção de Informação e Propaganda /SIPE, da Associação Académica de Coimbra, durante a Crise Académica.
Fez parte do núcleo de estudantes que apoiaram os candidatos do círculo de Coimbra da Oposição Democrática, nas eleições de outubro de 1969, para a Assembleia Nacional.
Foi diretor, em 1970 e 1971, da Unitas/Cooperativa Livreira de Coimbra.
Cumpriu serviço militar de 1973 a 1975, como Oficial Miliciano, e, nessa qualidade, integrou a força militar do CICA 4, aquartelado em Santa Clara, que, durante a Revolução de 25 de Abril, ocupou a sede da Delegação de Coimbra da PIDE/DGS.
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em 1971, foi advogado (aliás muito distinto e respeitado), com inscrição em vigor desde 1973 até 2013, e teve escritórios em Coimbra, Alcobaça e Lisboa, o primeiro Presidente da Delegação de Alcobaça da Ordem dos Advogados entre 1987 e 1994, membro do Júri das Provas de Agregação, na Ordem dos Advogados, de 2000 a 2005, membro do Conselho Superior da Ordem dos Advogados, no triénio 2005-2007, homenageado pelo Conselho Geral da Ordem dos Advogados Portugueses e pelo Conselho Distrital de Coimbra, em 2005, e galardoado com as respetivas medalhas e distinguido, em 2010, pelo Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados, com a medalha destinada a galardoar os advogados que, pela sua qualidade e honorabilidade no exercício da advocacia, estejam inscritos como advogados há mais de 35 anos, membro durante vários anos, de Tribunais Arbitrais, na qualidade de Árbitro e na de Árbitro Presidente.
Pertenceu em Alcobaça aos órgãos sociais de várias associações de caráter cívico, cultural e desportivo e, designadamente, foi Presidente da Assembleia Geral da ADEPA entre 2001 e 2003 membro do núcleo fundador de O Rebate/associação de intervenção cívica e cultural, entre 2000 e 2004, Presidente da Assembleia Geral da Cooperativa de Informação e Cultura de Alcobaça, proprietária e editora do jornal A Voz de Alcobaça, fundador e primeiro Presidente da Direção do Clube de Ténis de Alcobaça, de que foi praticante amador.
Mestre em História Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, é autor de Belisário Pimenta e o Movimento Republicano em Coimbra, A Respeitável Loja Redenção–Um Contributo para a sua História, Miguel Bombarda–A medicalização da sociedade e o poder médico como poder/dever  e coautor, responsável pela organização, seleção e edição dos textos e autor dos índices temáticos da Coletânea de Jurisprudência do Conselho Superior–Triénio 2005-2007.

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