segunda-feira, 21 de janeiro de 2019


NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Santos, José Canha dos, José Catita, alcunha que recebeu do irmão, aos 88 anos decidiu fechar as portas do afreguesado salão que, durante décadas, serviu as senhoras de Alcobaça e não só. 
A sua vida profissional, começou aos 11 anos, quando foi trabalhar para o irmão Manuel Inácio Canha. Depois de aprender o ofício, resolveu estabelecer-se por conta própria, num espaço no antigo Hotel Galinha. Nem as clientes, nem ele, quiseram que fosse trabalhar para fora de Alcobaça, embora tivesse tido propostas para se radicar em Lisboa.
Como queria sempre estar atualizado e aprender, ia sempre que possível ver concursos de penteados e passagens de modelos na capital.
Santos, José Manuel Cerqueira Afonso dos, para a História Zeca Afonso, além de ser com Adriano Correia de Oliveira, um dos mentores da canção de intervenção em Portugal e um baladeiro/compositor notável, soube conciliar os temas tradicionais da música popular, com a palavra de protesto, na recusa da acomodação, no combate ao salazarismo, na denúncia dos oportunistas, dos vampiros, no canto da cidade sem muros nem ameias, do socialismo, enfim da utopia, pois ma viola, uma voz, uma letra, uma canção poderiam despertar uma Nação. Sempre que um trovador cantava parecia tremerem os alicerces do poder.
Injustiçado por estar contra uma corrente da esquerda, morreu abandonado pelas instituições e alguns camaradas. Mas sem dúvida, a voz de Grândola Vila Morena perdurará ainda que por vezes através de novos oportunistas. Os seus últimos espetáculos decorreram nos Coliseus de Lisboa e Porto no ano de 1987, quando já se encontrava doente.
No final desse ano, foi-lhe atribuída a Ordem da Liberdade, que recusou.
-Poeta, cantor e compositor, José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos/Zeca Afonso, nasceu a 2 de Agosto de 1929, em Aveiro, e faleceu a 23 de Fevereiro de 1987, em Setúbal. Viveu até aos três anos na cidade onde nasceu, tendo, em 1932, viajado para Angola onde passou a viver com os pais e irmãos que aí já se encontravam. Terá sido aqui que criou uma relação estreita com a Natureza e sobretudo com África que, mais tarde, se refletiria em muitos dos seus trabalhos. Regressado a Portugal, depois de uma breve passagem por Moçambique, José Afonso foi viver para casa de familiares em Belmonte, onde completou o Ensino Primário. Estudou, em Coimbra, no liceu D. João III e ingressou, depois, no curso de Ciências Histórico-Filosóficas da Faculdade de Letras daquela cidade, tornando-se notado pelas interpretações do fado coimbrão, não apenas pela qualidade da voz, mas pela originalidade que emprestava às interpretações. Em 1955, iniciou uma pequena carreira como professor do Ensino Secundário e lecionou em liceus e colégios de locais tão variados como Mangualde, Aljustrel, Lagos, Faro e Alcobaça.
Em Alcobaça, lecionou na Escola Técnica onde a sua presença não passou desapercebida. António Carvalho Gerardo, Cuco, de acordo com o Voz de Alcobaça e a propósito do seu falecimento, sublinhou que a impressão que ainda retemos é de amizade e boa companhia. Deu-me francês. Não digo que era o melhor dos professores, mas era, sem dúvida, aquele que melhor nos compreendia.
Por sua vez, Adélia Faria Borda, a quem Zeca Afonso deu aulas de português no 2º. ano, recorda no mesmo jornal que, ele era muito nosso amigo e compreensivo. Às vezes, achávamo-lo estranho na maneira de ser e de dizer as coisas. Só mais tarde nos viemos a aperceber do seu verdadeiro valor. Jorge Barros refere que, sei que ele apreciou a experiência aqui vivida, o contacto com as dificuldades dos estudantes noturnos, muitos dos quais vinham, de bicicleta, da Benedita e de Turquel, para frequentarem as aulas.
José Manuel Almeida não foi seu aluno, mas conheceu-o de perto, cimentando-se entre ambos uma relação amizade. Conheci-o no Café do Isidro ou arredores. Ele estava hospedado na Pensão Faustino, éramos da mesma idade e convivemos muito. Chegou a passar alguns serões em minha casa, ouvindo música clássica, e, quando saiu de Alcobaça, deixou lá muitos livros, que mais tarde veio buscar. E evocando: Nós e outros amigos juntávamo-nos ao pé do Correio e por ali ficávamos, à conversa, até altas horas. Por brincadeira, chegámos a pensar em pedir ao Artur Carolino que lá mandasse pôr um toldo para nos resguardar. Na altura, o Zeca atravessava uma fase de transição. Já não era o boémio de Coimbra, revelava-se cada vez mais o artista preocupado e interventor que mais tarde conhecemos.
-Em 1974, a convite de Pessanha Gonçalves veio a Alcobaça atuar numa sala da Ala Norte do Mosteiro, numa ação muito discreta de propaganda da LUAR, onde também estiveram presentes Camilo Mortágua e Palma Inácio e cerca de 30 assistentes engage´s.
-Em 1987, morreu José/Zeca Afonso, vítima de doença prolongada.
Santos, José Manuel Penha, da Benedita, diz que foi uma vitória, referindo-se à receção do ofício da Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo que lhe permitiu avançar com a construção de uma moradia, num terreno algo problemático.
O desespero deste homem de 24 anos, levou-o a iniciar uma greve de fome, vestido de negro em sinal de luto (o Estado morreu para mim) em frente à Assembleia da República, no sábado dia 23 de outubro, de 1999.
Na escadaria da Assembleia da República, José Manuel Santos decidiu gritar ao País a revolta que sentia, ao ser impedido de construir a sua casa. Esta manifestação de desagrado foi interrompida pela solidariedade e palavras de reconforto levadas a S. Bento por José Vinagre, presidente da Junta de Freguesia da Benedita, em nome da autarquia.
Esta luta não foi em vão disse o jovem que pretendia iniciar, a construção da sua residência, visto que o casamento estar marcado para junho de 2000.
Este processo remontava a outubro de 1998, quando José Manuel decidiu avançar com o pedido de viabilidade de construção à Câmara de Alcobaça. Em janeiro, num contato mantido com arquiteto que estava a tratar do processo, teve luz verde, pois o pedido estava quase a ser despachado favoravelmente.
Depois de ter pedido orçamentos a vários empreiteiros, José Manuel Santos acabou por celebrar um contato com uma cláusula de indeminização bilateral.
Contudo, em fevereiro a resposta da Câmara de Alcobaça chegou de uma forma drástica, pois entendia, o terreno estar qualificado de Reserva Ecológica Nacional e Reserva Agrícola Nacional, o que o impedia de construir.
Santos, Luís Manuel dos, nasceu em 1963 em Vestiaria/Alcobaça.
Frequentou o Curso de Artes Gráficas da Escola António Arroio e licenciou-se em Artes Plásticas/ Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Expõe com regularidade em várias cidades do País desde 1987, tanto a nível individual como coletivo, destacando-se em 2009 a exposição na Demanda do Graal, na Fortaleza de Peniche.
Luís Santos foi o autor da escultura, colocada, no sábado 12 de abril de 2014, em Alcobaça, numa cerimónia presidida pelo Cardeal Patriarca D. Manuel Clemente, oitocentos e sessenta e um anos depois da doação do Couto de Alcobaça, por parte de D. Afonso Henriques e sua mulher D. Mafalda, a São Bernardo e à Ordem de Cister. Trata-se de uma peça esplêndida doada à cidade pela Academia de Cultura (presidida por António Caldeira) e realizada com a ajuda de vários patrocinadores e boas vontades, sem apoio público para além da preparação da rotunda (VCI com a Rua Costa veiga, em Alcobaça) para receber o monumento. Um marco a recordar o passado com olhos postos na projeção do futuro, o regresso da Ordem de Cister a um pequeno cantinho do Mosteiro de Alcobaça.
Na ocasião, D. Manuel Clemente começou por agradecer a iniciativa a António Caldeira e à Academia de Cultura de Alcobaça e recordar que Alcobaça deve o seu progresso a Bernardo de Claraval e à Ordem de Cister. Aliás, a data escolhida para esta inauguração tem a ver com a Carta de Doação dos Coutos de Alcobaça à Ordem de Cister, assinada por D. Afonso Henriques, em 8 de abril de 1153. Um trecho da Carta de Doação ficou esculpido na pedra que serve de base à estátua.
O Cardeal Patriarca, considerou que a longevidade de Portugal enquanto nação se deve à estratégia de D. Afonso Henriques de alargar os territórios do reino, defendendo que Portugal teria sido anexado pelo vizinho castelhano como mais uma província espanhola, se permanecesse como um pequeno território na Península Ibérica. D. Manuel Clemente citou dois historiadores de referência, Luís Cruz e José Mattoso, para afirmar que Bernardo, Abade de Claraval, teve envolvimento direto na decisão do Fundador de alargar os territórios cristãos para sul. 
Santos, Manuel Carreira dos, vulgo Manuel da Aliceira, nasceu em Aliceira (arredores de Alcobaça), em 1933. Foi empregado da Crisal, durante grande parte da vida, como ajudante de motorista. Fumador inveterado, sportinguista assumido, guarda-redes no tempo próprio, passou grande parte da sua vida como um homem só. Só, ou quase, pois era conhecido o seu amor por animais. Viveu longos anos com uma cadelinha, que sempre o acompanhava e tratava carinhosamente. Os últimos anos foram passados no Lar da Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça, bem tratado, pois era uma figura querida.
-Faleceu no dia 1 de janeiro de 2017.
Vivendo os últimos tempos no Lar da Santa Casa da Misericórdia, suscitou uma pequena polémica que implicou o seguinte Comunicado na imprensa local:
A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça, desagradavelmente surpreendida com a declaração inserida a páginas 21 do semanário Região de Cister nº 660, de 13 do corrente mês de abril (2006), subscrita pela D. Maria Capitolina Carreira dos Santos, vem esclarecer não ser verdade que seu irmão Manuel Carreira dos Santos, vulgo “Manuel da Aliceira” alguma vez tenha doado à Misericórdia de Alcobaça quaisquer bens. O que pode ter motivado tal declaração deve-se ao facto, presumimos, de o Sr. Manuel ter afirmado, aquando da assinatura do contrato para a sua admissão, perante a irmã e cunhado, o seguinte: As economias que tenho no banco se não precisar de as utilizar reverterão, por minha morte, para a Misericórdia de Alcobaça.
Ora estas afirmações, ainda que muito sinceras e feitas espontaneamente, não permitem, nem se toleram para se vir publicamente declarar que foram doados à Misericórdia bens no valor de 24.725,13 euros. Se há intenção de isso ser feito por parte do nosso utente, então que se proceda de maneira legal, com testamento ou documento equivalente, que hipoteticamente venham a evitar incómodos futuros.
Alcobaça, 17 de abril de 2006
A Mesa Administrativa,
Provedor - Tarcísio Vazão de Campos e Trindade,
Secretário – João Rosa Carreira,
Tesoureiro – Francisco Oliveira Ramos André.
 Santos, Mariano Ferreira, nasceu a 24 de fevereiro de 1944, em Pedreiras/Porto de Mós.
Empregado de mesa em Alcobaça, depois proprietário de um café com o seu nome, prestou serviço militar na Guiné de 26 de abril de 1966 a 18 de janeiro de 1968, tendo sido louvado pelo Comandante de Batalhão do qual fez parte e recebido uma Medalha de Cruz de Guerra de 4ª. Classe.
Foi Presidente da Liga dos Combatentes de Alcobaça, durante um mandato anterior ao de Joaquim Romão Henriques.
Faleceu depois de doença prolongada.
Santos, Melanie, atleta de alta competição no triatlo, já foi campeã da Europa de Juniores por equipas, em representação de Portugal.
Foi campeã distrital de corta-mato e de 3000m em pista coberta, pela Casa do Benfica/Alcobaça, nos seus tempos de juvenil, janeiro de 2011.
-Melanie Santos conquistou a medalha de bronze no Europeu de sub-23, competição que decorreu, em 23 e 24 de julho de 2016, na cidade espanhola de Banyoles. A triatleta precisou de 2h00m17s para completar a prova, sendo apenas superada pela britânica Lucy Hall e pela italiana Ilaria Zane, que asseguraram os dois primeiros lugares do pódio. Melanie Santos partiu para Banyoles com o objetivo de ficar entre as dez melhores e foi com isso em mente que completou a prova, sempre no grupo da frente.
-Esta atleta obteve o melhor resultado do ano de 2016, ao ser 11.ª classificada na segunda etapa do Mundial, na Gold Coast/Austrália. A triatleta a representar o Alhandra SC precisou de 1h59m12s para cumprir os 1.500 metros de natação, 40 km de bicicleta e 10 km de corrida e voltou a dar bons indicadores para o que resta da temporada. Melanie está muito próxima da sua intervenção nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro depois de uma boa prestação desta feita na Cidade do Cabo em abril de 2016. A atleta alcobacense numa prova de sprint que não a favorece tanto como a distância olímpica conseguiu o 24º lugar o que lhe dá boas perspetivas de apuramento.
-João Silva e Melanie Santos (Benfica) terminaram o ano de 2016 da melhor maneira, ao exibirem-se em bom plano na El Corte Inglés S. Silvestre, de Lisboa, que decorreu no último dia do ano de 2016. O beneditense obteve o 3.º lugar na classificação geral, terminando a prova, disputada na distância de 10 quilómetros, com o tempo de 30m43s, a mais de 2 minutos do vencedor, o colega de equipa Hermano Ferreira. A Melanie Santos, que se transferiu do Alhandra SC para o Benfica, foi 5.ª classificada no escalão feminino, ao completar o percurso no tempo de 37m25s.
Santos, Óscar Pereira Gomes Silva, nasceu a 29 de janeiro de 1970 em Caldas da Rainha. 
Cresceu num ambiente rural, o que teve influência na respetiva escrita. Foi o segundo filho de uma família de agricultores e comerciantes de produtos da terra. Tendo abandonado a escola precocemente, iniciou com o irmão mais novo um negócio de fruta. Depois de ter sido militar até 1992, por alturas da 1ª Guerra do Golfo, foi viver para Leiria e abriu um Café-Bar, que manteve durante quase 20 anos, sendo hoje em dia um comercial de telecomunicações. Viveu durante alguns anos em São Martinho do Porto, depois na Serra dos Mangues e acualmente reside em Alcobaça, em união de facto com Marta Luís, desde 2013.
Em 2014, lançou o livro Crónicas de Coisas Sem Interesse Nenhum, uma compilação de crónicas humorísticas, pois que até ai escrevia apenas nas redes sociais
Santos, Óscar Acácio Fortes dos, nasceu a 14 de abril de 1962 em Montes, onde reside.
Frequentou a Escola Primária de Montes, o Ciclo Preparatório então junto ao Mosteiro de Alcobaça e estava no seu 2º. ano (atual 6º. ano), quando ocorreu o  25 de Abril de 1974.
Recordo-me do famoso verão quente de 1975 rico em acontecimentos radicais e extremistas que quase deitavam a perder o ideal da Revolução dos Cravos. Vivi intensamente todo esse processo, quer na escola, com constantes greves de alunos e professores, transformando o ano letivo num autêntico Carnaval, quer na rua onde juntamente com o meu pai, assisti a muitos acontecimentos que marcaram a nossa história recente. Foram as constantes manifestações, os assaltos a sedes de partidos de esquerda que queriam tomar o poder pela força, a célebre divisão do país em duas partes na vila de Rio Maior e finalmente a contra revolução de 25 de Novembro de 1975, que pôs termo ao PREC e deu origem ao início da normalidade democrática.
Sobre o pai e esses tempos de rapazinho Óscar Santos salienta que estava a par de todos os acontecimentos políticos em que o grupo de resistentes de Montes participava. Tinha a noção exata do risco e da eminência duma luta armada que podia dar lugar a uma guerra civil. Felizmente o dia 25 de Novembro de 1975, veio pôr alguma ordem na jovem democracia, imperou o bom senso e retomou-se a ordem.
No ano letivo de 1974/1975, ingressou no Curso Geral dos Liceus, na Escola Secundária D. Inês de Castro em Alcobaça.
A 12 de dezembro de 1976, ocorreram as primeiras eleições autárquicas, sendo seu pai, José Acácio dos Santos, eleito em lista do PPD, Presidente da Junta de Freguesia de Alpedriz, o qual ajudou em grande parte no trabalho de secretaria da junta, numa velhinha máquina de escrever, hoje em dia posta de parte num canto remoto, esquecido ou perdido.
Cumprido o serviço militar, em abril de 1985 começou a trabalhar como aprendiz de desenhador de moldes e nesse ano iniciou mandato durante anos como membro da direção da Associação Recreativa Montense que organizava a então Feira da Fruta de Montes.
Ainda nesse ano, fez parte da lista do PPD, que ganhou as eleições para Assembleia de Freguesia de Alpedriz, encabeçada pelo Fernando Vieira Salgueiro. Foi Secretário da Mesa da Assembleia, sendo que no último ano ocupou o lugar de Secretário da Junta até ao final do mandato, em 1989.
Na fase final desse mandato, surgiu na localidade de Montes um movimento para a criação de uma nova freguesia, a desanexar de Alpedriz, tendo estado na primeira linha do movimento, sido o responsável pelo preenchimento dos documentos necessários a um processo desta natureza, em casa de Fernando V. Salgueiro, nas famosas folhas de papel azul de 25 linhas, sem qualquer rasura, bem como ainda pela elaboração do mapa, com a linha de divisão para a definição dos limites da nova freguesia, criada a 28 de agosto de 1989.
Por essa altura, foi colaborador do Jornal de Pataias, onde com Emídio de Sousa, fizeram suplementos sobre o património arquitetónico e cultural de Coz, Alpedriz e Pataias.
E 1993, voltou a integrar a lista do PSD, candidata à Assembleia de Freguesia de Montes, tendo  sido vencido pelaa lista do PS, e eleito António Madeira, para Presidente de Junta.
Nas eleições seguintes (1997), foi reeleito para a Assembleia de Freguesia de Montes.
No ano de 1998, fez parte dos órgãos sociais do Centro de Bem-Estar Social de Montes, dando início à sua atividade, lutando com bastantes dificuldades financeiras aos poucos ultrapassadas com a realização de eventos, como almoços de beneficência, peditórios, ou festas de Natal. Nessa instituição esteve seis anos como membro da Direção.
Em 2001, foi convidado pelo Vereador Hermínio Rodrigues, para encabeçar a lista do PSD à Assembleia de Freguesia de Montes, tendo ganho as eleições por sete votos, mandato em que foram remodeladas as Escolas Primárias e Pré-Primária, colocado nova instalação elétrica, aquecimento, sanitários, mini ring de jogos, parque infantil com piso apropriado, vedação de segurança, equipamento informático e salas com projetores de slides.
Montes, foi a primeira Junta de Freguesia do Concelho de Alcobaça a ter um portal de Internet, tendo sido criada uma sala de informática com computadores para uso. Óscar Santos ministrou gratuitamente formação de iniciação à informática, destinada essencialmente a pessoas mais velhas.
No ano de 2005, voltou a encabeçar uma lista do PSD à Junta de Freguesia, sendo reeleito para o mandato de 2005 a 2009. No ano de 2009, voltou a encabeçar a lista do PSD concorrente às eleições para Assembleia de Freguesia de Montes, sendo pela terceira vez a sua lista a mais votada. No ano de 2014 concluiu uma licenciatura em Gestão de Recursos Humanos.
Nas eleições para o quadriénio 2012 a 2017, integrou a lista do PSD à Assembleia Municipal, tendo sido eleito.
No mandato de 2009 a 2012, desempenhou as funções de Secretário da Mesa da Assembleia Municipal. Desde 2006 tem desempenhado funções na Comissão Política Concelhia do PSD.
Popular e humilde, como se autodefine, de excelente trato dizem os amigos que são bastantes, trabalha numa fábrica de moldes, com funções de responsabilidade.
Ao longo da vida, tem continuado a estudar e a valorizar-se social e profissionalmente.
Montes era até 2013, a mais recente freguesia do Concelho de Alcobaça, criada a 28 de agosto de 1989 e composta apenas pelo lugar de Montes. Entretanto a Freguesia dos Montes veio a formar com Coz e Alpedriz, a União das Freguesias de Coz, Montes e Alpedriz, cujo Presidente é Álvaro Santo.

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