sexta-feira, 18 de janeiro de 2019


NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS

50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas


Páscoa, Francisco da Silva, vulgo Xico Páscoa, foi sempre um entusiasta do motociclismo, de carros antigos, bem como de desportos motorizados, em geral.
Representante em Alcobaça, devidamente credenciado, colaborou de forma ativa em atividades do Moto Clube de Lisboa, fazendo inscrições e cobrando quotas. No rescaldo da II Guerra e das restrições que se prolongaram por anos, muita gente possuía motos, que utilizava como usual meio de transporte.
Pela sua oficina de Alcobaça, passaram todas as motas e scooters da zona, pelo que afinou ou reparou, segundo calcula, mais de setenta marcas diferentes. Era um bom animador da mensagem pertencer ao Moto Club de Lisboa é uma honra e o dever de todo o motociclista.
Em 1951, como pendura de Carlos Cordeiro, participou na 1ª. Volta a Portugal para Motos, organizada pelo SLBenfica, numa AJS 350, com o n° 10 de chapa, não tendo passado de Lagos pois, em Rogil, embatou num ciclista que atravessou imprevidentemente a estrada.
O Moto Clube de Lisboa foi fundado em 1955, em Lisboa, por um grupo de entusiastas, inicialmente utilizando as instalações do Club dos 100 à Hora. Tratou-se de uma coletividade inscrita na Federação Portuguesa de Motociclismo, com o objetivo, de associar os motociclistas amadores do País, incluídos os scooteristas e os velo motoristas, através da prática desportiva e do turismo, relevando ao mesmo tempo o interesse do motociclismo, como meio utilitário de transporte.
A vida do Moto Clube de Lisboa foi relativamente curta, mas teve tempo para levar a cabo iniciativas interessantes, com destaque para o Circuito de Velocidade de Monsanto, o Motocross de Cascais, o Rally a Alenquer e o Rally a Leiria, este que teve como vencedor, na classe de scooters, o alcobacense Filipe Ramos, gerente de Abadia de Alcobaça. Também organizou o Grande Rally a Lisboa, com partida de várias capitais de Distrito como Leiria (e passagem por Alcobaça), com um percurso comum e obrigatório, para todos os concorrentes, nos 75 km de Santarém a Lisboa.
O Grande Rally a Lisboa, também denominado Rally do I Centenário da Associação Naval de Lisboa, realizou-se nos dias 21 e 22 de abril de 1956, em homenagem àquela coletividade desportiva, considerada como a mais antiga da Península Ibérica. Revelou-se um bom pretexto para fomentar o interesse pela modalidade. Foi uma prova aberta a motos e scooters, como era vulgar, para condutor e pendura, que teve como patrocinadores a Fundação Nacional Para a Alegria no Trabalho, a Câmara Municipal de Lisboa, a Emissora Nacional, o Club dos 100 à Hora, concessionários de marcas, revendedores de combustíveis e óleos, com destaque para a Shell, as Pousadas de Portugal, e alguns jornais diários. Os prémios eram taças de prata, medalhas e dinheiro, numa proporção das quantias recebidas a título de inscrição. A prova tinha vários percursos, facultativos e obrigatórios, um dos quais no itinerário Coimbra/Santarém, passava por Alcobaça, aonde se efetuava um controlo em frente ao Mosteiro, que teve muito público a assistir, sob a superintendência do Ginásio Clube de Alcobaça e de Francisco (Xico) Páscoa.
Não havia em Alcobaça e redondezas prova, gincana ou concentração de motos em que Xico Páscoa não participasse, concorrendo ou fazendo parte da organização.
Tem histórias interessantes para contar, recordando por exemplo o amigo que fazia do farol da moto o esconderijo da correspondência extraconjugal, até a mulher o descobrir e lhe por as malas à porta de casa.
Passigato, (Arcebispo) Rino, representante do Vaticano em Portugal (Núncio Apostólico), visitou o Mosteiro de Alcobaça. A passagem do Arcebispo por Alcobaça prendeu-se com o lançamento do livro Retábulos Relicários, apresentado na Sacristia do Mosteiro em 3 de novembro de 2016. Francisco Lameira, Carlos Evaristo e José Loureiro são os autores do livro, apresentado por Fernando António Baptista Pereira, professor na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. A coleção contou com o patrocínio da Casa Real Portuguesa, tendo, D. Duarte, duque de Bragança, marcado presença na apresentação do livro.
O embaixador do Vaticano em Portugal celebrou uma missa solene na nave central do Mosteiro, que contou com a presença no altar do busto-relicário de Nuno de Santa Maria.
A 8 de novembro de 2008, sucedeu a Alfio Rapisarda nas funções de Núncio Apostólico para Portugal, que entretanto tinha atingido o limite de idade (e aqui referenciado).
-Rino Passigato, nasceu em Bovolone, Itália, a 29 de março de 1944.
Passos Coelho, Pedro Manuel Mamede, nasceu em Coimbra a 24 de junho de 1964, mas cresceu entre Silva Porto e Luanda, onde o pai exercia medicina.
Regressou a Portugal após o 25 de abril de 1974, indo viver com a família para Vale de Nogueiras, Vila Real, donde o seu pai é originário. Concluiu o ensino secundário na Escola Secundária Camilo Castelo Branco, no mesmo concelho. Em 1982/1983, lecionou matemática na escola secundária de Vila Pouca de Aguiar. Ingressou o curso de matemática na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, mas acabou por não prosseguir.
Passos Coelho foi cofundador do Movimento Pensar Portugal, em 2001, vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD, na direção de Luís Marques Mendes, de 2005 a 2006, presidente da Assembleia Municipal de Vila Real, desde 2005. Em maio de 2008 candidatou-se, pela primeira vez, à presidência do PSD, propondo uma revisão programática de orientação liberal. Derrotado por Manuela Ferreira Leite, fundou o think-tank Construir Ideias. Em janeiro de 2010 lançou o livro Mudar e assumiu-se candidato às eleições diretas de março de 2010. Eleito presidente do PSD a 26 de março de 2010, foi o líder do maior partido da oposição, viabilizando no parlamento três alterações ao Programa de Estabilidade e Crescimento/PEC. A recusa de um quarto PEC, em sintonia com a oposição parlamentar ao Partido Socialista, e a necessidade de Portugal recorrer à ajuda externa (do FMI, do BCE e da UE) face à incapacidade autónoma de travar o défice das contas públicas, induziram o primeiro-ministro socialista José Sócrates a demitir-se do cargo de primeiro-ministro e obrigaram Cavaco Silva a convocar eleições antecipadas para 5 de junho de 2011. Pedro Passos Coelho foi assim candidato nas eleições legislativas de 2011, vencidas pelo PSD, tendo deixado em segundo lugar o Partido Socialista liderado por José Sócrates, primeiro-ministro demissionário e candidato a um novo mandato.
Foi primeiro-ministro, liderando um Governo de coligação PSD/CDS-PP que tomou posse a 21 de junho de 2011.
Foi novamente empossado como primeiro-ministro do XX Governo Constitucional, a 30 de outubro de 2015, na sequência da vitória da coligação Portugal à Frente nas eleições legislativas de 2015. No entanto, em 10 de novembro de 2015, uma moção de rejeição ao programa do Governo foi aprovada com os votos do PS, BE, PCP, PEV e PAN, levando à queda do governo.
Vive entre Massamá e Lisboa, é casado e tem quatro filhas.
-Na qualidade de líder do PSD, Passos Coelho deslocou-se a Alcobaça a 23 de outubro de 2010 para dar posse aos novos órgãos concelhios social-democratas. Pedro Passos Coelho foi o principal orador do jantar realizado em Alcobaça, promovido pela Concelhia e Distrital do PSD. Num jantar com ementa local (frango na púcara, regado com vinho Pé da Serra), Pedro Passos Coelho acusou o Governo por ter deixado o País chegar ao ponto de ter de aumentar os impostos e cortar os salários aos funcionários públicos. O presidente do PSD afirmou que os credores internacionais de Portugal estão cada vez mais desconfiados do que o Governo anda a fazer e revelou que o défice das contas públicas seria de 9,5% este ano, sem medidas extraordinárias, ou seja, mesmo superior ao do ano anterior. 
Numa sessão que contou com a presença dos deputados Paulo Batista Santos e Maria da Conceição Pereira e do ex-deputado e chefe de gabinete de Pedro Passos Coelho, Feliciano Barreiras Duarte e ainda do ex-presidente da Câmara de Alcobaça, Gonçalves Sapinho, usaram da palavra o novo presidente da Concelhia de Alcobaça, João Paulo Costa, o presidente da Distrital da JSD, Pedro Pimpão, o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, e o presidente da Distrital de Leiria do PSD, Fernando Costa. 
Passos Coelho adiantou que em Espanha e mesmo na Grécia a despesa é cortada e combate-se o desperdício, ao contrário do que sucede em Portugal. Por outro lado, considera que o Governo toma como implícito que o défice se aproximará dos 8,5 a 9% este ano, apesar de, segundo o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC 2), ter havido congelamento dos salários dos funcionários públicos, redução das transferências para as autarquias e aumento de impostos. O que aconteceria se não tivesse havido PEC 2 ?, questionou o dirigente social-democrata. 
Segundo Pedro Passos Coelho, estamos a pagar um preço pela incompetência e falta de diligência de quem nos governa, defendendo, ao mesmo tempo, que os governantes sejam responsabilizados pelos atos de má gestão.
O presidente do PSD considerou irrealista haver um crescimento económico de 0,2% e um aumento do desemprego de apenas 0,2%, em 2010, com tantos impostos e redução de salários. Por outro lado, alertou que poderá haver desemprego ou mesmo o encerramento de empresas no sector agroalimentar, se o IVA passar de 6 para 23% nalguns produtos.
Passos Coelho defendeu que as deduções fiscais no IRS só devem acabar se houver uma redução das taxas deste imposto, nunca o agravamento de ambas ao mesmo tempo. O presidente do PSD deu o exemplo de uma família com um rendimento mensal bruto de dois mil euros, que pagava 700 euros por ano de IRS e, com a nova proposta de Orçamento, passará a pagar 2000 euros. Ou seja, uma redução de 1300 euros, a que se vem somar cerca de 60% de redução de deduções fiscais. 
O presidente do PSD alertou que as famílias podem perder dignidade e deixar de pagar os compromissos financeiros assumidos nos últimos anos e considerou um insulto aos funcionários públicos o corte 5% nos seus salários, quando o Governo não corta nas despesas internas do Estado. Temos de deixar de acumular dívidas para o futuro, defendeu. 
Ainda lembrou a sugestão do governador do Banco de Portugal para a criação de uma agência para controlar a despesa pública, aconselhando o Governo a seguir esse conselho.
Por outro lado, criticou aqueles que internamente o aconselharam a viabilizar este Orçamento de Estado através da abstenção, afirmando que nunca assinaria de cruz a passagem do Orçamento na Assembleia da República porque não é igual aprovar ou não medidas gravosas para a população.
O presidente do PSD defendeu cortes significativos na despesa pública e considera que já não vamos lá com caldos de galinha ou pequenos remendos. Se estas políticas não forem alteradas está em causa o Estado Social
-O Cineteatro de Alcobaça foi o local escolhido para o encontro agendado para o dia 21 de Março de 2011, segunda-feira, às 11 horas, com a intervenção de Pedro Passos Coelho. A estrutura representativa dos autarcas eleitos pelo PSD, os ASD - Autarcas Social-democratas, decidiu, em conjunto com o Partido Social Democrata, realizar uma reunião entre presidentes de Câmara do PSD, órgãos nacionais dos ASD e o presidente do Partido Social Democrata, Pedro Passos Coelho, para abordar várias questões relacionadas com o Poder Local. Os órgãos nacionais dos ASD são compostos por cerca de 200 autarcas de norte a sul do País.
-O Diretor do Externato Cooperativa da Benedita, Alfredo Lopes, assegurou que o Primeiro-Ministro e o Ministro da Educação tinham previsto para 12 de setembro de 2012, uma visita a este estabelecimento, para assinalar o início do ano letivo, mas o evento foi cancelado na véspera, sem que à escola fosse dada qualquer explicação.
Tanto o gabinete de Passos Coelho, como o de Nuno Crato negaram que alguma vez essa visita tivesse sido agendada. No entanto, uma equipa de segurança do primeiro-ministro esteve na Escola para preparar a visita, bem como uma comitiva composta pelo diretor da DRELVT, o chefe de gabinete do presidente da Câmara de Alcobaça e ainda um chefe de gabinete que era do ministro da Educação ou do primeiro-ministro
A prevista visita foi anunciada publicamente pelo presidente da autarquia de Alcobaça, Paulo Inácio, na reunião de câmara, que também tinha comunicado à direção do Externato a visita de Passos Coelho e de Nuno Crato. O programa da visita previa a chegada à Benedita na tarde do dia 12, sendo que Nuno Crato seguiria depois para uma outra escola do concelho de Alcobaça. A notícia do cancelamento chegou na véspera, às 11h de terça-feira, de acordo com a direção da Escola.
Na véspera, circularam nas redes sociais apelos a uma manifestação de protesto para receber o primeiro-ministro, bem como mensagens de telemóvel onde, inclusive, se comunicava a organização de excursões de professores - uma delas desde Viseu - para a Benedita.
-Para celebrar o 2º. aniversário do XIX Governo Constitucional, o Conselho de Ministros reuniu-se informalmente no sábado, 22 de junho de 2013, no Mosteiro de Alcobaça.
Cerca de uma centena de manifestantes vaiaram os ministros à medida que iam chegando, para protestarem contra a política de austeridade do Governo. Demissão. foi a palavra de ordem mais ouvida no protesto promovido pela CGTP, que decorreu sem incidentes.
Com a Reforma do Estado alegadamente na agenda, após 4 horas de reunião, o porta-voz do Governo, Poiares Maduro, anunciou aos jornalistas que nada tinha sido decidido, limitando-se os 13 ministros e os dois secretários de Estado presentes (Carlos Moedas, Adjunto do Primeiro-Ministro, futuro Comissário Europeu e Jorge Barreto Xavier, da Cultura) a debater o assunto.
Pedro Passos Coelho e o presidente da Câmara de Alcobaça abriram a sessão no Claustro D. Dinis, a que apenas não esteve presente o Ministro da Educação (nesse momento ainda em trânsito de Inglaterra para Portugal), mas que se juntaria, mais tarde, ao elenco governativo.
Sem gravatas (ou poucas, pelo menos), com parte do Monumento encerrado ao público e com um casamento a decorrer, quase se poderia dizer que em Alcobaça se fez história mais uma vez, embora daquela reunião nada tenha resultado. Paulo Inácio recordou que o Mosteiro de Alcobaça esteve na génese da fundação da Reino de Portugal, bem como da primeira universidade, a Universidade de Coimbra.
Numa alusão ao slogan de Alcobaça Dê lugar ao amor, o autarca considerou que é preciso muito amor à Pátria para governar o País, neste momento difícil da nossa história, terminando com um convite aos governantes para uma ginja de honra, uma Ginja de Alcobaça.
Pedro Passos Coelho lembrou o papel do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça na História de Portugal e fez votos para que o Conselho de Ministros se inspirasse na sua história de vanguarda nos diversos domínios do saber.
O Conselho de Ministros reuniu-se na Sala do Capítulo, onde outrora se reuniam os Monges, sob a direção do Abade.
Cerca das 19 horas, os ministros e secretários de Estado voltaram ao Claustro D. Dinis para a foto-família, seguindo-se depois, uma breve conferência de imprensa com o Ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional.
Miguel Poiares Maduro recordou que a Europa enfrenta a maior crise das últimas décadas, comparando-a à grande depressão norte-americana. Contudo, elogiou os dois últimos anos de governação, garantindo que o Governo pode agora oferecer esperança aos portugueses assente na verdade e não no regresso à casa de partida, com crescimento ilusório assente no endividamento do País.    
O ministro prometeu um ciclo de governação, assente na transparência e na proximidade aos cidadãos, com uma economia aberta e competitiva e um País influente na Europa, reconhecido pelos seus pares por ter respeitado todos os seus compromissos internacionais.
Relativamente à reforma do Estado, o Ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional sublinhou que o Conselho de Ministros fez uma reflexão aberta sobre os próximos dois anos de governação, tendo o ministro Paulo Portas feito uma apresentação sobre as grandes linhas da reforma do Estado, mas que o objetivo do debate não pretendia ser conclusivo, pelo que nada foi ainda aprovado nesta sessão.
-Passos Coelho, líder da coligação (PSD-CDS) PAF/Portugal à Frente, para as eleições legislativas de 4 de outubro de 2015 e candidato a Primeiro-ministro, visitou no dia 28 de setembro de 2015 a empresa de calçado Sindocal, da Benedita, para conhecer a sua realidade e a condição dos  96 trabalhadores. Passos Coelho fez-se acompanhar de Paulo Portas (nº2 da coligação), Teresa Morais (cabeça de lista da coligação pelo Círculo de Leiria) e Assunção Cristas, que aliás nesse dia festejava o seu aniversário. No final da visita Passoas Coelho (calça 44) e Paulo Portas sairam com um novo par de sapatos, inteiramente feito em Portugal, como  quis frisar, com o objetivo de apelar ao consumo de artigos nacionais.
-A coligação Portugal à Frente (PaF) venceu as eleições legislativas de 2016 no concelho de Alcobaça com 49,49% dos votos.
A candidatura do PSD e CDS recolheu 14.456 votos no concelho, enquanto o PS não foi além dos 25,40% (7.420 votos). O Bloco de Esquerda passou a ser a terceira maior força política em Alcobaça, com 8,58% (2.505 votos), duplicando a CDU, que obteve 4,53% (1.323 votos).
O Vimeiro, foi a primeira freguesia a ser apurada, com a coligação PSD e CDS a obter 73,29% dos votos (812 votantes), seguindo-se o PS com 11,82% dos votos (131 votos), do BE com 4,15% (46 votos) e da CDU com 2,35% (26 votos), 
Em Alfeizerão, a coligação venceu com 53,14% (938 votos), seguida do PS com 25,50% (450 votos), BE com 6,91% (122 votos) e CDU com 2,78% (49 votos). Também em Aljubarrota e Évora de Alcobaça a PaF venceu com 48,03% (1.486 votos) e 56,88% (1.384 votos), respetivamente. Em Aljubarrota, a segunda força política mais votada foi o PS com 25,44% (787 votos), seguida do BE com 9,18% (284 votos) e CDU com 4,85% (150 votos). O mesmo cenário se passou em Évora de Alcobaça com o PS a alcançar 23,59% (574 votos) e o Bloco de Esquerda 6,58% (160 votos).
Outra das vitórias mais significativas da coligação sucedeu na Benedita, com a PaF a garantir 62% (2.987 votos), enquanto os socialistas se ficaram pelos 16,83% (811 votos). O Bloco foi a terceira força política mais votada, com 7,06% (340 votos). A CDU não foi além dos 2,64% (127 votos).
No Bárrio, a coligação obteve uma vitória mais reduzida, vencendo com 39,58% (340 votos), enquanto o PS obteve 32,60% (280 votos). Naquela freguesia, a CDU superou o BE com 8,03% (69 votos), contra os 6,87% (59 votos) dos bloquistas. 
Na Cela, a PaF ganhou com 49,91% (836 votos), superando o PS com 25,13% (421 votos), o BE com 7,58% (127 votos) e a CDU com 4,84% (81 votos).
O PS foi o partido mais votado na União das Freguesias de Coz, Alpedriz e Montes com 35,00% (568 votos), com uma vantagem de 15 votos registados pela coligação com 34,07% (553 votos). Seguiram-se BE com 10,66% (173 votos) e CDU com 5,67% (92 votos). Sem surpresa, os socialistas também venceram na Maiorga, com 37,90% (418 votos), enquanto a coligação se ficou pelos 28,56% (315 votos). O BE ficou no 3.º lugar, com 11,60% (128 votos), à frente da CDU, com 7,98% (88 votos).
A coligação liderada por Pedro Passos Coelho, venceu também na União das Freguesias de Alcobaça e Vestiaria com 41,61% (1.475 votos), superando PS com 30,58% (1.084 votos), BE com 9,34% (331 votos) e CDU com 6,52% (231 votos).
Em Turquel, a coligação PSD-CDS obteve 66,77% (1.583 votos), contra 14,34% (340 votos) do PS, 5,90% (140 votos) do BE e 2,02% (48 votos) da CDU.
A coligação PSD-CDS, também garantiu a vitória em São Martinho do Porto com 42,86% (579 votos). Nesta freguesia, o PS obteve 30.79% (416 votos), o BE 10,95% (148 votos) e a CDU com 3,48% (47 votos).
Surpreendentes são os números na União das Freguesias de Pataias e Martingança, com a coligação a atingir os 33,74% (1.168 votos), com uma vantagem muito curta sobre os socialistas, que obtiveram 32,93% (1.140 votos). O BE foi a terceira força política mais votada com 12,91% (447 votos), enquanto a CDU se ficou pelos 7,16% (248 votos).
Registaram-se no concelho de Alcobaça 29.207 votantes, o que representou 59,44% dos 49.141 eleitores dos inscritos.
-Passos Coelho, presidente do PSD, passou pela Mostra de Doces & Licores Conventuais2016 no domingo dia 18 de novembro e deixou elogios ao aproveitamento do património cultural para atrair visitantes.
Passos Coelho é referido mais vezes neste Dicionário.
Pastelaria Alcôa, pertence a Paula Alves e marido, que a compraram há cerca de 33 anos. Aonde hoje é a Pastelaria Alcôa, foi fundada por alturas de 1925 a latoaria de João Maria Hipólito que passou para o filho António e fechou na década 1980.
Quando sai uma receita nova, quem a experimenta e faz primeiro, quem a testa, é a Paula.
A minha cozinha de casa é o meu laboratório. Gosto de fazer em casa sozinha, ao serão, o meu marido faz as provas.
Paula Alves, estudou num colégio interno de freiras e quando ia a casa ao fim-de-semana adorava estar na cozinha. Longe de mim na altura pensar em ter uma pastelaria.
Depois de ter conquistado um segundo e dois terceiros lugares, a Pastelaria Alcôa, alcançou o primeiro lugar da prova O Melhor Pastel de Nata, no Mercado do Peixe em Lisboa, em 2014.
A Pastelaria Alcôa, é reputada em doçaria conventual, no entanto o pastel de nata foi sempre um doce que teve muito protagonismo na Alcôa, por isso hoje foi ouro sobre azul conseguir este prémio. Descrevendo o seu pastel de nata, Paula Alves, disse teve sempre um creme delicioso e especial, o folhado estaladiço. Mas ainda faltava um pequeno toque de afinação para que ficasse perfeito. Mas estivemos a trabalhar muito para isso e há uma semana que o folhado do nosso pastel de nata está no ponto.
Da farinha aos pinhões, amêndoas e nozes, o Bolo-Rei é feito apenas com produtos portugueses. Quem o assegura é Paula Alves. E di-lo a propósito do vencedor do troféu de melhor Bolo-Rei de Portugal no concurso organizado pela Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), que decorreu em 2015 na Quinta do Outeiro, Coimbra.
Fizemos um aperfeiçoamento na receita original.
-O canal de televisão norte-americano CNN publicou um artigo detalhado sobre a gastronomia portuguesa, passando pelo porco preto até ao cozido à portuguesa. Há uma pastelaria em cada rua portuguesa, e a pastelaria Alcôa é uma das melhores do país, lê-se no artigo. Segundo Paula Alves, este é mais um momento especial para a empresa que já ganhou como se referiu o primeiro prémio para o seu pastel de nata no Peixe em Lisboa, em 2014. Este reconhecimento internacional é a prova que a Alcôa está no caminho certo, ou seja, a manter a tradição de um trabalho artesanal como foi feito durante séculos com a qualidade acima de tudo.
A Cornucópia, é o doce mais vendido da Alcôa, produzido há quase 30 anos, e que venceu o 1º premio na Mostra Internacional de Doces&Licores Conventuais, na edição de 2013. A massa exterior é muito fina, frita em azeite e recheada com doce de ovos feito em tacho de cobre.
Perguntada qual o doce que considera obrigatório conhecer, Paula Alves é de opinião que se for português, tem de experimentar a Cornucópia, é o ex-libris da Alcôa. É o bolo que mais conhecem, com mais publicidade e que fica na memória das pessoas. Para um estrangeiro, aconselho o Ovo do Paraíso, por ser menos doce. Acontece algo curioso com os franceses, chegam a almoçar seis bolos com um cappuccino e um sumo de laranja. Por cabeça, o cliente que mais doces aqui come é o francês.
-A Pastelaria Alcôa venceu o Concurso de Melhor Doce, da Mostra Internacional de Doces&Licores Conventuais/2015 ao obter o Prémio Qualidade, com Queijinhos do Céu.
Com Menções Honrosas, foram agraciadas a Casa dos Doces Conventuais, com Castanha d’Ovos e a Pastelaria O Mosteiro, com Nevada.
O prémio de Melhor Compota foi atribuída às Monjas Cistercienses, com Compota de Uva Americana.
Por fim, o Prémio do Concurso Melhor Licor, foi atribuído ao Mosteiro de Singeverga (Roriz, Santo Tirso) com Licor de Singeverga.
-A Alcôa, conquistou o melhor Bolo-Rainha, no IV concurso O Melhor Bolo-Rei de Portugal, da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), que decorreu no domingo 30 de outubro de 2016 na Exposalão, Batalha.
A Alcôa ganhou no mesmo concurso, o 2.º lugar na categoria Inovação, com o Bolo-rei Recheado, composto por fio de ovos, doce de ovos, amêndoas e coberto com abacaxi e frutos secos. No ano anterior já tinha sido atribuído, no mesmo concurso, o Melhor Bolo-rei de Portugal à pastelaria de Alcobaça, tendo o Melhor Bolo Rainha sido conquistado pelo Atelier do Doce. Esta pastelaria, sediada em Casal do Amaro, arrecadou o 2.º lugar este ano na categoria Bolo-Rei.
Em mais de 200 bolos a concurso, em diferentes categorias, foram vários os premiados no distrito de Leiria. A Padaria do Marquês, em Leiria, conquistou o 3.º lugar na categoria Inovação, enquanto a Brisanorte, também de Leiria, ganhou o 3.º lugar na categoria Trança de Natal. Já a Pastelaria Pires, nos Barreiros, venceu o 1.º Lugar na Categoria Inovação e a Padaria Ouriense, de Ourém, conquistou o 1.º lugar na categoria Bolo-Rei Escangalhado.
O objetivo do concurso é premiar, promover, valorizar e divulgar o Bolo-Rei português.
Pata, Delfim Branco, estudou medicina no Porto, tendo sido colocado em Alcobaça a 4 de abril de 1961 como subdelegado de saúde, depois de ter estado com as mesmas funções em Portimão.
Também exerceu medicina privada.
-Nasceu na Gafanha da Nazaré a 13 de outubro de 1926 e faleceu em Alcobaça a 9 de janeiro de 2009.
Patareco, Manuel Ferreira, nasceu em 1893, na Benedita.
Patareco começou por ser alcunha que herdou do pai José Ferreira e diz-se que decorreu de, alguém, o comparar ao feijão patareco, feijão de tamanho intermédio entre o feijão-frade e o feijão normal.
Manuel Ferreira tinha gosto na alcunha e assim a oficializou como apelido.
Foi genro de João Felizardo, vulgo João da Praia, com quem começou a aprender, com cerca de 14 anos, o mister de sapateiro. Regressado da I Guerra, são e salvo, estabeleceu-se como sapateiro com sucesso e no auge da sua atividade teve 13 operários, a que pagava ao sábado e à peça. Inicialmente produzia calçado grosso e depois para lojas de Lisboa, Cascais, Setúbal e outras do País.
Ainda na I Guerra (cfr. João Luís Pereira Maurício, in Sapateiros da Benedita e a sua História), tendo em conta que o calçado usado pelo CEP era de má qualidade e se estragava com facilidade, era necessário o trabalho de sapateiros para repararem as botas. Ora isso terá levado a que Manuel Ferreira e irmão, se tivessem livrado do front.
A vida de Manuel Patareco nem sempre foi fácil ou estável, pois teve falta de encomendas, calotes, família numerosa e doença.
-Faleceu em 1974.
Paulino, Rui Soares, faleceu no dia 28 de outubro de 2009.
Foi um dedicado militante do PPD de Alcobaça (um dos fundadores do núcleo ainda no tempo em que este esteve gratuitamente instalado por cima do Café Trindade, no prédio pertencente ao Dr. Joaquim Guerra).
Adorava participar nas sessões de esclarecimento realizadas ao longo do concelho, que também organizava, bem como nos debates na sede (tal como os seus pais), enfim, comunicar combativamente.
Era dinâmico, tinha carisma, e coragem nas críticas que proferia quando, muito em concreto, se dirigia aos ouvintes da rádio. Tinha sempre uma última notícia para contar. Paulino era apresentador e coordenador de programa Impacto, na Benedita FM FM, desde 21 de novembro de 2006, e que se realizava mensalmente, depois de ter passado por aquela casa, no início dos anos de 1990, foi sócio fundador do Região de Cister e cooperante da Rádio Cister. No Impacto trazia à antena uma conversa de má-língua, porque as noites também têm veneno e a brincar se dizem as coisas certas.
Joaquim Marques, recordou que habituamo-nos a ver o Rui Paulino nos desfiles de moda, fosse a Miss Cela ou a Rainha da Fruta, e quando faltaram candidatas a Miss teve a ousadia de dinamizar um desfile de Misters.
Funcionário administrativo do Hospital de Alcobaça, foi membro da Junta de Freguesia da Cela e fundador da Associação de Socorros da Cela, com Francisco Eusébio, entre outros.
Rui Paulino faleceu com 60 anos em casa, depois de ter passado alguns meses bastante fragilizado pela doença que o veio a vitimar. O funeral para o cemitério da Cela, teve grande acompanhamento.
Peças, Luís Manuel Coelho, nasceu em Alcobaça a 31 de outubro de 1969, aonde fez os estudos até ao 9º ano e vive.
Iniciou os estudos musicais em 1985, como instrumentista na Banda de Música de Alcobaça, como oboísta e no ano seguinte ingressou no Conservatório Nacional de Lisboa, integrando a Banda da Força Aérea Portuguesa, como primeiro oboísta, tendo aí permanecido durante quatro anos.
Em paralelo, dedicou-se ao canto lírico, o que lhe valeu a participação no musical de Felipe La Féria, Maldita Cocaína, programas televisivos e documentários. Neste âmbito, frequentou aulas de canto com Liliane Bizinech, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Ao mesmo tempo, foi continuando estudos frequentando, como participante ativo Master-Classes levados a cabo por nomes com prestígio como Max Van Egmond e Jill Feldman. Em Londres, aperfeiçoou o repertório barroco com o barítono Rodney Gibson, que é neste momento a sua especialidade e área de eleição.
Nos últimos anos, tem desenvolvido grande atividade, no estrangeiro e Portugal com participação em concertos, recitais e festivais de música, a convite do Ministério da Cultura, Municípios, Museus e entidades de promoção cultural, bem como colaborado em ações pedagógicas junto de escolas e bibliotecas municipais.
L. Peças é possuidor do alcance vocal de contratenor, embora assegure que não utiliza o falsete, porque como explica, os homens não podem emitir o mesmo som que as cantoras. A voz de contratenor teve um ressurgimento massivo em popularidade na segunda metade do séc. IXX, parcialmente devido a pioneiros como Alfred Deller  (cantor inglês e campeão de performances autenticamente renascentistas), pelo aumento de popularidade da Ópera e a necessidade de cantores para substituir os castrati.
-Em 7 de março de 2015, indiferente a preconceitos e conforme a nova lei (Lei 9/2010, de 31 de maio) casou-se em Alcobaça com João Paulo Ferreira.
Segundo João Paulo Ferreira, ser homossexual é tão normal como ser heterossexual. Não senti necessidade de esconder nada e incentivei também os meus irmãos que são homossexuais a assumirem-se. A minha mãe, que é evangélica, aceitou e disse que me amava ainda mais.
Segundo uma reportagem no jornal Região de Cister, de 2 de abril de 2015, acrescentou, perante a pergunta se será pecado um homem amar um homem? João Paulo Ferreira respondeu que Jesus alguma vez disse isso? Não será que o pecado existe na cabeça de cada um de nós? Queremos apenas ser felizes…
Luci Pais, autora dessa reportagem, concluiu que amar não tem limites, o amor genuíno quebra barreiras e tabus. Foi esse amor entre João Paulo Ferreira e Luís Peças tão intenso que tornou tão fácil escrever as linhas desta história.
-Um dos passatempos favoritos de Luís Peças é levar o cão, um belo pastor alemão, a passear ao qual dedica bastante tempo e estima, nas devidas proporções quase como uma pessoa.
Pedras, Dino Mendes, nasceu na Benedita a 25 de janeiro de 1975.
A sua formação e experiência na área do desporto, da saúde e do treino personalizado fizeram dele, uma figura popular e credível do fitness em Portugal.
A sua paixão pelo desporto começou ainda em criança. Jogou futebol, mas a sua grande dedicação foi o trabalho em ginásio, a formação e o exercício. Desde muito jovem, teve um interesse genuíno pelo fitness e pela saúde, combinado com o desenvolvimento pessoal. Num país com uma história de educação superior disponível só para alguns, Dino Pedras, reconheceu a importância de alcançar o sucesso académico e o crescimento pessoal.
-Dino Pedras continua a tentar transformar São Martinho do Porto numa capital do spinning. No ano de 2016 (baliza temporal deste Dicionário), mais de mil pessoas participaram no Beach 24h Spinning Tour Portugal.
Pedro, Albertino Moura, mais conhecido por Tinico, faleceu com 58 anos a 13 de janeiro de 2002 em Kearny, N.J./EUA.
Moura, havia emigrado em 1972, tendo sido diretor do Banco Português do Atlântico, em Newark, durante alguns anos.
-À data do falecimento, era dono de duas casas comerciais, que explorava com sucesso, em Kearny.
Pedro, Carlos Manuel Santos, nasceu em S. Martinho do Porto, em 15 de novembro de 1943.
Muito jovem, rumou aos EUA, fixando residência na Califórnia. Embora longe, nunca esqueceu a terra natal, as suas raízes, visitando sempre que possível S. Martinho. No início da década de 1990, estabeleceu-se na vila e em abril de 1992 foi aprovado, por unanimidade, o convite para assumir o cargo do respetivo Comandante dos Bombeiros. Em junho, por alturas do aniversário da Associação, recebeu do Presidente da Direção um corpo de 50 elementos. O novo Comandante, os corpos sociais e o corpo ativo deram início à construção dessa obra grandiosa, o novo quartel. Em março de 1993, Carlos Pedro assinou o pergaminho na cerimónia de lançamento da primeira pedra. Porém, no ano seguinte teve de voltar à Califórnia e passou à situação de inatividade no Quadro. Um ano mais tarde, passou à inatividade fora do Quadro, mas permaneceu ligado em pensamento à Associação, de quem falava sempre com enorme entusiasmo, muito concretamente do seu centenário, a ocorrer em 2007. Carlos Pedro voltou a S. Martinho em novembro de 2006 e cumpriu o sonho, voltar ali a residir.
-A 1 de dezembro de 2006, na sua casa junto ao mar, súbita e silenciosamente faleceu.
Pedro, Mário Manuel Félix, natural de S. Martinho do Porto, aí sempre viveu e faleceu.
Possuidor do Curso Comercial, foi admitido na PLATEX/Grupo Mendes Godinho, em Famalicão da Nazaré, grande empregadora da região em 1969, aí se mantendo até 1990, quando esta encerrou a atividade. Por incapacidade física de João Venceslau de Oliveira, assumiu as funções de Presidente da Junta de Freguesia (sendo Secretário José Vítor da Silva e Tesoureiro Manuel Francisco Clérigo). Em 1982, foi eleito Presidente da Junta (lista PSD) tendo como Secretário Joaquim Francisco Pereira e Manuel Francisco da Conceição Clérigo como Tesoureiro. Em 1994 voltou a ser eleito Presidente da Junta tendo como Secretário António Alberto Marques Costa e Tesoureiro Manuel Eduardo da Silva Pina.
Com a eleição de Manuel Antunes Pereira em 1998, foi Secretário da Junta, sendo Tesoureiro Amadeu Pereira, o que se repetiu na eleição de 2002. Em 1980, foi eleito Presidente da Assembleia de Freguesia, tendo como Secretários Jorge de Oliveira Rodrigues Cabral e Armando José da Conceição Clérigo. Foi ainda Presidente da Direção da Fundação Manuel Francisco Clérigo, membro da Direção dos Bombeiros Voluntários, do Clube Recreativo e Cultural de S. Martinho do Porto, militante da primeira hora do PPD/PSD.
Pessoa de bom trato e persuasivo. na opinião dos seus conterrâneos  independentemente da cor política, movia-se nos corredores do poder e do Terreiro do Paço, graças às relações que estabeleceu com alguns influentes políticos, com casa de férias em S. Martinho do Porto.
Tendo adoecido e retirado da política (ativa), gostava de recordar alguns saborosos episódios desse tempo, como se lê em No Tempo de Soares, Cunhal e Outros, de Fleming de Oliveira, de quem era amigo e cliente.
-Faleceu a 1 de abril de 2012.
-Relativamente ao ano de 1997, Mário Pedro (presidente da Junta) gostava de destacar que genericamente foi bom, apesar de ter tido algumas coisas menos boas, como a não despoluição da baía, que afetou a qualidade de vida da estância, e que portanto necessita de intervenção mais que urgente. Há que referir positivamente a inauguração do Pavilhão Gimnodesportivo da Escola C S, a 1ª Fase do Quartel dos Bombeiros, a construção de Habitação Social, e a entrada em funcionamento da Biblioteca Pública da Casa da Cultura.
Pedrosa de Carvalho, Orlando, em memória de Orlando Pedrosa, nascido em 20 de novembro de 1926 e falecido a 5 de abril de 2003, António Balbino Caldeira escreveu em O ALCOA um interessante depoimento, que se transcreve em parte e carateriza este ilustre alcobacense.
Morreu o senhor Orlando Pedrosa de Carvalho. É hora de lembrar o Orlando que eu conheci. Orlando era alcobacense, o bairrista, a graça, o orgulho, a palavra, a memória, a cultura, o juiz, o empreendedor, a amabilidade, a elegância, o companheiro e o Amigo.
Orlando era o companheiro. Companheiro de trabalho e de luta na elevação de Alcobaça a cidade, na Associação para o Desenvolvimento da Região de Alcobaça e na Academia de Cultura de Alcobaça. Convidei-o para o Movimento Alcobaça a Cidade e foi fiel, entusiasta, trabalhador, conselheiro, operacional, tribuno e combativo. Queria, como tornámos público no manifesto de Janeiro de 1994, com a elevação, o desenvolvimento da cidade e a união do concelho. Elevámos Alcobaça a cidade, através de um movimento autónomo, com enorme apoio do povo e surpreendente oposição de elites partidárias locais e autárquicas, conseguindo o facto inédito de todos os partidos representados na Assembleia da República subscreverem o projeto de lei que elaborámos. Alcobaça foi elevada a cidade, mas fomos derrotados – todos nós! – nos objetivos essenciais do desenvolvimento da cidade e da união do concelho, pela chantagem dos independentistas que asseguram as infraestruturas e os equipamentos, apoiados nos traidores de serviço. Essa derrota da cidade e do concelho custou-lhe bastante.
Orlando era o Amigo. O Amigo fiel de um jovem, como já era da sua família, com quem partilhava o amor à terra. Era o Amigo que, certas tardes, na loja-tertúlia, com a autoridade do cabelo cor do calcário alvo das rochas abandonadas do monumento que amava brilhando contra as peças escuras de tecido escocês arrumadas nas prateleiras antigas, sentado no banco onde descansava o corpo fragilizado pelo peso dos anos e vergado pelo declínio disto, me confortava das mágoas do trabalho público e que me instava a prosseguir o esforço por Alcobaça.
Orlando Pedrosa de Carvalho foi, até ao fim, uma vontade, um espírito digno e um exemplo para todos nós, alcobacenses. Dizem que os cemitérios estão cheios de gente insubstituível. É verdade: ninguém o pode substituir.
Por isso, Orlando permanece connosco.
-Orlando Pedrosa foi casado com Maria Natércia Coelho Carvalho, nascida a 1 de outubro de 1927 e falecida a 4 de março de 2005.
Pedrosa, José Carvalho, nasceu em Almagreira, Pombal, a 20 de janeiro de 1942.
Fez o Ensino Primário e parte do liceal em Pombal. Em Coimbra, concluiu o ensino secundário e licenciou-se em Medicina, após ter defendido tese de licenciatura em janeiro de 1968, e inscreveu-se na Ordem dos Médicos em 1 de fevereiro de 1968.
Iniciou a atividade profissional no Hospital de Pombal, antes de prestar serviço militar que concluiu em outubro de 1971, após comissão de serviço na Guiné. Também em comissão de serviço, exerceu funções de Chefe de Sector Médico do Uíge, em Angola, na Missão de Combate às Tripanossomíases e que terminou em dezembro de 1973.
De regresso a Portugal, fixou residência em Alcobaça em abril de 1974, começando a exercer atividade no Hospital, nos serviços Médico-sociais e em consultório particular. Convidado para médico do Lar Residencial de Alcobaça, colaborou graciosamente como médico no CEERIA, durante sete anos.
Em abril de 1981, foi nomeado para a Comissão Instaladora do Hospital Distrital de Alcobaça, tendo permanecido no cargo de Presidente até 1 de junho de 1986, período durante o qual foi instalado o Serviço de Obstetrícia, o Serviço de Radiologia e o SAP Urgência.
Em 1 de setembro de 1982, iniciou a Carreira Médica de Clínica Geral, no Centro de Saúde de Alcobaça, sendo provido na categoria de Assistente. Em 11 de março de 1983 inscreveu-se no Colégio de Especialistas Generalistas da Ordem dos Médicos, após admissão curricular.
Em Março de 2002, aposentou-se na categoria de Chefe de Serviço da Carreira Médica de Clínica Geral, mantendo atividade profissional com o Centro Hospitalar de S. Francisco. em Alcobaça.
É cofundador da Clínica de Santa Maria em 1988, tendo aí exercido funções diretivas durante anos.
Paralelamente à atividade profissional, intervém na comunidade alcobacense em áreas, como a Desportiva, Cultural, Social e Política.
Na área desportiva, é cofundador do Clube de Natação de Alcobaça, do qual é sócio nº. 1 e foi seu presidente de 1978 a 1982. De 1991 a 2000, foi Presidente da Assembleia Geral e da Direção do Ginásio Clube de Alcobaça. Colaborou ainda, graciosamente, na área da Medicina Desportiva, com algumas coletividades do Concelho.
Na área política, foi vereador da Câmara Municipal de Alcobaça de 1983 a 1985 e de 1990 a 1997, em lista do PS, detendo nos dois últimos mandatos, os Pelouros da Cultura, Desporto, Saúde e Ação Social, Habitação e Urbanismo, e nomeado Vereador Substituto do Presidente da Câmara. Enquanto Vereador da Cultura tomou a iniciativa de propor à Câmara a criação do Cistermúsica, a geminação com Tarouca, a homenagem a D. Maur Cocheril e às comemorações dos 900 anos do nascimento de S. Bernardo. Na área da habitação e urbanismo destaca-se a iniciativa do projeto do PROCOM, a aprovação do PDM e a reabilitação do Largo da Conceição.
Foi ainda membro da Assembleia Municipal de 1986 a 1989, Vogal do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de 1990 a 1993 e Coordenador do Núcleo Concelhio do Projeto Vida, de janeiro de 1992 até à extinção.
Na área social, foi Presidente da Fundação Maria e Oliveira, durante dois mandatos de 1994 a 1997 e de 1998 a 2002, período em que foram instaladas valências, como o Apoio Domiciliário, o Centro de Convívio, o Centro de Dia, o Infantário, a Creche, o ATL e uma Enfermaria para acamados. Todas as valências tiveram o apoio da Segurança Social, com a qual foram estabelecidos acordos, deixando a Fundação a dar apoio a cerca de 160 idosos e 160 crianças.
Foi cofundador do Semanário Região de Cister e é , como sublinha, sócio de 10 Associações de Alcobaça.
Pessoa multifacetada, é casado com Maria Elisabete de Campos Serra Pedrosa, Técnica Superior de Serviço Social, aposentada do Centro de Saúde de Alcobaça, onde durante décadas exerceu funções com elevada competência e sensibilidade, e intervenção na comunidade alcobacense. É com ea pai de 5 filhos.
-Após 24 anos de militância no PS, por divergências na Comissão Política Concelhia de que era Presidente, demitiu-se e concorreu como independente à presidência da Câmara Municipal em 2009, não tendo sido eleito, embora tenha obtido uma votação superior a algumas formações partidárias.
José Pedrosa diz que se depreende da análise curricular, que durante décadas esteve envolvido na comunidade alcobacense em áreas como a da saúde, da política, do desporto, da ação social e da cultura. Conviveu sempre bem com as pessoas, partilhando o seu pensamento em viver um estilo de vida saudável e de ajuda, com espírito em servir. Para além de procurar manter-se atualizado na sua área profissional, gosta de ler sobretudo história e geografia, acompanhando tudo o que a Cister diga respeito. Não dispensa o seu jornal diário bem como o café matinal. Preza a convivência sobretudo com a família e alguns amigos, vivendo também com alguma ansiedade a atividade desportiva do seu Sporting.
-O Clube de Ténis de Alcobaça prestou no dia 27 de janeiro de 1994, uma homenagem a José Pedrosa, Vereador da Cultura e Desporto, no anterior executivo municipal, pelo seu empenho e dedicação ao engrandecimento do clube, bem assim na concretização de obras levadas a bom termo, no sentido de melhoria dos courts de ténis, a fim de que a juventude de Alcobaça e não só, possa usufruir de melhor espaço para a prática da modalidade.
-José Pedrosa apresentou no dia 7 de Maio de 2009 a sua candidatura como independente à Presidência da Câmara Municipal de Alcobaça.
Faço-o por imperativo cívico depois da expectativa criada aos alcobacenses enquanto liderava a Concelhia de Alcobaça do PS, em que uma sondagem me colocava em excelente posição para disputar as próximas eleições autárquicas, referiu o médico, que sublinhou que não é uma candidatura contra ninguém. É uma candidatura que se tem que afirmar positivamente com ideias próprias, dirigida às pessoas, à coesão social e ao concelho.
O antigo autarca, que passou 11 anos na vereação de Miguel Guerra, 8 dos quais como vice-presidente, revelou que continua a ser militante do PS e não pretende desfiliar-se do partido. 
A sua candidatura acabou por ter pouco acolhimento no eleitorado e José Pedrosa não foi eleito vereador.
Pedrosa, Maria Elisabete de Campos Serra, é natural de Ansião, mas cresceu em Pomba e vive em Alcobaçal.
-É casada como José C. Pedrosa, supra referido.
A mudança de residência deveu-se ao encerramento da padaria da família e à emigração do pai para a Venezuela. Elisabete Pedrosa tinha então 7 anos e, recorda que a minha socialização foi já em Pombal; lembro-me que chorei muito no primeiro dia da escola primária. Desse tempo lembra a relação quebrada, por períodos de vários anos, com o pai e os mimos especiais dos avós. Hoje, com aquilo que quero proporcionar aos meus netos, penso que estou a tentar reconstituir a sensação de aconchego e a presença gratificante que sempre senti nos meus avós.
Técnica de Serviço Social no Centro de Saúde de Alcobaça, Elisabete Pedrosa viveu a vontade e o empenho de chegar aos outros.
Sou assistente social, mas penso que antes de ser já o era, sempre tive uma grande preocupação do outro. Estive sempre metida em tudo. E uma das experiências mais ricas foi o teatro, a que o fim do liceu viria a pôr termo.
Seguiu-se o curso em Coimbra e o casamento, aos 21 anos.
Mais tarde, com a extensão do antigo bacharelato de auxiliar social para a licenciatura em Serviço Social, voltou aos estudos, terminados em 1982, grávida do último de cinco filhos.
Os dois anos que viveu em Angola, acompanhando o marido a cumprir serviço militar, deixaram-lhe excelentes recordações por ter conhecido uma terra tão rica e tão fora de série, um pôr-do-sol nunca visto.
-Em Alcobaça, iniciou a intervenção social em 1974 no Hospital da Misericórdia, e transitou para o serviço social do Centro de S0aúde após a sua instalação em 1982. Neste espaço de tempo colaborou na criação da cresce O Ninho e na undação do CEERIA. A sua atividade e gosto pela profissão, num concelho muito populoso, é apaixonante e de muito trabalho, pois era a única profissional a trabalhar na área da saúde. O encaminhamento de doentes, nomeadamente dependentes do álcool, levam-na a propor acordos de colaboração do Centro de Saúde com instituições, como o Hospital Sobral Cid, em Coimbra, e na Comunidade Vida e Paz, em Lisboa e Fátima. Muitos destes doentes devem-lhe a recuperação. No âmbito do Projeto Vida participou em programas dirigidos a jovens e a pais, nos cursos Jovem a Jovem e Pais a Pais em diversas freguesias do concelho, como medidas preventivas das toxicodependências, bem como em reuniões com famílias anónimas, com familiares toxicodependentes que se prolongaram por alguns anos.
A sua atividade é ainda extremamente relevante nas situações de adoção de crianças em risco.
Aposentada em 2006,mantêm-se ativa como visitadora do Banco Alimentar do Oeste. É ainda, segundo se reclama, esposa dedicada e uma mãe pronta a ajudar filhos e netos.
Gosta de teatro (que fez na adolescência), bem como de cinema, leituras e ver TV. Enfim, cultiva a amizade com colegas, amigos e familiares preocupando-se em estar presente quando há dificuldades e nas datas festivas.
-É casada com o anterior referenciado.
Pego, Joaquim Marques, nasceu a 16 de novembro de 1962 em Rochoso/Guarda e reside em Évora de Alcobaça.
Frequentou o Ensino Secundário até ao 12º. ano, sendo funcionário da Portugal Telecom.
Foi Secretário da Junta de Freguesia de Évora de Alcobaça eleito na lista do PSD como nº. 2 no mandato de 1997 até 2001, sendo Presidente António Pereira Martins, e nas eleições seguintes (2001 a 2005) de novo Secretário da Junta de Freguesia.
Por falecimento do Presidente da Junta de Freguesia, António Pereira Martins em 18 de Janeiro de 2002, assumiu a Presidência da Junta, função que mantém até hoje (2016), embora não em regime de exclusividade.
Diz que nunca tinha estado no meu horizonte, um dia vir a ocupar cargo politico ou mesmo apenas fazer parte de alguma lista candidata ao mesmo. Foi devido ao convite de um homem com grande visão que me fez mudar de ideias, estou-me a referir ao saudoso amigo e ex-Presidente de Junta Sr. António Martins. Com o passar do tempo, conhecer bem a freguesia, muitos amigos e com o desafio lançado pelo PSD e presidentes de Câmara, tenho vindo a ser candidato e eleito a Presidente da Junta de Freguesia de Évora de Alcobaça, nos últimos 3 mandatos. É claro que nem sempre se consegue tudo o que se desejaria para a freguesia, estou-me a referir por exemplo à pouca expansão do saneamento básico, mas temos conseguidos outras valências de grande importância para a população, são elas exemplo disso a vinda do Lar Residencial de Alcobaça para Évora, a construção do pavilhão multiusos, a melhoria continua da rede viária, a construção de sanitários públicos, a energia eólica, etc.. A missão nunca está cumprida, mas quando deixar a Junta de Freguesia fá-lo-ei de cabeça erguida e de consciência tranquila.
Acrescenta que o saneamento básico continua a ser um dos problemas principais a resolver na freguesia. Em 20 anos evoluiu mas muito pouco a freguesia de Évora de Alcobaça, que é muito grande e dispersa: temos casas em quase todo o lado e 47 localidades que não são homogéneas. O saneamento em falta ronda os 70 %. Outro dos problemas, é o envelhecimento da população e a fixação dos mais jovens. A nível de valor, as habitações agora têm crescido um pouco mais, talvez pela proximidade com Alcobaça, o que traz vantagens e desvantagens. Algumas localidades da freguesia têm evoluído mais em termos de construção que propriamente Évora.
-No que diz respeito ao seu programa eleitoral entende que não falta fazer nada porque nunca fui de promessas, sou sincero. Faço o meu trabalho de consciência tranquila.
-Os utentes do Lar Residencial de Évora de Alcobaça comemoraram, o terceiro ano da gestão do serviço, a cargo da Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça, que apostou, nos últimos anos, na reabilitação do espaço interior e exterior e que continua a reunir meios para que a conservação do edifício não fique comprometida.
Leia-se aqui João Rosa Carreira.
-A partir de 2015, o primeiro fim de semana de julho, passou a ser  o Dia da Freguesia de Évora de Alcobaça.
Joaquim Pego, presidente da Junta, contou que o Dia da Freguesia de Évora de Alcobaça já estava para acontecer há vários anos, mas o consecutivo adiamento da inauguração do pavilhão gimnodesportivo protelou a festa.
Em 2015, independentemente de haver ou não abertura do espaço desportivo, garantiu o autarca o dia será dedicado à freguesia. Se o pavilhão estiver aberto, decorrerão jogos de futsal e o exterior será decorado com stands das associações e instituições da freguesia de Évora. Será um dia de convívio, de partilha e de demonstrações. É importante que a população conheça o que temos cá dentro e, por outro lado, apresentar a nossa riqueza a quem nos visita, salientou Joaquim Pego.
-A Junta de Freguesia de Évora de Alcobaça, realizou nos dias 3, 4 e 5 de Julho de 2015 a primeira Grande Festa da Freguesia. A Junta, pretendeu que o evento se torne uma referência no calendário da população. Do certame constaram concertos, Festival de Folclore com os 3 ranchos da Freguesia, Passeio de Vespas, Passeio de tratores, Aula de Zumba, Rally Paper, entre outras atividades.
A gastronomia teve um lugar de destaque com a participação de 11 tasquinhas das associações da Freguesia, que foram instaladas numa tenda.
Esta festa contou com o apoio do Município de Alcobaça e a participação das associações da freguesia.
-O Pavilhão de Évora de Alcobaça, estava concluído há muito e devido a um impasse jurídico-político permanecia encerrado, não podendo os eborenses e a população em geral usufruir deste equipamento desportivo.
A Junta, como a população, vinham reclamando uma solução que desbloqueasse a situação, no sentido de entregar a gestão do Pavilhão à Junta de Freguesia e consequentemente poder estar ao serviço da população.
Aquando da constituição do último executivo da Junta de Freguesia, este foi um dos pontos importantes em discussão, com o estabelecimento de um prazo e do compromisso camarário na sua resolução.
Apesar de estar há muito ultrapassado o prazo previsto, a Junta recebeu com agrado o compromisso do presidente da Câmara Municipal que o pavilhão será  entregue até 31 de maio de 2016.
Peixoto, Sérgio Sousinho Vitorino Marques, que usa Sérgio Vitorino, nasceu no Sítio da Nazaré, a 26 de Março de 1967 e reside na Vestiaria.
Completou o 12º Ano de Humanísticas no Externato D. Fuas Roupinho - Nazaré.
Comecei a minha vida profissional como Administrativo, na Rádio Nazaré, tendo passado pelos departamentos de Técnica e Programação, o que constituiu uma bela experiência.
Entre outras profissões, passei alguns anos na área comercial, onde tive o privilégio de a trabalhar, conhecer a Ilha da Madeira, os Açores, tendo vivido cerca de 3 anos em S. Miguel. Conheci em trabalho as Ilhas de Stª Maria, Terceira, Flores, Pico, Faial e S. Jorge. Desde os 8 anos, fui aprendendo a tocar viola acústica, a ver os meus 2 Irmãos que também tocavam. Sozinho, às escondidas, fui arranhando umas cifras, pois via como eles faziam e a seguir ia executar. Graças ao bom ouvido para a música, fui aprendendo. Quando cheguei à festa de Natal, com 9 Anos e na 4ª Classe, lembro-me de a minha Mãe, Guadalupe, levar a viola do meu Irmão à Escola, e toquei umas músicas acompanhando um colega a cantar, que mais tarde viria a fazer parte da minha 1ª Banda. Uma das músicas foi a Chula da Livração, do Paco Bandeira. Não especificamente pela música, mas pelo momento que me marcou e ficou gravado na minha memória.
Apareci em público em 5 de Março de 1982, no Cine-Casino da Nazaré, participando no espetáculo do 2º. Aniversário do Rancho Infantil Tá-Mar, com a sua BandaThe Springbok, que esteve em atividade até 1987.
Em 1988, ingressei, a convite de um amigo, no Agrupamento Musical Sinter, de Alfeizerão, até 2001, tendo participado em cerca de 10 Carnavais na Nazaré, e outros eventos festivos pelo País.
Tive de fazer uma pausa na música, entre 2001 e 2006, pois estive a trabalhar na área comercial na Madeira e Açores.
Em 2007, com o teclista da Banda Sinter, construi um novo projeto, com o nome de Banda Sui Generis.  
Neste trabalho apresentamos covers, essencialmente dos anos 1970, 1980 e 1990, com um reportório constituído por música em Português e Inglês, Pop, Rock e temas de dança.
Exerço a atividade musical, como hobby, mas com o máximo profissionalismo e dedicação. Recentemente participei em Programas de Televisão, acompanhando artistas de renome. Sempre considerei a música importantíssima na minha vida, pois tem-me proporcionado momentos inesquecíveis, através da qual conheci variados locais e pessoas.
Peralta,  João José Ribas, nasceu e viveu em Alcobaça.
Aquando do seu falecimento, em dezembro de 2002, JERO no jornal O Alcoa, escreveu o apontamento que segue:
Caro João Peralta:
Muitos rapazes” do teu tempo estiveram contigo na última caminhada até ao cimo da Rua Afonso de Albuquerque...
Tentando evitar lugares comuns, os teus amigos da escola e do banco, os teus amigos de toda a vida, recordam com saudade o bom homem que sempre fostes. Bonacheirão, afável, sempre bem-disposto, amigo do teu amigo, bem-educado e simpático para toda a gente. Com um percurso profissional um pouco acidentado, conseguiste demonstrar, “com alguma originalidade a solidez da banca ao longo dos anos, enquanto por lá andaste! Viveste a vida à tua maneira e também à tua maneira foste feliz... Foi isso que recordámos quando da Igreja da Misericórdia seguíamos Rua Afonso de Albuquerque acima.
João José Ribas Peralta não é um Adeus, nem uma despedida, apenas o testemunho da nossa amizade.
Todos recordamos o “menino” bom que foste toda a vida.
Até sempre…
Com “procuração dos teus amigos da 3ª classe do professor Adão (de 1949) se subscreve,
José Eduardo Reis Oliveira.
Perdigoto, José Júlio, nasceu a 15 de junho de 1917, no Casal da Ortiga/Évora de Alcobaça.
Filho de agricultores, foi agricultor até aos 25 anos, iniciando depois a atividade comercial com estabelecimento de Mercearia e Venda de Vinhos.
Mais tarde, dedicou-se ao negócio de Armazenista de Vinhos, sendo sócio com outros dois alcobacences de duas sociedades nessa área. Posteriormente foi com os filhos, sócio de uma empresa de cartonagem e caixas de cartão, no Casal da Ortiga.
Casou com Maria Rodrigues Perdigoto e foi pai de dois filhos, Henrique, industrial aposentado, e Rui, Médico e Professor Universitário, a viver em Lisboa.
Foi Presidente da Direção da Cooperativa Agrícola de Alcobaça, durante bastantes anos, numa altura em que esta chegou a ser a maior empresa do Concelho de Alcobaça (se não a maior cooperativa do País), membro dos corpos diretores Caixa de Crédito Agrícola de Alcobaça, membro da Associação do Grémio dos Comerciantes de Alcobaça e dos Armazenistas de Vinhos do Distrito de Leiria.
O seu grande prazer era a caça.
Adepto do Benfica, também o era do Ginásio de Alcobaça.
-Morreu a 11 de junho de 2005 em Coimbra, nos Hospitais da Universidade de Coimbra.
Perdigoto, Rui José Rodrigues, natural de Alcobaça, nasceu a 16 de março de 1955. É casado, tem 4 filhos e é filho do anterior referenciado.
Frequentou a Escola Primária no Externato Alcobacense, o Liceu Nacional de Leiria e a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, onde se Licenciou a 23 de julho de 1979.
Em julho de 1995, fez Doutoramento em Medicina Interna pela Universidade de Coimbra, tendo sido Professor da Faculdade de Medicina de Coimbra de outubro de 1995 a abril de 2007 e Professor da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa/Universidade Nova desde outubro de 2007.
Fez o Internato de Especialidades-Medicina Interna-Medicina III–HUC, frequentou o Hospital of the University of Pennsylvania–Philadelfia, Mayo Clinic, Rochester, MN–USA/Estágio de Medicina Interna–Transplantação Hepática- Hepatologia
Entre 1991 e 2007 foi Consultor de Medicina Interna do HUC – Hospital da Universidade de Coimbra, entre 1992 e 2007 - Consultor e Chefe da Equipe Médica da Unidade de Transplantação dos HUC, sendo Diretor o Professor L. Furtado-Hospital da Universidade de Coimbra e em Lisboa desde abril de 2007, foi Consultor e Membro de Equipa de Transplantação Hepática /Centro Hepato Biliopancreático e de Transplantação–Direção do Professor Eduardo Barroso /Hospital Curry Cabral.
As suas principais áreas de interesse científico e investigação são a Imunossupressão em Transplantação Hepática, Recorrência do Hepatite C pós Transplante, Trombose e Hemorragia em Transplantação Hepática, Infeções em Transplantação Hepática, Falência Hepática Aguda e Fígado Bio Artificial, Modelos de Assistência Hepática Artificial Mars e Prometeus.
Tem inúmeros trabalhos, alguns em coautoria, publicados no País e Estrangeiro em revistas e livros da especialidade.
Pertence a sociedades científicas nacionais e estrangeiras e foi várias vezes galardoado com prémios.
-É filho do anterior referenciado.

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