segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O BATIZADO DO NOSSO DIOGO NO MOSTEIRO DE ALCOBAÇA



-O BATIZADO DO NOSSO DIOGO FLEMING DE OLIVEIRA NO MOSTEIRO DE ALCOBAÇA
-A AVÓ ANINHAS FAZ VERSOS
-A CONFRARIA FO (FLEMING DE OLIVEIRA)

O batizado do Diogo foi no Mosteiro de Alcobaça, como já tinha sido o do Miguel, no seu vestidinho familiar, com a touca e roupagem ancestrais, estiveram presentes quatro gerações de FO, Tio Mário, eu, Miguel e Diogo, tendo a Paula sido a Madrinha. É curioso a Paula ser só madrinha de rapazes, o Duarte, o Diogo e o Luís. Coincidência? perguntei ao Paulo S.
A Paula está excelente como madrinha do Duarte, Diogo e Luís! Que melhor sorte poderão ter os rapazes que uma madrinha rica, boa, generosa e que nunca esquece o folar?
Para a Raquel, é pura coincidência a Paula ser madrinha só de rapazes, não está nada mal nesse papel, pois tem muita paciência com os sobrinhos e dá-se lindamente com eles. Eles também a adoram.
O Nuno FO, diz que a Paula é um exemplo de quem é boa madrinha, venham dois ou mais Diogos ou Luíses (talvez porque teve um bom padrinho ah! ah!).

A Aninhas (Avó) esmerou-se na organização da festa de batizado do Diogo, que passou por um almoço sentado e empregados a servir à mesa, mesas de camilhas e cadeiras com laçarotes nas costas, guarda-sóis, na Casa dos Montes devidamente arranjada no alpendre e no alambique restaurado, e como desveladamente romântica que é, preparou as seguintes quadras, que seria para distribuir pelas mesas e que não resisto a registar, para o futuro:

O nosso querido Diogo,
Um neto muito amado,
No Mosteiro de Alcobaça,
Foi hoje o seu batizado!

Sempre risonho e bem disposto
Como o Diogo não há!
O colo para ele é um posto
E é ver quem mais lho dá!

Muito lavadinho e cheiroso
E sempre bem penteado,
Diogo é um bebé formoso.
Meninas tenham cuidado!

Na escolinha é o Bomboca,
Uma doçura de pasmar.
Mas na hora de dormir,
Não dorme, fica a palrar!

Diogo, Teresinha e Luís
São uns netos amorosos,
Grande orgulho dos avós,
Que s
omos avós ditosos!

Teresinha uma neta amiga,
Muito querida, encantadora!
Quando conversa connosco,
Até parece uma senhora!

O Luís, o mimalhudo,
A cantar já dá o tom,
E a boquinha que faz,
Lembra o avô, no orfeon!

Estiveram presentes, para meu grande orgulho e satisfação, 4 gerações FO. O Tio Mário, eu, o Miguel e o nosso menino (Diogo). Foi essa a primeira e última vez que tal aconteceu, pelo que não pude perder a oportunidade de registar e destacar o facto, entre o mais através de umas breves palavras dirigidas ao Patriarca FO, embora discretas, quase só em particular. Muito gostaria de, um dia, poder fazer um Plenário FO em minha casa, homenageando o Mário FO, já que o Zico não pode estar presente.
Na lógica das coisas, um dia serei eu o Patriarca, à frente do Zé Quitolas, o que obviamente não tenho pressa nenhuma. Mesmo que isso se compare ao caso da Rainha de Inglaterra e do príncipe Carlos.
Entretanto, vou propor a criação da Confraria FO, com um Confrade Honorário. Estive a pensar no assunto e a minha proposta de Estatutos é a seguinte:

ARTIGO ÚNICO:
É criada neste ano de 2005, a CONFRARIA FO, que durará por tempo indeterminado, aclamando um Confrade Honorário (Mário FO), a quem compete promover o estreitamento dos laços de solidariedade entre os FO, e seus descendentes, bem como realizar, pelo menos uma vez por ano, uma reunião plenária.
Diz o Miguel, vejam lá se concordam comigo, 2004 foi para todos o ano da Família, um ano de festas e folia (3 casamentos e 2 batizados), um ano de férias (nunca tantos FO estiveram juntos numa piscina da Balaia), um ano de futebol, do nosso FCP (grande e memorável epopeia de Gelsenkirchen, lembras-te Pai?). Nem nos próximos 25 anos vais ter outra igual.
Claro que me lembro, como poderia esquecer?
Acima de tudo, todos concordarão, um ano de Felicidade, um ano, um ano Fleming, com “F” bem maiúsculo, como convém.
O Miguel sobre 2004 tinha naturalmente que destacar o batizado do Diogo, do meu Diogo (o privilegiado de ser o primeiro FO da quarta geração).
Segundo o Miguel, havia o sonho antigo de poder batizar o Diogo na Sala dos Reis do majestoso Mosteiro de Alcobaça, quase 31 anos depois de eu ter sido abençoado na mesma Pia Batismal. Temos uma foto tirada nesse local, com 4 gerações de FO. Vejam de facto como é um privilégio ser um FO.
Ainda bem que compreendes, meu Filho. E que um dia o possas transmitir ao nosso menino.
A festa nos Montes teve tanto de bonita como de acolhedora, um sítio que a nós também é bastante caro, felizmente! Aliás vou fazer aqui um pequeno como um justo aparte. Tal como o batizado do Diogo, qualquer uma das demais 4 celebrações da nossa Família, o batizado do Luís, as bodas do Bandido, da Mafalda e da Tita, tiveram um denominador comum: Família toda junta, feliz, unida e bons comes o que também é importante.
Aninhas, o teu Filho está a fazer-se!!! E ainda não ouviste o restante.
Como seria de esperar, o esmero e a vontade com que os meus Pais organizaram esta festa, em nome do seu primeiro neto rapaz, não me deixou a mim e à Sónia indiferentes. Tudo perfeito, mais uma vez com a Família e Amigos ao nosso lado, a confraternizar numa espetacular tarde soalheira de verão dos Montes.

A Paula foi a madrinha do Diogo, como toda a gente sabe. Confrontada com batizados e cerimónias de impacto, como esta, disse que acha que a cerimónia religiosa, como a festa na casa dos Montes, correram muito bem. Lembrou-me um pouco o batizado da Juliana há 20 anos e a celebração dos 40 anos do Pai, que também nessa altura serviram de mote para a inauguração oficial da Casa dos Montes. Mais uma vez, a festa foi em grande e o motivo levou a restaurar o alambique e a fazer obras de valorização da casa. Para o Miguel, para além daquela sornisse (como estás a ser injusta com o nosso menino jesus, Paulinha!!!) sem a qual já não vivemos, esteve muito bem como anfitrião, sempre preocupado se os convidados estavam a ser bem servidos, à hora do almoço.

Segundo me confidenciou o Nuno FO, mas que não resisto a denunciar aqui às tias e sobrinhas o seu chauvinismo impenitente, as maiores expectativas sobre um neto rapaz têm a ver com o machismo saudável que nós homens sentimos, de poder ver prolongado, no tempo, a existência de gerações de FO. É um nome que tem tanto significado para nós e que teve origem no nosso Pai. Os sobrinhos, filhos ou netos, que não são FO, talvez nunca venham a perceber o que para nós representa. Espero que o Miguel saiba transmitir isso ao Diogo, que lhe saiba contar as histórias, mesmo que fantasiadas, quase lendas...
Obrigadíssimo, querido irmão, disseste-me algumas coisas com que me identifico plenamente, mas de uma forma tão delicada que eu jamais saberia utilizar.
A Paula também tem a sua ideia sobre este assunto, não de todo coincidente com outras lá de casa pois, apesar de gostar dos meus três sobrinhos, é natural que as expectativas sejam diferentes. Para mim é mais fácil brincar com uma sobrinha. De qualquer modo, gostaria de deixar uma imagem de tia próxima deles e com quem brincaram muito na infância.
E já não é nada pouco, Paulinha! que perguntou meio a sério meio a brincar, que poderei deixar-lhes mais? Um dia velha, a mobília da cozinha? A Teresinha já tratou de reservar as minhas jóias, depois de se certificar que as não posso deixar de herança ao willy (o cão)… Ela abriu o meu cofre e disse isto um dia vai ser meu e a pretinha não vai ficar com nada, se não faço-lhe a vida negra.


FLEMING DE OLIVEIRA

Sem comentários: