segunda-feira, 14 de janeiro de 2019



















NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS

50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas

Branco, António Tomás, vulgo Tonico Padeiro, começou a trabalhar com 14 anos como pintor de cerâmica na Olaria de Alcobaça até 1968, altura em que foi trabalhar para a cervejaria e casa de petiscos do pai, na antiga Travessa da Cadeia, que o chamou para o ajudar no estabelecimento. Só após o falecimento dos pais é que a sua viúva Maria Júlia e filho começaram a investir no Restaurante António Padeiro, sempre no mesmo sítio embora remodelado e que é hoje em dia uma referência na restauração em Alcobaça.
-Nasceu em Alcobaça a 8 de Junho de 1935, jogou futebol e faleceu a 19 de Agosto de 1981, mais conhecido pela alcunha que herdou do pai, também António Padeiro.
Branco, Maria Henriqueta Neves Regueira, nasceu em 22 de Agosto de 1925 em Ílhavo aonde estudou até ir para Coimbra frequentar O Magistério Primário que concluiu em 1950. Terminado este ainda passou pela Universidade de Letras para frequentar o curso de História e Filosofia que não completou. Foi colocada em 1964 em Valbom/Alcobaça e depois em 1974 em Alcobaça, onde ficou até se reformar em 1992.
Ainda hoje, é muito cumprimentada por antigos alunos quando a encontram na rua o que muito a satisfaz, por recordar o sentido e a importância da sua missão, como professora.
-Viúva, vive em Lisboa com a única filha Luísa.
Brito, Leonardo, prefeito de Alcobaça, na cidade de Bahia, Brasil, que assumirá funções de 2017 a 2021, esteve em Alcobaça/Portugal, na Mostra Internacional de Doces & Licores Conventuais de 2016.
Viemos cá para estreitar amizades e relações, disse o prefeito da cidade geminada com Alcobaça desde 2006. Queremos convidar todos a visitar Alcobaça, na Bahia, disse Leonardo Brito.
Brito, Nuno Vieira e, nasceu em 1961. Doutor em Ciências Veterinárias pela UTAD/Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em 2002, tem Mestrado em Produção Animal pelo Instituto Agronómico do Mediterrâneo de Zaragoza em 1993, com equivalência na mesma área pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa, em 1994.
Em 31 de janeiro de 2013, foi nomeado Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, do XIX Governo Constitucional.
É autor de publicações científicas e técnicas, nacionais e internacionais, na sua área de especialidade, bem como orientador e coorientador de diversas teses de doutoramento e mestrado.
Chama-se Flor do Vale a queijaria, de Valado de Santa Quitéria, que produz queijo artesanal, com leite de produção própria. A queijaria é um sonho de 15 anos, confessou o gerente Jorge Silva. A queijaria foi inaugurada no dia 17 de maio de 2014, na presença de Nuno Vieira e Brito, Secretário de Estado. A Flor do Vale é uma queijaria artesanal e, por isso, a nossa prioridade é chegar ao consumidor regional, esclareceu.
A Vacaria do Valado, empresa que fornece o leite à queijaria, iniciou a sua atividade em 1989 com uma produção diária de 100 litros de leite de vaca. O Pingo Doce e a Saloio, são alguns dos seus clientes.
Buarque, Cristovam Ricardo Cavalcanti, Senador pelo Distrito Federal e Ministro da Educação do Brasil entre 1 de janeiro de 2003 e 27 de janeiro de 2004, visitou Alcobaça em 21 de janeiro de 2004.
Buarque veio a Portugal em visita particular, defender um programa de apoio às crianças de língua portuguesa, proposta que disse ir apresentar ao Secretário Executivo da CPLP, João Augusto de Medicis. O Ministro brasileiro entende que o Plano Cabral pode ser executado através da criação de um programa semelhante ao Bolsa-família brasileiro que criou no Distrito Federal, através do qual é garantida às crianças mais pobres a possibilidade de frequentar a escola.
 -No dia 23 de Janeiro, Cristovam Buarque lançou em Lisboa O Admirável Mundo Atual – Dicionário Pessoal dos Horrores e Esperanças do Mundo, tendo-se encontrado com Mário Soares.
Bugalho, Mário Rosa de Jesus, nasceu a 12 de agosto de 1946, na Benedita e depois de ter abraçado diversas profissões, foi um pouco por acaso que começou a trabalhar o ferro.
Concluído o ensino secundário  na Escola Técnica de Alcobaça empregou-se num escritório.
Na década de 1980, começou a exercer por conta própria na indústria de artigos de decoração em ferro.
Por volta de 2005 (quando adotou a denominação Bugalho Ferros), passou a dedicar-se à elaboração de esculturas em Aço Corten, material com propriedades anti corrosivas que resiste às forças da natureza, não se deteriorando com as intempéries ao longo dos anos.
Todos os seus trabalhos (quase sempre de grandes dimensões) são originais e resultam de inspiração espontânea normalmente por mesa casualidade.
Há trabalhos com a sua assinatura em vários cidades da Europa, sendo de salientar, por agora, alguns como:
-Monumento de homenagem a Cosme Damião, em Lisboa,  junto ao Estádio da Luz (5mt de altura).
-Monumento à Maçã de Alcobaça, instalado em Alcobaça (4mt. altura).
-Escultura representando O Início da Vida na Praça 25 de Abril (Rossio do Mosteiro em Alcobaça) 5mt. de altura.
-Monumento ao músico Clave de Sol, implantado na Maiorga (3,5mt. de altura).
-Monumento comemorativo dos 40 anos do CEERIA - Alcobaça (2mt. de altura).
Sem descendentes a quem passar o saber e a sua arte e por ser difícil encontrar quem saiba ou goste de trabalhar este tipo de aço, seria interessante nascer um dia uma parceria entre o artista e uma escola de formação profissional da região.
Entretanto, diretamente de Alcobaça para o mundo, com a paixão e determinação de quem se levanta todos os para trabalhar o seu mister,  Bugalho promete continuar a espalhar poesia e contemplação em cada trabalho que realiza.
-Das mãos de Bugalho, em 2016 saiu mais uma escultura. Desta vez, uma alegada crítica à ganância desmedida do ser humano, segundo o artesão. Materializada, em aço corten, e instalada num dos locais mais visitados de Alcobaça, a Praça 25 de Abril, a escultura de seis metros visa simbolizar o início da vida, nome pelo qual foi batizada. A inspiração para esta obra, decorreu de conversas com amigos, em que se debatiam temas como a ganância e a ambição e o seu papel na felicidade de cada um, explicou Bugalho. O material de que a obra é feita, tem propriedades anticorrosivas e é mais resistente que o aço, prometendo manter-se de pé durante muitos e bons anos, garante. A escultura foi doada à Câmara de Alcobaça, tendo sido executada com o patrocínio de uma entidade privada.
-É na oficina no Casalinho, Maiorga, que Bugalho, estabelece um diálogo criativo com o aço corten, uma paixão que se sente em cada detalhe do seu trabalho.
Nascido na Benedita e depois de ter abraçado diversas profissões, foi um pouco por acaso que começou a trabalhar o ferro. Na altura, trabalhava no negócio das loiças, mais tarde de ferro, recorda. E assim, foi nessa época que aprendi a soldar ferro; um pouco autodidata, fiz candeeiros de pé, depois de teto, mesas, etc., sublinha. A Clave de Sol de homenagem ao músico, na Maiorga, ou o suporte da nova pia batismal do Mosteiro de Alcobaça, são apenas uma ínfima parte da sua criação. Em mãos, tem projetos, como um trabalho para a Câmara Municipal de Lisboa de homenagem a Amália Rodrigues, outro para a Câmara Municipal da Nazaré numa fusão do surf e a lenda de Dom Fuas Roupinho, e ainda uma escultura para embelezar a rotunda da Fervença.
Sem descendentes a quem passar o saber da sua arte e por ser difícil encontrar quem saiba trabalhar este tipo de aço, poderá nascer em breve, uma parceria entre o artista e uma escola da região.
Entretanto, da Maiorga para o mundo, com a paixão e a determinação de quem se levanta todos os dias para trabalhar no seu mister, Bugalho promete continuar a espalhar poesia e contemplação em cada peça realizada.
Bustorff Silva, Maria João Espírito Santo, Ministra da Cultura no XVI Governo Constitucional (chefiado por Santana Lopes), veio a Alcobaça presidir à cerimónia de abertura das Comemorações dos 650 anos da Morte de Inês de Castro.
Ao longo do ano de 2005, Alcobaça teve a oportunidade de assistir a 24 iniciativas, metade delas no Mosteiro. Tendo em conta esta relevante efeméride, a Câmara de Alcobaça, as Câmaras de Coimbra e de Montemor-o-Velho, o Ministério da Cultura e a Quinta das Lágrimas (Coimbra), criaram a Associação Amigos de D. Pedro e D. Inês.
Bustorff Silva, especialista em restauro, foi presidente da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, a 9 de Junho de 1998 feita Grande-Oficial da Ordem do Mérito e é Membro do Conselho das Ordens de Mérito Civil.
Byrne, Gonçalo Nuno Pinheiro de Sousa, nasceu em Alcobaça a 17 de janeiro de 1941, diplomou-se em Arquitetura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em 1968.
Autor de uma vasta obra, premiada a nível nacional e internacional, a sua produção tem mostrado particular relevo nos planos patrimonial e cultural. Do vasto currículo, constam dezenas de obras, em Portugal e no estrangeiro, incluindo habitação, renovação urbana, equipamentos urbanos, laboratórios e universidades.
Professor catedrático, recebeu em 2005 Doutoramento Honoris Causa, pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa.
Da sua obra, diversificada em termos de escala, de tema e de programa, destacam-se a (recente) intervenção no Mosteiro de Alcobaça e sua área envolvente e o Projeto de Requalificação Urbanística de São Martinho do Porto.




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