NO
TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50
Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Cumpriu
o serviço militar entre Agosto de 1939 e Março de 1946, como oficial miliciano,
tendo-se licenciado em Ciências Económico-Financeiras em 1947.
Ingressou
nos quadros dos serviços aduaneiros, tendo desenvolvido uma carreira distinta.
Em 1973 foi nomeado Governador Civil do Distrito Autónomo da Horta, cargo que
exerceu até 26 de Abril de 1974, quando foi demitido pelo Decreto-Lei n.º
170/74, de 25 de Abril, promulgado na sequência da Revolução.
Durante
o seu mandato como Governador Civil da Horta ocorreu o terramoto de 1973, que,
por volta do meio dia de 23 de Novembro de 1973, deixou milhares de pessoas sem
casa nas ilhas do Pico e Faial.
Regressado
a Alcobaça, Sanches Branco, revelou-se filantropo dedicado à vida associativa
local. Inflamado orador e bom conversador, fez parte do movimento de elevação
de Alcobaça a cidade/1995 e participou nas homenagens ao Maestro Belo
Marques/24 de Janeiro de 1987 e a Maria de Lurdes Resende/29 de Abril de 1995.
Faleceu
com 88 anos de idade e pode-se dizer que, até ao último dia, viveu intensamente
os acontecimentos (culturais e associativos) da sua terra. Deslocava-se em
cadeira de rodas e com a ajuda dos Bombeiros Voluntários ou amigos ia a todas.
Conhecia
e cumprimentava toda a gente. Já muito doente, não deixava de passar algum
tempo na esplanada do Café Portugal, na Rua das Lojas. De acordo com JERO, do
lugar que habitualmente ocupava, via a esquina da rua para os lados do Rossio,
onde são afixados os anúncios obituários. Cada vez que via afixar um aviso de
dizia a quem passava: Eh pá faz-me um
favor. Vai lá ver se fui eu que morri.
O associativismo foi uma das grandes
paixões de Sanches Branco. Autêntico filantropo, foi dirigente da Santa Casa da
Misericórdia de Alcobaça, do CEERIA,
da Banda de Alcobaça, da Associação do Dadores Benévolos de Sangue e do Ginásio
Clube de Alcobaça.
Aquilo que sempre desejei foi que os
alcobacences se juntassem e unissem as mãos, porque temos ainda muitos outros
projetos importantes para concluir, como o museu Vieira Natividade.
Em
1995, participou na comissão de elevação de Alcobaça a cidade, uma
participação que gostava de referir.
Nos
últimos anos de vida, Sanches Branco viveu junto da família, privando com os
filhos, mas, especialmente, com os netos.
Mesmo
com a mobilidade reduzida, devido a problemas de saúde, fazia questão de
corresponder aos convites que lhe eram formulados pelas entidades locais.
-António
Sanches Branco, foi homenageado no dia 14 de fevereiro de 2004, por três
centenas de pessoas que encheram o pavilhão do Mercoalcobaça.
Entre
as pessoas que participaram, contavam-se o presidente da Câmara de Alcobaça,
Gonçalves Sapinho, a vereação, membros da Junta de Freguesia, o historiador
Joaquim Veríssimo Serrão e a intérprete da Canção Alcobaça, Maria de Lurdes Resende, Armando Barqueiro (que viajou
de propósito da Florida), entre muitos outros admiradores e amigos, de todos os
quadrantes políticos e extratos sociais. A homenagem contou ainda com a atuação
da Banda de Alcobaça, dirigida pelo maestro Rui Carreira e do coro da Paróquia
de Alcobaça, dirigido pela profª Maria do Céu Batista.
Armando
Barqueiro, altamente emocionado e já doente (viria a falecer em breve), disse
que está que está concretizado o sonho de
ver Alcobaça finalmente através das suas figuras mais representativas, ter um
gesto de reconhecimento para com um dos seus filhos mais destacados (…) Impressionante tem sido a energia
despendida pelo Dr. Branco na defesa dos interesses de Alcobaça.
Extremamente
bem-educado, António Sanches Branco deixou um legado aos alcobacences e à
região, aliás expresso em vale a pena
trabalhar em grupo e prol da comunidade.
Branco, António Tomás, vulgo Tonico Padeiro, começou a trabalhar com 14 anos
como pintor de cerâmica na Olaria de Alcobaça até 1968, altura em que foi
trabalhar para a cervejaria e casa de petiscos do pai, na antiga Travessa da
Cadeia, que o chamou para o ajudar no estabelecimento. Só após o falecimento
dos pais é que a sua viúva Maria Júlia e filho começaram a investir no
Restaurante António Padeiro, sempre no mesmo sítio embora remodelado e que é
hoje em dia uma referência na restauração em Alcobaça. -Nasceu em Alcobaça a 8 de Junho de 1935, jogou futebol e faleceu a 19 de Agosto de 1981, mais conhecido pela alcunha que herdou do pai, também António Padeiro.
Branco, Maria Henriqueta Neves Regueira, nasceu em 22 de Agosto de 1925 em Ílhavo aonde estudou até ir para Coimbra frequentar O Magistério Primário que concluiu em 1950. Terminado este ainda passou pela Universidade de Letras para frequentar o curso de História e Filosofia que não completou. Foi colocada em 1964 em Valbom/Alcobaça e depois em 1974 em Alcobaça, onde ficou até se reformar em 1992.
Ainda hoje, é muito cumprimentada por antigos alunos quando a encontram na rua o que muito a satisfaz, por recordar o sentido e a importância da sua missão, como professora.
-Viúva, vive em Lisboa com a única filha Luísa.
Brito,
Leonardo, prefeito de Alcobaça, na cidade de Bahia, Brasil, que
assumirá funções de 2017 a 2021, esteve em Alcobaça/Portugal, na Mostra
Internacional de Doces & Licores Conventuais de 2016.
Viemos cá para estreitar amizades e
relações, disse o
prefeito da cidade geminada com Alcobaça desde 2006. Queremos convidar todos a visitar Alcobaça, na Bahia, disse
Leonardo Brito.
Brito, Nuno Vieira e, nasceu em 1961. Doutor em Ciências Veterinárias pela UTAD/Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Douro, em 2002, tem Mestrado em Produção Animal pelo
Instituto Agronómico do Mediterrâneo de Zaragoza em 1993, com equivalência na
mesma área pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de
Lisboa, em 1994. Em 31 de janeiro de 2013, foi nomeado Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, do XIX Governo Constitucional.
É autor de publicações científicas e técnicas, nacionais e internacionais, na sua área de especialidade, bem como orientador e coorientador de diversas teses de doutoramento e mestrado.
Chama-se Flor do
Vale a queijaria, de Valado de Santa Quitéria, que produz queijo artesanal,
com leite de produção própria. A
queijaria é um sonho de 15 anos, confessou o gerente Jorge Silva. A
queijaria foi inaugurada no dia 17 de maio de 2014, na presença de Nuno Vieira
e Brito, Secretário de Estado. A Flor do
Vale é uma queijaria artesanal e, por isso, a nossa prioridade é chegar ao
consumidor regional, esclareceu.
A Vacaria do Valado, empresa que fornece o leite à
queijaria, iniciou a sua atividade em 1989 com uma produção diária de 100
litros de leite de vaca. O Pingo Doce
e a Saloio, são alguns dos seus
clientes.
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