NO
TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50
Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Fez
os estudos superiores na Universidade de Évora nas áreas da Economia e da
Sociologia/ Instituto Superior Económico e Social de Évora onde se licenciou,
Mestrado pela Universidade Nova de Lisboa em Sociologia Aprofundada e Realidade
Portuguesa e Pós- Graduação em Economia Social pela Universidade de Coimbra.
A
carreira profissional, em Lisboa, foi dividida entre o Ministério do Trabalho e
o Banco de Portugal.
Exerceu
atividade docente nas áreas da gestão em Universidades e Institutos Superiores,
foi Formador de dirigentes nas áreas da sua especialidade /Planeamento
Estratégico, Controlo de Gestão, Politicas e Estratégias de Gestão de Recursos
Humanos, Desenvolvimento Organizacional, e fez diversas intervenções em
Conferências, Seminários e Encontros.
Nascido
numa família de agricultores, segundo diz ficou-lhe
o gosto pela terra, pelo que nos tempos livres, construiu uma pequena Quinta
que se dedica basicamente à produção de fruta, pera rocha, maçã e ameixa, sendo
a sua produção de cerca de 250 toneladas.
Iniciou
em 2005 um projeto de recuperação da Cooperativa
Agrícola de Alcobaça, depois de uma grave rutura financeira.
Ao
fim de alguns anos e de um exigente plano estratégico de reabilitação, a CAA é
uma instituição moderna, dinâmica e com grande utilidade para os produtores e
para a agricultura do Concelho. Uma das grandes e recentes criações da CAA de
certo modo graças a Manuel Castelhano foi a Granja
de Cister.
-Alcobaça é conhecida pela
qualidade do seu produto agrícola, facto que historicamente tem origem no
trabalho desenvolvido pelos Monges Cistercienses nos séculos XIII a XVIII.A Granja de Cister, tem como objetivo a promoção e a divulgação da agricultura da região e dos seus produtos projetando qualidade e excelência.
A iniciativa desenvolve-se em 2 vetores, a criação de um grande showroom onde se reúnem num único espaço os melhores produtos agrícolas e promovem as suas técnicas de produção e a relação de harmonia que as unidades produtivas têm com o meio ambiente e integração na natureza. Paralelamente e em complemento surgiu o projeto Somos da Terra que visa a criação de circuitos turísticos pelas explorações agrícolas.
-A
Comissão Concelhia de Alcobaça do PSD, apresentou no dia 27 de junho de 2013,
sob o slogan Um Concelho para Todos,
os candidatos do partido à Assembleia Municipal (Luís Castelhano), à Câmara
Municipal (Paulo Inácio), e às Juntas de Freguesia do concelho, bem como, o
Mandatário Concelhio da campanha autárquica às eleições de 29 de setembro de
2013, Manuel P. Castelhano.
Veja-se sobre este assunto, aqui,
João Paulo Costa.
-A Granja de Cister marcou
presença, pelo segundo ano consecutivo, com um stand de divulgação dos produtos
de excelência, no Festival de Cinema Olhares do Mediterrâneo, que decorreu no
Cinema São Jorge, em Lisboa, entre 29 de setembro e 2 de outubro de 2016.
-É casado com Maria da Conceição
Castelhano, personalidade muito conhecida e infra referenciada.
Castelhano,
Maria da Conceição de Jesus Guilherme Pimentel,
nasceu a 2 de agosto de 1948, em casa dos pais, em Casais da
Vestiaria/Alcobaça, pessoas simples e pobres que se dedicavam à agricultura e
aos trabalhos domésticos e após um parto difícil, assistido por uma curiosa muito experiente, que a ajudou a
libertar de uma asfixia e cianose, dando-lhe
um sopro de vida.
Iniciou
a frequência do Centro Paroquial da Vestiaria após a sua inauguração, nos anos
de 1950, o que a ajudou a formatar a
personalidade e a sonhar ir mais além. O pai apostava na dedicação dos filhos
à terra para o ajudarem na tarefa de a
trabalhar, enquanto que a mãe, achava que se deveria estudar para sermos alguém na vida, teimosia que
venceu.
Fez
a Escola Primária na Vestiaria, o exame de acesso ao liceu, ingressou no
Colégio/Extarnato do Dr. Cabrita em Alcobaça e o exame do 5º. ano no Liceu de Leiria.
Aos
16 anos, rumou a Lisboa para continuação dos estudos e assim fez, durante nove
anos, a formação em Serviço Social e depois em Ciências Sociais e Política, um
bacharelato e duas licenciaturas. Foi trabalhadora estudante durante 6 anos,
para obter recursos para subsistir.
Em
Lisboa, conheceu Manuel Pimentel Castelhano, com quem tem partilhado a vida,
pois casaram em 1972, em Mira, terra natal deste.
Trabalhou
durante 40 anos nos Serviços de Ação Social da Segurança Social na Madeira, e
nos Distritos de Setúbal, Lisboa e Leiria, em vários serviços, integrando a
carreira técnica e como técnica superior, tendo sido ao longo da vida
profissional, técnica, formadora, coordenadora de equipas, chefe de serviço,
chefe de divisão, delegada e diretora do departamento de ação social. Exerceu
funções nas áreas da ação social, estudos e relações internacionais.
De
entre os serviços que integrou, destaca o IAF/Serviço de Promoção Social
Comunitária, o Instituto da Família e Ação Social, o Centro Distrital de
Segurança Social de Lisboa, o Centro Regional de Segurança Social de Lisboa e
Vale do Tejo, a Direção Geral da Família, a Direção Geral da Segurança Social e
o Centro Distrital de Segurança Social de Leiria. Fez parte da equipa de
formadores do Centro Nacional de Formação de Formadores do IEFP, e durante
vários anos monitorizou ações de formação em vários Ministérios nas áreas de
relações interpessoais, atendimento do público, secretariado e formação de formadores,
requisitada pela Direção Geral da Administração Pública, coordenou e colaborou
na organização de eventos, seminários e congressos de âmbito regional e
nacional., realizou formação para trabalhadores da Acão social dos Países
Africanos de Expressão Portuguesa, nomeadamente da República de São Tomé e
Príncipe e Macau.
É
autora e coautora de várias publicações no domínio da ação social.
Tendo
concorrido a eleições autárquicas na lista de Independentes A Bem da Freguesia, participou de 2005 a
2013, na Assembleia de Freguesia da Vestiaria, como 1ª. Secretária e Presidente
da Mesa.
De
2002 a 2008 exerceu os cargos de Vice-presidente e Presidente da Direção da
Associação Portuguesa para o Serviço Social Internacional, com sede em Lisboa.
-Viveu
em Lisboa dos 16 aos 58 anos, tendo regressado à terra natal em 2005. A partir
de 2006 reformou-se e, desde então, tem colaborado com a Fundação Maria e
Oliveira na implementação, organização e Direção da Universidade Sénior de
Alcobaça. Criada em 2006 a USAlCOA, por iniciativa do Conselho de Administração da Fundação
Maria e Oliveira (ao tempo Presidente António Carvalho. Rainho, aqui
referenciado) abriu portas com 156 alunos, 27 disciplinas e 24 professores,
maioritariamente voluntários. No ano de 2015/2016, foram 192 os alunos
inscritos, distribuídos por 31 turmas e 21 professores/colaboradores.
Nestes 10 anos
conseguimos afirmar-nos na comunidade como uma valência de utilidade para os
seniores, pois permite-lhes ter um espaço de aprendizagem e um local de acolhimento
e de convívio, proporcionando-lhes um envelhecimento ativo e a consequente
alegria de viver, referiu Conceição Castelhano.
Castro,
Inês de,/Ópera, Teatro, depois do êxito que foi o
Cistermúsica 2003, outro acontecimento de envergadura artística ocorreu em
Alcobaça, a Ópera Inês de Castro, da autoria do compositor
italiano Giuseppe Persiani e com encenação de Carlos Avilez.
A
sala de espetáculos no dia 28 de junho de 2003 foi o Largo do Rossio e o palco
as escadarias do Mosteiro. Cerca de 120 artistas (músicos, cantores e
figurantes) proporcionaram um espetáculo, para ver e aplaudir famosos cantores,
como a soprano Svetla Vassileva (Inês de Castro) e o barítono Boris
Martinovitch (D. Afonso IV), Vincenzo Bello (D. Pedro), e também cantores
conhecidos portugueses como Carlos Guilherme (D. Gonçalo), José Oliveira Lopes
(D. Rodrigo) e Lia Altavila (D. Branca). Participou também o coro da Fundação
Cupertino de Miranda e a parte musical esteve a cargo da Orquestra do Norte,
dirigida pelo Maestro José Ferreira Lobo.
Os
2.500 lugares sentados, estiveram totalmente ocupados, com alcobacences de todo
o concelho, e grande número de visitantes, para assistir em Alcobaça a um
espetáculo que só Coimbra, dias antes, tinha tido igual privilégio.
-A Comuna – Teatro de Pesquisa,
representou A Castro, de António
Ferreira, na Igreja do Mosteiro de Alcobaça, no quadro do programa de
encerramento da XVII Exposição Europeia
de Arte, Ciência e Cultura, contra o que se insurgiu veementemente José
Manuel Natividade Coelho(aqui referenciado), conforme se pode ler nesta obra.
Castro,
Osvaldo de, natural
do Porto, participou na contestação estudantil de Coimbra, em 1969, sendo um
dos dirigentes da Associação Académica.
Licenciado em Direito (foi colega de curso de Fleming de Oliveira, mas
não correligionário político…), ex-PCP, foi membro da Comissão Política
Nacional do PS, deputado à Assembleia da República entre 1995 e 2011, tendo
exercido o cargo de vice-presidente da comissão de inquérito sobre o caso
PT-TVI, presidente da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais,
Direitos Liberdades e Garantias.Foi ao longo de vários anos membro da CADA/Comissão de Acesso de Documentos Administrativos, organismo independente que funciona junto da Assembleia da República.
Osvaldo de Castro, foi agraciado em 1999 com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade pelo Presidente da República Jorge Sampaio.
-Os industriais de Cristalaria escolheram a Atlantis e a
Ifavidro para representar o concelho de Alcobaça na visita de trabalho ao setor
da cristalaria do Secretário de Estado do Comércio, Osvaldo Castro, e da
Industria e Energia, Fernando Pacheco, que decorreu a 27 de fevereiro de 1998.
A ideia chave destas
visitas é ter contato direto com os empresários e saber quais são os problemas
dos vários setores da indústria, afirmou o secretário de Estado da Indústria e Energia, para
quem é importante equacionar com as
pessoas do setor quais as medidas que julgam ser mais importantes. Esta é
terceira visita de trabalho a setores da indústria, depois da realizada aos
setores do calçado e da cerâmica, integrada num programa desta secretaria de
Estado com a Direção Geral da Indústria.
Ao fazer o ponto da situação do setor da cristalaria, o
diretor-geral da Indústria, Campos Rodrigues, afirmou que há 3 anos havia uma situação de crise e hoje estamos a encontrar nas
empresas uma nova confiança. Campos Rodrigues verificou que as empresas
visitadas fizeram investimentos na modernização e estão num quadro de
recuperação pois as empresas estão a
expandir-se, estão a investir nos mercados externos e ganhar competitividade.
-Inicialmente militante do PCP, veio a aderir ao PS.
-Maria
Fernanda da Bernarda e Osvaldo de Castro, protagonistas da crise académica de
1969, foram distinguidos com a Grã-Cruz
da Ordem da Liberdade, no dia 10 de junho de 1999, no Centro de Congressos
de Aveiro, na sessão solene do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades
Portuguesas.
Veja-se Maria Fernanda da Bernarda.
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