terça-feira, 15 de janeiro de 2019


NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS

50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Carvalhido, Hugo Meca, jogador do Ginásio Clube de Alcobaça, interveio num lamentável incidente.
O encontro GDGuiense-GCAlcobaça, da última jornada da Divisão de Honra, disputado no domingo dia 4 de junho de 2016, na Guia, foi interrompido aos 5 minutos, devido a uma agressão do médio Hugo Meca Carvalhido, do Ginásio de Alcobaça, ao árbitro Pedro Figueiredo.
O incidente teve origem numa falta e que provocou uma troca de palavras azedas entre o jogador do GCA e o juiz da partida, que decidiu dar-lhe ordem de expulsão. Quando se encaminhava para os balneários, o jogador deu um estalo no árbitro, que imediatamente apitou para o final do encontro, alegando não ter condições de segurança para prosseguir a partida.
O árbitro fez bem em dar o jogo por terminado. Sempre que um árbitro é agredido, a partir desse momento deixa de ter condições psicológicas para continuar, porque o árbitro foi rebaixado e não se conseguiria impor durante o resto da partida, sublinhou Luciano Gonçalves, presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol.
Segundo aquele responsável, Leiria é a quarta associação de futebol do País com mais casos de agressões a árbitros na presente época de 2015/2016, uma situação que lhe suscita preocupação.
Tratava-se, de um jogo que nada decidia em termos classificativos. O GCAlcobaça, já campeão distrital, deslocou-se ao reduto do GDGuiense, para cumprir a última jornada da Divisão de Honra de Futebol.
-Não é, no entanto, um caso único de violência no futebol amador de Leiria. Já na temporada 2015/2016, num jogo de formação entre as equipas do GDAtouguiense e do GDOs Nazarenos alguns atletas da equipa de Juniores do GDOs Nazarenos saltaram a vedação que separa o campo dos adeptos e, num acesso de fúria inexplicável, agrediram um jovem que teve que receber assistência hospitalar em Caldas da Rainha.
Carvalho, Albino de, nasceu em Santa Marinha do Zêzere, Baião em 1 de outubro de 1925 e faleceu em 10 de abril de 2008. Engenheiro silvicultor, foi homenageado no dia 3 de dezembro de 2015 na ex-Estação Florestal Nacional, de Oeiras.
Desempenhou funções como Chefe do Departamento de Tecnologia Físico-mecânica da ex-Estação de Experimentação Florestal, em Alcobaça. Considerado um cientista que se dedicou à ciência e tecnologia dos produtos florestais, desenvolveu trabalho na área da caracterização de propriedades e do melhoramento tecnológico dos produtos da floresta.
-Era irmão do Professor da Faculdade de Direito de Coimbra, Orlando de Carvalho.
Carvalho, Bruno Miguel Azevedo Gaspar de, nasceu em Lourenço Marques a 8 de fevereiro de 1972.
É presidente do Sporting Clube de Portugal desde 23 de março de 2013 (em 2011 foi candidato à presidência do clube, mas perdeu para Godinho Lopes, por cerca de 300 votos).
Bruno Carvalho, candidato à presidência do Sporting, visitou no dia 22 de março de 2011, o Núcleo Sportinguista de Alcobaça.
Durante esse encontro, o candidato realçou a importância que os núcleos devem ter no clube. Estes pequenos espaços são determinantes para a família sportinguistas. A partir dos núcleos podemos angariar, aos sócios, permitir o voto eletrónico ou utilizá-los para a prospeção de talentos, explicou o empresário. Fazer o Sporting retornar aos velhos tempos, foi o lema do candidato, que anunciou pretender fazer um contracto com uma sociedade de investidores mal seja eleito.
A vertente financeira pareceu ser a sua principal preocupação. Perante cerca de 50 pessoas, Bruno Carvalho afirmou que a gestão realizada pelo Sporting tem sido vergonhosa e que com ele ao comando O clube pertence aos sócios e não podemos deixar que sejam outros a tomar as grandes decisões.
Outra das medidas propostas pelo candidato, caso fosse eleito (o que dessa vez não aconteceu) é a definição de um teto salarial para o plantel.
Bruno Carvalho anunciou ter como trunfos para as eleições o treinador holandês Marco Van Basten (o que se revelou não verdadeiro, mas uma fantasia) e o vice-presidente Augusto Inácio.
-Em 2013, foi novamente candidato e ganhou as eleições, tornando-se no 42.º presidente do Sporting Clube de Portugal.
-Bruno de Carvalho anunciou presença num jantar-convívio, no dia 23 de abril de 2016, na sede do Alcobaça Clube de Ciclismo.
Antes disso, realizou-se um jogo solidário entre as equipas de veteranos do Ginásio e do Sporting, no Estádio Municipal de Alcobaça. As receitas das iniciativas reverteram a favor da Cáritas Paroquial de Alcobaça, que tem visto os pedidos de ajuda da população a aumentar exponencialmente.
A ideia de convidar Bruno de Carvalho (que acabou, aliás, por não estar presente) e a equipa de veteranos do Sporting para um evento solidário em Alcobaça, partiu da necessidade de recolher donativos. O jantar com cerca de 240 pessoas teve o custo de 10 euros por pessoa e incluiu sopa da pedra, porco no espeto, doces conventuais e vinhos da região, com bilhetes à venda na sede dos veteranos do Ginásio e no Núcleo Sportinguista em Alcobaça.
Apesar da não comparência de Bruno de Carvalho, o evento correu bem e foi possível angariar verbas através de leilões de material oficial do Sporting, autografado pelo plantel principal do clube.
-O Presidente dos leões esteve ao seu melhor estilo com mira bem apontada em várias direções, durante as celebrações do 23º. aniversário do Núcleo do Sporting de Alcobaça, em 3 de junho de 2016.
Carvalho, Ernesto José Ferreira Gonçalves de, nasceu a 12 de setembro de 1956.
Diz que, quis o destino que eu nascesse na freguesia de Salir de Porto, concelho de Caldas da Rainha, que em 2013 deixou de ser freguesia por uma decisão discutível, para não lhe chamar leviana e inapropriada.
Salir do Porto faz parte da praia da baia de São Martinho do Porto mais conhecida como Bidé das Marquesas” que com a revolução de Abril se democratizou também com alguma decadência das classes dominantes.
Foi em Salir do Porto que fiz alguns anos de instrução primária, a andar de bicicleta, construir e a brincar com brinquedos feitos de cana e de madeira, a nadar no vau, hoje conhecida como praia de Salir do Porto.
Fui para Lisboa em 1966 fazer o Liceu no colégio Manuel Bernardes, vindo passar os fim-de-semana – obviamente quando não estava de castigo - todas as férias de Natal, Páscoa e as chamadas férias grandes, onde tinha o apoio do meu avó Ferreira e de toda a família residente em Salir.
Quando terminei o liceu, escolhi medicina como opção, talvez pela curiosidade, talvez como forma de aliviar a angústia e o sofrimento do Homem na adaptação ao mundo e logo desde muito cedo a Cardiologia, por ser uma área com enorme dinamismo, aliciante, estimulante e em permanente evolução.
Em junho de 1990, obtive o título de Cardiologista Hospitalar e o de Cardiologista pela Ordem dos Médicos, com unanimidade e distinção.
Sou e serei sempre um homem e um médico de e da província, um apaixonado pela região oeste e um homem da família que me viu nascer, única razão para exercer na Cardiologia num Hospital da minha região.
Hoje considero a clinica e a relação médico doente o pilar essencial para o exercício da medicina e da Cardiologia em particular, embora os exames complementares sejam fundamentais para um perfeito diagnóstico.
Hoje ser um Cardiologista de e da província é ter organização, simplificar o que é complexo e ter a capacidade de antever o futuro, conjugando um bom equilíbrio entre a profissão e a vida pessoal.
Foi a única razão para viver em Alcobaça, conservando a memória das férias, dos amigos e das discotecas com a boa música dos anos 70 e 80
Viver em Alcobaça é tranquilidade, sossego e descanso.
Assim o tempo e a realidade impos caminhos de que resulta uma experiência vivida com entusiasmo e satisfação, por vezes com algumas dificuldades, mas que foram um iniciativo para a dedicação a minha atividade – hoje Diretor de Serviço.
No balanço que faço do que vivi, valeu a pena.
-É um cardiologista de sucesso e acreditado na classe e doentes.

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