NO
TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50
Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Foi
mais que uma vez chamado a funções governativas, tendo ocupado, como
independente, os cargos de secretário de Estado da Segurança Social dos VI, VII e VIII Governos Constitucionais, de secretário de Estado do
Emprego e Formação Profissional do XI
Governo, ministro da
Segurança Social e do Trabalho no XV
Governo, ministro das
Finanças e da Administração Pública no XVI
Governo. Foi deputado
à Assembleia
da República, eleito
pelo Círculo de Aveiro, membro da Assembleia Parlamentar do Conselho
da Europa e da sua Comissão de Assuntos Sociais e
Saúde, de 1983 a 1985.
Membro do Conselho
de Estado (2011-2016).
A 12
de Fevereiro de 2016 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem
do Infante D. Henrique
e feito Membro do Conselho das Ordens Nacionais a 9 de Junho de 2016.
A 24 de Junho de 2016 recebeu o
doutoramento Honoris Causa pela Universidade Lusíada de Lisboa.
-Bagão Félix esteve presente na
inauguração da Creche e Jardim Infantil
da Maiorga.
Balinha, Armanda Maria Santos da, nasceu na Martingança a 23 de dezembro de 1967.
Já em
criança, demonstrou vocação para a escrita e gosto pela leitura. Aos sete anos
começou a escrever quadras soltas e aos 24 e na sequência da paixão pela
escrita, frequentou um curso de jornalismo ministrado pelo Cenjor.
Ao
mesmo tempo, começou a publicar reportagens no extinto Jornal de Pataias, ao
qual esteve ligada durante 15 anos. Foi jornalista da Rádio de Cister, do
Região de Cister e do extinto A Semana. No ano de 2010, fundou o jornal Pataias
À Letra e em 2011, editou em 13 de março de 2012 o seu primeiro livro de poesia
Almas Selvagens, compilação de poemas escritos ao longo de três décadas.
Quatro
anos depois, fundou o mensário Maceira À
Letra. No início de 2016 avançou para a edição de revistas, fundando a + Êxito Magazine, de âmbito distrital,
que conta histórias da vida de empresários de sucesso.
Baltasar, Armando
Ferreira, disse, uma vez, que gostaria de poder
ter trabalhado até aos 80 anos e quase o conseguiu, pois que no Dia de Reis, de
2008, celebrou o 80º aniversário, dois meses depois de ter encerrado as portas
da sua Alfaiataria da Moda, a última
do género existente na Benedita.
Ao
fim de 65 anos de serviço à comunidade, Armando Baltasar necessitava de
descanso, apesar de externamente não o reconhecer. Contava que deixei trabalho por fazer e havia clientes
que me perguntavam quando é que ia voltar.
A
Alfaiataria da Moda, na Avenida da Igreja, abriu portas no ano da inauguração
da Igreja Nova da Benedita.
Armando
Baltasar, esteve envolvido na fundação do ECB, da ABCD e foi um dos
responsáveis pela independência dos Bombeiros da Benedita, relativamente aos de
Alcobaça.
Durante
cerca de 20 anos, foi Regedor e Juiz de Paz e contava que, quando os casais entravam em litígio, tentava acalmá-los até fazerem as
pazes.
-Armando
Ferreira Baltazar, ofereceu em outubro de 2015 à paróquia, a coleção de
fotografias que tirou, aquando da inauguração da Igreja Nova, em 1955, ou seja mais
de uma centena, que ficaram à disposição
dos Beneditenses que pretendam conhecer melhor um momento marcante da história
da vila. Armando Baltazar, herdou do pai (um republicano que fugiu de Lisboa
para a província e se fixou na Benedita), a paixão pela fotografia.
Fotógrafo
amador, possui um espólio documental valioso e uma casa cheia de recordações,
entre máquinas fotográficas, rádios, e máquinas de costura, uma vez que foi
alfaiate, como se referiu.
-O
estabelecimento comercial chegou a
empregar 14 pessoas e a fazer 20 fatos por semana, recorda Baltazar o único
sócio fundador ainda vivo do Externato Cooperativo.
-A atividade
cívica levou-o a ser Regedor durante duas décadas e cabo de ordem durante o
Estado Novo.
Ser regedor era uma função que me
apaixonava, pois trabalhava para a terra. Era uma autoridade local, tinha muita
responsabilidade. O mais difícil foi dar a notícia aos familiares das mortes de
militares da Benedita no Ultramar. Era uma missão penosa, contou ao Região de Cister. Armando
Baltazar, que foi também correspondente do Diário Popular e chegou a ter uma
fotografia na capa do jornal por causa de um salvamento de uma menina. Foi um caso curioso, porque a menina em
causa tinha o sonho de ter uma boneca e no dia seguinte à publicação da semana
chegaram-me dezenas de bonecas para ela, revelou. Nas paredes da casa que construiu e onde vive,
em plena Avenida da Igreja, são exibidas fotografias que ajudam a conhecer e
explicar a história da Benedita, mas também da visita da rainha Isabel II, a
Alcobaça.
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