Américo
d’Oliveira, natural de Alcobaça, filho de Bernardino Lopes d’Oliveira, colocou
um anúncio no “Semana Alcobacense”, de 1 de janeiro de 1900, declarando
pretender vender o que aqui tinha.
O pai,
viúvo, foi viver para Braga, com as duas filhas e ele para Lisboa.
Revolucionário por natureza, propagandista da República, maçon e provavelmente
carbonário, teve ação relevante no dia 4 de outubro, na Rotunda ao lado de
Machado dos Santos que, ao admitir o eventual falhanço do golpe, o incentivou
permanecendo ao seu lado até à vitória. As coisas não corriam aparentemente bem
aos sublevados que se tinham concentrado na Rotunda, e perante a ausência dos
principais dirigentes republicanos, bem como os boatos que começavam a
fervilhar, alguns consideravam que se deveria levantar o acampamento.
Um
grupo de correligionários, ofereceu-lhe no dia 21 de Janeiro de 1911, no “Grande
Hotel de Inglaterra”/Lisboa, um banquete de homenagem pelos serviços prestados
à República, aquando do movimento que a implantou. Diversos brindes foram
proferidos, tendo o Ministro António José de Almeida, frisado que era um dos
mais heroicos combatentes da Revolução, ao qual a História haverá de fazer
inteira justiça.
O semanário lisboeta “Colonial”, querendo prestar-lhe homenagem, inseriu o retrato num dos seus números, fazendo-o acompanhar de um artigo a salientar a coragem e determinação no decorrer do dia 4 de outubro de 1910.
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