sexta-feira, 18 de janeiro de 2019







NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas



Lourenço, Domingos Costa, nascido em 1936 faleceu em 2007, aos 71 anos, vítima de um enfarte cardíaco, numa fazenda onde trabalhava.
Entrou para os Bombeiros Voluntários de Alcobaça em 1952, como cadete, tendo percorrido o longo caminho até ao posto de Chefe. Em 1993, Domingos Lourenço passou ao Quadro de Honra da corporação, na categoria de adjunto de comando. Era conhecido como o bombeiro que se deslocava de casa, nos Capuchos, para Alcobaça em cima da bicicleta, fizesse chuva ou sol.
Considerado um homem ativo, continuava a marcar presença nos eventos relacionados com os Bombeiros Voluntários. Participou no aniversário da corporação, no dia 1 de maio de 2007 e esteve duas semanas antes de falecer num encontro nacional de quadros de Bombeiros.
Respeitado entre os Bombeiros e não só, Domingos Lourenço, antigo trabalhador da Atlantis, era conhecido por ser brincalhão e bem-disposto.
Lourenço, Graciete, nasceu a 12 de outubro de 1952, em Alcobaça.
Tirou o Curso de Pintura, da Sociedade Nacional de Belas Artes e de Estética, da Casa do Artista. Também tem cursos de Artes Florais, Pintura de Azulejo, Loiça e Cerâmica Figurativa. Fez várias exposições e encontra-se representada em coleções particulares, tanto no país como no estrangeiro. Ilustrou, o livro de Eugénia Frazão Uvas e Champanhe… Segredos ao Ouvido… Houve quem entendesse que folhear o livro é um encantamento… pois as ilustrações sobrepõem-se aos textos.
Lourenço, João de Matos Moura, nasceu em Alcobaça, a 8 de abril de 1942.
Com ele, Alcobaça pode dizer que também esteve associada à saga dos Magriços de 1965.
No ano de 1960 em que o Ginásio Clube de Alcobaça ascendeu ao Campeonato Nacional da 3ª. Divisão, lançou na equipa principal, num jogo contra o Norte e Soure, aquele que viria a ser o seu primeiro jogador internacional, aliás na categoria júnior, João de Matos Moura Lourenço. Segundo se conta, terá sido graças a Artur Agostinho, que ficou conhecido no mundo do futebol por Lourenço, pois em Alcobaça era outrossim conhecido por Moura. Lourenço fez nessa tarde chuvosa uma boa partida, marcou dois golos e colaborou em mais três, sendo pois um dos grandes responsáveis pelo expressivo resultado. Em breve, estava contratado para jogar na Académica de Coimbra. Antes, fora convocado para a seleção nacional de juniores, sendo o primeiro alcobacense a merecer tal distinção. Em 1964, Lourenço, avançado de centro como ao tempo se dizia, transferiu-se para o Sporting e em 1966 fez parte da comitiva que se deslocou ao Mundial de Inglaterra, embora na qualidade de suplente e sem ter jogado.
Encerrou a sua carreira no Sporting em 1972.
-As equipas de futebol do Benfica e Sporting vieram jogar entre si a Alcobaça no dia 27 de julho de 2003, disputando o Torneio João Lourenço, onde também foi apresentado o plantel do Ginásio para a época de 2003/2004.
Lucas Pires, Francisco António, nasceu em Coimbra, a 19 de Outubro de 1944 e faleceu (circunstancialmente) em Pombal, a 22 de Maio de 1998/dia da inauguração da Expo98.
Professor Universitário Lucas Pires, aderiu ao Partido do Centro Democrático Social, em 1974. Foi deputado à Assembleia da República, entre 1976 e 1986, pelos círculos do Porto, Coimbra e Lisboa, coordenador-geral da Aliança Democrática, de1979 a 1980, ministro da Cultura e da Coordenação Científica no VIII Governo Constitucional, entre 1982 e 1983, responsável político pela realização da XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura, subordinada ao tema Os descobrimentos portugueses e a Europa do renascimento, membro do Conselho de Estado, de 1983 a 1985.
Entre fevereiro de 1983 e outubro de 1985, foi o presidente do CDS, tendo saído da presidência face aos fracos resultados obtidos nas eleições legislativas de outubro de 1985.
A 9 de junho de 1998, foi agraciado a título póstumo com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.
Casado com Maria Teresa Bahia de Almeida Garrett, com ela teve quatro filhos, entre eles o escritor Jacinto Lucas Pires.
Morreu em Pombal, quando viajava de Lisboa para Coimbra, de doença cardiovascular súbita.
-Depois de ter parado em Aljubarrota, onde em casa da família Rosa apreciou a pá que, segundo a tradição manejada pela famosa padeira, matou sete castelhanos, Lucas Pires, almoçou em maio de 1985 em Alcobaça, tendo seguido depois para a Benedita, de visita às obras do Externato Cooperativo Nossa Senhora da Encarnação.
A comitiva foi recebida pelo diretor pedagógico, Gonçalves Sapinho e outros elementos da direção que conduziram a visita.
As instalações causaram a melhor das impressões na comitiva, tendo merecido as palavras de louvor, particularmente de Lucas Pires e de sua esposa, ambos professores da Universidade Católica de Lisboa.
No final da visita, Tarcísio Trindade, presidente da Comissão concelhia de Alcobaça do CDS disse para Lucas Pires: Se o CDS fizer parte do próximo governo, sozinho ou em coligação, como é quase certo, solicito desde já o interesse de V. Exª. para esta obra, que honra a população da Benedita, sem dúvida a mais progressiva freguesia do concelho de Alcobaça.
Lucas, João Nuno da Silva Cardoso, nasceu em Caldas da Rainha, a 25 de outubro de 1979, mas viveu em Alcobaça com a família desde pequeno, tendo-se iniciado no futebol nas camadas jovens do Ginásio.
Filho de um antigo jogador e treinador do Ginásio de Alcobaça (também de nome João Lucas), transferiu-se para a Académica de Coimbra com idade de juvenil. Após empréstimos ao Sporting de Pombal e Anadia, fixou-se no plantel principal da Briosa. 
Em 2004 foi contratado pelo Boavista, clube no qual consolidou o estatuto de jogador de 1ª. Liga, ao longo de três anos. Em 2007 teve a primeira e única experiência no estrangeiro, ao assinar pelo Estrela Vermelha, de Belgrado.
Foi forçado a interromper a carreira, aos 27 anos, quando lhe foi detetado um problema cardíaco, que aliás o veio a vitimar em 26 de maio de 2015, no Porto.
-Menos de um ano após a morte, foi homenageado pelo Diário de Coimbra, com o prémio In Memoriam, recebido pela família, no âmbito da gala Prémios Desporto 2015, que teve lugar na cidade dos estudantes, no dia 11 de Abril de 2016.
Entre os prémios de melhor atleta, equipa ou treinador, o momento alto foi a homenagem póstuma ao futebolista que passou pela Académica de Coimbra durante quase uma década. Lucas chegou a envergar a braçadeira de capitão da Briosa, equipa pela qual entrou em campo por mais de uma centena de vezes. O galardão foi recebido por Íris Ramos Guerra, irmã do futebolista, para quem a homenagem representa o enorme amor que João Lucas dedicou ao futebol. A Académica foi decisiva na sua formação enquanto homem e atleta. Levou-a sempre aconchegada ao coração, cheio de todos os que o ajudaram a crescer. Agradeço aos que o fizeram e que desse modo enriqueceram a sua vida, acrescentou. O Diário de Coimbra escreveu, na sua edição de 12 de abril que as palavras da irmã de João Lucas foram dos momentos mais altos da gala, tendo sido recebidas com uma salva de palmas em pé.
-O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) vai apresentar em maio de 2017 o Projeto João Lucas – Displasia Arritmogénica e Morte Súbita no Desporto. O evento terá lugar no Auditório do Centro de Medicina Desportiva, localizado no Estádio Universitário, em Lisboa.
Lúcio, Álvaro José Brilhante Laborinho, inteligência brilhante, nasceu na Nazaré a 1 de dezembro de 1941.
Na juventude, foi ator amador, tendo participado na criação do Grupo de Teatro da Nazaré..
Posterior ingressou na Faculdade de Direito da UC. Iniciou a carreira como Delegado do Procurador da República e concorreu em seguida para Juiz. Seguidamente, foi Procurador da República, Procurador-Geral-Adjunto da República, Diretor da Escola da Polícia Judiciária, do Centro de Estudos Judiciários e vogal do Conselho Superior da Magistratura.
-É autor dos livros A Justiça e os Justos, Palácio da JustiçaEducação, Arte e Cidadania e do romance O Chamador.
-O Ministro da Justiça Laborinho Lúcio esteve presente no programa Impacto, na Rádio Voz da Benedita, conduzido por Rui Paulino, em abril de 1995.
-É inconcebível que se fale numa geração rasca, afirmou Laborinho Lúcio, num colóquio sobre delinquência juvenil promovido pelo Rotary Clube de Alcobaça, em novembro de 1997, e que contou com numerosa assistência.
Para o ex-Ministro da Justiça a resposta deve começar numa melhor cidadania.
Não há nenhuma juventude que não tenha sido violenta afirmou Laborinho Lúcio, para quem a violência da juventude está na relação proporcional dos instrumentos de que dispõe e lhe são proporcionados pelo seu tempo.
Num serão que se prolongou até tarde e em que vários dos presentes se manifestaram em estado de choque perante o seu brilhantismo do orador, foi dizendo que rejeitamos o risco quando ele não nos é útil e foi alertando que estamos muito preocupados com a criminalidade. No entanto é na estrada que muitas pessoas morrem e ninguém pensa em acabar com a circulação. Perante a preocupação posta em problemas como a violência juvenil ou a droga, perguntou porque não nos preocupamos de igual forma com a fuga ao fisco, a fraude e outras da mesma classe.
Para Laborinho Lúcio, a violência e os crimes resultam de problemas de crescimento pelo que  centrou a intervenção na educação e no desenvolvimento da criança. Lamentou que nos esqueçamos de coisas óbvias, como o direito de brincar, no qual a criança vai desenvolvendo a sua generosidade. A cultura da criança só se pode desenvolver se lhe corresponder uma cultura de adulto, acrescentou e no âmbito dessa cultura apelou a uma melhoria da cidadania.
Todos nos manifestamos contra determinado tipo de programas televisivos, mas não fazemos grande coisa, para escolhermos outro tipo de programas. A televisão dá-nos aquilo que a maioria quer, temos é que nos mudar enquanto maioria e solicitar para que a televisão nos dê coisas diferentes.
Argumentou que o aumento da violência na juventude, não tem nada que ver com os filmes violentos na televisão. Este crescimento tem antes a ver com o fato de vermos mortes num filme de ficção e logo a seguir vermos mortes verdadeiras num telejornal. A criança que vê isso perde o sentido da morte real e acaba por perder o respeito pelo sentido da vida, porque é natural matar à frente de toda a gente num telejornal do mesmo modo que se mata num filme. A incapacidade de distinguir o real da ficção retira as referências positivas do valor da vida e do valor da morte.
Apelando à compreensão da pessoa e condenando o ato, o magistrado defendeu a repressão como medida enquanto não se descobrem outro tipo de soluções.
Foi dando a sua opinião sobre a eventual liberalização das drogas: liberalizar é mudar e só se deve mudar se for para melhor.
Para Fernando Luz (ex-Procurador no TJ de Alcobaça), a incidência de delinquência juvenil não é preocupante. Presidindo também à Comissão de Proteção de Menores de Alcobaça, Fernando Luz revelou que em mais de 100 casos de menores que acompanhados no ano anterior, apenas dois foram por delinquência.
Não creio que aqui a delinquência juvenil tenha expressão. Regista-se sobretudo nas escolas, com pequenos distúrbios aponta o presidente da Comissão de Proteção de Menores.
Opinião corroborada por Maria José Bandeira, Procuradora do Ministério Público do Tribunal Alcobaça e por Adelino Antunes, coordenador do Instituto de Reinserção Social de Alcobaça.
Só se verificam casos isolados de delinquência e criminalidade, espontânea e esporádica, que coincide com fases etárias de muita instabilidade, sustentou o coordenador de IRS de Alcobaça. Para Adelino Antunes, hoje a delinquência juvenil está disseminada e surge tanto em estratos sociais mais elevados como em desfavorecidos e que maior parte dos casos surge associado ao consumo de drogas.
-Laborinho Lúcio apresentou no dia 12 de abril de 2014, no auditório da Biblioteca Municipal da Nazaré, o seu novo livro, O Chamador.
Um velho encenador evoca as grandes personagens, quase todas trágicas, que o marcaram dentro e fora de cena, sobre as tábuas do teatro ou no vasto palco da vida. À medida que desfia enredos e fisionomias, e recupera cenários reais ou efabulados, mantém um diálogo (às vezes agreste) com a sua própria memória – interlocutora fundamental para a recuperação desse passado, mas nem sempre fiável, lê-se na sinopse da obra. Laborinho Lúcio, foi o convidado de um jantar-conferência dos Rotários de Alcobaça, que decorreu, no dia 20 de setembro de 2014, onde apresentou o romance O Chamador.
Escrevi este livro porque quero iniciar uma nova atividade na minha vida. Quero ser escritor/autor. Enriquecer o meu passado mais presente foi o que me levou a escrever este livro.
Laborinho Lúcio explicou que se trata de um romance que questiona a verdade e a validade da verdade, que só poderia ter sido escrito nesta fase de vida.
Na estreia ficcional de Álvaro Laborinho Lúcio, a itinerância intelectual, a mobilidade geográfica e social, a diversidade de tipos humanos retratados e a total disponibilidade para melhor os conhecer e compreender, derivam do riquíssimo percurso pessoal e profissional.
Sempre ligado à Justiça, operando num sector da vida pública em que a garantia dos direitos de uns,  passa pela supressão dos direitos de outros, Laborinho Lúcio prestou aqui homenagem aos proscritos e esquecidos da sociedade, e restituiu-lhes a estatura humana devida.
Ainda no jantar-conferência, o juiz jubilado enalteceu o papel dos rotários, que o convidaram para esta iniciativa, afirmando que são as ações como as destes que devem ser privilegiadas.
-A celebração dos 41 anos do 25 de Abril foi assinalada pelo Município de Alcobaça em paralelo com a Evocação do Cinquentenário da Morte de Humberto Delgado.
A cerimónia decorreu junto ao monumento em sua memória, na Cela Velha, a partir das 11h30 e incluiu uma interpretação do Hino pela Academia de Música de Alcobaça, intervenção do Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, sobrevoo de Aviões do Aero Clube de Leiria, apresentação do livro Meu Pai, o General Sem Medo – Memórias – de Iva Delgado, por Álvaro Laborinho Lúcio, e leitura de excertos pelo poeta Nuno Guedes.
A cerimónia serviu para reinaugurar a Praça Humberto Delgado sujeita a trabalhos de melhoramento e requalificação. Às 12h30 houve deposição de coroa de flores no monumento do General Humberto Delgado seguida de um almoço na Praça Humberto Delgado.
Em Alcobaça, pelas 15h00, foi deposta uma coroa de flores no monumento do 25 de Abril, na Praça João de Deus Ramos/Alcobaça para depois se dar início, às 15h30, à Sessão Solene da Assembleia Municipal de Alcobaça, no Auditório da Biblioteca Municipal.
-Um dos eventos que mais pessoas consegue reunir no Festival  Books&Movies é a rubrica à conversa com, que trouxe a Alcobaça, Álvaro Laborinho Lúcio, que falou da sua nova atividade, a literatura.
-Eu não sou um velhinho que escreveu um livro, eu quero ser escritor e vou escrever livros. Foi o que pensei antes de começar a trabalhar em O Chamador.

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Lúcio, André Ramalho, natural da Benedita, nasceu a 3 de abril de 1998.
No dia 15 de novembro de 2015, sagrou-se Campeão da Europa de Equitação de Trabalho no escalão júnior, numa prova realizada na Golegã. A prestação de André Lúcio, que pratica equitação há cerca de 12 anos, ajudou a Seleção Nacional a vencer a competição por equipas, superando a França.   
Segundo o próprio, o seu melhor momento enquanto atleta foi, quando me sagrei campeão europeu, quando estava no pódio, a ouvir e a cantar o hino nacional, foi emocionante mas ao mesmo tempo senti-me concretizado, era um dos meus sonhos.
Acrescenta que ambiciona ganhar o maior número de campeonatos e ainda ir ao campeonato do mundo e que tem como objetivo ser feliz a fazer o que mais gosta e conseguir atingir todos os seus sonhos, se não conseguir, tentar e trabalhar para tal.
Ludgero, Inácio, nascido na Amadora em 1950, considera-se alentejano por adoção e cidadão do mundo por opção.
Frequentou o curso de Escultura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, ingressando nos quadros do vespertino A Capital, em 1 de junho de 1972. Foi repórter-fotográfico de O Jornal desde o primeiro número, em 1 de maio de 1975, até à sua extinção, em novembro de 1992. Atualmente é free-lancer.
Ludgero, jornalista e maçon, protagonizou a tertúlia Repórteres sem Rosto, que decorreu no Café Portugal/Alcobaça, organizada por António Delgado, no dia 14 de março de 2009, conduzindo o público a teatros de guerra em Benguela, Luanda e Timor, neste último caso onde tem sentimentos muito especiais por ter criado ligações de afeto com os guerrilheiros e população. O cheiro de guerra, de sangue e de morte, nunca o abandona pois faz parte do seu dia-a-dia, embora não se sinta herói pelo seu trabalho, como gosta de frisar. As boas reportagens são, como diz, grandes trabalhos de equipa.
Ama a vida, as pessoas e os lugares e acredita que o secretismo, a clandestinidade e a cumplicidade são uma via interior, por isso solitária, do Homem para reencontrar a Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Luís, Fernando José Marques Costa, nasceu no Hospital de Alcobaça a 19 de maio de 1964
Fez serviço militar no RAL, entre 1985 e 1986 com a especialidade de Escriturário.
Foi Sócio, Diretor, Realizador e Apresentador de programas de rádio, durante a década de 1980  na Rádio Frequência Musical de Alcobaça/RFM (época em que surgiram as rádios locais em Portugal), cooperante da Rádio Cister desde a fusão com a Rádio Frequência Musical de Alcobaça, e aí exerceu funções de Tesoureiro, colaborador, realizador  e apresentador de programas de Rádio, Tesoureiro da Real Associação de Leiria, entre 1997 e 1998 e cofundador  do Jornal O Região de Cister em março de 1993.  
Colaborou com o Jornal O Pórtico, da Benedita, tendo publicado artigos de reportagem e opinião, no final da década de 1990.  
Fernando Luís é Técnico de Contabilidade.
Embora tivesse 9 anos quando se deu-se o 25 de Abril, diz que tem ainda em mente o que era Portugal antes desta data, onde havia respeito entre as classes e as autoridades mantinham a ordem na maior parte das situações, e se havia algum extremismo não era a regra mas a exceção. Todas estas palavras são para dizer que me identifico politicamente com a Direita, com o respeito pelos valores fundamentais do Homem e da Sociedade numa plena harmonia com Deus e com a Família, o nosso maior alicerce, e a Pátria que é o nosso Berço.
Gosta de desporto, pois praticou futebol, bem como de literatura portuguesa, história, ficção científica, cinema e novas tecnologias. Prefere a praia ao campo e dá muito valor à natureza. Considera-se um inovador e um perfeccionista, tendo ainda como interesses a comunicação, os automóveis e a música, pelo que não foi por acaso que partiu de mim quase inteiramente a ideia de fundar o jornal semanário em Alcobaça, o Região de Cister e que anteriormente me tinha associado ao projeto da Rádio Frequência Musical de Alcobaça, fazendo parte da produção e dos corpos sociais. Depois da fusão com a Rádio Cister, exerceu por diversos mandatos o cargo de tesoureiro e produziu e realizou programas.
Profissionalmente, estou desde os dezassete anos, ligado à administração, gestão e contabilidade que ocupa grande parte da minha vida, deixando na maior parte das vezes pouco espaço para o descanso e laser.
Luís, João Raúl Mateus, nasceu na Benedita, a 29 de maio de 1954. Tendo sido mediador de seguros e gerente duma empresa de eletrodomésticos, hoje em dia dedica-se exclusivamente (ou quase) à função de Presidente da Junta de Freguesia da Benedita.
Gosta de referir que sente-se bem ao ouvir a população, bem como pretende dar, finalmente, a execução e finalização a obras pendentes, como o arranque da zona industrial, processo parado desde 1997.
Foi eleito pela primeira vez, Presidente da Junta em lista do PS (ao que se diz a convite pessoal de Miguel Guerra) vencendo a lista do PSD, liderada por Pedro Guerra.
Para o presidente da Junta de Freguesia João Luís, em entrevista ao Região de Cister, uma unidade hoteleira é uma necessidade para a freguesia.
Tenho contactado vários empresários da cutelaria, do calçado, da pedra. Verifico que todos eles estão a trabalhar na exportação e têm uma dificuldade acrescida a nível de alojamento quando os clientes os visitam, afirmou João Luís, apelando ao investimento privado. Esse investimento privado vai-se justificar com o arranque da zona industrial garantiu o autarca.
Outra ambição de João Luís, é a necessidade de se fazer alguma coisa na Fonte da Senhora, talvez uma praia fluvial, que seria uma atração turística para a região.
Certa está a segunda fase da requalificação da freguesia da Benedita. Esperamos que em maio arranque a construção da nova unidade de saúde familiar, sublinhou o autarca adiantando que enquanto decorrem as obras, o atual centro de saúde continuará a prestar os seus serviços.
Estradas em estado grave é uma das preocupações de João Raúl, destacando a que liga a Mata à Ribafria, a da Benedita à Azambujeira e uma outra que começa na ponte do Casal Carvalho e vai até a estrada para os Candeeiros. Estas são as três que estão em pior estado, sendo que a junta, sempre que se dedique a estes troços, fará outros arranjos, explicou João Raúl.
Foi entretanto aprovado em reunião de câmara um montante para o alcatroamento da estrada que liga a Mata à Ribafria.
-Na última eleição (2013), também em lista do PS venceu a do PSD, encabeçada por Bruno Letra.
Benfiquista assumido, embora não doente, teve lugar cativo no Estádio da Luz.
Tem feito parte de várias instituições da Benedita integrando corpos sociais, e louva-se que como Presidente da Direção do Grupo Desportivo e Cultural dos Candeeiros, conseguiu construir o Pavilhão. O GDCandeeiros já dispunha de sede, aonde se encontrava o Clube de Damas que fazia torneios muito participados e animados. Embora hoje em dia a Junta de Freguesia lhe ocupe muito tempo (quase todo), integra um grupo composto por cerca de 20 amigos que normalmente se reúnem às sextas-feiras ao almoço e se dedicam à nobre arte de almoçar.
Reconhece que este passatempo poderá não ser dos mais salutares, mas sente-se bem e de boa saúde, apto a cumprir a sua missão.
-Aquando da sua primeira experiência autárquica, em campanha eleitoral manifestou interesse em ser o primeiro presidente da Câmara da Benedita, quando esta vila for elevada à categoria de concelho.
-Para João Luís no ano de 1997 houve a destacar o alcatroamento de 10 lugares, a construção do jardim, ter ficado pronto o projeto do quartel da GNR e a obra finalmente se encontrar a concurso ao fim de uma luta que durou 4 anos e se revelava como uma das grandes necessidades da freguesia.
-A escola preparatória, pertencente à rede do ensino público, não teve conhecimento oficial da visita do Ministro de Educação, Marçal Grilo.
Veja-se aqui Marçal Grilo.
-As eleições autárquicas do dia 29 de setembro de 2013 consagraram seis novos presidentes de Junta de Freguesia, entre as 13 autarquias do concelho de Alcobaça. Foram os casos da União de Freguesias de Alcobaça e Vestiaria e das freguesias de Alfeizerão, Bárrio, Benedita, Maiorga e Turquel.
Na Benedita, João Luís (PS) sabia que iria ter um bom resultado porque as pessoas pediam a minha recandidatura. João Luís já fora Presidente embora não no mandato antecedente.
-A Associação de Desenvolvimento Empresarial da Benedita inaugurou o projeto Startup Benedita, um centro de desenvolvimento empresarial da Benedita, no dia 4 de junho de 2016, pelas 16 horas, na antiga escola primária de Freires. 
Esta incubadora de empresas tem como objetivo ajudar as pequenas empresas da Benedita a crescer e a garantir que a ADEB é autossustentável, explicou o presidente da associação, Bruno Letra.
Um contabilista, uma advogada e um designer vão estar permanentemente disponíveis para auxiliar no processo de crescimento das empresas. 
Além disso, o serviço vai permitir a incubação virtual de um número ilimitado de empresas e a incubação física de cerca de duas dezenas de marcas.
Após as obras na antiga escola primária de Freires, para que seja possível albergar as novas empresas, o espaço também servirá de nova sede da ADEB.
A Junta da Benedita abriu uma hasta pública para a venda da  antiga pré-escola de Freires.
De acordo com João Luís, o assunto deverá ficar resolvido dentro de 30 dias, no máximo.  Até agora, apenas a Solancis se tem mostrado interessada em adquirir o espaço, devido à sua dinâmica próxima do local, informou o autarca.
-Diz que se candidatou porque tinha um objetivo muito grande para a Benedita, uma luta de há vinte anos, conseguir a zona industrial. Considera, também, que se têm feito milagres sem dinheiro. A Junta tem conseguido fazer obra praticamente a gerir ao tostão. O que era público por altura da tomada de posse é que a Junta tinha cento e muitos mil euros negativos, mas a Câmara injetou cem mil euros antes da minha tomada de posse e ficou resumido a cerca de setenta mil euros, valor que temos reduzido. Em 2016 teria tido possibilidade de pagar tudo e ficar sem dívidas. No entanto, acrescenta que se arriscou a fazer alcatroamentos necessários que foram muitos, com uma ginástica muito grande feita pela Junta. As suas relações com a Câmara Municipal têm sido boas e não se pode queixar. Quando faz alguma solicitação, é correspondido.

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