NO
TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50
Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Vieira,
Luís Filipe, Presidente do Benfica e da respetiva SAD, assinou no dia 6 de julho de
2004, um protocolo com o Ginásio Clube de Alcobaça e Hotel Rural Quinta do
Pinheiro, que iria permitir a criação de uma escola de futebol do clube lisboeta
na região, destinada a rapazes dos 8 aos 14 anos. Para Vieira, a abertura desta
escola em Alcobaça é o resultado de
grande aposta do clube na formação qualificada de atletas, cuja política
está a ser desenvolvida por António Carraça, diretor de formação do Clube da
Luz.
Acontece que este projeto não teve desenvolvimento e o Hotel
da Quinta do Pinheiro entretanto encerrou.
-Vieira,
foi o convidado de honra no dia 22 de outubro de 2005 na cerimónia de
inauguração da nova sede da Casa do Benfica.
Nesse
dia, foi recebido na Câmara por Carlos Bonifácio, devido à ausência do país de
Gonçalves Sapinho. A casa do Benfica em Alcobaça que, comemorou cinco anos,
iniciou uma nova etapa visando ser um
ponto de encontro para os benfiquistas da região.
No
discurso, Luís Filipe Vieira recordou Cavém, jogador do Benfica e bicampeão
europeu, falecido em Janeiro de 2005 em Alcobaça e abriu porta a um novo
mandato à Presidência no Benfica, nas eleições de 2006. Comparando o clube a uma árvore que murchou mas recuperou vitalidade, Vieira fez apelo ao voto
afirmando que os benfiquistas sabem que é
possível ter um Benfica com paixão e coração sem deixar cair na demagogia e na
mentira. Hoje é fácil saber onde votar.
-Luís
F. Vieira no dia 4 de abril de 2006, veio inaugurar em Pataias, a Casa do
Benfica a convite de José Manuel Trindade. Após o ato, os benfiquistas
reuniram-se num almoço muito concorrido na Quinta da Boubã. Aliás, a Casa do
Benfica estava em atividade desde 2000.
-Vieira visitou no dia 24 de
outubro de 2009 a Casa do Benfica, em Pataias, numa iniciativa englobada no projeto de uniformização da imagem das
Casas do Clube. Cerca de duas centenas de adeptos marcaram presença na
cerimónia, na qual Válter Ribeiro elogiou o Presidente da Casa, Abílio
Castanheiro. Esta é uma instituição
recente que tem crescido muito. O Abílio tem dado tudo por esta casa, destacou Válter Ribeiro, Presidente da
Junta e da Assembleia Geral da Casa do Benfica.
-Vítor
Martins, foi homenageado, no dia 15 de outubro de 2016, durante o almoço de
comemoração do 16.º aniversário da Casa do Benfica, em Alcobaça. O
ex-futebolista, é o único alcobacense que representou o SLB, ao mais alto
nível.
Durante
a cerimónia, Vítor Martins recebeu a Medalha do Município. É uma lembrança simbólica mas sentida, não é todos os dias que temos um
conterrâneo que se tornou uma figura cimeira de uma grande instituição como é o
Sport Lisboa e Benfica, referiu Paulo Inácio.
Luís
Filipe Vieira, esteve presente na festa comemorativa do aniversário da Casa do
Benfica, em Alcobaça, entregando uma peça comemorativa aos dirigentes da
associação.
Retirado da prática do
futebol, o ex-futebolista Vítor Martins é funcionário do Benfica na área de
prospeção de jovens talentos.
Villa-Nova, António
Alberto Maia,
nasceu a 22 de novembro de
1947, em Alcobaça, filho do Juiz Silvino Villa-Nova e de Maria Adriana Neves
Maia.
Fez
estudos em Porto de Mós, em Vila Franca de Xira e Aveiro, pois o pai era
Magistrado e ia sucessivamente passando por várias comarcas. Licenciado em
Direito pela Universidade de Lisboa em 1972, fez estágio para Advocacia com o
Dr. Sidónio Rito, advogado de Lisboa. Advogou com escritório em Alcobaça a
partir de 1976 e extra profissionalmente colaborou com o jornal Voz de Alcobaça. Pertenceu ao Conselho
Fiscal do CEERIA e fez o serviço militar na Comissão de Extinção da
PIDE/DGS.
Aprecia
música e é colecionador de boa cerâmica de Alcobaça, que já tem exposto ao
público.
Encontra-se
reformado da Ordem dos Advogados e vive em Lisboa, vindo todavia regularmente a
Alcobaça.
Villa-Nova, Silvino
Alberto, nascido na
Rua Palmira, freguesia dos Anjos, Lisboa, em 5 de fevereiro de 1920, filho de
Bernardo Henriques Villa-Nova e Júlia de Jesus Pereira Lopes Villa-Nova, foi
uma figura de relevo na Magistratura Portuguesa, e na cultura de Alcobaça no
seu tempo.
Casou
em 31 de julho de 1943 com Maria Adriana Neves Maia Villa-Nova, tendo tido
desse casamento dois filhos, sendo um deles António advogado em Alcobaça.
Frequentou
o Colégio Castro Rodrigues, no Largo de Santa Bárbara, Lisboa, tendo aí
concluído a instrução primária e prosseguido estudos nos Liceus Gil Vicente e
Luís Camões. Cursou a Faculdade de Direito de Lisboa e licenciou-se na vertente
de Ciências Histórico-Jurídicas em 1942.
Subdelegado
do Procurador da República e Delegado do Procurador da República em tribunais
como Lisboa, Castelo de Vide, Sintra e Leiria, e depois de transitar para a
Magistratura Judicial, com 29 anos de idade (o mais jovem com que até então se
verificara essa ascensão), exerceu funções de Juiz de Direito nas Comarcas de
Sabugal, Porto de Mós, Vila Franca de Xira e Aveiro. Como Juiz Corregedor ou de
Círculo exerceu na Guarda e Lisboa. Ascendeu ao Tribunal da Relação de Lisboa
em 12 de fevereiro de 1975. Foi convidado para Inspetor Judicial e nomeado
adjunto do Juiz Conselheiro Relator do Supremo Tribunal Militar (iniciou
funções a 29 de dezembro de 1981). Continuando como Juiz Conselheiro do Supremo
Tribunal Militar (substituído em 1983, pelo Juiz Conselheiro Manuel Maia
Gonçalves) foi nomeado Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, onde
desempenhou o cargo de Presidente da Secção de Jurisdição Criminal (23 de março
de 1982) e fez parte da Comissão de Informatização.
Além
de articulista em jornais locais, colaborou em exposições como Alcobaça-Figuras
e Factos e As Pedras e as Gentes, e nas conferências O Rossio através dos
Tempos, O Hospital na História de Alcobaça e Da vida e obra de Joaquim Vieira
Natividade.
No
início da década de 1980, foi cofundador da ADEPA, do REBATE, Presidente das
Comissões de Honra de Alcobaça-Que museus?, bem como das Comemorações dos 20
anos de 25 de Abril, no Cineteatro.
É
autor de vários livros, bem como de outros em colaboração com Bernardo
Henriques Vila Nova.
-Faleceu
em Lisboa a 9 de julho de 2011 com 91 anos, após doença prolongada.
Vilhena, Maria
Celeste, nasceu a 22
de setembro de 1942 em Freixeda do Torrão/Figueira de Castelo Rodrigo.
Em
1973 foi colocada em Alcobaça, no Serviço Social do Trabalho então nas
instalações disponibilizadas pelo Grémio da Lavoura. Fez parte (indicada pelo
MDP/CDE) da 2ª Comissão Administrativa da CMA após o 25 de abril liderada por
José Pinto (indicado pelo PC). As sessões semanais eram à noite, abertas ao
público, alegadamente para a população poder participar.
-Não
cumpriu o mandato até ao fim, porque
em julho de 1975 a CA da CMA foi destituída pela população que a repudiava. Ao
Voz de Alcobaça, José Pinto declarou que, quando
tocou a sirene encontrava-me no gabinete com a vereadora Celeste Vilhena, cuja
camaradagem aproveito para enaltecer. (…) Quiseram que abrisse a Sala das Sessões e acedi ao desejo. Antes de
abrir, na entrada, pedi-lhes apenas que nada destruíssem. Se quisessem
destruir, destruíssem- me a mim, os bens eram património de todos nós.
Celeste Vilhena não fugiu. A sirene a que José Pinto se referia é a dos
Bombeiros Voluntários e terá funcionado como senha para o ataque popular à Câmara Municipal, com vista à
destituição da Comissão Administrativa, como veio a acontecer.
Leia-se Fleming de Oliveira em No Tempo
de Soares, Cunhal e Outros e aqui José Pinto.
Vinagre, João Lourenço, nasceu a 4 de janeiro de 1910 na Benedita, filho de um pequeno
empreiteiro da construção civil. Estudou até à 4ª. Classe na Benedita e com cerca de 13 anos foi trabalhar como pedreiro com o pai e seus três irmãos rapazes. Em fins da década de 1940, fundou com um irmão a Carpintaria e Serração Mecânica da Benedita, a qual ao fim de pouco tempo ficou sua, por compra da quota ao irmão e se tornou uma referência no Concelho de Alcobaça.
Vinagre construiu por todo o concelho e em alguns pontos do País, tendo mesmo edificado o Edifício dos Correios, nos Restauradores/Lisboa, isto antes de fundar a Carpintaria e Serração Mecânica da Benedita.
João Vinagre participou durante anos, muito ativamente no desenvolvimento da Benedita, através de obras, doação de terrenos e intervenção em corpos sociais de instituições de caráter associativo, incluindo uma participação na Junta de Freguesia.
Foi um dos fundadores do ECB, pelo que há quem diga que teve mais herdeiros que os familiares.
-Faleceu a 18 de dezembro de 1992, na Benedita.
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