NO
TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50
Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Vale, João Coelho do, diretor do Lar Residencial de Alcobaça,
foi convidado pela Comissão Parlamentar do Trabalho, Segurança Social e
Família, da ARepública, a participar no colóquio parlamentar de encerramento do Ano Internacional do Idoso e da
Solidariedade entre Gerações.
O colóquio
teve lugar no dia 13 de abril de 1993, na Sala do Senado na Assembleia da
República, destinando-se a deputados e convidados.
João
Coelho do Vale, foi um dos oradores da sessão solene e na sua intervenção
abordou o tema A Problemática do idoso em
Portugal.
-No
dia 31 de agosto seguinte, João Coelho do Vale cessou funções de Diretor do Lar
Residencial de Alcobaça, cargo que exerceu durante 9 anos.
Com o
fim do mandato, João Coelho atingiu a aposentação.
Numa
carta dirigida aos órgãos de Comunicação Social de Alcobaça, João Coelho
expressou os seus agradecimentos aos industriais que apoiaram o Lar, à PSP,
GNR, Magistrados, Funcionários Judiciais, Juntas de Freguesia, Párocos,
Coletividades, Instituições de Solidariedade Social, Escuteiros, Bombeiros, e
outros.
Na
referida carta, João Coelho deixou ainda um agradecimento especial ao Dr.
António Nascimento e Sousa e Raúl Piñeiro Nunes, dizendo a finalizar que aos meus amigos direi, apenas até breve
e levo Alcobaça no meu coração.
-João
Coelho do Vale foi substituído como Diretor do Lar Residencial pelo alcobacense
natural de Montes, embora a residir em Leiria, Fernando Malhó.
Vale de Almeida, Miguel de Matos Castanheira do, nasceu em Lisboa, a 21 de agosto de
1960.
Ativista do LGBT
(homossexual assumido), foi deputado à Assembleia da República, tendo estado envolvido na aprovação
da lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo e da
lei de identidade de género.É professor associado do ISCTE, onde se doutorou. Desenvolveu investigação em Portugal, no Brasil e em Espanha, em questões de género e sexualidade, assim como raça e pós-colonialismo.
Leia-se aqui Moisés Espírito
Santo, Carlos Castro, Margarida Martins (Abraço), António Serzedelo (Opus Gay),
Paulo Pamplona Côrte-Real (Ilga).
Valente, Nuno Matos,
nasceu em 1977 em
Lisboa, tendo aos três anos sido ido com os pais e dois irmãos para Castelo
Branco, onde cresceu e estudou.
Ali
fez as amizades mais duradouras e conheceu a mulher da sua vida, com quem viria a casar. Após os anos de
formação, mudou-se para o Oeste, vivendo inicialmente em Caldas da Rainha e
posteriormente em Alcobaça, onde reside desde 2007.
Durante
a infância e adolescência estudou música, a par do percurso escolar normal, no
Conservatório Regional de Castelo Branco. Outras artes, como o desenho, a
fotografia e o vídeo acompanharam o seu crescimento, tendo feito formação
nestas áreas.
Com a
maioridade, mudou-se para Évora, para supostamente
cursar Engenharia Agrícola, mas afinal acabaria por descobrir que não
poderia viver afastado das artes, que sempre o acompanharam. De regresso a
Castelo Branco, fez o curso de Educação Visual, e descobriu o gosto pela
escultura e aprofundou o interesse por fotografia. Durante estes anos, publicou
fotografias no Diário de Notícias e,
regularmente, para o Público.
Profissionalizou-se
como professor no ano de 2002 em que se mudou para Caldas da Rainha, onde
iniciou o percurso profissional ligado à Educação, passando por escolas,
colégios, centros de formação e de apoio. Em 2007 escreveu e publicou, em
coautoria, o seu primeiro livro, Recursos
para aulas de Substituição, e em 2009 integrou a equipa de autores da Lisboa Editora/Raiz Editora e iniciou a
publicação de manuais escolares para o primeiro ciclo, nas áreas de Estudo do
Meio, Matemática, Português, Ensino Experimental das Ciências e Expressão
Plástica. Percorreu o território nacional para divulgar os manuais, adotados em
escolas e colégios em todo o território nacional e Macau.
-Em
2011, viu pela primeira vez uma torre de
perfuração e extração de petróleo erguida em frente da casa onde vivia.
Como se não fosse surpresa bastante, a
torre de dimensões titânicas erguia-se por trás do Mosteiro de Alcobaça,
ameaçando a paisagem e o título de Património da Humanidade, por entre
promessas de prosperidade local. A
estranha coincidência, o Mosteiro assente no solo em cujo subsolo o petróleo
jazia, germinou numa história contada em três livros de aventuras dirigidos ao
público juvenil.
Destes
três livros nasceu a editora Edições
Escafandro, que partilha com a mulher, Rita Nabais. Desta editora sairam
diversos livros, alguns seus, sendo que até 2015 já tinha dado à estampa perto
de uma dezena de obras.
Ao
mesmo tempo, continuou a lecionar nas áreas de Música (de que sempre gostou), de Teatro (que sempre temeu) e de Cinema (que
sempre lhe despertou curiosidade)
e a publicar livros de exercícios e de apoio ao estudo pela Raiz Editora e a
divulgar a sua obra juvenil por escolas e bibliotecas por todo o país, através
de encontros com leitores e de workshops de
escrita para crianças e jovens. Em 2015 integrou a lista de autores do Plano
Nacional de Leitura.
-Nuno Valente, apresentou dois livros de sua autoria,
publicados pela Edições Escafandro.
No dia 24 de outubro de 2016, foi apresentado na
Biblioteca Municipal de Alcobaça, A
Floresta de Metal, o último livro da trilogia que começou em 2012 com A Ordem do Poço do Inferno, tendo-se
seguido, em 2014 O Tesouro de Califa.
Em comum, os três livros têm o facto de serem histórias passadas em Alcobaça,
em torno do Mosteiro, escritas em episódios sequenciais, sendo que a cada livro
corresponde um episódio com um arco narrativo próprio, mas o conjunto dos três
livros conta uma história maior.
Edições Escafandro apresentou, no dia 31 de Outubro de
2016, às 21h30, no Celeiro do Mosteiro de Alcobaça, algo completamente novo, o Bestiário
Tradicional Português, o primeiro livro que reúne e ilustra as criaturas
fantásticas que povoam o imaginário nacional.
Nuno
Matos Valente recolheu e Natacha Costa Pereira ilustrou cerca de 40 criaturas
que habitam o nosso território,
produzindo o trabalho de pesquisa de criaturas míticas tradicionais mais
completo, alguma vez publicado entre nós. Maruxinhos, olharapos, trasgos,
moiras, aventesmas e marimantas contam-se, entre as mais de 40 criaturas, a
serem apresentadas na noite de Halloween.
Vasco, Jorge Manuel do
Amaral das Neves, sobre este alcobacense, Rui Rasquilho elaborou o
apontamento (como se tratasse do próprio
Jorge Vasco) que se transcreve:
O meu neto Gonçalo Alexandre nasceu em
2009. Eu claro está vim ao mundo em Coimbra, muito tempo antes, no dia 21 de
maio de 1945. Apesar deste desvio, sou de Alcobaça.
Comprovando as minhas raízes, não posso
deixar de lembrar o meu avô paterno, de seu nome João que foi herdeiro das
Águas de Cister pois teve serralharia inovadora, no possível local da forja
hidráulica do mosteiro. Pena que a roda de engenho se tenha dissolvido no
tempo, como aliás aconteceu ao moinho de quatro pedras que o antecedia e onde
havia outra roda.
Andei no Jardim Escola, ainda no Rossio,
junto ao antigo colégio de Nª. Srª. da Conceição. Depois fui aprendendo e
fazendo artigos na Escola Primária Adães Bermudes, na ETA, a Escola Técnica de
Alcobaça, no colégio do Dr. Cabrita ao lado do castelo.
Acontece que um dia a minha tia Judite,
resolveu oferecer-me uma máquina fotográfica. Foi uma epifania aos 11 anos.
Nunca mais parei de fotografar, de tal ordem que na década de 70 entrei pela
mão do saudoso Eng. José Manuel Natividade Coelho na estação de fruticultura,
fruta e afins, e o exercício da câmara escura acompanhou-me até à reforma
antecipada. Os aviões também preencheram a minha faceta militar. Em Luanda,
vindo de Paço de Arcos, tornei-me mecânico de rádio e comunicações e montador
eletricista, tinha 22 anos e voei que me fartei.
Hockey em patins, atletismo, ténis, um
barra nos 100 metros e no salto em comprimento. Claro que no futebol também
marquei uns golos, fazia tudo o mais numa lindíssima bicicleta e com os amigos
sonhávamos com viagens espantosas no interior de um Peugeot 302 azul, um
luxuoso automóvel guardado num barracão do meu avô.
Um Mini Clubman foi o meu primeiro
carro, a seguir ao Interact Clube, uma espécie de juventude rotária que teve em
Alcobaça um sólido clube, frequentado por muitos amigos, alguns dos quais ainda
hoje são rotários.
A Zezinha, a minha mulher,
acompanhou-me depois na fotografia, uma bela loja (o Estúdio 90) que colapsou
com o advento do digital. Mas continuo a fotografar.
Recuando, inventamos uma rádio granada:
a rádio Baça que funcionava em casa do Rui Rasquilho, onde também fazíamos
competições de Dinky Toys e mais tarde famosos bailaricos, nos intervalos
pescávamos enguias e bogas no açude da Alimentícia.
Durante 6 anos fotografei
profissionalmente o Panda 4x4, mais quatro anos para o Mitsubishi todo o
terreno.
Na ACSIA (Associação Comercial de
Serviços e Indústria de Alcobaça e região de Leiria) tenho dirigido a direção e
sou Vice-Presidente do Conselho Executivo do Conselho Empresarial do Oeste.
Fiz as fotografias de um livro com texto
do Rui Rasquilho sobre a região de Alcobaça e também para outro da Dr.ª. Maria
Augusta a primeira diretora do Mosteiro.
Fui presidente do Rotary Clube de
Alcobaça, Presidente/Fundador dos Amigos do Mosteiro de Alcobaça.
Prémios muitos, exposições individuais
e coletivas também, somos uma bela geração, talvez a última sem computadores e
telemóveis. Rapaziada do advento tecnológico e da televisão a preto e branco.
Vasco,
José Alberto Simões Correia, nasceu em Alcobaça, onde reside, no dia 10 de julho de 1955.
Segundo o próprio, teve uma infância normal, sempre
apoiado por um belíssimo ambiente familiar. Lembra-se
dos tempos em que os miúdos da sua idade jogavam à bola na rua ou em espaços
como o castelo de Alcobaça, que, mais tarde, serviu também para cimentar
os primeiros namoros. Faziam-se também uns Jogos Olímpicos, em que os países
concorrentes eram a Avenida João de Deus, a Rua do Castelo, a Rua Nova (Cândido
dos Reis) e a Rua de Baixo (Miguel Bombarda). Nasceu praticamente no Cineteatro de Alcobaça, onde o seu pai explorou
o bar durante muitos anos, e aí
desenvolveu uma visceral paixão pelo cinema.
Deve também ao seu pai, colecionador de discos das mais variadas tipologias,
uma sua outra grande paixão, a da música. Estudou no ensino técnico, tendo mais
tarde mudado para o liceal, chegando ainda a andar em Direito, que
abandonou. Esse percurso incluiu alguns anos a estudar em Leiria, onde se
deixaria seduzir pela política, que o acolheu, ainda antes do 25 de Abril, nos
braços da extrema-esquerda, que sucederam a uma sua inicial vivência social-democrata. Foi nesse regaço esquerdista que a Revolução dos Cravos o encontrou,
embora o desenvolver desse histórico evento e a sua realidade vivencial o
tivessem invadido de dúvidas sobre a filosofia política que então defendia.
Essas dúvidas seriam resolvidas, quando em 1978 leu o ensaio Os Mestres Pensadores, de André Glucksmann,
livro que liquidaria de vez a sua visão marxista sobre o mundo. Voltou a ser o
social-democrata que era no início dos anos 1970, sem qualquer militância
partidária, centrando atualmente a sua atividade política na luta em defesa da
democracia participativa. A sua vida profissional desenvolveu-se essencialmente
no comércio, trabalhando para o seu pai, tendo-se posteriormente mudado para os
correios e para a distribuição postal. Foi casado durante 25 anos, tendo-se
depois divorciado. Desse casamento nasceram os seus grandes tesouros, dois
filhos, que continuam a ser as pessoas que mais ama.
Acrescenta
que desde muito cedo, me senti atraído pelas
artes.
Fundou um
blogue, colaborou na imprensa escrita regional e nacional durante mais de duas
décadas, fez rádio, apresentou e realizou programas.
É
autor de Uma Noite de Insónia (editado
pelo Jornal Digital Tinta Fresca, tendo por essa via sido o primeiro autor
alcobacense a publicar digitalmente uma obra bibliográfica), do ensaio Música&Água/Evolução
Provável de um Relacionamento Físico e Espiritual (o lançamento ocorreu a 1 de outubro
de 2002, na Biblioteca Municipal de Alcobaça, integrado nas Comemorações do Dia
Mundial da Música) e Cistermúsica
- Uma História, publicado em 2008
pelo Município de Alcobaça e pela Academia de Música de Alcobaça.
Foi cofundador, organizador e Presidente do Júri nas três
primeiras edições do Concurso de Música Moderna de Alcobaça, realizado no Bar
Ben, entre 1991 e 1997, responsável pelo management de
concertos com figuras da música mundial como Daniel Kientzy, Elliott Sharp e
Miquel Bernat. Nos últimos anos, tem-se dedicado às artes de representação
visual, destacando-se a sua exposição de fotografias Zombie
5/12: The Return of The Living Dead! This is Not a Movie, em dezembro de 2007, no Bazar das
Monjas de Coz, a sua instalação/performance 3' 44'' - A Joke Around John Cage (em parceria criativa com Tomé Simão
Dionísio), em Fevereiro de 2011, em Alcobaça, na Cave do Café D. Abade e a sua
instalação/performance Brinque Com o Meu Fogo, Venha-se
Queimar, apresentada no Rabiscuits 2013.
Vasco, Judite Neves, filha de João António Vasco e
Francelina Neves Vasco, fez a escolaridade básica em Alcobaça, frequentou o
curso complementar de ciências, tendo também habilitações em lavores, piano,
francês, inglês e desenho.
Fez
provas de aptidão para o curso de Educadora de Infância, pelo método João de
Deus, em 23 de abril de 1938 e começou a trabalhar como professora/educadora a
19 de outubro de 1939 a 1950. Entre outubro de 1950 e setembro de 1952, o
Jardim-Escola João de Deus, em Alcobaça esteve encerrado devido a obras, pelo
que em 1952 ali assumiu funções de Professora Regente, lugar que ocupou durante
mais de 35 anos. Nesse período, D. Judite foi o guião de milhares de meninos
que um dia adultos, passaram a marcar
presença nos vários setores de atividade do mundo português e não só, e a
recordam como modelo. O efeito da sua entrega à vocação como Educadora,
atravessou mares e continentes e em Alcobaça para homenagear Judite Neves Vasc,
a Junta de Freguesia de Alcobaça na reunião de 11 de setembro de 1995,
deliberou por unanimidade, atribuir o seu nome a uma rua, tendo o descerramento
da respetiva placa toponímica sido a 20 de outubro de 1995 e contado com a
presença de muitos alunos e professores do Jardim Escola João de Deus.
-Judite
N. Vasco em 19 de outubro de 1989 fez pois 50 anos ao serviço do Jardim-Escola
João de Deus e foi objeto de uma tocante homenagem.
Muitos
foram os alcobacenses que, pelo método da Cartilha Maternal de João de Deus,
aprenderam as primeiras letras. Muitas famílias contam com a passagem de avós a
netos pelo Jardim-Escola (saliente-se que as creches são organismos criados
recentemente e durante imensos anos foi o único local de aprendizagem
pré-primária). Desde há cinquenta anos, inúmeras crianças têm recebido os
primeiros ensinamentos dessa senhora que dedicou a vida ao Jardim-Escola. Fazer-lhe um elogio não foi mais que uma
sincera vontade, prestar-lhe homenagem foi, acima de tudo, um dever que se
impunha.
-Faleceu
em 1995, tendo nascido a 20 de outubro de 1913 em Alcobaça.
Sobre o Jardim Escola João de
Deus/Alcobaça, leia-se Fleming de Oliveira em No Tempo de Reis, Republicanos
& Outros e No Tempo de Salazar, Caetano e Outros.
Vasconcelos Ribeiro,
Virgílio António Pedrosa de,
natural da Marinha
Grande, nasceu em 24 de janeiro de 1947.
Estudante
de Direito, na Universidade de Coimbra na década de 1960, participou nas lutas
estudantis que culminaram na Crise Académica de 1969. Nesse período, foi membro
do Secretariado do Conselho de Repúblicas, editor e diretor da revista
académica O Badalo, teve a
responsabilidade da tipografia clandestina do movimento associativo estudantil (1967
e 1968), membro da Direção da Secção
de Informação e Propaganda /SIPE, da Associação Académica de Coimbra, durante a
Crise Académica.
Fez
parte do núcleo de estudantes que apoiaram os candidatos do círculo de Coimbra
da Oposição Democrática, nas eleições de outubro de 1969, para a Assembleia
Nacional.
Foi
diretor, em 1970 e 1971, da Unitas/Cooperativa Livreira de Coimbra.
Cumpriu
serviço militar de 1973 a 1975, como Oficial Miliciano, e, nessa qualidade,
integrou a força militar do CICA 4, aquartelado em Santa Clara, que, durante a
Revolução de 25 de Abril, ocupou a sede da Delegação de Coimbra da PIDE/DGS.
Licenciado
em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em 1971, foi
advogado (aliás muito distinto e respeitado), com inscrição em vigor desde 1973
até 2013, e teve escritórios em Coimbra, Alcobaça e Lisboa, o primeiro
Presidente da Delegação de Alcobaça da Ordem dos Advogados entre 1987 e 1994,
membro do Júri das Provas de Agregação, na Ordem dos Advogados, de 2000 a 2005,
membro do Conselho Superior da Ordem dos Advogados, no triénio 2005-2007,
homenageado pelo Conselho Geral da Ordem dos Advogados Portugueses e pelo Conselho
Distrital de Coimbra, em 2005, e galardoado com as respetivas medalhas e
distinguido, em 2010, pelo Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos
Advogados, com a medalha destinada a
galardoar os advogados que, pela sua qualidade e honorabilidade no exercício da
advocacia, estejam inscritos como advogados há mais de 35 anos, membro durante vários anos, de Tribunais
Arbitrais, na qualidade de Árbitro e na de Árbitro Presidente.
Pertenceu
em Alcobaça aos órgãos sociais de várias associações de caráter cívico,
cultural e desportivo e, designadamente, foi Presidente da Assembleia Geral da
ADEPA entre 2001 e 2003 membro do núcleo fundador de O Rebate/associação de intervenção cívica e
cultural, entre 2000 e 2004, Presidente da Assembleia Geral da Cooperativa de
Informação e Cultura de Alcobaça, proprietária e editora do jornal A Voz de
Alcobaça, fundador e primeiro Presidente da Direção do Clube de Ténis de
Alcobaça, de que foi praticante amador.
Mestre
em História Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra,
é autor de Belisário Pimenta e o Movimento Republicano em Coimbra, A Respeitável Loja
Redenção–Um Contributo para a sua História,
Miguel Bombarda–A medicalização da
sociedade e o poder médico como poder/dever e coautor, responsável pela organização,
seleção e edição dos textos e autor dos índices temáticos da Coletânea de Jurisprudência do Conselho
Superior–Triénio 2005-2007.
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