NO
TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50
Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Pereira da Costa,
Maria de São José Loureiro da Fonseca,
nasceu a 17 de julho de 1942 em Paradinha, Moimenta da Beira. É mãe da anterior
referenciada.
Reside
em Alcobaça desde 1973. Tem uma filha, Isabel Fonseca (Presidente da União das
Freguesias de Alcobaça e Vestiaria) e é viúva. Esteve no MDM, foi apoiante do
MDP/CDE. Aderiu ao PS, tendo feito parte das listas à Assembleia de Freguesia
de Alcobaça em 1982, 1989 e 1993 e à Assembleia Municipal desde 1976, exceto em
1979 e 1985. Em 1982, 1989 e 1993 pertenceu ao mesmo tempo à AF de Alcobaça e
AM.
Iniciou
a sua intervenção autárquica na Assembleia Municipal, em 1976. Lembra que no início as reuniões eram na Adega
Cooperativa e depois na sala do Mercado Municipal. Dadas as dificuldades da
época não foram elaborados apontamentos das reuniões, no entanto muito se
trabalhou com o empenho de toda a gente. Como é normal de mandato para mandato
foi-se renovando e adaptando-se ao estilo de cada presidente. Atualmente há
mais rigor na escrita, mas menos nas palavras. As pessoas não são tão
cuidadosas como eram. Há mais ataques pessoais do que interesse em resolver
problemas. Penso que nesta nova geração da AM há uma dificuldade de
relacionamento que se deve a uma falta de civismo e de cultura democrática. Eu
sempre me senti bem tratada como pessoa, mas reconheço que as novas gerações
são diferentes.
-Além
da família e neto João Maria, que lhe ocupam bastante tempo, gosta de cozinhar
sendo especialista em salgados, como os rissóis muito apreciados em casa e
pelos amigos.Gosta da política pela política, não receia um debate, embora não
integre hoje em dia nenhum órgão autárquico.
-É
mãe da anterior referenciada.
Pereira da Cruz,
Alfredo dos Santos, nasceu em 1949, na localidade de Valbom, Alcobaça.
Completou
o ensino secundário na Nazaré e aos dezanove anos ingressou na Força Aérea como
Oficial Miliciano na Base Aérea Nº 2, Ota.
Obteve
o brevet na Base Aérea Nº 4 em Tancos, em dezembro de 1970.
Entre
1971 a 1973 efetuou uma comissão de serviço em Moçambique, tendo voado cerca de
800 horas em combate, tripulando helicópteros Alouette III.
-Em
1976, depois de terminar o curso da Academia Militar, ingressou na Esquadra de
helicópteros do Montijo na Base Aérea N. 6, voando basicamente SA-330 (PUMA).
Pereira
da Cruz, levou o Papa João Paulo II, a Fátima, aquando da peregrinação de 1982.
Foi
piloto operacional em diversas Esquadras da Força Aérea, tem cerca de 4 700
horas de voo, nomeadamente em AL-III e SA-330 (PUMA).
É
Diretor da Revista Mais Alto.
-Tenente
General, da sua folha de serviços constam diversos Louvores e Condecorações de
que se destacam a Medalha de Cruz de Guerra de 3ª Classe, a Medalha de Ordem
Militar de Avis, no grau de Cavaleiro, a Medalha de Serviços Distintos, nos
graus Ouro e Prata, a Medalha de Mérito Militar, nos graus de Grã-cruz, 1ª e 2ª
Classes, a Medalha da Cruz de S. Jorge, 1ª Classe, a Medalha de Comportamento
Exemplar, grau ouro e a Medalha Comemorativa das Campanhas (Moçambique).
Pereira da Silva, José, VulgoToucinho, faleceu a 21 de novembro de
1976, tendo nascido a 17 de novembro de 1903 em Alcobaça.
Segundo
recordam os mais idosos, entre os quais JERO, José P. da Silva, albardeiro e
correeiro, também conhecido por Toucinho,
alcunha herdado, foi figura conhecida e popular, nomeadamente nas festas do
Carnaval. Quando se mascarava a rigor,
fato gravata e pasta debaixo do braço, os vizinhos percebiam que estava
iminente o Carnaval.
Embora
só tivesse estudado até 4ª. Classe, gostava de discorrer sobre a História de
Portugal e a História de Alcobaça, concretamente a do Mosteiro, embora nem
sempre com o maior acerto.
Fortemente
bairrista, foi Presidente da Junta de Freguesia de Alcobaça, Presidente da
Banda, pertenceu à Mesa do Hospital de Alcobaça e à Direção de Bombeiros
Voluntários
Pereira de Sampaio,
Jorge, nasceu em
Alcobaça em 1965, aonde vive.
Licenciou-se
em 1993 em História, pela Universidade Lusíada, sendo Mestre em História da Arte
pela mesma Universidade, tendo defendido tese sobre A faiança da Real Fábrica do Juncal, em 1999. Doutor em História na
vertente de História da Arte, também pela Universidade Lusíada, defendeu em
2006 tese sobre Contribuição de Domingos
Vandelli para a História da Cerâmica Portuguesa.
Foi
Investigador do Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa,
entre 2007 e 2013 sendo, atualmente, do Centro de História d´Aquém e d´Além
Mar, na mesma Universidade.
Desde
2004, é Académico da Academia Portuguesa da História, e Membro do Conselho
Supremo (órgão vitalício) da Sociedade Histórica da Independência de Portugal,
de que é sócio (1986), Membro do Conselho Geral da Fundação Inês de Castro,
sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo, ( 2001),
sócio efetivo da Sociedade de Geografia de Lisboa e Técnico Superior da DGPC no
quadro de pessoal do Mosteiro de Alcobaça, de que foi Diretor entre 2010 e
2015.
Tem
desenvolvido trabalho como pesquisador a partir da década de 1990, sendo a
História da Cerâmica Portuguesa, alvo das suas teses de mestrado e
doutoramento, bem como de diversos livros que publicou e de exposições em que
foi comissário. Entende que as suas teses foram pioneiras em Portugal no
âmbito da História da Cerâmica Portuguesa. Ao longo dos mais de trinta
livros de que é autor, outros dois temas têm sido recorrentes, a evolução da
arquitetura senhorial portuguesa e a História Contemporânea de Alcobaça.
Criou
e tem dinamizado o Museu de Cerâmica da
Galeria Conventual, em Alcobaça, onde está exposta a coleção de cerâmica
portuguesa de seus Pais, Maria do Céu e Luís Pereira de Sampaio, que conta com
cerca de 2100 exemplares inventariados. A par, o Café Tertúlia, em Alcobaça,
recebeu a sua influência, e desenvolveu sessões e debates de caráter cultural,
desde 2001.
-Jorge Pereira de Sampaio, estava a dirigir o Mosteiro de
Alcobaça, desde Agosto de 2010, quando Cecília Gil se demitiu do cargo que
ocupava há dois anos. No final do ano anterior, Sampaio foi informado oficialmente que tinha ganho o concurso
para o cargo.
Assim, no primeiro dia do ano, Jorge Pereira de Sampaio
tornou-se diretor efetivo do monumento, cargo que ocupou por um período de três
anos. Este é um desafio muito
estimulante, sobretudo depois de vários anos em que comissariei aqui várias
exposições. Para mim é importante o relevo da História e a transversalidade. É
importante não só assumir a preservação e conservação do monumento, mas também
o seu papel na contemporaneidade.
Sampaio acumulou a direção do Mosteiro, com o cargo de
programador geral das Comemorações dos
650 anos da transladação de Inês de Castro, que se assinalaram entre 2 de
Abril de 2011 e 2 de Abril de 2012, em Alcobaça, Coimbra, Montemor-o-Velho,
Leiria, Batalha, Bragança, Vila Nova de Gaia, Pombal e Lourinhã.
A nomeação de Jorge Pereira de Sampaio marcou o regresso de
um alcobacense à direção do monumento Património da Humanidade e Maravilha de
Portugal.
-A eventual saída de Jorge Pereira de Sampaio, da direção do
Mosteiro de Alcobaça, foi um dos temas da sessão da Câmara Municipal de
Alcobaça, de 9 de março de 2016.
Segundo o jornal digital Tinta Fresca, o tema foi levantado
no período reservado ao público, por Sofia Martins (responsável pela delegação
da Cruz Vermelha de Alcobaça), que lamentou a eventual saída do atual diretor,
em consequência do resultado do concurso público para o cargo, que continuava
por publicar.
O vereador José Canha (PS), lamentou a (eventual) saída de
Jorge Sampaio, lembrando que sempre que um alcobacense ocupou o cargo, as
relações com a Câmara Municipal de Alcobaça foram boas.
Também a vereadora Eugénia Rodrigues (PS) se pronunciou sobre
o tema, questionando o presidente da Câmara sobre a existência de uma carta
anónima, alegando falta de transparência do concurso para o cargo de diretor do
Mosteiro e indicando o nome da vencedora. A existência da carta e a receção na
Câmara Municipal foi confirmada por Paulo Inácio, mas o autarca desvalorizou a
missiva, garantindo que a mesma tece apenas considerações sobre as relações
entre o Mosteiro e a Câmara Municipal, realça a existência de algumas relações
pessoais dos concorrentes que os poderá favorecer, não configurando nenhum
crime e, por isso, não merece mais importância do que qualquer das cartas
anónimas que chegam regularmente à autarquia.
Eugénia Rodrigues lamentou que os vereadores da oposição não
tenham tido conhecimento da carta e exigiu
que a missiva seja enviada para o Ministério Público, para análise.
Idêntica posição tomou o vereador Carlos Bonifácio (CDS, ex
PSD), que elogiou o trabalho do atual diretor, que tem uma especial sensibilidade para os assuntos do Mosteiro. O
autarca do CDS lembrou que Jorge Pereira de Sampaio prosseguiu a política de
abertura iniciada anos antes por outro alcobacense (Rui Rasquilho) e sugeriu o
envio de uma carta de recomendação da autarquia à Direção Geral do Património,
a exemplo do que fez a Junta de Freguesia de Alcobaça e Vestiaria, atestando o bom trabalho realizado por
Sampaio.
O presidente da Câmara Municipal, garantiu ter dado parecer verbal positivo à continuação de
Jorge Pereira de Sampaio no cargo de diretor do Mosteiro de Alcobaça, em
conversa com o diretor-geral do Património Cultural. Por isso, admitiu que a
não recondução de Jorge Pereira de Sampaio no cargo será uma injustiça enorme e um prejuízo para Alcobaça.
Paulo Inácio, revelou a existência de uma segunda carta
anónima sobre o concurso de diretor do Mosteiro de Alcobaça, desta vez para o
próprio diretor do Mosteiro de Alcobaça, que a terá reencaminhado para o
diretor-geral do Património Cultural. O autarca defendeu que a Câmara Municipal
de Alcobaça habitualmente não regista cartas anónimas e voltou a defender que,
se não há indícios de crime, a carta não pode ser enviada para o Ministério
Público.
Rogério Raimundo (CDU), que nessa sessão substituiu a vereadora
Vanda Furtado Marques, desvalorizou o assunto, alegando que não é prática da
Câmara Municipal de Alcobaça pronunciar-se sobre cartas anónimas e, ao
contrário dos restantes vereadores da oposição, dispensou mesmo receber uma
cópia da carta.
-Para
Jorge Sampaio, o projeto que mais gozo
lhe deu, foi a criação do Museu de
Cerâmica de Alcobaça, como forma de homenagear a generosidade e grandeza de
alma do meu querido pai, Luís Pereira de Sampaio, mostrando, de forma gratuita,
as mais de duas mil peças da sua colecção.
-Jorge P. de Sampaio,
participou no programa da RTP2, Onde está
o Tesouro, que estreou
na RTP2, no dia 16 de setembro de 2016 pelas 21 horas, como perito de
antiguidades e objetos valiosos. O programa caracterizava-se por ser original em Portugal e se dedicar ao mercado de objetos em segunda mão, que estão espalhados pelas muitas feiras do País. Semanalmente, os peritos vão levar os telespetadores a visitar feiras, mercados e exposições de antiguidades à procura de tesouros perdidos. A estreia do programa foi gravada, precisamente, num dia de Feira de Antiguidades de Alcobaça. AJorge Sampaio juntaram-se peritos em diversas áreas, como Luís Castelo Lopes e Ema Blanc. O programa tinha as rubricas open day, em que as pessoas levavam as suas peças para serem avaliadas por especialistas, a corrida às feiras, (busca de objetos valiosos escondidos entre velharias e antiguidades, nas bancas das várias feiras em Portugal), e a rubrica nunca vista, que dá a conhecer aos portugueses obras de arte que por norma não se encontram expostas.
Onde está o Tesouro teve como objetivo dinamizar a cultura e as artes na sociedade portuguesa.
Jorge Pereira de Sampaio, é referido variadas vezes neste Dicionário.
Pereira de Sampaio, Luís, filho de
uma família de lavradores, desde cedo esteve ligado ao comércio tradicional em
Alcobaça. Foi pai do anterior referenciado.
-Nascido
no lugar de Capuchos/Évora de Alcobaça, a 14 de abril de 1926, em 1953 casou
com Maria do Céu. A união deu fruto a um
único filho, o historiador Jorge Pereira de Sampaio. Foi proprietário do Café Tertúlia (entretanto encerrado-2016)
e, em 1993, alargou a atividade profissional às antiguidades e arte
contemporânea, abrindo a Galeria
Conventual. Colecionou faiança antiga e viu parte da sua coleção publicada
em livros e catálogos a nível internacional. Se é certo que aquilo em que a
coleção é mais reputada é a cerâmica portuguesa, porém, outras são as áreas em
que o acervo é importante, como o caso da pintura e escultura sacra dos séculos
dezasseis a dezoito, a pintura contemporânea portuguesa e brasileira e os
têxteis (colchas de chita de Alcobaça, reunindo o melhor núcleo conhecido em
Portugal). Esta coleção integra um significativo número de peças que
pertenceram a coleções nacionais da segunda metade do século vinte, sobretudo
Ernesto de Vilhena, Abecassis, António
Capucho, Bivar de Sousa, Hipólito Raposo e Maldonado Freitas. A participação de
peças desta coleção em exposições em Portugal e no Brasil foi uma constante nas
últimas duas décadas – salientando-se o Museu Nacional de Arte Antiga, a
Biblioteca Nacional, em Lisboa, o Mosteiro de Alcobaça, o Museu Histórico
Nacional do Rio de Janeiro e a Pinacoteca do Estado de S. Paulo.
-Se
com a criação de o Café Tertúlia e a Galeria Conventual esteve o lado
comercial, este foi apenas um dos lados,
já que o outro foi a partilha, geralmente em torno de um café. O gosto pela
conservação e pela preservação esteve presente nas suas casas tendo sido,
dentro desse espírito, aberto o Museu de Cerâmica a partir da sua coleção, no
espaço da Galeria Conventual, em 2013, ano da sua morte.
-Em
2009, foi distinguido pelo Duque de Bragança, com o grau de Comendador da Real
Irmandade da Ala de S. Miguel, em cerimónia pública no Mosteiro de Alcobaça.
-O
Café de Luís Pereira de Sampaio, está ligado à memória coletiva do PPD, de
Alcobaça. Os debates da Assembleia Constituinte, chegavam à sede do PPD de
Alcobaça, aos fins de semana, pela voz de Gonçalves Sapinho e pelas notícias do
Expresso. Ali, tudo se discutia, tudo se analisava, ainda que de forma muito
especulativa, terminando a altas horas da noite com uns copos de tinto, umas
sandes de queijo e presunto num reservado nas traseiras do café do Senhor Luís da Piçarra. Gonçalves Sapinho, bebia um copo de
leite, mas apenas por razões de saúde,
como esclarecia por via de dúvidas, embora não dispensasse um cigarrito.
-É
pai do anterior referenciado.
Pereira dos Santos,
Luciano António de Campos e,
nasceu em 1958, filho de Mestre Luciano.
Fez
os primeiros estudos em Alcobaça, o curso de pintura na Escola Superior de
Belas Artes de Lisboa, expôs pelas primeiras vezes em Alcobaça no Natal de
1980, em março de 1981 na ESBAL e em junho seguinte na Galeria Capitel, em
Leiria.
-Tem
trabalhos em coleções públicas e privadas.
Pereira
Guerra, Joaquim, nasceu a 8 de Abril de
1951 em Turquel, filho de Joaquim Guerra e de Irene Alves Pereira Guerra, sendo
o 4º. de 5 irmãos.
O ensino primário decorreu na escola de Turquel. Com 10 anos
rumou a Lisboa para iniciar o 1º. ano do liceu no Colégio Marista, como aluno
interno, onde permaneceu até ao 4º. ano, sendo que o 5º. ano foi no mesmo
colégio, mas em regime de aluno externo. O 6º. e 7º. anos de liceu foram
realizados no Colégio Moderno em Lisboa.
Em 1971, ingressou no Curso de Medicina da Faculdade de
Medicina de Lisboa (Hospital de Santa Maria) onde permaneceu até 1980, com um
período de 8 meses de estágio em Borba.
Em 1980, iniciou o Serviço Médico à Periferia em Alcobaça,
onde desenvolveu toda a atividade profissional.
Este período foi interrompido, em 1981 com a ida para os
Açores para prestar o Serviço Militar, como alferes médico em Ponta Delgada
durante um ano, tendo de seguida integrado o Regimento de Infantaria de Leiria.
Em 1990, frequentou o curso de formação específica em
Medicina Geral e Familiar, obtendo o grau de assistente graduado de medicina
geral e familiar.
Casou com Maria Isabel Lisboa, em 1973, colega de curso e de
profissão. Foram pais de três filhos, dois rapazes e uma rapariga, tendo tido
ainda a alegria de conhecer 3 netas.
Segundo a viúva, era um
apaixonado pela família, foi um defensor dos valores basilares da célula
familiar. Amigo dos seus amigos, tinha uma personalidade que cativava amizades
em todos os locais. Com personalidade obstinada, demonstrou ser um homem de
causas ao longo da sua vida, um defensor da sua terra e costumes, assim como um
amante da história do Concelho de Alcobaça, designadamente pelas suas artes e
faianças.
Muitas foram as atividades a que se dedicou, e que desde
criança praticou como a caça em todas as suas modalidades. Foi um dos
impulsionadores da criação do Clube de Caça e Tiro de Turquel, tal como da
construção do Campo de Tiro de Turquel, aprovado na altura pela Federação
Internacional de Tiro. Na modalidade de tiro Fosso Olímpico participou em
vários campeonatos nacionais, ocupando por várias vezes os primeiros lugares.
Além da caça, tiro e pesca colaborou com vários clubes
desportivos de Alcobaça, na prestação de apoio médico.
Faleceu
em 2008.
Pereira, Amável dos Santos, nasceu
a 27 de maio de 1942.
Antigo
presidente da Junta de Freguesia de Valado de Frades, faleceu aos 69 anos,
vítima de um acidente de trator. Amável Pereira foi encontrado pelo cunhado,
Mário Carvide, já sem vida, no terreno de sua casa, por volta das 21 horas do
dia 19 de junho de 2011. O corpo do antigo autarca encontrava-se debaixo do
trator. Amável Pereira era uma pessoa muito estimada em Valado dos Frades e
Alcobaça, onde trabalhou vários anos como bancário.
Além
de Presidente de Junta durante três mandatos (o primeiro em lista do PSD e os
dois restantes como Independente, embora apoiado pelo PS), esteve ligado a
coletividades, tendo sido um dos fundadores da sociedade Columbófila Asas Valadenses, em 11 de Dezembro de 1967.
-O dia 27 de novembro de 2011, em que a Orquestra Juvenil
assinalou os 20 anos de existência com o lançamento do seu terceiro disco, 20
anos-Nova Geração contou com a presença de autarcas, ex-autarcas, familiares de
Amável dos Santos Pereira e de muitos populares.
Tanto o Pavilhão Gimnodesportivo da vila, como a Orquestra
Juvenil de Valado dos Frades, foram algumas das realizações do antigo autarca e
que muito acarinhava.
Foi um grande homem, disse Jorge
Barroso, Presidente da Câmara da Nazaré, no
discurso na cerimónia de homenagem a Amável Pereira, que considerou como
um exemplo do querer, lutar e fazer com
que as coisas acontecessem, com vista ao desenvolvimento da sua terra.
Para o autarca da Nazaré, a cerimónia honra e torna eterno o nome do ex-autarca.
José Jordão, presidente da Assembleia Municipal da Nazaré,
referindo-se à obra deixada pelo ex-presidente da Junta de Valado dos Frades,
realçou que Amável Pereira serviu a
comunidade, ajudando a concretizar o sonho de alguns, suprimindo as
necessidades de muitos. Como autarca,
terá de ser tomado como exemplo.
Luís Monterroso, controverso ex-presidente da Câmara da
Nazaré, disse que Amável Pereira
desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento daquela freguesia, tendo
deixado o seu nome para a posteridade, com obras de melhoramento e
desenvolvimento que transformaram uma
aldeia numa vila.
Amável Pereira deixou o nome ligado ao desenvolvimento da
freguesia e à instalação de vários equipamentos que contribuíram para a
melhoria das condições de vida dos valadenses, tais como o Pavilhão
Gimnodesportivo, a Escola de Música e Orquestra Juvenil, o Centro Cultural, a
ligação dos esgotos à rede geral, o parque de merendas, a rotunda com o
monumento ao trabalhador rural, entre muitos outros.
No final da homenagem, que decorreu no Pavilhão, a
Orquestra Juvenil de Valado dos Frades, tocou cinco temas dedicados a Amável
dos Santos Pereira e do seu especial agrado.
Pereira, João Manuel
Fatal Gomes, mais conhecido como João
Fatal, filho de José de Sousa Gomes Pereira, médico veterinário, natural de
Alcobaça e de Julieta Peres Fatal Gomes Pereira, professora de História e
escritora, natural de Lisboa, nasceu em Leiria a 15 de março de 1951. Ali viveu
até aos 4 anos, altura em que foi com os pais para Angola, ficando até aos 17
anos e aí concluindo o ensino liceal. Regressou a Portugal para ingressar na
Faculdade de Direito da UCoimbra.
Foi
professor desde o ano letivo de 1974/1975 até ao de 2012/2013, em que se
aposentou, situação ao que parece não se dar bem
A sua
vida e estudos em Angola foram caraterizados por uma marcada e constante
dispersão, por mais de 14 locais diferentes, entre cidades, vilas e povoações,
devido a contínuas transferências a que obrigava profissão do pai, funcionário
do Estado.
Em
Angola, estudou desde a Escola Primária até ao antigo 7º. ano do Liceu.
Com
17 anos de idade, concluído o ensino liceal, veio em setembro de 1968 estudar
para Coimbra, cidade onde permaneceu até 1972, vivendo na República Kimbo dos
Sobas e frequentando o 3º. ano de Direito. Experienciou
os anos da crise académica de 1969. Em 1972, embora continuando matriculado
em Direito, mas sem frequentar aulas nem realizar exames, foi viver para
Lisboa, até finais de 1974.
No
final de 1974 e início de 1975, concorreu para o Ensino, como professor
provisório, sendo colocado na Escola Preparatória de Lagoa/Algarve, onde
lecionou até janeiro de 1976, ano em que foi colocado na Escola Secundária de
Alcobaça, atualmente Escola Secundária Dona Inês de Castro.
Desde
1976, tem vivido em Alcobaça, lecionando sempre na mesma Escola, com a exceção
dos anos letivos de 1986 e 1988, em que
continuou a viver em Alcobaça, mas em que exerceu na Escola Secundária Rafael
Bordalo Pinheiro/Caldas da Rainha, e que corresponderam à profissionalização em
serviço, obtida na Escola Superior de Educação de Leiria.
João
Fatal fez Licenciatura em Línguas e Literaturas Clássicas de 1981a 1985), na
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Mais tarde frequentou o 1º. ano
do mestrado em Línguas Clássicas /1995, e o 1º. ano do mestrado em Linguística
/1996, sempre na mesma Faculdade.
Lecionou
já as disciplinas de História e Ciências Sociais, no Ensino Preparatório, em
Lagoa no ano letivo de 1974/1975, Português, no Ensino Secundário, em Alcobaça
desde o 7º. ao 12º. ano a partir de 1976 até 2013 (exceção para os anos letivos
de 1984/1985 e 1985/1986/Caldas da Rainha, Literatura Portuguesa, em Alcobaça
ao longo de vários anos, Latim ao 12º. Ano, Literatura Portuguesa (opção) aos
10º. e 11º. anos.
Considera
que ser Professor é algo muito mais
abrangente do que simplesmente lecionar conteúdos programáticos. Deste
modo, com a designação atividade letiva
lato sensu, pretende traduzir o seu
contributo para a comunidade alcobacense, o que, sob o seu ponto de vista e no
seu dizer, constituirá o único aspeto que
justifica a sua presença na presente publicação.
Das
diversificadas atividades extracurriculares, destaca, o acompanhamento informal de alunos em viagens de finalistas, a
promoção de intercâmbios pedagógico-culturais, a organização de visitas de
estudo, em Portugal e em Espanha, a dinamização e execução de projetos teatrais
apresentados na escola e na comunidade, a participação em iniciativas/eventos,
no âmbito da divulgação da leitura e da literatura portuguesa, organizados pela
escola e pela Biblioteca Municipal.
Por fim,
é de registar que o seu contacto com os
alunos nunca se limitou ou centrou na sala de aula/escola, tendo sido sempre
alargado à vida fora da escola e ao convívio informal com a comunidade.
João Fatal
participou em múltiplas ações de formação no âmbito profissional,
Em
1995, obteve o Certificado de Qualificação de Formador, que lhe foi atribuído
pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua.
Como
Professor Formador no CEFAE/Centro de Formação dos Concelhos de Alcobaça e
Nazaré, foi corresponsável, com a professora Ilda Azinhais Velez, pela
planificação e realização de uma ação de formação creditada pelo Centro
Coordenador da Formação Contínua, no âmbito do programa FOCO, com a duração de 50 horas e destinada a professores dos 1º. e
2º. ciclos do ensino Básico – A Gramática no Ensino da Língua Materna – tendo
sido realizadas duas ações em Alcobaça e três em Caldas da Rainha.
João
Fatal desempenhou, entre outras, funções como Membro do Conselho Diretivo de
Escola Secundária D. Inês de Castro, Delegado da Disciplina de Latim,
Coordenador da Disciplina de Português, Diretor de Turma, Dirigente
Sindical/membro da Direção do Sindicato dos Professores da Região Centro /SPRC,
Delegado Sindical na Escola Secundária D. Inês de Castro.
-É
muito popular e estimado entre os alunos.
Nos
tempos livres joga bridge, em Portugal e estrangeiro sendo jogador de mérito.
Pereira, Elísio Fadigas, nasceu a 20 de novembro de 1929.
Teve
o primeiro emprego aos 11 anos na Olaria de Alcobaça, e depois na Papelaria
Império (simultaneamente papelaria e mercearia) sita na Rua Alexandre
Herculano/Alcobaça, propriedade de Adelino Santos André até que em 1974 se
tornou seu proprietário.
Este
estabelecimento, desde 1974 apenas papelaria e que era o principal vendedor de
livros escolares em Alcobaça, veio a ser deixado a sua filha Maria Helena e
marido Joaquim de Almeida Vicente, em março de 1993, e que ainda o exploram no
mesmo local, vendendo principalmente artigos regionais para turistas.
Elísio
Fadigas Pereira faleceu em 9 de janeiro de 1999.
Pereira, Joaquim Francisco, natural de S. Pedro do Sul, veio com cerca de 12 anos
viver para S. Martinho do Porto (em S. Pedro do Sul trabalhava como paquete num
balneário das Termas) com a família Carvalho, proprietária da conhecida e
afreguesada Pensão-Restaurante Carvalho.
Aos
vinte anos alistou-se na Marinha Mercante, efetuando fretes de mercadorias para
todo o mundo e transportes de tropas, para África. Mais tarde, veio a ingressar
na PLATEX/Grupo Mendes Godinho/Famalicão da Nazaré, aonde esteve até 1988,
saindo antes de esta unidade fabril encerrar.
Foi
Presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho do Porto e um dos cofundadores
do PPD de Alcobaça, cuja vinculação mantém e frequenta. Recorda o slogan da sua
campanha eleitoral para Presidente da Junta se
queres pessoa obreira, vota no Pereira.
Enquanto
Presidente, Joaquim Pereira lutou denodadamente pelos interesses da sua terra, o que lhe acarretou por vezes incompreensões
e desentendimentos com a Câmara Municipal.
Militante
do PSD desde a fundação, bastante ativo e sério, era o homem de confiança e contacto privilegiado em S. Martinho do
Porto.
Entre
os resultados que reputa mais importantes dos seus mandatos na Junta de
Freguesia, destaca a elevação de S. Martinho a vila, a construção do novo campo
de futebol, respetivas instalações e balneários, a artéria que liga S. Martinho
à Serra dos Mangues (que evita a passagem do trânsito pela vila), a criação da
Associação de Defesa do Ambiente de S. Martinho (processo aliás iniciado no
mandato de 1982 a 1986, cujo Presidente era Mário Manuel Felix Martins Pedro).
Joaquim F. Pereira foi Secretário da Junta de Freguesia neste mandato. Mas não
esquece a transferência da sede da Junta, sita na Rua da Vitória (traseiras dos
Bombeiros Voluntários) para o rés-do-chão do edifício do Colégio José Bento da
Silva, que assim teve de sofrer importantes obras.
-É
irmão de Amadeu Pereira, supra referenciado.
Leia-se Fleming de Oliveira em No Tempo
de Soares, Cunhal e Outros.
Pereira, Joaquim
Maurício,
nasceu a 2 de março de
1943, no lugar de Pedreira/Fátima, no seio de uma família modesta, tendo aí
feito a Instrução Primária.
No
dia 26 de junho de 1956, ingressou no colégio pertencente à Congregação dos
Irmãos Maristas, nos Pousos/Leiria, tendo feito exame de admissão no Liceu de
Leiria, para prosseguir estudos.
Depois
rumou a Itália e após um regresso a Leiria foi reenviado para trabalhar, como
professor, com base nos estudos feitos em Itália e Leiria, numa das casas que a
mesma Congregação tinha aí, para a formação de professores primários, em
Moçambique, depois Angola, onde lecionou num Colégio pertença da mesma
Congregação Marista.
Como
os estudos feitos em Itália não eram totalmente reconhecidos em Portugal,
viu-se obrigado a tirar um Curso em Portugal tendo então ingressado na Escola
do Magistério de Leiria.
Quando
terminou este Curso, foi mais uma vez enviado para Angola.
Decorria
o ano de 1971 e preparou-se para fundar uma Escola de Professores de Posto, o
equivalente às Escolas do Magistério Primário na Metrópole. Já com a Escola a
funcionar em pleno, foi encaminhado para outras paragens, a cidade de Luanda. A
Congregação tinha e ainda hoje tem, um grande Colégio, que ministrava ensino,
desde a pré-primária ao fim do secundário.
Com o
eclodir do 25 de abril de 1974, e os seus superiores acharam, por bem, que
regressasse às origens.
O dia
15 de agosto de 1977 foi o último dia em que esteve diretamente ligado aos
Maristas, indo a partir daí trabalhar para a Escola Primária de Valadares, como
professor do Ensino Oficial ficando 2 anos, ao fim dos quais foi colocado,
na Escola de Santa Marinha, durante pouco mais de um mês, pois uma colega de
Valadares, fora colocada em Setúbal e sabendo do seu interesse em vir para a
zona de Alcobaça, propôs-lhe que permutasse com ela. Ela foi para Santa Marinha
e Maurício Pereira para Setúbal, aliás por pouco tempo, pois em janeiro de
1981, foi requisitado para trabalhar para a Direção Geral do Pessoal
Docente, em Lisboa. Neste Departamento,
manteve-se até ao final do ano letivo de 1981/1982, por ter sido
colocado como professor efetivo, na Escola Primária de Turquel.
Até à
reforma, que ocorreu em 1998, manteve-se entre
Turquel e Benedita. Com a vida mais estabilizada, participou na criação do
Jornal da Benedita, de que foi fundadora e diretora a esposa Maria Trindade da
Silva Ferreira Pereira, tendo este passado a chamar-se Pórtico.
Em meados de 2005, foi convidado para
sócio fundador e colaborador da Universidade Sénior da Benedita, onde lecionou algumas disciplinas e
membro da Direção.
Pereira,
Manuel Antunes, natural de
Orca/Fundão, veio para São Martinho do Porto exercer funções de Delegado
Marítimo.
Capitão de Fragata (aposentado) foi autarca pela primeira vez
em 1989, tendo cumprido mais três mandatos sucessivos como Presidente da Junta
de Freguesia.
Considera-se um apaixonado
pela sua nova terra que elegeu como segunda casa. Tendo concorrido mais
duas vezes a Presidente da Junta de Freguesia, em listas de independentes, não
voltou a ser eleito para o cargo.
Entende que não se deve
olhar para São Martinho do Porto pelo número de habitantes, mas pelo destaque
que a terra e a freguesia tem a nível nacional.
-Maria
Teresa Cabral, que durante vários anos foi professora primária no Colégio José
Bento da Silva, em S. Martinho do Porto, foi homenageada, no dia 21 de julho de
1996, às 16 horas, por um grupo de ex-alunas.
A
festa de homenagem constou de um lanche convívio na Residencial Santo António.
A escolha da data, ficou a dever-se ao período de férias, altura em que algumas
ex-alunas, a residirem noutras localidades, estavam em S. Martinho do Porto.
Teresa Cabral foi a última professora a lecionar no Colégio José Bento da
Silva, antes da abertura da Escola Mista do ensino primário oficiai.
Relembrar
os velhos tempos e reencontrar antigas companheiras, foi o objetivo da festa,
cuja ideia surgiu durante a homenagem ao professor Eliseu, que teve lugar no
mês de maio anterior.
-Raquel
Carolino Nobre, de 15 anos, foi eleita Miss São Martinho do Porto97, no
decorrer de um espetáculo que teve lugar no sábado 7 de novembro de 1997 à
noite, no salão dos Bombeiros Voluntários, com a colaboração da Junta de
Freguesia.
Ana
Rita Moura, também de 15 anos foi eleita primeira-dama de honor, enquanto
Carina Solange Saraiva Lopes, de 17 anos, foi eleita segunda dama de honor. O
público presente na sala foi chamado a votar para a eleição da Miss Gota de
Amor, título que foi atribuído Ana Patrícia Marques, enquanto os fotógrafos
presentes na sala atribuíram o título de Miss Fotogenia a Samanta Silva
Casalinho e as concorrentes entre si elegeram Margarida Martins Tempero, como
Miss Simpatia.
A par
dos desfiles, o serão contou com uma interessante e muito aplaudida atuação da
Orquestra Juvenil da Junta de Freguesia da Cela e os jovens cancionistas Pedro
Ribeiro e Sofia Bernardo que a solo ou em duo deram a sua colaboração para o
serão.
Nota
negativa para o apresentador que não esteve à altura do espetáculo e revelou
uma total inabilidade para o efeito.
-A
Comissão Parlamentar de Ambiente, da AR visitou a Baía de São Martinho do
Porto, no dia 26 de maio de 1998, para se inteirar da sua poluição e assoreamento.
A
visita ocorreu na sequência da petição apresentada à Assembleia da República e
dos contatos desenvolvidos pelas juntas de Freguesia de São Martinho do Porto,
Salir e Alfeizerão em parceria com a Associação de Defesa do Ambiente de São
Martinho.
Os
deputados iniciaram a visita ao perímetro da Baía pelas 16 horas, com
deslocações ao Miradouro do Cruzeiro, ponte sobre o rio de Tornada e a Salir.
A
partir das 16,45 horas, teve lugar uma reunião num restaurante em que os
deputados ouviram as diversas entidades implicadas neste problema considerado
muito grave para o futuro da zona.
-Entre
alguns factos do anedotário político-local, há a destacar que foi à estalada
que a desbocada e truculenta Ana Branco, resolveu uma discussão com Antunes
Pereira, no decorrer de uma sessão pública da Assembleia de Freguesia. Segundo
aquela senhora, tudo terá começado depois de ter solicitado que um documento
que apresentou, ficasse apenso à ata.
São questões que coloco há um ano em
relação às quais não obtive resposta. Desta vez o Presidente também não quis
responder. Disse-me que estava armada em peixeira. Acrescentou, que nesse momento se
levantou, foi junto à mesa do executivo e ameaçou Pereira com duas chapadas se
voltasse a repetir aquilo que tinha dito e que considerava uma ofensa. Foi para
o seu lugar quando ouviu o Presidente da Junta dizer que foi para Alcobaça fazer peixeirada.
Assim
que o autarca acabou a frase, diz que nem
se chegou a sentar, regressou à mesa e deu uma chapada na cara do homem. Ele
levou a mão atrás, à cintura, tresloucado, não sei para fazer o quê, se para
tirar alguma coisa ou se com alguma intenção, assegurou Ana Branco. O
Presidente da Junta terá sido travado pelo seu Secretário. Agentes da PSP foram
chamados ao local e identificaram ambos os intervenientes. Antunes Pereira
apenas disse e sem entrar em mais pormenores que, após uma calorosa discussão, foi agredido.
A agressora,
militante do BE, levada a tribunal por agressão, veio a ser condenada no T.J.
de Alcobaça, no dia 17 de março de 2009 ao pagamento de uma indeminização de
750 euros a favor do autarca e 90 dias de multa, à taxa diária de seis euros. O
tribunal considerou todavia ter havido uma troca de palavras que favoreceram a
agressão.
Ana
Branco, foi autarca em Tomar, onde vivia, estando na altura do incidente a
residir em São Martinho do Porto, aonde é eleitora e conhecida por
manifestações muito efusivas e
despropositadas.
-Sem qualquer ponto de caráter deliberativo e
só com a apresentação do Relatório das Atividades municipais, agendada para a
Ordem do Dia, S. Martinho do Porto recebeu uma sessão da Assembleia
Municipal de Alcobaça. O dia (sábado à noite) e a falta de matéria com dignidade bastante para justificar a reunião daquele
órgão, motivaram críticas por parte de deputados e acabou por marcar a história
da sessão. Fazer deslocar os deputados
municipais, o executivo e o corpo administrativo da Câmara é uma brincadeira,
insurgiu-se o presidente da Junta da Vestiaria. O público que está aqui e assiste a isto pela primeira vez, é levado a
pensar que uma assembleia municipal não serve para nada.
Os
representantes da freguesia anfitriã, por seu lado, lamentaram que não se levasse à discussão os problemas de
S. Martinho, nem sempre bem tratada
pela sede de concelho, nem sempre olhada como a pérola que é, referiu o
presidente da Junta, Manuel Pereira.
O
modo como decorreu, em termos protocolares, a geminação de Alcobaça com a sua
homónima brasileira, suscitou críticas de alguns deputados municipais. José
Canha (PS) lamentou o fato de nunca ter
sido referido que o processo de geminação fora iniciado no anterior executivo,
nem ter sido convidado alguém a representá-lo. Certamente, por esquecimento, referiu o socialista. Outro lapso que
Canha considerou grave, decorreu que, desta forma, não foi corretamente representado o concelho de Alcobaça. Gonçalves
Sapinho tentou desdramatizar a falta de assuntos para a Ordem de Trabalhos,
dizendo que não é nada que incomode e não
vale a pena inventar pontos.
Quanto
ao aproveitamento da oportunidade para falar dos problemas de S. Martinho, o
presidente da Câmara declarou ser contra
a sectorialização territorial das matérias, informando de seguida que,
ainda no decorrer deste mês, será
assinado o contrato de adjudicação do estudo prévio do projeto de despoluição e
desassoreamento da Baía de S. Martinho.
-No dia 1 de Abril de 2002,
a SIC noticiou, em exclusivo, a queda de um meteorito em S.
Martinho do Porto. A reportagem mostrava um objeto negro no areal e inúmeros curiosos que acorreram ao local para testemunhar o acontecimento. Mas tudo não passou de uma brincadeira do Dia das Mentiras.
Manuel Pereira, presidente da Junta de Freguesia, foi o responsável pela
explosão que se ouviu nesse dia.
A partida começou a ser
planeada em Janeiro de 2002, em grande segredo. Apenas oito pessoas em S.
Martinho do Porto conheciam verdade, e conspiraram para a tornar uma grande
mentira. Entre o grupo, estava Carlos Trincheiras, construtor do meteorito, e de quem partiu a ideia, Miguel Pedro, proprietário de um bar, Luciano Matias, dono de um restaurante, Jorge Freixo, dono de um café e Nelson Cairrão, proprietário de uma loja de fotografia.
-Após o sucesso que foi a Passagem de Ano em São Martinho, que recebeu cerca de 60 mil pessoas, a Câmara Municipal de Alcobaça começou logo a pensar na passagem de ano 2012/2013, para que seja o evento mais inovador do País. Segundo o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, vamos para além do fogo-de-artifício habitual. Vamos fazer outros espetáculos utilizando o espelho de água que é a Baía de São Martinho do Porto.
O espetáculo desse ano (2011/2012) conjugou pirotecnia e música criando momentos de grande impacto visual e sonoro, numa grandiosa dança aérea de efeitos e cores, onde balões luminosos criaram uma nuvem cheia de cor e energia. Paulo Inácio lembrou que nós temos um espelho de água que não existe em mais lado nenhum e, portanto, já refletimos que, sem grandes custos acrescidos, pode haver complementos ao fogo-de-artifício que mais ninguém pode fazer e é isso que estamos a equacionar e a trabalhar desde já.
Antunes Pereira liderou a Junta em quatro mandatos sendo eleito em 1989 com uma lista de independentes e em 1997, 2011 e 2005 pelo PSD.
Havia perdido em 2009 as eleições para a Força Viva liderada por Joaquim Clérigo.
Manuel Pereira, é referido várias vezes mais neste Dicionário.
Pereira, Orlando Marques, nasceu a 3 de dezembro de 1951, no Bárrio onde reside,
encontrando-se reformado.
Frequentou
o ensino escolar até à 4ª. Classe, começou a trabalhar aos 12 anos, na
Companhia Fiação e Tecidos de Alcobaça, tendo ao fim de 1 ano transitado para a
Crisal, com a categoria de vidreiro e aí permanecendo até 1994.
De
1972 a 1974, cumpriu o serviço militar em Angola na localidade do Luso.
Regressado
a Portugal casou em 1975.
Iniciou
a vida política (pois, como diz, gosta de servir os seus conterrâneos) como
autarca de 1982 a 1985, como tesoureiro da Junta de Freguesia de Bárrio,
passando a Presidente Substituto de José Resende Amador nos anos de 1994 a 1998
e a presidente eleito de 1998 a 2013, não se podendo recandidatar na eleição
seguinte a Presidente por força da lei que impede mais que três mandatos
consecutivos.
Em
1996, iniciou o projeto da Orquestra Ligeira e Juvenil, com a colaboração do
Prof. Ricardo Santos, maestro até à data, que fez a primeira apresentação em
abril de 1999. A Orquestra do Bárrio a partir de certa altura atingiu
notoriedade tanto assim que foi convidada para participar na festa anual de uma
localidade perto de Valladolid, aonde efetuou um espetáculo à noite e no dia
seguinte atuou na praça de touros. Para isso a Orquestra ensaiou vários
pasodobles, alguns dos quais ainda interpreta. Foi tal o sucesso desta
deslocação a Espanha que ainda é recordada, pelo que dificilmente será
repetível.
Orlando
Pereira, que foi sempre um apreciador de touradas, recorda a instalação de uma
praça de touros desmontável, aquando da comemoração dos 75 anos da Freguesia.
Esta praça pertencia ao antigo matador Ricardo
Chibanga, tendo inicialmente estado prevista a sua instalação no Bárrio e dado
o facto de a Câmara não ter autorizado aí a instalação, foi colocada no campo
de futebol do Pinhal Fanheiro. Os touros pertenciam à Herdade de José Salvador
(pai do cavaleiro Rui Salvador) sendo cavaleiros Sónia Matias, Marco José e
Tiago Carreiras e forcados os amadores de Coruche e Caldas da Rainha. Orlando
Pereira, a propósito desta tourada que lhe deu imensas preocupações e
satisfações, recorda que aprendeu bastante e lhe permitiu concluir que, no meio taurino muitas vezes o único sério é o touro. Isto não
impediu que o Padre Vítor Melícias tivesse vindo de Lisboa assistir à tourada.
Personalidade
carismática e estimada, continua a dar o seu contributo cívico, sendo
Secretário da Junta de Freguesia, presidida por Filipa Gomes, eleita também
numa lista de independentes.
-Júlio
Henriques, Governador Civil de Leiria, visitou na quinta-feira, dia 29 de
setembro de 1996, a Estação Arqueológica de Parreitas, numa visita orientada
pelo responsável das escavações, o Professor Pedro Barbosa.
A
visita surgiu a convite da Junta de Freguesia e, nela participaram ainda o
Presidente da Câmara Miguel Guerra, vereadores, e outros convidados, que
puderam conhecer melhor os trabalhos de escavações. No final, Júlio Henriques
deixou a promessa de vir a apoiar financeiramente a edição de trabalhos
monográficos que venham a ser publicados, com os resultados das investigações.
A
visita efetuou-se no decorrer de uma campanha de escavações, que habitualmente
decorriam durante o mês de agosto, com o trabalho de coordenação de Pedro
Barbosa, José Varandas e António Vicente, acompanhados por estudantes,
sobretudo universitários do curso de história que dedicam o seu tempo de férias
a este trabalho, que consiste em desenterrar o passado.
As
escavações eram apoiadas pela Junta de Freguesia, que cedia o seu espaço e os
meios possíveis, suportando a Câmara Municipal as despesas de alimentação do
pessoal que ali trabalhava gratuitamente, cedendo igualmente uma viatura para
transportes.
-Em
1997, um grande desejo de Orlando Pereira, começou a ser concretizado, a
rotunda de Pinhal Fanheiro, no cruzamento para o Bárrio.
-Orlando
Marques Pereira, venceu as eleições no Bárrio em 1997 com uma subida de 118
votos para o PS em relação às autárquicas de 1993, mantendo desta forma a
bandeira rosa hasteada na Junta de terras barrienses.
Orlando
Pereira, garantiu que esta foi uma
vitória bem expressiva e que a partir da data em que tomarem posse irão
trabalhar, para que a freguesia do Bárrio progrida.
Em
comentário à expetativa sobre as relações com o executivo camarário do PSD, o
presidente reeleito afirmou que irá
trabalhar com quem ganhou, esperando não ter dificuldades de relacionamento.
Para Orlando Pereira apenas persiste a vontade de da mesma forma que trabalhámos com o PS, podermos trabalhar com o PSD,
a quem o autarca apresentou os parabéns pela vitória.
-No dia 6 de outubro de
2013, o Centro Cénico da Cela teve sala cheia para a comemoração do seu 40º
aniversário. São 40 anos de luta mas que os corpos dirigentes desta casa, ao
fim desse tempo, fizeram uma obra que todos devem sentir orgulho nela, disse
José Dias.Para assinalar a data, realizou-se um almoço convívio em que estiveram presentes 300 pessoas.
Não havia lugar para mais, informou o presidente.
Durante a tarde, houve a atuação da Orquestra Ligeira e Juvenil da Freguesia do Bárrio, da Orquestra Juvenil da Cela e da Escola de Música do CCC.
Na festa de aniversário, entre outras pessoas, compareceu Orlando Pereira, antigo Presidente da Junta de Freguesia do Bárrio, que aproveitou a presença do presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, para lhe pedir que adormeça e acorde todos os dias a pensar nos nossos jovens, porque eles são o futuro.
Leia-se aqui Padre João de Sousa e Filipa Gomes.
Pereira, Rosa Cristina
Mira, nasceu
a 7 de dezembro de 1946, em Capelins/Alandroal, e em criança foi viver para
Évora, tendo aí feito parte da instrução primária e os estudos secundários.
Com
19 anos ingressou nos CTT, começando por trabalhar na Estação dos
Restauradores, em Lisboa.
Aos
22 anos, veio para Alcobaça onde vivia já uma irmã, casada com o chefe das
Repartição de Finanças, Amílcar Borges.
Em
Alcobaça, continuou vida profissional nos CTT, casou e constitui família, sendo
portanto esta a terra onde mais anos viveu e que considero como minha terra de adoção, sem esquecer é claro, as minhas
raízes.
Esclarece
que, desde muito nova, desenvolvi o gosto
pela leitura e pela escrita, o que nos últimos anos tem sido mais notório
porque estando já aposentada, tenho mais tempo livre, frequento a USALCOA, e
tenho participado em alguns jogos florais de outras universidades seniores,
sendo frequentemente premiada, nas modalidades de poesia e contos. Recentemente
editou com muito gosto (fundamentalmente para registo e destino familiar) um
livro em conjunto com o irmão que vive em Évora e com a participação de alguns
familiares, nomeadamente o avô materno que, não obstante a pouca instrução, era
um poeta com algum reconhecimento. Entretanto, estou a preparar matéria para
então editar um livro meu, com todas as minhas obras, realizando assim um
desejo que sempre tive, mas que não tenho tido coragem para pôr em prática.
Rosa
Cristina tem uma rima espontânea, simples e ingénua.
Reclama-se
por isso de pessoa muito simples que gosta de cozinhar e tem como especialidade o arroz de marisco que faz
com tamboril, ameijoas e camarão. Aprecia mais o doce do que os salgados,
concretamente, tartes com maçã de Alcobaça e arroz doce, mas gasta pouco doce pois
engorda muito…
Pereira, Rui Carlos, nasceu em Duas Igrejas/Miranda do Douro a 24 de março de
1956.
Até à posse, em 2007, como
Juiz Conselheiro do Tribunal Constitucional, lecionou como professor convidado,
nas Faculdades de Direito da Universidade Nova, de Lisboa e da Universidade
Lusíada, bem como no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança
Interna. Secretário de Estado da Administração Interna no XIV Governo Constitucional, o segundo de António Guterres, foi membro do Conselho Superior do Ministério Público, eleito pela Assembleia da República entre 2003 e 2007. No último desses anos (e apesar da posse como Juiz do Tribunal Constitucional), a ida de António Costa para a Câmara Municipal de Lisboa levou-o a ser nomeado Ministro da Administração Interna, prosseguindo com a mesma pasta no XVIII Governo, ambos chefiados por José Sócrates.
-A Associação de Bombeiros de São Martinho do Porto, a segunda mais antiga do concelho de Alcobaça (fundada em 1907), assinalou os 100 anos de existência com a presença do Ministro da Administração Interna, Rui Pereira.
O
governante, que nessa ocasião presidiu pela primeira vez a uma cerimónia com
bombeiros, atribuiu a Medalha de Mérito em ouro à corporação, que recebeu
também o crachá de ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses.
Rui
Pereira, enalteceu as novas políticas de Proteção Civil, e anunciou a intenção do Governo em agravar as penas para os crimes de
incêndio, que põem em causa não só a
integridade física e a vida, mas também os bens da sociedade e o ambiente.
A intenção do novo diploma será facilitar
a investigação e o julgamento pelos tribunais, justificou Rui Pereira.
A
corporação de São Martinho recebeu seis viaturas por ocasião do aniversário. O
jipe foi oferecido pela Autoridade Nacional para a Proteção Civil, um veículo
ligeiro por um particular, a auto escada foi suportada de forma igual pela Junta
de Freguesia e pela Associação de Bombeiros, enquanto que a viatura de combate
a incêndios recebeu 80 por cento de financiamento do Estado, ficando os
restantes 20 a ser pagos pela associação através de crédito automóvel. A esses
veículos juntaram-se duas ambulâncias, a com encargo a suportar também pela
corporação, nos 5 anos seguintes. A frota dos voluntários de São Martinho
ficou, assim, a dispor de 24 viaturas, estando agora as carências desse
equipamento supridas.
-Foi
de forma emocionada que o Ministro da Administração Interna, Rui Pereira,
homenageou os bombeiros que faleceram, no ano de 2010, durante o combate às
chamas. Entre eles, o alcobacense João Vítor Pombo que morreu, no dia 9 de
agosto de 2010, num acidente em São Pedro do Sul.
O
subchefe dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça foi agraciado, a título póstumo,
com a medalha de mérito de Protecção e Socorro, no grau ouro e distinto azul.
A
cerimónia de condecoração, que decorreu no início do mês de Maio de 2011 (dia
de Proteção Civil), no Salão Nobre do Mistério da Administração Interna, contou
com a presença de vários familiares.
Rui
Pereira prestou homenagem aos sete bombeiros que perderam a vida fazendo jus da
mais nobre e radical forma, ao lema Vida
por Vida. Citando cada um dos nomes, o Ministro referiu que os bombeiros estão no coração dos
portugueses e que serão recordados sempre pelo sacrifício supremo que fizeram
da sua própria vida em benefício da comunidade.
-É
comentador residente no CMTV.
Pescadinha, Patrícia Pereira, estudante,
de 13 anos (nasceu a 24 de abril de 1995) obteve no dia 30 de junho de 2008 o
1º lugar no Festival da Canção Juvenil, em Porto de Mós, integrado nas festas
de S. Pedro.
De um
casting de 100 jovens de escolas do ensino básico, foram selecionadas as 10
melhores para o concurso, cujo júri era constituído, entre outros, por Ian Van
Dyke, músico e compositor holandês conhecido a partir do programa Chuva de
Estrelas, da SIC, em que era o elemento principal do júri. Pelo palco passaram
dez jovens talentosos, dos quais a alcobacense Patrícia, com o tema Deixa-me
olhar dos Além-mar, surpreendeu não só pelas capacidades vocais, mas também
pela presença em palco, simpatia, à vontade e auto domínio.
Foram
estes atributos que lhe valeram o 1º lugar, cujo prémio foi entregue pelo
Presidente da Câmara de Porto de Mós, perante aplausos calorosos do público e
da claque que a acompanhou . À pergunta do apresentador se costumava cantar, a
Patrícia respondeu que cantava no Coro de São Bernardo de Alcobaça. Nesse momento
fez-se ouvir a claque do dito coro, cujos elementos se encontravam a apoiar a
concorrente. Patrícia desde os 6 anos integra este coro.
Coro
de animação litúrgica, iniciou a sua atividade em 2000, ano jubilar. Com a
chegada à Paróquia de Alcobaça do Padre Fernando Antunes de Cima, este deu-lhe
o nome de Coro São Bernardo em honra
ao monge de Cister. Tem no repertório
música sacra e profana (musicais e Gospel), crianças e jovens a partir dos 6
anos até aos 20. O seu objetivo, para além da animação litúrgica, é levar a
alegria de viver através da música da sua vivência de grupo a todos os que a
apreciam. Tem no currículo dezenas de concertos de solidariedade em hospitais e
lares de idosos, bem como animação de celebrações matrimoniais, batismais e
outras cerimónias. Com repertório não litúrgico tem animado encontros,
palestras, receções, inaugurações e outros eventos, efetuado concertos de Natal
e Páscoa e representado Alcobaça na cidade geminada de Aubergenville (França).
Anima regularmente as missas vespertinas no Mosteiro de Alcobaça e proporciona
aos seus elementos uma vivência saudável de convívio através da música,
desenvolvendo o espírito de grupo, a solidariedade e promovendo a auto estima e
os valores da cidadania.
-Patrícia
estuda Química na Universidade de Aveiro e continua a cantar no Coro São Bernardo.
Pessanha Gonçalves, Agostinho, nasceu
a 29 de dezembro de 1946, em Cinfães.
Licenciado
em Direito pela Universidade de Coimbra, fez estágio com José Henriques Vareda,
Advogado em Leiria e apoiante da CDE.
Pessanha
Gonçalves, por sugestão (política?) do patrono, abriu escritório em Alcobaça,
feita em 1 de novembro de 1973 a inscrição na Ordem dos Advogados (ced.
prof.1074c).
Imediatamente
ao 25 de Abril de 1974, fez parte do grupo que tomou de assalto a Câmara Municipal de Alcobaça, ao abrigo da
legitimidade revolucionária, assumindo-se como vereador.
Pessanha
Gonçalves, militante da LUAR, mas com
um estilo de vida muito burguês, amigo dos copos, conhecido pelo radicalismo
das posições, pela palavra fácil, poucas contas e gargalhadas sonoras, afirmou
que uma vez que a Comissão em exercício, sancionada pelo Governo, foi
designada depois de plenário realizado na sede do Concelho, e como tal
representativa da população, na hipótese de a substituição de alguns elementos
da Comissão ser feita por indicação do Partido Popular Democrático apresentará
de imediato o seu pedido de demissão.
Pessanha
Gonçalves, interveio no processo judicial que julgou as FP-25, organização
armada clandestina. Recorde-se que entre 1980 e 1987, as FP-25 foram
responsáveis por 13 mortes, dezenas de atentados a tiro, com explosivos e
assaltos a bancos, viaturas de transporte de valores, tesourarias da fazenda
pública e empresas.
O
julgamento dos atos imputados à organização foi de certo modo incompleto, quer
por prescrição de alguns processos, quer pela dificuldade em identificar os
autores materiais dos factos.
-Foi
advogado em processos em que interveio o famoso
advogado Romeu Francês, detido a 23 de maio
de 2007, acusado de burlas a clientes.
Pessanha
Gonçalves, colega de curso de Fleming de Oliveira, faleceu em 3 de junho de
1990, em virtude de um acidente de viação.
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