terça-feira, 22 de janeiro de 2019


NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas

Trindade Ferreira, Maria Augusta Lage Pablo, filha de João Rodrigues Pablo e de Augusta B. G. de Sousa Lage Pablo, nasceu na Vila de Grândola a 19 de julho de 1926.
Diz que, tendo casado em 1950 com João da Trindade Ferreira veio viver para Alcobaça. A conselho de D. Maur Cocheril apresentou a comunicação O sentido da Decoração no Painel do Espaldar do Cadeiral de Cós no Congresso para a Investigação e Defesa do Património, realizado em março de 1978 em Alcobaça.
Em 1980, organizou pequenos dossiers referentes à história e estado de conservação das abadias cistercienses portuguesas, em 1981 integrou a Comissão Organizadora do Museu de Alcobaça, como representante da Câmara de Alcobaça a convite do Presidente João Raposo de Magalhães. A partir de 1983, foi Responsável pelo Mosteiro de Alcobaça, passando depois a Diretora, até 1998. Criou e organizou os serviços administrativos do Mosteiro, um novo quadro do pessoal e um local de vendas auxiliada por Fátima Leitão, assistente administrativa. Conseguiu a saída da Ala Norte de vários serviços estranho ao monumento.
Licenciou-se em História, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em julho de 1985.
Coordenou e trabalhou no projeto para a instalação do Museu de Alcobaça com historiadores das várias áreas. Organizou colóquios, conferências, simpósios e exposições sobre Cister em Portugal e na Europa e o acervo do Mosteiro.
Entre 1987 e 1992 editou cinco roteiros, em várias línguas, do Mosteiro de Alcobaça, colaborou em publicações sobre Património, e em 1989 elaborou com o Arquitecto Flávio Lopes a candidatura da Abadia de Alcobaça a Património da Humanidade.
É autora das seguintes publicações:
2007-As Colunas De Ferro Da Cozinha Do Mosteiro de Alcobaça: Hipóteses Para a Solução de Um Enigma Ainda por Desvendar,
2009-De Gil Vicente às Colchas de Chita de Alcobaça,  
2009-A Igreja Abacial de Alcobaça, Lugar de Memória,
201I-A Cultura e a Arte em ambiente Cisterciense,
2013-O Poeta e o Homem: Afonso Duarte, (livro que resulta da correspondência trocada com o Poeta).
2015-Apontamentos sobre a História de Alcobaça.
-O Mosteiro de Alcobaça é um legado cultural de importância nacional e internacional.
Restaurado nos anos quarenta e cinquenta do século passado foi classificado como Património da Humanidade em 1989.
Não foi um processo fácil por ser necessário desocupar a Ala Norte e parte da Ala Sul, onde funcionavam serviços estranhos ao monumento.
Rejeitada a sua candidatura duas vezes, só com a inclusão no processo, a conselho do Dr. José Augusto Seabra, dos túmulos de Pedro e Inês, foi aceite a sua classificação na última reunião de 1989, realizada a 14 de Dezembro.
Maria Augusta Trindade Ferreira, ao tempo Diretora do Monumento, teve intervenção fundamental neste processo
-A cidade de Belém/Brasil, foi tema da exposição Lenços e Colchas de Chita de Alcobaça, que antes esteve patente no Rio de Janeiro, com assinalável êxito.
A origem das colchas e chitas de Alcobaça, segundo Maria Augusta Trindade Ferreira, é um dos maiores enigmas da arqueologia industrial portuguesa.
A inauguração desta mostra no Palácio de São Clemente, residência do cônsul-geral de Portugal no Rio Janeiro, contou com a presença do Ministro da Cultura brasileiro, Francisco Weffort que realçou a importância da mostra, exemplo dos contactos entre os dois países, nomeadamente a relevância das chitas de Alcobaça nas relações comerciais entre Portugal e o Brasil.
A primeira manufatura de impressão sobre algodão, em Portugal, nasceu da associação de um inglês com holandês em 1690.
Na Europa, esta manufatura era já praticada em países como a Inglaterra, França, Holanda e Alemanha. Crê-se, todavia, que a tradição dos panos de Alcobaça, remonte ao século XV. Gil Vicente, na Farsa dos Almocreves, faz-lhes uma referência. Contudo, em Alcobaça, a primeira fábrica foi fundada em 1774, por iniciativa privada, e em 1779 passou para alçada da Junta da Administração das Fábricas do Reino. De finais do século XVIII ao último quartel do século seguinte, foram vários os projetos para a instalação de fábricas na vila, e a criação de algumas que ora faliram, ora foram transferidas para outras regiões, nomeadamente Tomar.
A estamparia nacional, assumiu uma importante importância nas exportações portuguesas nos séculos XVIII e XIX. O mercado brasileiro servia de escoadoiro a uma parte considerável da produção nacional, lê-se no catálogo da exposição. Em 1785, foi publicado um decreto que proibiu o estabelecimento de manufaturas no Brasil, por forma a estimular a produção da metrópole e minimizar a concorrência inglesa. Mais tarde, D. João V abriria os portos brasileiros a todas as nações amigas, pondo fim ao monopólio português.
Para Rui Rasquilho, diretor do Instituto Camões em Brasília, esta exposição é, porventura, a que de melhor qualidade se organizou até hoje sobre o tema.
Para além do Rio de Janeiro e de Belém esta mostra, foi apresentada em Brasília e São Paulo antes do seu regresso a Portugal.
-Esteve aberta ao público, até 11 de Setembro de 2011, a exposição Chitas de Alcobaça, na Galeria de Exposições Temporárias do Mosteiro de Alcobaça.
As chitas de Alcobaça apareceram nos finais do século XVIII através de uma Fábrica de Lençaria nas imediações da ala sul do Mosteiro de Alcobaça, junto ao então Colégio de Nossa Senhora da Conceição.
A exposição pretendeu divulgar as Chitas de Alcobaça e dar a conhecer o acervo de chitas da Casa Museu Vieira Natividade, bem como exemplares do Museu Nacional do Traje e de coleções particulares. A entrada na exposição, era gratuita e pode ser visitada todos os dias das 11 às 13 horas e da 14 às 18 horas.
O tecido de algodão estampado, de Alcobaça, tem sido o elemento principal no tradicional Baile e Concurso de Chitas, realizado todos os anos em São Martinho do Porto.
A chita de Alcobaça caracteriza-se pelo recurso a padrões estereotipados, riscas largas e muitas cores à mistura. O tecido pode ser utilizado na confeção de várias peças de vestuário, acessórios ou decoração.
-O Mosteiro de Alcobaça deixou de ser apenas um Monumento Nacional para integrar também a lista de Património da Humanidade, pelo facto, entre outras razões, de ser representativo de uma obra-prima do génio criativo da humanidade.
As comemorações de elevação tiveram início na Sala do Capítulo do monumento, na presença de mais de uma centena de pessoas. Apesar de ser uma das casas monásticas cistercienses mais bem conservadas da Europa, o seu futuro continua a ser uma preocupação. A necessidade da preservação constante em bom estado destas sagradas pedras e a ocupação dos espaços devolutos foram alguns dos receios apontados pelo diretor do Mosteiro, Jorge Pereira de Sampaio, acrescentando que se aguarda, para breve, a reabertura da Capela do Desterro e a criação da nova loja a ser instalada na Sala das Conclusões. As mesmas preocupações e ambições são partilhadas pelo diretor-geral do Património Cultural, Nuno Vassallo e Silva, referindo que A enorme responsabilidade de gerir e conservar um Monumento que é Património do Mundo é uma tarefa infindável. Depois de apontar algumas das intervenções significativas concretizadas, o olhar vai fixar-se nas áreas não visitáveis, como o antigo sistema hidráulico cisterciense e para a cerca, reabilitando estes elementos fundamentais.
A espiritualidade marcou o discurso de D. José Traquina. Por detrás da arquitetura do Mosteiro há a sua espiritualidade, sem ela não entenderíamos a riqueza desta arquitetura.
Paulo Inácio, testemunhou a espiritualidade que se sente na Casa Cisterciense. Além disso, não escondeu, mais uma vez, o desejo de ver no Mosteiro um hotel de luxo.
Aquando da elevação do Mosteiro a Património da Humanidade, pela UNESCO em dezembro de 1989, Maria Augusta Trindade Ferreira assumia a direção do monumento, sendo uma das principais responsáveis pela elaboração do projeto de candidatura.
O desempenho de Maria Augusta Ferreira,  foi alvo de rasgados elogios na última sessão (julho de 2016) do ciclo de conferências que celebrou os 25 anos da inscrição como Património Mundial.
A ex-diretora do Mosteiro de Alcobaça viu a sua ação naquele processo, ser altamente elogiada por Ana Pagará.
Maria Augusta Trindade Ferreira admitiu ter-se sentido receosa pela capacidade própria, questionando-se várias vezes se seria realmente capaz de levar o objetivo avante, o que viria a conseguir em 1989.
Paulo Inácio, agradeceu o trabalho desenvolvido pela antiga diretora do monumento, tendo em conta que as suas decisões e atitudes desencadearam todo o processo.
-No âmbito das comemorações dos 25 anos da inscrição do Mosteiro de Alcobaça, na Lista do Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, foi efetuada na Sala do Capítulo, no dia 21 de abril de 2016, a conferência, Evocação de D. Maur Cocheril: Do Roteiro sobre as Abadias cistercienses em Portugal ao estudo da Abadia de Alcobaça, com a presença de Manuel da Bernarda e Maria Augusta Trindade Ferreira.
Foi também apresentado o tema Mosteiro de Alcobaça visto por um monge de Cister, conferência proferida no refeitório do Mosteiro de Alcobaça em 27 de maio de 1972.
-Maria Augusta T. Ferreira apresentou o livro Colégio de Nossa Senhora da Conceição - Abadia de Alcobaça, no dia 1º de setembro de 2015, na Biblioteca Municipal de Alcobaça.
A obra debruça-se sobre a arquitetura e arqueologia do Colégio, que remonta ao século XVII, e de que apenas há ruínas encontradas através de escavações. A autora caracteriza-o como um livrinho muito simples e despretensioso, apenas materializado com a ajuda de historiadores e arqueólogos, acrescentando que a obra pode ser muito mais desenvolvida. A antiga-diretora do Mosteiro, fez ainda um apelo aos jovens historiadores para continuar os estudos sobre o Mosteiro de Santa Maria, para que se descubram novos caminhos da história do património alcobacense.
Rui Rasquilho, convidado para apresentar o livro, afirmou que a história não tem verdades definitivas. Esta obra é um exemplo disso, uma peça que se debruça sobre a arquitetura e arqueologia, reforçou acrescentando que além disso, é um meio para compreender a obra humana.
O presidente da Câmara, que marcou presença no lançamento, frisou a importância desta continuidade dos estudos monásticos. Alcobaça fica grata a Maria Augusta Trindade Ferreira pelo seu papel, considerou.
Trindade Ferreira, Maria João Pablo da, nascida em 12 de junho de 1951, passou a sua infância em Alcobaça, tendo frequentado o Jardim-Escola João de Deus. É filha de Maria Augusta P. Trindade Ferreira.
Terminado o curso geral do liceu em Lisboa, no Colégio Académico, ingressou na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 1968. Licenciou-se em Matemática em 1973, passando a assistente em Outubro de 1973.
O ambiente musical em que foi educada, levou-a a estudar piano entre 1966 e 1983. Entre 1983 e 1985 frequentou o Mathematics Instutute of the University of Warwick, onde, sob orientação do Prof. James Eells, preparou a tese de doutoramento na área de Geometria Diferencial, apresentada em dezembro de 1985. Desde janeiro de 1986, tem trabalhado com Professora Auxiliar da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, orientado diversas teses e participado em júris de provas de mestrado de Doutoramento. É membro do Centro de Matemática e Aplicações Fundamentais, onde tem desenvolvido trabalhos de investigação em várias áreas da Geometria. Participou em congressos e workshops ao longo da sua vida académica, realizou estágios de natureza científica em diversas instituições internacionais. Trabalhou com diversos investigadores, destacando-se, entre outros J. Eells da Universidade de Warwick, J.C. Wood da Universidade de Leeds, Jost Eschengburg, da Universidade de Augsburg, Reanato Tribuzy, da Universidade Federal do Amazonas e Marco Rigoli, de Milão.
Publicou trabalhos científicos em revistas internacionais.
Trindade Ferreira, Maria Teresa, filha de Raimundo Ferreira Daniel e de Francelina Pereira da Trindade Ferreira, nasceu em Alcobaça a 19 de novembro de 1912, estudou piano com Campos Coelho.
Sobre esta personalidade, Maria Augusta Trindade Ferreira, prestou a informação que segue:
Tirou o Curso Superior de Piano tendo obtido no exame final, feito no Conservatório Nacional de Música de Lisboa, a classificação de 20 valores concedido por um júri presidido por Viana da Mota que a convidou a ir a sua casa para a felicitar pessoalmente e dar-lhe alguns conselhos artísticos.
Entre 1955 e 1957 tirou no Conservatório Nacional o Curso Especial de Educação Musical obtendo a classificação máxima.
Deu lições particulares de piano enquanto viveu em Alcobaça.
Mais tarde, começou a trabalhar a música como meio para o desenvolvimento e maior eficiência das crianças em idade escolar. Iniciou o seu trabalho no Jardim-Escola João de Deus, primeiro em Alcobaça, onde obteve resultados assinaláveis, depois na sede em Lisboa.
Mais tarde dedicou-se ao estudo da musicoterapia e foi para Suíça, trabalhar sobre pedagogia da música com Edgar Villems. Até ao fim da vida trabalhou na reeducação de crianças com deficiência mental, utilizando a música para este efeito.
Sempre defendeu que todos devem ter oportunidades de desenvolvimento independentes das suas condições materiais ou sociais e que a experiência musical era um meio muito importante para a harmonização do ser humano nas suas diferentes vertentes.     
-Faleceu em Lisboa em 15 de agosto de 2003.
Trindade Figueiredo, Maria Graciosa, vulgo Mixó, o neto Martim Avillez Figueiredo, residente em Lisboa, em colaboração com o irmão Filipe diz que, mais do que a homenagem que este livro decidiu prestar à avó Mixó, o que muito nos envaidece, as linhas que se seguem são uma homenagem da família. Não são isentas, nem racionais. Tudo o que aqui leem está escrito com o coração por mim, o seu neto mais velho, mas em sintonia com os restantes netos e nora. Na verdade, nenhum de nós é particularmente eficaz a escrever sobre o passado da avó. O presente enchia-nos a todos. Ao lado do Avô Carlos, a avó Mixó tornava a nossa vida mágica. Ela não era apenas um exemplo de bravura feminina, era uma aula de coragem humana e de dedicação aos seus. E à terra. Com ela, aprendemos a olhar Alcobaça como um local do mundo. Nenhum de nós se esquece do aprumo daquela loja: a Firmo Alberto Trindade foi pensada para a Avenida da Liberdade de hoje. Não porque a avo Mixó sonhasse acordada, mas porque era assim que ela via as gentes da sua terra – alguém que merecia o melhor. Estar ali ou na 5ª Avenida, em Nova Iorque, e a avo Mixó teria feito tudo da mesma maneira. Claro: muita daquela fibra aprendeu com a sua mãe, a nossa avó Graciosa, mas com um acrescento de ambição. Não por vaidade, mas por convicção: Alcobaça, aos olhos da Avo Mixó, era a capital. Curiosamente, ou talvez não, nunca a quis cidade. Crescer na secretaria não era a sua ambição – crescer sobre o que existia, isso sim, era uma marca do seu dia-a-dia. Por isso mesmo era adepta das obras que mudaram para sempre a face do centro histórico. Quando muitos desdenhavam a equipa do arquiteto Byrne, ela abria-lhes a porta e revelava-lhes essa Alcobaça que evolui como um organismo vivo: aos poucos, pisando o chão onde caminha.
Era essa ideia de centro, de gravidade, que nos ficava igualmente da vida com o avô Carlos. Ela casou nova, ele mais velho, e andaram juntos como se a idade não contasse para eles. Viajavam muito: não porque Alcobaça lhes fosse pequena, mas porque o mundo cabia dentro dela. Chegavam do estrangeiro com os olhos cheios de Alcobaça, sempre prontos a partir de novo como todos os que conhecem o seu ponto de chegada: a convicção da pertença, a firmeza de carácter, o músculo das convicções, a ternura do amor incondicional. Era uma música ouvi-la chamar mamã à Avó Graciosa. Ou Carlinhos ao nosso avô – que doce que tudo aquilo era. Mas há também isto: quando o pai Luís Miguel morreu naquele acidente desastrado a mãe foi recebida no colo com espaço para o meu irmão Felipe e para mim. E no dia em que decidiu voltar connosco para Lisboa foi ao colo deles que viemos, livres no aconchego daquele amor eterno. E quando a mãe casou com o pai Pedro, a avó Mixó e o Avô Carlos tratavam-no pelo nome: pai. Como tratavam como neto o Pedro, o nosso irmão que chegou depois. Não consigo conter as lágrimas a pensar na falta que eles nos fazem.
Felizmente temos ainda Alcobaça e a memória que este livro decidiu preservar. Obrigado.
-A alcunha Mixó, decorre da abreviatura (?) de Maria Graciosa e vem de pequena, conforme informação do neto Martim.
Trujillo,(Cardeal) Alfonso Lopez, colombiano e presidente do Pontifício Conselho para a Família, no Vaticano, desde 8 de novembro de 1990 até ao falecimento em Roma a 19 de abril de 2008, visitou Alcobaça no dia 14 de julho de 2002 para presidir à cerimónia que marcou o lançamento da Fundação Ajuda À Igreja Que Sofre (em Portugal um dos seus grandes promotores foi o alcobacense Paulo Bernardino), que incluiu missa transmitida em direto pela TVI e Rádio Renascença.
Fundada em 1947 pelo Padre Werenfried van Straaten, entre as ruínas e a devastação da II Guerra, inspirada na mensagem de Fátima, a Fundação AIS é uma organização dependente da Santa Sé,  com sede em Königstein im Taunus, tendo por objetivo apoiar projetos de cunho pastoral em países onde a Igreja Católica está em dificuldades. No início, o trabalho da AIS consistia apenas em auxiliar os refugiados da Alemanha de Leste que fugiam da ocupação comunista, mas rapidamente espalhou-se pelos campos de refugiados da Europa e da Ásia, pelas Repúblicas Populares (comunistas), pela América Latina e pela África. Os desafios são múltiplos, totalitarismo de esquerda ou de direita, fanatismo religioso, multiplicação de seitas, materialismo, falta de sacerdotes…

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