NO
TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50
Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Trindade Ferreira,
Maria Augusta Lage Pablo, filha
de João Rodrigues Pablo e de Augusta B. G. de Sousa Lage Pablo, nasceu na Vila
de Grândola a 19 de julho de 1926.
Diz
que, tendo casado em 1950 com João da
Trindade Ferreira veio viver para Alcobaça. A conselho de D. Maur Cocheril
apresentou a comunicação O sentido da Decoração no Painel do Espaldar do
Cadeiral de Cós no Congresso para a Investigação e Defesa do Património,
realizado em março de 1978 em Alcobaça.
Em 1980, organizou pequenos dossiers
referentes à história e estado de conservação das abadias cistercienses
portuguesas, em 1981 integrou a Comissão Organizadora do Museu de Alcobaça,
como representante da Câmara de Alcobaça a convite do Presidente João Raposo de
Magalhães. A partir de 1983, foi Responsável pelo Mosteiro de Alcobaça,
passando depois a Diretora, até 1998. Criou e organizou os serviços
administrativos do Mosteiro, um novo quadro do pessoal e um local de vendas
auxiliada por Fátima Leitão, assistente administrativa. Conseguiu a saída da
Ala Norte de vários serviços estranho ao monumento.
Licenciou-se em História, na Faculdade
de Letras da Universidade de Lisboa em julho de 1985.
Coordenou e trabalhou no projeto para a
instalação do Museu de Alcobaça com historiadores das várias áreas. Organizou
colóquios, conferências, simpósios e exposições sobre Cister em Portugal e na
Europa e o acervo do Mosteiro.
Entre 1987 e 1992 editou cinco
roteiros, em várias línguas, do Mosteiro de Alcobaça, colaborou em publicações
sobre Património, e em 1989 elaborou com o Arquitecto Flávio Lopes a
candidatura da Abadia de Alcobaça a Património da Humanidade.
É autora das seguintes publicações:
2007-As Colunas De Ferro Da Cozinha Do
Mosteiro de Alcobaça: Hipóteses Para a Solução de Um Enigma Ainda por
Desvendar,
2009-De Gil Vicente às Colchas de Chita
de Alcobaça,
2009-A Igreja Abacial de Alcobaça,
Lugar de Memória,
201I-A Cultura e a Arte em ambiente
Cisterciense,
2013-O Poeta e o Homem: Afonso Duarte,
(livro que resulta da correspondência trocada com o Poeta).
2015-Apontamentos sobre a História de
Alcobaça.
-O Mosteiro de Alcobaça é um legado cultural
de importância nacional e internacional.
Restaurado nos anos quarenta e
cinquenta do século passado foi classificado como Património da Humanidade em
1989.
Não foi um processo fácil por ser
necessário desocupar a Ala Norte e parte da Ala Sul, onde funcionavam serviços
estranhos ao monumento.
Rejeitada a sua candidatura duas vezes,
só com a inclusão no processo, a conselho do Dr. José Augusto Seabra, dos
túmulos de Pedro e Inês, foi aceite a sua classificação na última reunião de
1989, realizada a 14 de Dezembro.
Maria
Augusta Trindade Ferreira, ao tempo Diretora do Monumento, teve intervenção
fundamental neste processo
-A
cidade de Belém/Brasil, foi tema da exposição
Lenços e Colchas de Chita de Alcobaça, que antes esteve patente no Rio de
Janeiro, com assinalável êxito.
A
origem das colchas e chitas de Alcobaça, segundo Maria Augusta Trindade
Ferreira, é um dos maiores enigmas da
arqueologia industrial portuguesa.
A
inauguração desta mostra no Palácio de São Clemente, residência do cônsul-geral
de Portugal no Rio Janeiro, contou com a presença do Ministro da Cultura
brasileiro, Francisco Weffort que realçou a importância da mostra, exemplo dos
contactos entre os dois países, nomeadamente a relevância das chitas de
Alcobaça nas relações comerciais entre Portugal e o Brasil.
A
primeira manufatura de impressão sobre algodão, em Portugal, nasceu da
associação de um inglês com holandês em 1690.
Na
Europa, esta manufatura era já praticada em países como a Inglaterra, França,
Holanda e Alemanha. Crê-se, todavia, que a tradição dos panos de Alcobaça,
remonte ao século XV. Gil Vicente, na Farsa dos Almocreves, faz-lhes uma
referência. Contudo, em Alcobaça, a primeira fábrica foi fundada em 1774, por
iniciativa privada, e em 1779 passou para alçada da Junta da Administração das
Fábricas do Reino. De finais do século XVIII ao último quartel do século
seguinte, foram vários os projetos para a instalação de fábricas na vila, e a
criação de algumas que ora faliram, ora foram transferidas para outras regiões,
nomeadamente Tomar.
A
estamparia nacional, assumiu uma importante importância nas exportações
portuguesas nos séculos XVIII e XIX. O
mercado brasileiro servia de escoadoiro a uma parte considerável da produção
nacional, lê-se no catálogo da exposição. Em 1785, foi publicado um decreto
que proibiu o estabelecimento de manufaturas no Brasil, por forma a estimular a
produção da metrópole e minimizar a concorrência inglesa. Mais tarde, D. João V
abriria os portos brasileiros a todas as
nações amigas, pondo fim ao monopólio português.
Para
Rui Rasquilho, diretor do Instituto Camões em Brasília, esta exposição é, porventura, a que de melhor qualidade se organizou
até hoje sobre o tema.
Para
além do Rio de Janeiro e de Belém esta mostra, foi apresentada em Brasília e
São Paulo antes do seu regresso a Portugal.
-Esteve
aberta ao público, até 11 de Setembro de 2011, a exposição Chitas de Alcobaça,
na Galeria de Exposições Temporárias do Mosteiro de Alcobaça.
As
chitas de Alcobaça apareceram nos finais do século XVIII através de uma Fábrica
de Lençaria nas imediações da ala sul do Mosteiro de Alcobaça, junto ao então
Colégio de Nossa Senhora da Conceição.
A
exposição pretendeu divulgar as Chitas de Alcobaça e dar a conhecer o acervo de
chitas da Casa Museu Vieira Natividade, bem como exemplares do Museu Nacional
do Traje e de coleções particulares. A entrada na exposição, era gratuita e
pode ser visitada todos os dias das 11 às 13 horas e da 14 às 18 horas.
O
tecido de algodão estampado, de Alcobaça, tem sido o elemento principal no
tradicional Baile e Concurso de Chitas, realizado todos os anos em São Martinho
do Porto.
A
chita de Alcobaça caracteriza-se pelo recurso a padrões estereotipados, riscas
largas e muitas cores à mistura. O tecido pode ser utilizado na confeção de
várias peças de vestuário, acessórios ou decoração.
-O
Mosteiro de Alcobaça deixou de ser apenas um Monumento Nacional para integrar
também a lista de Património da
Humanidade, pelo facto, entre outras razões, de ser representativo de uma obra-prima do génio criativo da humanidade.
As
comemorações de elevação tiveram início na Sala do Capítulo do monumento, na
presença de mais de uma centena de pessoas. Apesar de ser uma das casas
monásticas cistercienses mais bem conservadas da Europa, o seu futuro continua
a ser uma preocupação. A necessidade da
preservação constante em bom estado destas sagradas pedras e a ocupação dos espaços devolutos foram
alguns dos receios apontados pelo diretor do Mosteiro, Jorge Pereira de
Sampaio, acrescentando que se aguarda, para breve, a reabertura da Capela do
Desterro e a criação da nova loja a ser instalada na Sala das Conclusões. As
mesmas preocupações e ambições são partilhadas pelo diretor-geral do Património
Cultural, Nuno Vassallo e Silva, referindo que A enorme responsabilidade de gerir e conservar um Monumento que é
Património do Mundo é uma tarefa infindável. Depois de apontar algumas das
intervenções significativas concretizadas, o olhar vai fixar-se nas áreas não visitáveis, como o antigo sistema hidráulico cisterciense e
para a cerca, reabilitando estes elementos fundamentais.
A
espiritualidade marcou o discurso de D. José Traquina. Por detrás da arquitetura do Mosteiro há a sua espiritualidade, sem ela
não entenderíamos a riqueza desta arquitetura.
Paulo
Inácio, testemunhou a espiritualidade que se sente na Casa Cisterciense. Além
disso, não escondeu, mais uma vez, o desejo de ver no Mosteiro um hotel de
luxo.
Aquando
da elevação do Mosteiro a Património da Humanidade, pela UNESCO em dezembro de
1989, Maria Augusta Trindade Ferreira assumia a direção do monumento, sendo uma
das principais responsáveis pela elaboração do projeto de candidatura.
O
desempenho de Maria Augusta Ferreira,
foi alvo de rasgados elogios na última sessão (julho de 2016) do ciclo
de conferências que celebrou os 25 anos da inscrição como Património Mundial.
A
ex-diretora do Mosteiro de Alcobaça viu a sua ação naquele processo, ser
altamente elogiada por Ana Pagará.
Maria
Augusta Trindade Ferreira admitiu ter-se sentido receosa pela capacidade própria, questionando-se várias vezes se seria realmente capaz de
levar o objetivo avante, o que viria a conseguir em 1989.
Paulo
Inácio, agradeceu o trabalho desenvolvido
pela antiga diretora do monumento, tendo em conta que as suas decisões e atitudes desencadearam todo o processo.
-No âmbito das comemorações
dos 25 anos da inscrição do Mosteiro de Alcobaça, na Lista do Património
Mundial da Humanidade pela UNESCO, foi efetuada na Sala do Capítulo, no dia 21
de abril de 2016, a conferência, Evocação
de D. Maur Cocheril: Do Roteiro sobre as Abadias cistercienses em Portugal ao
estudo da Abadia de Alcobaça, com a presença de Manuel da Bernarda e Maria
Augusta Trindade Ferreira. Foi também apresentado o tema Mosteiro de Alcobaça visto por um monge de Cister, conferência proferida no refeitório do Mosteiro de Alcobaça em 27 de maio de 1972.
-Maria Augusta T. Ferreira apresentou o livro Colégio de Nossa Senhora da Conceição - Abadia de Alcobaça, no dia 1º de setembro de 2015, na Biblioteca Municipal de Alcobaça.
A obra debruça-se sobre a arquitetura e arqueologia do Colégio, que remonta ao século XVII, e de que apenas há ruínas encontradas através de escavações. A autora caracteriza-o como um livrinho muito simples e despretensioso, apenas materializado com a ajuda de historiadores e arqueólogos, acrescentando que a obra pode ser muito mais desenvolvida. A antiga-diretora do Mosteiro, fez ainda um apelo aos jovens historiadores para continuar os estudos sobre o Mosteiro de Santa Maria, para que se descubram novos caminhos da história do património alcobacense.
Rui Rasquilho, convidado para apresentar o livro, afirmou que a história não tem verdades definitivas. Esta obra é um exemplo disso, uma peça que se debruça sobre a arquitetura e arqueologia, reforçou acrescentando que além disso, é um meio para compreender a obra humana.
O presidente da Câmara, que marcou presença no lançamento, frisou a importância desta continuidade dos estudos monásticos. Alcobaça fica grata a Maria Augusta Trindade Ferreira pelo seu papel, considerou.
Trindade Ferreira,
Maria João Pablo da, nascida
em 12 de junho de 1951, passou a sua infância em Alcobaça, tendo frequentado o
Jardim-Escola João de Deus. É filha de Maria Augusta P. Trindade Ferreira.
Terminado
o curso geral do liceu em Lisboa, no Colégio Académico, ingressou na Faculdade
de Ciências da Universidade de Lisboa em 1968. Licenciou-se em Matemática em
1973, passando a assistente em Outubro de 1973.
O
ambiente musical em que foi educada, levou-a a estudar piano entre 1966 e 1983.
Entre 1983 e 1985 frequentou o Mathematics Instutute of the University of
Warwick, onde, sob orientação do Prof. James Eells, preparou a tese de
doutoramento na área de Geometria Diferencial, apresentada em dezembro de 1985. Desde janeiro de 1986, tem
trabalhado com Professora Auxiliar da Faculdade de Ciências da Universidade de
Lisboa, orientado diversas teses e participado em júris de provas de mestrado
de Doutoramento. É membro do Centro de Matemática e Aplicações Fundamentais,
onde tem desenvolvido trabalhos de investigação em várias áreas da Geometria.
Participou em congressos e workshops ao longo da sua vida académica, realizou
estágios de natureza científica em diversas instituições internacionais.
Trabalhou com diversos investigadores, destacando-se, entre outros J. Eells da
Universidade de Warwick, J.C. Wood da Universidade de Leeds, Jost Eschengburg,
da Universidade de Augsburg, Reanato Tribuzy, da Universidade Federal do
Amazonas e Marco Rigoli, de Milão.
Publicou
trabalhos científicos em revistas internacionais.
Trindade Ferreira,
Maria Teresa, filha de Raimundo Ferreira Daniel e de
Francelina Pereira da Trindade Ferreira, nasceu em Alcobaça a 19 de novembro de
1912, estudou piano com Campos Coelho.
Sobre
esta personalidade, Maria Augusta Trindade Ferreira, prestou a informação que
segue:
Tirou o Curso Superior de Piano tendo
obtido no exame final, feito no Conservatório Nacional de Música de Lisboa, a
classificação de 20 valores concedido por um júri presidido por Viana da Mota
que a convidou a ir a sua casa para a felicitar pessoalmente e dar-lhe alguns
conselhos artísticos.
Entre 1955 e 1957 tirou no
Conservatório Nacional o Curso Especial de Educação Musical obtendo a
classificação máxima.
Deu lições particulares de piano
enquanto viveu em Alcobaça.
Mais tarde, começou a trabalhar a
música como meio para o desenvolvimento e maior eficiência das crianças em
idade escolar. Iniciou o seu trabalho no Jardim-Escola João de Deus, primeiro
em Alcobaça, onde obteve resultados assinaláveis, depois na sede em Lisboa.
Mais tarde dedicou-se ao estudo da
musicoterapia e foi para Suíça, trabalhar sobre pedagogia da música com Edgar
Villems. Até ao fim da vida trabalhou na reeducação de crianças com deficiência
mental, utilizando a música para este efeito.
Sempre defendeu que todos devem ter
oportunidades de desenvolvimento independentes das suas condições materiais ou
sociais e que a experiência musical era um meio muito importante para a
harmonização do ser humano nas suas diferentes vertentes.
-Faleceu
em Lisboa em 15 de agosto de 2003.
Trindade
Figueiredo, Maria Graciosa, vulgo Mixó, o neto Martim Avillez Figueiredo,
residente em Lisboa, em colaboração com o irmão Filipe diz que, mais do que a homenagem que este livro
decidiu prestar à avó Mixó, o que muito nos envaidece, as linhas que se seguem
são uma homenagem da família. Não são isentas, nem racionais. Tudo o que aqui
leem está escrito com o coração por mim, o seu neto mais velho, mas em sintonia
com os restantes netos e nora. Na verdade, nenhum de nós é particularmente
eficaz a escrever sobre o passado da avó. O presente enchia-nos a todos. Ao
lado do Avô Carlos, a avó Mixó tornava a nossa vida mágica. Ela não era apenas
um exemplo de bravura feminina, era uma aula de coragem humana e de dedicação
aos seus. E à terra. Com ela, aprendemos a olhar Alcobaça como um local do
mundo. Nenhum de nós se esquece do aprumo daquela loja: a Firmo Alberto
Trindade foi pensada para a Avenida da Liberdade de hoje. Não porque a avo Mixó
sonhasse acordada, mas porque era assim que ela via as gentes da sua terra –
alguém que merecia o melhor. Estar ali ou na 5ª Avenida, em Nova Iorque, e a
avo Mixó teria feito tudo da mesma maneira. Claro: muita daquela fibra aprendeu
com a sua mãe, a nossa avó Graciosa, mas com um acrescento de ambição. Não por
vaidade, mas por convicção: Alcobaça, aos olhos da Avo Mixó, era a capital.
Curiosamente, ou talvez não, nunca a quis cidade. Crescer na secretaria não era
a sua ambição – crescer sobre o que existia, isso sim, era uma marca do seu
dia-a-dia. Por isso mesmo era adepta das obras que mudaram para sempre a face
do centro histórico. Quando muitos desdenhavam a equipa do arquiteto Byrne, ela
abria-lhes a porta e revelava-lhes essa Alcobaça que evolui como um organismo
vivo: aos poucos, pisando o chão onde caminha.
Era essa ideia de centro, de gravidade,
que nos ficava igualmente da vida com o avô Carlos. Ela casou nova, ele mais
velho, e andaram juntos como se a idade não contasse para eles. Viajavam muito:
não porque Alcobaça lhes fosse pequena, mas porque o mundo cabia dentro dela.
Chegavam do estrangeiro com os olhos cheios de Alcobaça, sempre prontos a
partir de novo como todos os que conhecem o seu ponto de chegada: a convicção
da pertença, a firmeza de carácter, o músculo das convicções, a ternura do amor
incondicional. Era uma música ouvi-la chamar mamã à Avó Graciosa. Ou Carlinhos
ao nosso avô – que doce que tudo aquilo era. Mas há também isto: quando o pai
Luís Miguel morreu naquele acidente desastrado a mãe foi recebida no colo com
espaço para o meu irmão Felipe e para mim. E no dia em que decidiu voltar
connosco para Lisboa foi ao colo deles que viemos, livres no aconchego daquele
amor eterno. E quando a mãe casou com o pai Pedro, a avó Mixó e o Avô Carlos
tratavam-no pelo nome: pai. Como tratavam como neto o Pedro, o nosso irmão que
chegou depois. Não consigo conter as lágrimas a pensar na falta que eles nos
fazem.
Felizmente temos ainda Alcobaça e a
memória que este livro decidiu preservar. Obrigado.
-A alcunha Mixó,
decorre da abreviatura (?) de Maria
Graciosa e vem de pequena, conforme informação do neto Martim.
Trujillo,(Cardeal)
Alfonso Lopez, colombiano e
presidente do Pontifício Conselho para a Família, no Vaticano, desde 8 de novembro de 1990 até ao falecimento em Roma a 19 de abril de 2008, visitou
Alcobaça no dia 14 de julho de 2002 para presidir à cerimónia que marcou o
lançamento da Fundação Ajuda À Igreja Que
Sofre (em Portugal um dos seus grandes promotores foi o alcobacense Paulo
Bernardino), que incluiu missa transmitida em direto pela TVI e Rádio
Renascença.
Fundada
em 1947 pelo Padre Werenfried van Straaten, entre
as ruínas e a devastação da II
Guerra, inspirada na mensagem de Fátima, a Fundação AIS é uma
organização dependente da Santa Sé, com sede em Königstein
im Taunus, tendo por
objetivo apoiar projetos de cunho pastoral em países onde a Igreja Católica
está em dificuldades. No início, o trabalho da AIS consistia apenas em
auxiliar os refugiados da Alemanha de Leste que fugiam da ocupação comunista,
mas rapidamente espalhou-se pelos campos de refugiados da Europa e da Ásia,
pelas Repúblicas Populares (comunistas), pela América Latina e pela África. Os
desafios são múltiplos, totalitarismo de esquerda ou de direita, fanatismo
religioso, multiplicação de seitas, materialismo, falta de sacerdotes…
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