sexta-feira, 18 de janeiro de 2019



NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Partidos Políticos
BE/Bloco de Esquerda,
-Louçã, Francisco Anacleto, nasceu em Lisboa, a 12 de novembro de 1956.
Foi coordenador do Bloco de Esquerda de 2005 a 11 de novembro de 2012, tendo sido sucedido no cargo por Catarina Martins e João Semedo.
Louçã visitou Alcobaça em campanha eleitoral a 19 de setembro de 2009 e deslocou-se ao Mercado Municipal, tendo optado por não visitar as bancas de peixe porque rejeita a dinâmica de espetáculo e qualquer forma de populismo. Terminada a visita, Louçã traçou o plano do BE para a agricultura e prometeu (caso fosse eleito) uma distribuição de fundos para os que trabalham na terra, bem como o direito de todos à reforma aos 40 anos de trabalho, sem penalizações.
-Mortágua, Mariana Rodrigues, nasceu no Alvito, a 24 de Junho de 1986, é uma deputada do Bloco de Esquerda.
É filha de Camilo Mortágua, que na madrugada de 22 de Janeiro de 1961, integrou o grupo de revolucionários que, sob o comando de Henrique Galvão, tomou de assalto o paquete Santa Maria. Durante o ato, o oficial Nascimento Costa foi assassinado pelos assaltantes. A 10 de Novembro de 1961, Camilo Mortágua desviou à mão armada com Palma Inácio e mais uns tantos, um avião da TAP, no voo Casablanca-Lisboa. Foi, assim, um pioneiro do terrorismo aéreo, com o objetivo de sobrevoar Lisboa e outras cidades portuguesas a baixa altitude para lançar folhetos antissalazaristas. Em 15 de maio de 1967 foi um dos assaltantes da Agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz.
A filiação de Mariana Mortágua é bastante relevante, porque várias ideias por si defendidas e seu partido, já foram postas em prática pelo pai, com resultados desastrosos, designadamente na ocupação e gestão da Herdade da Torre Bela.
Estreou-se como deputada na Assembleia da República aos 27 anos, em 2013, em substituição de Ana Drago. A sua nomeação em Setembro de 2013 para os lugares cimeiros da lista de candidatos a deputados por parte da Comissão Política do BE, foi contestada por militantes, que criticaram o critério tecnocrata que orientou a escolha. O BE defendeu que Mariana Mortágua foi considerada como o elemento que melhor serviria os interesses do partido na Assembleia da República, em virtude dos seus conhecimentos na área da Economia, algo que se vinha a fazer sentir, desde a saída de Francisco Louçã.
Ganhou visibilidade, após desempenho no inquérito parlamentar a Zeinal Bava e Ricardo Salgado, no âmbito da ruína do banco BES.
Foi reeleita deputada nas Eleições Legislativas de 2015, que deram ao Bloco de Esquerda a sua maior votação de sempre. Integra a Comissão de Economia e Obras Públicas, a Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública e a Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal.
Em setembro de 2016, afirmou que do ponto de vista prático, a primeira coisa que temos de fazer é perder a vergonha de ir buscar a quem está a acumular dinheiro. Não podemos ter vergonha de ter uma política social deste género.
-Um dos eventos que mais pessoas consegue reunir no Festival Books&Movies. é a rubrica À conversa  com que em 2016 trouxe a Alcobaça, a deputada do BE Mariana Mortágua, que aparentemente nada tendo que ver com a literatura, debateu com as cerca de 50 pessoas que se juntaram n’O Capador a importância da cultura e da língua na formação de uma identidade e no desenvolvimento de uma sociedade democrática.
Centro Democrático Social/CDS/PP, O Partido do Centro Democrático Social (designação inicial), foi fundado a 19 de Julho de 1974, baseado nos princípios da democracia-cristã, do conservadorismo e do liberalismo clássico. Entre os seus principais fundadores, contam-se Diogo Freitas do Amaral, Vítor Sá Machado e Adelino Amaro da Costa.
Quando da fundação do partido, Portugal vivia momentos bastante conturbados, explosivos mesmo, com clima de instabilidade, violência e tensão social.
Mas a sua oposição à convocação da maioria silenciosa, planeada para 28 de Setembro de 1974 e apoiar o Gen. Spínola, contribuíram para o CDS sobreviver, ao contrário do que aconteceu com grupos, como o Partido do Progresso ou o Partido Liberal.
Numa altura em que ser de direita, era considerado por muitos um resquício de fascismo, o CDS declarou-se ao centro, embora contasse entre os seus apoiantes, com uma grande parte da direita portuguesa, incluindo membros do regime deposto.
No dia 13 de Janeiro de 1975, foi entregue no Supremo Tribunal de Justiça a documentação necessária à legalização do partido.
O I Congresso foi a 25 de Janeiro de 1975, no Palácio de Cristal, no Porto. Foi aquando desse congresso que ocorreu o cerco por militantes de extrema-esquerda, que teve profundo impacto nacional e não só, mas que não impediu que prosseguisse, apesar das ameaças de vida aos participantes.
O CDS é, conjuntamente com o PS e o PSD, uma das forças políticas a quem, justamente, se credita o esforço da estabilização política do PREC, em oposição aos intentos totalitários de parte das forças políticas extremistas da esquerda (aonde se inclui o PCP).
Depois de 11 de Março de 1975, o PCP que tentou dominar o País, definiu como principais princípios a ter em conta, as questões sociais e laborais, a intervenção na economia (Banca e Seguros nacionalizados) e a tutela militar via COPCON. Tudo isto, somado aos constantes ataques ao modelo social-democrata ocidental, levou o CDS a declarar-se partido de oposição. Os seus 16 deputados da Assembleia Constituinte, votaram sozinhos contra a Constituição, no dia 2 de abril de 1976, devido entre o mais ao facto de esta incluir, no preâmbulo, que Portugal era um país a caminho do socialismo, objetivo ainda não foi eliminado, não obstante as revisões constitucionais.
Em 1979, o CDS acordou a criação de uma frente eleitoral com o Partido Social-Democrata e o Partido Popular Monárquico. Esse acordo deu origem à Aliança Democrática, conhecida por AD, que, liderada por Francisco Sá Carneiro, venceu as eleições legislativas de 1979 e de 1980.
Em Alcobaça, a AD foi negociada em 1979 principalmente por Fleming de Oliveira (PSD) e Manuel Castelhano (CDS), que haviam feito parte da Câmara Municipal eleita em 16 de dezembro de 1976, cujo presidente foi Miguel Guerra (PS). Esta coligação, conduziu a AD à vitória sobre o PS, à conquista da CMA (João Raposo de Magalhães Presidente), da Assembleia Municipal (Fleming de Oliveira Presidente), bem como inúmeras presidências e maiorias de Juntas de Freguesia.
Durante as maiorias absolutas de Cavaco Silva (1987–1995), o CDS era referido jocosamente como o Partido do Táxi, pelo facto de ter apenas quatro deputados ( que, portanto, cabiam à medida certo num veículo).
-O CDS teve vários líderes:
Diogo Freitas do Amaral (1974–1982),
Francisco Lucas Pires (1983–1985),
Adriano Moreira (1986–1988),
Diogo Freitas do Amaral (1988–1991),
Manuel Monteiro (1992–1997),
Paulo Portas (1998–2005),
José Ribeiro e Castro (2005–2006),
Paulo Portas (2007–2016),
Assunção Cristas (2016–….)
-O facto de o primeiro presidente do partido e fundador, Diogo Freitas do Amaral, ter saído e apoiar Durão Barroso (PSD) e, mais tarde, o Partido Socialista, levou a que Paulo Portas (Presidente do Partido), mandasse retirar o retrato de Freitas da sede nacional. Recentemente, o retrato foi reposto na Galeria de Líderes. A História não se apaga nem se refaz.
-O CDS e a Juventude Popular (Alcobaça) também tiveram vários líderes (que em alguns casos vieram a repudiar o facto), embora sem carisma (é um partido de votantes, mas sem quadros locais) e salvo em 1976 e 2013 (com Carlos Bonifácio, ex-PSD) nunca elegeu vereadores em Alcobaça em lista própria.
-A inauguração da sede do CDS, em Alcobaça, por alturas de 1975 mereceu uma brevíssima troca de galhardetes entre este e o PPD no jornal O Alcoa, embora não assinada, mas que corria como sendo da responsabilidade de Tarcísio Trindade.
De acordo com o CDS, foi com surpresa e desgosto que os simpatizantes alcobacenses do CDS leram na folha da Delegação de Alcobaça do PPD, recentemente distribuída, duas locais em que o nosso partido é escarnecido e enxovalhado. Será “popular” e “democrático” dizer, como ali se lê, que “o CDS inaugurou a sua nova sede num conhecido café da vila” ou insinuar que o candidato CDS, teria mudado de opinião partidária, ao aceitar a candidatura? Que pretende o PPD? O CDS nunca hostilizou o PPD ou qualquer outro partido democrático. O PPD é um partido suficientemente grande para não necessitar de métodos desta natureza.
As relações entre o PPD e CDS foram sempre cordiais, muito concretamente quando nelas não participava Tarcísio Trindade, que por vezes utilizava formas expressivas de se exprimir, que não o valorizavam, nem ao respetivo partido. Nas eleições autárquicas seguintes, visto não haver AD, foi decidido em Alcobaça que o CDS iria apoiar a lista do PSD à Câmara Municipal (encabeçada por Rui Coelho) e o PSD apoiaria a lista do CDS à Assembleia Municipal (encabeçada por Joaquim André). Numa terra conservadora, como Alcobaça, o grande problema do CDS foi a ausência de quadros não comprometidos com o regime deposto.
-Em 2013, o CDS/PP recuperou um lugar na vereação, com a eleição de Carlos Bonifácio (dissidente do PSD). Desde 1989 que o partido não estava representado na Câmara Municipal de Alcobaça.
-Durante o jantar comemorativo dos 40 anos do CDS/PP, realizado em Pataias, no dia 21 de novembro de 2014, Luís Querido, Presidente da Comissão Concelhia de Alcobaça, anunciou a criação do Conselho de Opinião do CDS de Alcobaça que será composto exclusivamente por cidadãos não militantes do partido. A ideia não teve desenvolvimento.
O jantar contou com a presença de Paulo Portas que disse que no distrito de Leiria sinto-me sempre em casa. É um dos distritos mais competitivos, modernos e empreendedores e com sentido do futuro que Portugal tem. Sublinhou ainda que a região é das mais exportadoras do país e que as empresas são o motor do crescimento geradoras de emprego.
-Almeida, João Rodrigo Pinho de, nasceu a 11 de setembro de 1976 em S. João da Madeira, é licenciado em Direito e mestre em Economia e Políticas Públicas.
Foi Presidente (e é Presidente Honorário) da Juventude Popular, Secretário de Estado da Administração Interna do XIX Governo Constitucional de Portugal, chefiado por Pedro Passos Coelho, no qual ingressou em 2013, tendo sido reconduzido no efémero XX Governo Constitucional e vice-presidente do CDS-PP.
A inauguração do edifício que servirá para instalar o Museu dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça, foi a prenda do 126.º aniversário da corporação, no dia 1 de maio de 2014.
Para Mário Cerol, comandante dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça, a inauguração do edifício representa um concretizar de um sonho, honrando o passado, dignificando o presente e projetando o futuro.
Jaime Marta Soares, presidente da Liga dos Bombeiros, aproveitou a presença do Secretário de Estado da Administração Interna na iniciativa para lançar o repto ao Governo de mais esforços. Hoje que se faz história em Alcobaça, faço o apelo para uma lei de financiamento para garantir a estabilidade destas instituições.
Em resposta, João Pinho de Almeida garantiu que se pretende reconhecer o profissionalismo aos voluntários com ações concretas, nomeadamente com formação, seguros e melhores condições para o combate aos incêndios. Também
Paulo Inácio, explicou que a autarquia dá 20 mil euros mensais aos Bombeiros de Alcobaça, considerando que é preciso cada vez mais institucionalizar a sociedade.
-Cardona, Maria Celeste Ferreira Lopes, e Paulo Portas, este na qualidade de Líder do CDS/PP e aquela na qualidade de Deputada pelo Distrito de Leiria, estiveram em novembro de 2002 a apoiar a lista do partido, candidata às eleições autárquicas da freguesia de Turquel.
Visitaram Turquel acompanhados por alguns apoiantes e tomaram conhecimento de iniciativas da campanha eleitoral.
Na visita nenhum deles, se vestiu de Ministro, embora tivessem sido recentemente empossados, num Governo chefiado por Durão Barroso.
Abraços, beijinhos, apertos de mãos, sorrisos e um à vontade que não se estranha em Paulo Portas, homem habituado ao frenesim das feiras (Paulinho das Feiras, sem abdicar de boné) e que no dia 27 de abril de 2011, visitou o mercado de Alcobaça.
Em passo apressado, o líder do CDS-PP percorreu as bancas dos feirantes da fruta, hortaliças, gado e outros negócios que se fazem dois dias por semana, mas foi no espaço das peixeiras que Paulo Portas foi recebido com tímidos slogns Portas amigo, as peixeiras estão contigo, numa cantoria ritmada e acompanhada de algumas palmas.
O comércio é um dos setores que o CDS-PP defende para pôr a economia a funcionar, afirmou a líder centrista, já à frente do Mosteiro, num Rossio quase deserto ao sábado de manhã.
É preciso defender o pequeno comércio, a pequena indústria, as indústrias com inovação, a agricultura e as pescas, disse circunstancialmente Paulo Portas, referindo-se ao tecido económico do Distrito de Leiria.
-Ribeiro da Costa, Gonçalo Filipe Ribas, nasceu a 30 de junho de 1960.
Foi durante um jantar-convívio realizado na Pensão Restaurante Corações Unidos, no dia 26 de outubro de 1993, que o CDS-PP divulgou as listas com que se apresentou ao eleitorado de Alcobaça, nas eleições autárquicas de 12 de dezembro de 1993.
Na ocasião, estiveram presentes o Secretário-Geral do partido, Gonçalo Ribeiro da Costa, o mandatário da campanha, Manuel da Bernarda, os candidatos à Câmara e Assembleia Municipal de Alcobaça, António Zeferino Lucas e Paulo Bernardino, os candidatos às Assembleias de Freguesia, bem como filiados e alguns simpatizantes.
O deputado Gonçalo Ribeiro da Costa, visitou o Convento de Coz e a Casa do Monge Lagareiro, na Ataíja de Cima, para se inteirar do estado em que se encontram estes monumentos.
Em Coz, foi recebido com cortesia pelo presidente da Junta, António José da Silva, visitou a igreja e a sacristia do convento, um monumento classificado, mas onde são necessários trabalhos de conservação e preservação. Além disso seria muito importante a existência de um guarda que mantivesse as portas permanentemente abertas ao turismo e guardasse o património ali existente, evitando possíveis roubos como já aconteceu.
Ao lado da igreja, o deputado visitou o espaço que outrora ocupado pelas celas das freiras, hoje na posse de privados e em degradação total, e foi informado de um projeto de recuperação, a ser elaborado pelo Arq. Manuel Ferro, na Câmara Municipal. A aquisição das propriedades e a realização dos trabalhos excedem a capacidade do município e nos organismos superiores as coisas andam muito devagar. Para o presidente da Junta, era bom que o PP ajudasse a fazer pressão para que as coisas se resolvessem.
Seguidamente Gonçalo Ribeiro da Costa, visitou a Casa do Monge Lagareiro, na posse de particulares e também em ruína. A casa foi classificada como imóvel de interesse público, desconhecendo-se a existência de algum projeto de recuperação. A visita foi acompanhada pelo presidente da Junta de Freguesia de São Vicente de Aljubarrota, Joaquim Vieira, que solicitou ao deputado que alerte as entidades competentes para  classificarem o edifício, para o não o deixarem cair.
No final, Gonçalo Ribeiro da Costa referiu-se circunstancialmente à grandiosidade do património no concelho de Alcobaça que vai para além do Mosteiro e defendeu a necessidade de serem tomadas medidas de salvaguarda deste monu[FdO1] mento.
Movimento Democrático Português/Comissão Democrática Eleitoral/MDP/CDE, O MDP/CDE (tido como extensão do PCP), em 3 de Janeiro de 1975, pelas 21h, com público proveniente de várias partes do Distrito, levou a cabo a sua primeira sessão de apresentação pública e de esclarecimento, no Cineteatro de Alcobaça.
A sessão foi presidida por João Lameiras de Figueiredo, ocupando ainda a Mesa membros da Comissão Executiva Concelhia, membros da Comissão da Freguesia de Alcobaça, a Delegada Distrital de Leiria e um membro da Comissão Concelhia da Nazaré. Contou com a presença dos convidados Carlos Mota, Custódio Maldonado Freitas, Henrique Neto, José Vareda, Maria Olímpia Lameiras de Figueiredo, Ofélia Moleiro e Orlando de Carvalho e terminou cerca de 1h, depois de debate com a participação do público.
-Dias antes, a 21 de Dezembro, o MDP/CDE, realizou o seu primeiro plenário concelhio de aderentes, fundadores, contando com a presença de simpatizantes e mesmo observadores.
Foram escolhidos em Alcobaça para a
COMISSÃO CONCELHIA:
Artur Faria Borda, comerciante;
Jorge Manuel Nogueira Silvestre, engenheiro agrónomo;
Maria Ilda Lameiras de Figueiredo, industrial termal.
COMISSÃO EXECUTIVA CONCELHIA:
António Luís Ventura, guarda-livros;
Basílio José Martins, estudante;
Eduardo Vieira Coelho, engenheiro-técnico;
Jorge Manuel Neves Vasco, funcionário do CNEFF;
Maria Olímpia Lameiras de Figueiredo, investigadora.
COMISSÃO DA FREGUESIA DE ALCOBAÇA:
António Nabais Pinheiro, bancário;
Ilda Fragata, doméstica;
João Lameiras de Figueiredo, médico;
José Manuel Pereira de Almeida, empregado de escritório;
Juliano dos Santos Calçada, cerâmico,
João Campos Pereira Trindade, comerciante.
A CDE, foi uma organização politicamente ativa, durante o período que precedeu o 25 de abril (embora próxima do PCP), e surgiu em 1969, como uma coligação eleitoral, com a finalidade de concorrer às eleições legislativas. Entre os seus fundadores e dirigentes destacaram-se Luís Catarino, António Redol, José Manuel Tengarrinha e Helena Cidade Moura.
As CDE tinham sido formadas na sequência do II Congresso da Oposição Democrática, reunido em Aveiro, no período marcelista, quando a oposição tinha algumas expectativas/ilusões sobre a abertura do regime.
Em Setembro de 1969, foram também criadas as CEUD-Comissões Eleitorais de Unidade Democrática, onde pontificava Mário Soares, por intermédio da Ação Socialista Portuguesa, em desacordo com as CDE. Esta divisão, no entanto, só se veio a verificar em Lisboa, no Porto com Mário Cal Brandão, Artur Santos Silva (Pai) e outros e em Braga, não se estendendo ao resto do país.
-O MDP inaugurou a 21 de Fevereiro de 1975, a sua sede em Alcobaça, na Rua Eng.º Duarte Pacheco. Para assinalar o ato, foi apresentada a peça O Canto do Papão Lusitano, de Peter Weiss, representado pelo Conjunto Cénico Caldense. A sessão teve a presença de poucos espectadores, que não se sentiram atraídos pelo ousado título da peça, nem pela saída numa noite de mau tempo.
-No pós-25 de Abril, o MDP/CDE, que se radicalizara, esteve presente nos governos provisórios, exceto no VI, e aliou-se nas eleições ao PCP, com quem mantinha grande afinidade, na coligação APU-Aliança do Povo Unido. Esta coligação não se manteve, devido a divergências entre as partes, e nas eleições de 1987, o MDP/CDE já não figurava na coligação CDU.
Tempos depois, por entender que a sua existência deixara de ter sentido, o partido autoextinguiu-se.
-Faria Borda, Artur, faleceu em Agosto de 1999, quase a completar 90 anos, irmão de João Faria Borda, que participou na abortada e brutal e fortemente penalizada Revolta dos Marinheiros.
Dedicou-se ao comércio, primeiro como caixeiro, depois por conta própria e mais tarde  como sócio de Sebastião dos Santos Vazão Sucres., Ld.ª Foi um dos responsáveis pela fusão entre o Alcobaça Futebol Clube e o Clube Desportivo Comércio e Indústria, que deu origem ao Ginásio Clube de Alcobaça.
Com espírito associativo, fez parte das direções do Orfeão Alcobacense, do Círculo Alcobacense de Arte e Cultura, da Banda de Alcobaça e dos Bombeiros Voluntários.
Com vinte e poucos anos, na lógica das suas convicções político-sociais, integrou o grupo fundador da associação operária, Casa do Povo de Alcobaça, de que foi Presidente, bem como da Comissão Socialista, da Freguesia de Alcobaça. Em novembro de 1945 foi eleito Secretário da Comissão Concelhia de Alcobaça do UM
O regime de Salazar, não lhe perdoou a militância, perseguiu-o, levou-o a julgamento e condenou-o no 1º. Juízo Criminal de Lisboa a prisão entre 1948 e 1952, que cumpriu nas cadeias do Aljube, Caxias e Peniche. Com data de 3 de dezembro de 1952, foi emitido o salvo-conduto para a sua saída em liberdade condicional da Prisão de Peniche e ir residir em Alcobaça, em cumprimento do mandado de soltura, datado de 27 de novembro anterior. Antes do 25 de abril, participou nas campanhas do Gen. Humberto Delgado, e para as eleições para a Assembleia Nacional, em 1969 e 1973. Depois do 25 de abril, continuou a envolver-se na vida político-partidária, muito ligado ao PCP, MDP/CDE, Intervenção Democrática, APU e CDU.
PCP/Partido Comunista Português, Rogério Raimundo, a referência do partido em Alcobaça, elaborou o apontamento, que se transcreve integralmente:
A História do PCP, no Concelho de Alcobaça, merece uma investigação pormenorizada, em respeito, com a memória da luta dos (as) comunistas ao longo da ditadura fascista, do chamado PREC e destes últimos anos de democracia. São muitos factos históricos que neste texto só posso resumir e pedir desculpa aos que não referir.
Para exemplificar:
1. Não podemos esquecer o alcobacense que sofreu na prisão do Tarrafal (em Cabo Verde): João Faria Borda, do Movimento dos Marinheiros.
2. Não podemos esquecer os militantes do PCP que resistiram em Alcobaça no tempo do fascismo.
De memória, lembro-me de alguns para recolher mais dados e escrever sobre cada um deles e sobre factos que eles viveram: Artur Faria Borda; Albino Serrano (editou 1 livro sobre a sua prisão); João Vasco; António Rosa; José Pinto; António Tereso (que morreu a 1jan2017) e que interpretou a fuga de Caxias no carro de Salazar, em 1961; Baltazar (d’ Aljubarrota), Georgina Alice (que foi eleita para a Comissão Administrativa da Junta após o 25 de abril), Rui Baltazar (Bárrio), Bertilde (Vestiaria), Maria Natividade Pinto, Maria Helena Cadillon, Estela Adão, Américo Areias (Bárrio), Timóteo de Matos…
3. Da Célula da Crisal lembro-me de alguns camaradas que faziam parte: António Dionísio, Fernando Mesquita, Carlos Amorim, Loureiro, Isabel Costa Santos, Luís Fialho da Silva, Teresa Costa Santos...Poucos sabem que houve uma comissão de angariação de fundos para apoiar as famílias dos camaradas (Carlos Amorim, Ganiço, Sismeiro…) presos pela PIDE…
4. As vendas do AVANTE na clandestinidade. Por exemplo, Álvaro Cabral (note-se, não Álvaro Cunhal) tem histórias que merecem ser registadas e divulgadas.
5. Álvaro Cunhal viveu 2 anos na Cela, na clandestinidade, onde se fez importantes reuniões. Álvaro Cunhal escreveu um conto em que relata como alugaram a quinta que foi sua residência.
6. 17jul1974. No Pavilhão Gimnodesportivo foi eleita a Comissão Administrativa da Câmara após o 25 de abril. Alberto Serrano Silva foi o único comunista eleito.
7. Como Jorge Silvestre teve que abandonar as suas funções de Presidente de Câmara, a 6mai1975, José Pinto, militante do PCP, entrou como membro da Câmara, após negociações no Governo Civil,
8. Nomes que me recordo de grande militância posterior ao 25 de abril de 1974, na altura do chamado PREC: Professor Joaquim Oliveira; Manuel Beja (que é representante dos emigrantes na Suíça); José Carvalho, Maria de Jesus Tarquínio, António Emílio.
9. O 11 de Março de 1975 em Alcobaça.
Lembro-me que os Professores Joaquim Oliveira e o António Emílio (e outros) foram para as barricadas nas entradas da Vila de Alcobaça...
10. Assalto aos Centros de Trabalho do PCP.
Dia 21 de Junho de 1975 em Alcobaça e na Vestiari.
A versão que acredito vem, naturalmente, dos meus camaradas Américo Areias e Rui Baltazar que resistiram e que sofreram a pancadaria dos assaltantes arruaceiros e dos agitadores contra revolucionários que percorreram o país, bem pagos, para fomentar esta desordem, numa onda anticomunista e para instalarem o medo juntos dos que lutavam pelos ideais da Revolução de Abril. Há alguns dias que havia permanência dia e noite para defenderem a sede de Alcobaça. Estavam cerca de 30 camaradas na sede. Perto da hora de almoço o militar que comandava a defesa do Centro de Trabalho, conseguiu convencer que 28 fossem evacuados na “chaimite” porque ele nunca permitiria que alguém invadisse a sede do PCP: “Só por cima do meu cadáver”. Foi convincente.
O pior só se passou quando este grupo de militares foi substituído. O novo comandante das tropas destacado chegou a uma certa hora e abandonou a zona de proteção e foi o descalabro.
Rui Baltazar assume que houve alcobacenses que ocupam lugares importantes em Instituições de Alcobaça que foram com os agitadores até ao 2.º andar e se comportaram como energúmenos.
Quer o Américo, quer o Rui, naqueles instantes ouviram muitos gritarem: deixem-nos morrer para aí.
Quem levou o Américo Areias ao Hospital de Alcobaça foi o Carlos Carmo (atual membro da Polícia Judiciária), na sua viatura, que se impôs perante os que rodeavam o assalto.
O Rui Baltazar chegou a ser considerado como morto.
O Américo Areias, esteve três semanas hospitalizado. Na brincadeira ainda o Rui dizia que tinham ganho 3-2. Houve 3 feridos do lado dos arruaceiros e 2 do PCP…
Só agora nos últimos anos, com os novos aparelhos de diagnóstico, foi vista com pormenor a agressão principal que o Américo sofreu no dia 21.6.1975, com uma barra de ferro, que lhe atacou a parte cervical da coluna.
Teve alta no dia do Comício com Álvaro Cunhal, Secretário-geral do PCP, em Alcobaça.
11. Sábado 16 de agosto de 1975.
O comício começou com um discurso de António Dionísio, militante da célula da Crisal. Foi então o pandemónio com tiros e pedras.
Do comunicado de apoio, emitido pela Comissão Central do MDP/CDE, logo às 6h da madrugada da noite de 16 para 17 de agosto de 1975:
“O comício realizado pelo PCP, em Alcobaça, com a presença de Álvaro Cunhal, seu Secretário-Geral e ministro sem pasta dos quatro primeiros governos provisórios, marca uma nova escalada de violência reacionária. As liberdades encontram-se ameaçadas. Mas quem as ameaças são os mesmos que durante quase 50 anos, as retiraram do povo. Em Alcobaça, os comunistas tiveram de defender o direito de reunião. Ao defenderem-no para si, neste caso concreto, estavam-no defendendo para todos os democratas, estavam defendendo as liberdades conquistadas após o 25 de Abril. Tiveram de o fazer, respondendo de armas na mão à violência reacionária, dando uma primeira imagem do que poderá vir a ser este País se continuarem as hesitações que paralisam as forças militares e militarizadas, se continuar por concretizar uma firme política repressiva sobre a reação. Esta noite em Alcobaça, correu sangue; não apenas dos provocadores contrarrevolucionários mas também de militantes progressistas. (…) O MDP/CDE saúda os comunistas que, com risco da própria vida, defenderam o seu comício, os seus dirigentes e a sua (nossa também) liberdade. O perigo do fascismo paira novamente sobre o nosso país. Não é um perigo imaginário, pois que as ações de violência dia a dia desencadeadas, não são inventadas. Aos partidos e organizações progressistas e ao MFA cabe um grande esforço para intensificar a sua unidade e a sua disposição de dar luta comum às forças reaccionárias e neofascistas que põem em perigo a nossa revolução. (…) Que todos os patriotas saibam tirar as devidas lições das provocações reaccionárias ao comício do PCP em Alcobaça”.
O camarada Américo Areias considerou que naquele dia esteve quase a começar uma guerra civil em Alcobaça. Perante o tiroteio e o apedrejar da cobertura do Pavilhão Gimnodesportivo houve a mobilização de todas as forças do PCP. Ele diz que o que valeu foi a competência dos militares que vieram limpar toda a zona à volta do Pavilhão
12. Em 1980 estive no meu primeiro ato público de militante, ao lado de Álvaro Cunhal, na presidência da mesa do comício no cineteatro de Alcobaça. A plateia e os balcões encheram completamente. Desde a cena violentíssima do comício do PCP em Alcobaça, no Pavilhão Gimnodesportivo, com tiroteio, podemos dizer que Alcobaça passou a ser uma terra que respeitou as diferenças partidárias.
13. Álvaro Cunhal (1985?) veio a um almoço no Centro Cénico da Cela, organizado pela Comissão Concelhia de Alcobaça e no qual além da situação política nacional, narrou alguns pormenores do que viveu na Cela. Tendo feito os percursos que fez da quinta para o centro da aldeia.
14. Autarcas após autárquicas de 12 de dezembro de 1976.
14.1. Na Câmara Municipal. O PCP só teve 1 eleito: Rogério Raimundo, no dia 12 de dezembro de 1997. (O camarada Gilberto Magalhães Coutinho discursou nesse dia das eleições e disse que: “só naquele dia tinha chegado o 25 de abril a Alcobaça”)! Desde 12 janeiro1998 até à tomada de posse da independente Vanda Furtado Marques nas eleições autárquicas de 2013. O PCP voltou a ter vereador do PCP, a partir de jan. de 2016, com a renúncia da Vereadora Vanda Marques e o assumir, de novo, da vereação de Rogério Raimundo.
14.2. Houve outras(os) autarcas  importantes, militantes do PCP e que vão merecer relevo oportunamente. Só para exemplificar: José Miguel Subtil (AMunicipal), Clementina Henriques (AM), e na Assembleia de Freguesia de Alcobaça: Alice Subtil, Ana Nazário, Rita Serrenho e Luísa Sena.
14.3. Tal como agora na CDU houve a participação de muitos independentes, sem partido, ao longo destes anos todos de democracia. Relevo, apenas, algumas mulheres: Ilda Fragata (que foi P.Gin. Clube de Alcobaça), Edite Condinho (Bárrio), e na Assembleia Municipal: Helena Carvalho, Lúcia Serralheiro e Isabel Granada…
15. Como é evidente as lutas do PCP, tiveram vários factos importantes, nas lutas nas empresas, pela melhoria dos serviços públicos, em organização de manifestações, greves, em Alcobaça, no distrito e nas lutas nacionais.
16. Não podemos esquecer muitos homens e mulheres que trabalharam lado-a-lado com os comunistas, do MDP-CDE, muitos sem partido e que sofreram repressões, como se fossem militantes. Lembro alguns: Lameiras Figueiredo, Basílio Martins, Celeste Vilhena, António Eduardo Marques, Gilberto Magalhães Coutinho.
-Em meados de Fevereiro de 1975, foi anunciado que o comité local do PC pretendia abrir um Centro de Trabalho na Freguesia de Pataias, estando apenas à espera que lhe seja cedida uma sala no antigo edifício escolar, a qual se encontra vaga e foi pedida à CA da CMA, que a tal anuiu de imediato. A ideia que estava na base da organização deste Centro de Trabalho do PC decorria, entre o mais, da necessidade de instruir os elementos comunistas da freguesia de Pataias, no conhecimento, no marxismo-leninismo indispensável à ação revolucionária.
-O PCP foi aos Montes fazer uma sessão de campanha, na Associação Recreativa. Dizia-se, na direita, que o PC tinha militantes e sindicalistas tão preparados e competentes, que estudavam Marx, enquanto bebiam uma imperial com amendoins ou tremoços Embora o PCP não encontrasse aí muitos adeptos, a casa encontrava-se composta, pois havia curiosidade em saber o que iria dizer e como se apresentava, nomeadamente por parte do pessoal afeto ao PPD, situado com expectativa à porta de entrada. Os discursos foram iniciados, com cuidado de modo a não ferir suscetibilidades e à defesa. Acontece que nem por isso, os companheiros dos Montes, recusaram deixar marca, passar em branco a oportunidade, pelo que uma bomba de enxofre a arder foi colocada, ao que se diz, a mando ou pessoalmente por Ildefonso Salgueiro, debaixo do palco, pelo que os oradores comunistas ficaram com os olhos inflamados e com dificuldade em respirar, o que implicou a imediata e definitiva suspensão da sessão, envolta em galhofa.
-Blanqui Teixeira, Fernando, deputado comunista à Assembleia Constituinte, veio a ser substituído na I Legislatura por Vital Moreira, morreu no dia 1 de outubro de 2004, com 82 anos. 
-Engenheiro químico, aderiu ao PCP em 1944, militou na Federação das Juventudes Comunistas em 1944 e 1945, integrou a direção regional de Lisboa em 1951, e ascendeu ao Comité Central um ano depois, onde permaneceu até 2000. Foi membro da Comissão Política entre 1976 e 1988, do Secretariado entre 1979 e 1996 e da Comissão Central de Controlo, de 1996 até 2000, altura em que saiu dos órgãos de direção central. Foi também dirigente da revista do PCP O Militante, de 1975 até 2000.
Blanqui Teixeira integrava ao tempo do falecimento os órgãos executivos da concelhia do Barreiro.
-Com a presença de Blanqui Teixeira (Comité Central do PCP), os comunistas de Alcobaça, militantes e simpatizantes, efetuaram um jantar convívio no sábado, dia 11 de novembro de 1995.
O acontecimento teve lugar em Casal de Rei e contou com cerca de cinquenta convivas. Na alocução de Blanqui Teixeira, os resultados das eleições de outubro para a Assembleia da República, representaram uma grande derrota para as forças da direita, considerando, por conseguinte, que um dos mais importantes objetivos da CDU foi alcançado.
Quanto às próximas eleições para uma Presidência da República, disse ser necessário derrotar de novo a direita e o seu candidato, para o que estão reunidas importantes condições.
Blanqui Teixeira debruçou-se sobre aspetos organizativos dos comunistas, dando ênfase ao acompanhamento e apoio das lutas e reivindicações dos trabalhadores dos pequenos e médios agricultores e comerciantes e ao reforço da influência do Partido nas empresas. Sobre este último aspeto, referiu que, com a mudança governamental, espera-se que nas empresas se criem condições de democraticidade para que os trabalhadores exerçam, livremente, os seus legítimos direitos-sindicais e outros.
Neste jantar convívio, houve mais intervenções, como a de Rogério Raimundo, realçando o papel que o PCP e outras organizações democráticas, desempenham na realidade social e política de Portugal.
-Casanova, José, nasceu em Couço, a 4 de março de 1939 e faleceu em Lisboa a 15 de novembro de 2014.
Aderiu ao Partido Comunista em 1958, foi membro do Comité Central desde 1976  e da Comissão Política entre 1979 e 2008, diretor do Avante de 1997 a 2014.
Casanova veio em inícios de fevereiro de 2009, apresentar no Café Tertúlia em Alcobaça as Obras Escolhidas II – 1947 – 1964 (Álvaro Cunhal).
Casanova salientou que Álvaro Cunhal, ao mesmo tempo que desenvolveu atividade política, escreveu e fez crítica artística. Através daqueles textos, Álvaro Cunhal quis dar a conhecer a história do fascismo em Portugal. Os textos relatam o esforço daquele dirigente do PCP, em reatar as relações do Partido com a Internacional Comunista, o tempo em que esteve preso, o debate ideológico no seio do PCP e do movimento comunista internacional.
-Costa, David Jorge Ribas, nasceu a 18 de agosto de 1973, licenciado em sociologia, operador de Central e delegado sindical na Valorsul, deputado do PCP, no dia 6 de março de 2015 deslocou-se a Alcobaça para participar no jantar comemorativo do 94º Aniversário do PCP, referiu que os episódios mais gloriosos da história do PCP, ainda estão para serem escritos.
Considerando que o PCP é uma força sem paralelo no panorama da política nacional, o deputado relembrou que o partido foi fundado por operários e sindicalistas que dificilmente tiveram consciência do alcance do seu gesto.
94 anos depois, David Costa acreditava ser necessário travar uma luta contra a corrente e criar um PCP mais forte, pois o PS, PSD e CDS começam a ter dificuldades em enganar o povo, pois os principais constrangimentos infligidos ao país são o garrote de dívida publica e a sangria em juros pelo que Portugal precisa de se libertar desse garrote, garantiu e considerou ser necessária uma rutura com as políticas de direita, renegociação da dívida, criação de emprego, valorização de salários e pensões, bem como revalidação dos direitos à educação e saúde.
Em suma, David Costa afirmou que é urgente romper com a política que hipoteca o futuro dos trabalhadores e do país, construindo a alternativa patriótica e de esquerda.
-Figueiredo, Maria Ilda da Costa, nasceu em Troviscal, Oliveira do Bairro, em 30 de outubro de 1948.
Casou-se aos dezanove anos, altura em que foi viver para Vila Nova de Gaia. Começou a vida profissional como professora do Ensino Primário, e licenciou-se em Economia pela Faculdade da Universidade do Porto. Em 1979, foi eleia deputada à Assembleia da República em lista do PCP, funções que manteve até 1991. Paralelamente desempenhou o cargo de vereadora da Câmara de Gaia entre 1983 e 1990. Em 1994 voltou a desempenhar funções autárquicas, mas na Câmara Municipal do Porto, sendo reeleita em 1997.
Em 1999, Ilda Figueiredo foi eleita em lista do PCP para o Parlamento Europeu, sendo reeleita em 2004, desta vez, como cabeça de lista.
-Ilda Figueiredo, veio participar num Colóquio realizado na Biblioteca Municipal de Alcobaça, no dia 18 de março de 2004, abordando o projeto apresentado pelos deputados do PCP no Parlamento Europeu, Rota Europeia de Cister.
-Lopes, Francisco José de Almeida, nasceu em Vila Cova de AlvaArganil, a 29 de Agosto de 1955
Militante comunista desde 1974, frequentou a Escola Industrial Marquês de Pombal e o Instituto Industrial de Lisboa, onde participou no movimento estudantil de contestação à ditadura.
Em 1973, participou no III Congresso da Oposição Democrática, em Aveiro, e na campanha eleitoral para a Assembleia Nacional, de Outubro desse ano. Militou na União dos Estudantes Comunistas/UEC, a jota do Partido Comunista Português. Foi designado membro do Comité Central do PCP em 1979, acedendo à Comissão Política e ao Secretariado em 1990. Foi eleito deputado à Assembleia da República, pelo Círculo de Setúbal, em 2005.
Candidato às eleições presidenciais de 2011, com o apoio do PCP e do Partido Ecologista Os Verdes, alcançou um discreto (aliás como a sua personalidade discreta) resultado de cerca de 7%.
-O candidato presidencial do Partido Comunista, deslocou-se no dia 13 de janeiro de 2011, em campanha eleitoral, ao Casal da Areia, onde reuniu com trabalhadores da Atlantis. O encontro aconteceu pelas 17 horas, no final de um dos turnos de trabalho. Uma hora mais tarde. Francisco Lopes seguiu rumo à Marinha Grande, para visitar a empresa Crisvidro.
A visita ao Distrito de Leiria terminou com um comício no Sport Operário Marinhense, marcado para as 21:30 horas, encontrando-se presentes comunistas provenientes da região e outras partes do País
-Ribeiro, Sérgio, Doutor em Economia, foi Membro do Comité Central do PCP, Membro da Assembleia Municipal de Ourém, deputado à Assembleia da República em 1986 e de 1989 a 1990, Consultor Chefe de Missão BIT/OIT em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique, Diretor Geral do Emprego, Deputado ao Parlamento Europeu desde 1990 a 1999, tendo sido Questor de 1994 a 1999, Membro de várias Comissões do Parlamento Europeu e do Inter-Grupo do PE para as Questões de Timor-Leste.
-No âmbito da campanha eleitoral para o Parlamento Europeu, esteve em Alcobaça no dia 1 de junho de 1994, para contactar com trabalhadores de algumas empresas.
À noite, participou no auditório do Mercoalcobaça, numa sessão-debate subordinada ao tema Pelo progresso e soberania de Portugal numa Europa de Cooperação durante a qual falou do papel dos eurodeputados na defesa dos interesses nacionais onde aquilo que é defendido lá, não vale nada se não for concretizado cá, tarefa que cabe ao governo a quem Sérgio Ribeiro teceu críticas.
-Sérgio Ribeiro, terceiro elemento da lista da CDU nas eleições apara o Parlamento Europeu, em 1999, substituiu no dia 2 de Fevereiro, Joaquim Miranda, que abandonou o cargo por razões de saúde após 18 anos em Bruxelas.
Sérgio Ribeiro, reside em Ourém e regressou ao Parlamento Europeu, onde teve assento entre 1990 e 1999. 
-Santos, Maria Odete dos, nasceu em Pega/Guarda em 26 de abril de 1941.
Licenciou-se em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e tornou-se Advogada.
Foi Deputada na II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX e X Legislaturas, pelo Partido Comunista Português, Presidente da Assembleia Municipal de Setúbal, eleita em 2001 e em 2005.
É membro da Direção de Organização Regional de Setúbal e do Comité Central do Partido Comunista Português. Integra o Movimento Democrático de Mulheres.
É atriz amadora, tendo representado Gil Vicente, Edward Albee, Molière, entre outros.
A 6 de março de 1998 foi agraciada pelo Presidente da República com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
-Odete Santos, esteve presente no dia 8 de maio de 2009, na comemoração do 3º aniversário da Comissão das Freguesias da Benedita e Turquel do PCP.
A data foi assinalada com um jantar no restaurante O Paraíso, na Benedita.
Paulo Jorge, líder da Comissão, anunciou que o partido vai apostar fortemente na candidatura de Rogério Raimundo à presidência da CMA e também na eleição de deputados para a Assembleia de Freguesia da Benedita.
-Foi durante algumas legislaturas o rosto do partido na AR.
-No local do jantar, encontrava-se em exibição uma exposição de pintura de Irina Raimundo, filha do candidato alcobacense Rogério Raimundo.
-Silva, Edgar Freitas Gomes da, o candidato presidencial apoiado pela CDU para as eleições presidenciais de janeiro de 2016 (em que obteve um total de cerca de 4% dos votos), visitou a Benedita a 1 de dezembro de 2015. Miguel Tiago, deputado do PCP, esteve presente no jantar, que decorreu a partir das 20 horas.
Edgar Silva, antigo sacerdote, deslocou-se a Alcobaça, no dia 28 de Dezembro de 2015, para participar num debate sobre a Constituição da República Portuguesa e os poderes do Presidente da República. A iniciativa foi agendada para as 21h,30 horas, no Cineteatro João D’Oliva Monteiro e inseriu-se no périplo que o candidato realizou no distrito de Leiria.
Edgar Silva, limitou-se a 1,68%, ou seja, recolheu 428 votos em Alcobaça, um resultado muito aquém das expectativas e abaixo, de resto, da votação de Paulo de Morais (sem apoios partidários), que obteve 2,13%.
-Sousa, Jerónimo Carvalho de, nasceu a 13 de abril de 1947 em Pirescoxe, Santa Iria de Azoia, onde reside.
Jerónimo de Sousa frequentou o antigo Curso Industrial e começou a trabalhar aos 14 anos como afinador de máquinas na MEC-Fábrica de Aparelhagem Industrial. Foi delegado sindical nessa fábrica, chegando à Direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Lisboa, em 1973.
Aderiu ao PCP em 1974, sendo designado para o Comité Central em 1979. Foi deputado à Assembleia Constituinte, e várias vezes eleito para a Assembleia da República, entre 1976 e 1992 e, de novo, em 2002, pelo Círculo de Setúbal. Em 1996 foi candidato a Presidente da República, tendo desistido a favor de Jorge Sampaio. É secretário-geral do Partido Comunista Português, desde 27 de Novembro de 2004.
Jerónimo, esteve na Martingança no dia 16 de setembro de 2009, num jantar com cerca de 500 pessoas, que veio a ser a maior ação de campanha eleitoral, no distrito de Leiria e Jerónimo tendo em conta a implantação do partido e lembrando-se dos acontecimentos do verão de 1975 afirmou quem havia de dizer que a maior iniciativa da CDU nos últimos dez anos se havia de realizar no concelho de Alcobaça? O líder comunista, horas antes, havia visitado a SPAL e considerou a presença de meio milhar de militantes e simpatizantes no jantar como uma prova inequívoca de que a CDU está a crescer e avançar.
O líder do PCP, deslocou-se ao concelho de Alcobaça na segunda-feira dia 12 de janeiro de 2011.
O secretário-geral do PCP sentou-se à mesa com simpatizantes e militantes (entre os quais Rogério Raimundo), no Restaurante Zé da Génia, na Quinta das Carrascas.
O jantar começou por volta das 19:30 horas.
-Viana, José, começou por desenhar e pintar.
Chegou a ser cenógrafo, encenador, autor, cantor, compositor, mas foi como ator que se tornou mais conhecido, sobretudo no teatro de revista e, posteriormente, na televisão. Este homem dos sete ofícios, nasceu em Lisboa a 6 de Dezembro de 1922 e frequentou a Escola Industrial Machado de Castro, no Curso de Serralheiro Mecânico, que nunca veio a terminar. Contudo, aperfeiçoou a arte de desenhar, o que lhe permitiu começar desde os 13 anos a colaborar com o jornal O Senhor Doutor, suplemento de O Século, e a fazer capas para O Papagaio. O primeiro emprego que teve, foi como retocador de gravura na Casa Bertrand & Irmãos. Ainda como pintor, em 1947, integrou a 2.ª Exposição Geral de Artes Plásticas, organizada pelo Movimento de União Democrática/MUD, onde a polícia política lhe confiscou alguns quadros.
O ator/pintor ficaria ainda conhecido pela sua faceta política, que terá descoberto  através do Avante, que o levou a filiar-se no PCP, opção nunca compreendida pela maioria dos colegas e público. Isso não o impediu de ter acesso à TV e a um público diversificado.
-A 1 de Maio de 1975, os Bombeiros Voluntários de Alcobaça, comemoraram os seus 87 anos, pelo que organizaram um vasto programa que abrangia uma romagem ao cemitério, projeção de filmes com incêndios em que intervieram, baile, almoço-convívio, homenagens e a apresentação de uma nova ambulância. Ao mesmo tempo ficou a saber-se que se pretendia organizar um Corpo Feminino Auxiliar, aberto a meninas e senhoras com mais de 14 anos, indo começar em breve a instrução das primeiras aderentes.
Nesse dia a festa política, em Alcobaça, era só para alguns, pois o PC, MDP/CDE e outros organizadores da festa (sem exceção do PS), não queriam a presença dos PPD’s, quer no comício da Praça D. Afonso Henriques, quer no desfile, muito menos aos portadores de bandeiras laranja.
Logo de manhã, a população de Alcobaça foi acordada pelo som estridente do foguetório lançado do Castelo e pela animação das Bandas de Música da Vestearia e da Maiorga, a desfilar.
Vamos ou não participar no desfile?
Como sempre, as questões discutiam-se na sede do PPD, como em plenário improvisado, pelo que após acalorado debate, com as manifestações já a decorrer, foi decidido que o PPD, depois de grande instigação de Silva Carvalho, do casal Evangelista (Natália Evangelista saiu a empunhar uma bandeira do PPD, o que lhe acarretou momentos de glória, quando alguém a quis tirar-lhe), bem como outros e, não obstante os apelos à moderação de parte de Gonçalves Sapinho, iria integrar o desfile, ainda que sujeito ao risco de uns mimos verbais e físicos, como aliás veio a acontecer, com Natália Evangelista e Fleming de Oliveira.
-Ao fim e ao cabo, à escala de Alcobaça, expressavam-se contradições de um processo que teve o seu ponto mais elevado no Estádio 1º de Maio, em Lisboa. Na verdade, ocorreram lá confrontos graves entre grupos de manifestantes alinhados com a Intersindical, que reclamavam a unicidade, a exclusiva representação dos trabalhadores e os defensores de um sindicalismo livre, com destaque para Mário Soares, Salgado Zenha e o PS. Os dirigentes do PS foram impedidos de entrar na tribuna do Estádio por militares e pelo PC, como se sabe e tem sido descrito várias vezes.
Ao cair da tarde, em Alcobaça, lambidas algumas feridas resultantes de uns mimos físicos e com os ânimos mais serenados, houve um espetáculo de variedades com um José Viana muito comprometido virulento e cáustico, livre das peias de qualquer censura, Ermelinda Duarte intérprete de Uma gaivota voava, voava, e a estreia da Orquestra Típica da Maiorga, sob a regência do Maestro Ricardo Cunha, a qual viria a ter um certo destaque e mesmo a representar o concelho no estrangeiro (Pau/França).
-José Viana morreu em janeiro de 2003, vítima de um acidente de viação em Lisboa.
PS/Partido Socialista,
A propósito do Partido Socialista (Alcobaça), Rui Rasquilho elaborou o apontamento que se transcreve:
Após o 25 de abril de 1974, surge em Alcobaça à semelhança de outras vilas e cidades um núcleo do Partido Socialista, fundado na Alemanha, em 1972.
Um grupo de cidadãos oposicionistas locais, alguns ligados ao MDP/CDE, dos quais se destacaram, David Piro, Gil Moreira, Mário Bandeira e Mário Amaral, criaram o núcleo de Alcobaça.
Imediatamente aderiram outros militantes, em particular Joaquim Matias, o mais antigo membro do partido socialista vivo.
A primeira sede do partido na vila, funcionou na Praça 25 de Abril no primeiro andar do nº 47, salvo erro.
Em novembro de 1974, o PS de Alcobaça realiza a sua primeira sessão pública de esclarecimento no Cineteatro, numa sala esgotada com muitas dezenas de pessoas em pé. Imediatamente a seguir organizou-se outra sessão em Turquel, com igual entusiasmo.
A sede passou logo depois a ser um ativo local de debate com cada vez mais militantes que trataram de temas preocupantes. A guerra colonial, a descolonização, a emigração que sangrava a sociedade portuguesa com menores rendimentos, os índices indecentes de analfabetismo, os tristes números da mortalidade infantil, a deficiente rede hospitalar e escolar, ocuparam os serões dos socialistas de Alcobaça.
O Secretariado do Núcleo começa, entretanto, a preparar as primeiras eleições locais. Miguel Guerra e Vasco da Gama Fernandes vencem o escrutínio.
(…)
Em dezembro de 1979, Miguel Guerra e Rui Rasquilho perdem as eleições autárquicas.
(…)
Entre 1981 e 1987 Leonel Fadigas é deputado à Assembleia da República tendo ocupado o cargo de Secretário da Mesa.
A AD ganhou as eleições à Frente Republicana e Socialista. Nos anos 90, Alcobaça volta a ter um deputado nacional, Arnaldo Homem Rebelo.
Não cabe nesta curta entrada referir as visitas a Alcobaça de Mário Soares, quer como Secretário-geral, Primeiro-ministro ou Presidente da República.
Por último refira-se o nome dos coordenadores da secção de Alcobaça, Mário Amaral, Leonel Fadigas, Francisco Vieira, Eduardo Vieira Coelho, António Aniceto, José António Canha, António José Henriques, José Acácio Barbosa, Daniel Adrião e César Santos, Presidente da concelhia atualmente.
Para o mandato que terminará em 2017 o Partido Socialista elegeu dois vereadores, José António Canha e Eugénia Rodrigues e detém duas presidências de Juntas de Freguesia. 
-Amador, José Resende, foi presidente da Junta de Freguesia do Bárrio, entre 7 de janeiro de 1986 a 6 de janeiro de 1995.
Quando se candidatou-se pela primeira vez à Junta de Freguesia do Bárrio encabeçando a Lista do PS venceu, apenas, com 41 votos de vantagem sobre o candidato do PSD. Perante este magro resultado, em entrevista a O Alcoa disse que, esperava vencer, creio que será este o pensamento de qualquer cidadão quando encabeça qualquer lista, o trabalho prestado a esta freguesa pelas Juntas anteriores lideradas pelo PS, devem ter ainda contribuído bastante para tal sucedesse, no entanto reconheço que a imagem do partido socialista estava um pouco pálida com as legislativas. Na nossa freguesia, na ocasião de voto, tem-se em conta as pessoas e não o partido, por isso a nossa vitória.
Afirmou ainda que entende não haver mandatos fáceis quando se pretende fazer avançar com o progresso, temos muitos problemas a resolver, para isso é necessário a coloração de toda a população, bem como a compreensão e acolhimento por parte do Sr. Presidente da da Câmara e sua vereação; procurar-se-á dentro do possível a melhor solução, vontade para vencer não nos falta.
José Amador nunca pertenceu antes à Junta de Freguesia, mas já há alguns anos vinha fazendo parte da Assembleia, pelo que estou um pouco inteirado destes assuntos. Conto com a cooperação dos meus antecessores, fazemos todos parte da mesma equipa. Os homens passam, as obras por eles realizadas ficam através dos tempos a testemunhar o seu valor. No meu mandato não me pouparei a esforços no sentido de conseguir o maior número de obras para bem de toda a população, entre outras gostaria de ver construído um edifício para o qual já temos um projeto com diversos fins, biblioteca, sala de espetáculos, jogos, um lar para a terceira idade, entre todos daria esta obra assistência a prioridade, não esquecendo o setor desportivo.
No respeitante às suas relações com a Câmara Municipal tenho muita esperança no Sr. Presidente Joaquim Rui Coelho, pelo que me tem sido dado observar, é um cidadão íntegro, embora a sua ideologia política pertença a um partido diferente daquele que elegeu a Junta que presido estou certo que como nos mandatos anteriores ele continuará a ser pluralista ou melhor o presidente incondicional de todos os seus munícipes.
Também manifestou esperança em ter bom entendimento e colaboração dos representantes dos outros partidos, pois nesta freguesia tem havido sempre as virtudes que acaba de numerar, os problemas são muitos e todos somos poucos para os resolver, por isso a política existente no Bárrio não obstrui a boa compreensão.
-Ascenso, António, em 28 de Dezembro de 1944, nasceu na freguesia de Maceira, concelho de Leiria, um individuo a quem os pais deram o nome de António Ascenso.
É cidadão de quem passamos a conhecer um pouco.
Pois bem, e segundo o próprio, na escola primária de Maceira, fiz a 4ª. Classe e exame de admissão. Aos catorze anos fui trabalhar para a Marinha Grande e, ao mesmo tempo, matriculei-me na Escola Comercial e Industrial da Marinha Grande, à noite, onde tirei o curso comercial com média de 14 valores; equivalente ao antigo 5º. ano. Sempre a trabalhar e a estudar veio o ano de 1965 e, com ele, o serviço militar durante quatro anos. Voluntariamente, fui para a força aérea como cabo especialista, durante um ano a tirar o curso na Base Aérea da Ota e mais três anos na Base Aérea de Monte Real, a exercer a especialidade. Ainda no serviço militar, contraí matrimónio aos 23 anos, vindo a residir para Pataias, terra da minha esposa. Terminado o tempo de serviço militar, concorri e fui admitido na então Caixa de Previdência, hoje Segurança Social. De 1970 a 1998, fui funcionário da Segurança Social, de onde fui reformado em Outubro de 1998. Já em Pataias, com o meu espirito voluntário comecei a fazer parte de direções das várias coletividades de Pataias, a saber: - Clube Desportivo Pataiense, vários anos e em diversos cargos; - Sociedade Filarmónica Pataiense, idem, idem; - Associação Bombeiros Voluntários, sócio fundador e vários cargos; - Associação de Bem-Estar e Tempos Livres de Pataias, vários cargos nos corpos sociais, a que se seguiu um interregno de três anos. Em 2015 integrei, novamente, uma lista de sócios à direção desta Associação de Bem Estar no lugar de tesoureiro, cargo que exerço. Paralelamente, sou o Presidente da Assembleia Geral da Sociedade Filarmónica. Naturalmente que, no meio de todas estas tarefas não podia faltar a Autarquia Local. Assim, integrando uma lista às eleições locais, fui eleito para a Assembleia de Freguesia de Pataias, como 1º. Secretário, durante três anos e, logo a seguir, três anos em Presidente da Assembleia. Nas eleições de 1985, encabecei uma lista para o Órgão Executivo, que ganhei com maioria absoluta, tendo tomado posse, como Presidente da Junta de Freguesia, em janeiro de 1986, para um mandato de quatro anos. Seguiram-se mais três mandatos (janeiro de 1990; dezembro de 1993 e janeiro de 1998) todos com maioria absoluta. Depois, ainda mais um mandato na Assembleia de Freguesia. Tudo somado, fui Autarca durante 26 anos. Agora com 71 anos de idade, continuo a prestar assistência a pessoas da minha família. Perguntar-me-ão agora, se valeu a pena todos estes anos dedicados á causa pública, em detrimento da família mais chegada. Sim, valeu a pena, porque olho para trás e vejo muita obra feita. A terminar é lícito agradecer, em primeira mão, à minha mulher e à minha filha que sempre me apoiaram e, claro a todos os concidadãos que confiaram e confiam na minha pessoa.
Popular, foi Presidente da Junta de Freguesia de Pataias, de 3 de janeiro de 1986 a 1998, sempre eleito em lista do PS.
No primeiro mandato, foi Secretário, Emídio Augusto Silva de Sousa, contabilista, entretanto falecido e Tesoureiro Augusto de Macedo Matias, natural de Maceira. No segundo mandato (com início a 10 de janeiro de 1990), foi Secretário, António Eduardo Bento de Oliveira, porteiro da EB23 de Pataias e António Teodoro Henriques Pedro, empresário, natural de Pisões, que manteve as mesmas funções nos dois mandatos seguintes. No terceiro mandato (início a 30 de dezembro de 1993), desempenhou a função de Secretário, Virgílio Batista Silva Carlos, contabilista, natural de Marinha Grande e no quarto mandato (início em 9 de janeiro de 1998) essa função foi cumprida por Arménio Leandro Vieira, gestor financeiro.
-Carrilho, Manuel Maria, Ministro da Cultura (XIII e XIV Governos Constitucionais) em 1998 visitou o Mosteiro de Alcobaça, a fim de presidir à abertura do Colóquio Cister, Espaços, Territórios e Paisagens, acompanhado por Luís Calado, Presidente do IPPAR.
Na qualidade de primeiro-ministro, no dia 5 de outubro de 1997, António Guterres visitou Alcobaça para presidir à abertura das Jornadas Europeias do Património e visitar o Mosteiro para observar as escavações arqueológicas e algumas áreas de restauro.
Acompanhavam-no o Ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho e o Ministro do Equipamento João Cravinho, que tinha à espera a Comissão contra as Portagens no ICI, bem como uma manifestação da CDU exibindo um enorme cartaz Não às Portagens.
-Nascido em Coimbra, Carrilho viveu até aos 18 anos em Viseu.
Depois de cerca de 12 anos casado com a apresentadora de televisão Bárbara Guimarães, encontram-se divorciados, através de processos muito mediatizados, litigiosos e escandalosos.
-Carvalho, José Augusto Clemente de, nasceu a 18 de dezembro de 1948.
Foi Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território (IX e XIII Governos), Secretário de Estado da Administração Local (XIV Governo Constitucional), Deputado na VII, VIII e IX Legislaturas (eleito pelo Círculo de Lisboa) e Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras (1983-1995). Licenciado em Ciências Sociais e Humanas é professor do Ensino Secundário.
José Carvalho, esteve presente no dia 24 de março de 2000 na inauguração do novo Quartel dos Bombeiros da Benedita, em representação do Ministro da Administração Interna.
-Castro, Manuel Francisco Pizarro de Sampaio e, mais conhecido como Manuel Pizarro, nasceu em Coimbra, em 1964, mas morou sempre no Porto.
Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da U.P. é especialista em Medicina Interna, tendo participado na criação da Unidade de Cuidados Intermédios de Medicina do Hospital de S. João, de que foi coordenador adjunto.
Tem trabalho científico publicado na área da hipertensão arterial e das doenças autoimunes.
Entre 2008 e 2011 assumiu o cargo de Secretário de Estado da Saúde e nessa qualidade visitou no dia 29 de outubro de 2008 a Extensão de Saúde de Alfeizerão, que inaugurou oficialmente. O cenário desolador do concelho de Alcobaça em que 5100 pessoas não têm médico, não se vive na freguesia onde abriu a mais recente obra na área da saúde, feita em parceria pelo Governo e pela Câmara. As novas instalações encontravam-se abertas desde 20 de outubro e foram elogiadas pelo membro do Governo que ficou agradado pelo facto de se tratar de um espaço muito aberto ao exterior e considerou que a obra honra o Portugal dos nossos dias e um Portugal virado para o futuro onde os profissionais podem trabalhar com qualidade e as pessoas se podem sentir bem atendidas com conforto e dignidade. O Secretário de Estado sublinhou que a prioridade é a reforma dos cuidados de saúde primários e que esta obra simboliza bem o requalificar o serviço nacional de saúde.
-Castro Mendes, Luís Filipe Carrilho de, nasceu em Idanha-a-Nova em 1950.
Escritor, poeta e ficcionista, é Ministro da Cultura do XXI Governo, desde abril de 2016.
Formado em 1974 pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, seguiu a carreira diplomática, desenvolvendo a partir de 1975 a sua atividade, sucessivamente em Luanda, Madrid e Paris.
Estreou-se como poeta (1965-1967), ao publicar poemas no suplemento juvenil do Diário de Lisboa e no suplemento literário do República, começando a publicar a sua poesia em forma de livro na década de 1980. 
O contrato de concessão da unidade hoteleira no Mosteiro de Alcobaça, foi assinado no dia 7 de junho de 2016, na antiga Biblioteca do monumento.
-Alberto Costa; António José Seguro; e Eduardo Ferro Rodrigues, estiveram em Alcobaça, em ação de campanha eleitoral, onde o calor humano foi bom, mas a organização algo descuidada e rodeada de confusão, com vista às eleições autárquicas de dezembro de 1997.
Ferro Rodrigues visitou o norte do concelho (freguesia de Pataias, Moita e Martingança) no dia 7 de dezembro e nos dias 8 e 9 de dezembro, foi a vez de Alberto Costa e Seguro, sem prejuízo da campanha porta a porta e contactos locais efetuados pelos candidatos concelhios.
-Cravinho, João Cardona Gomes, Ministro do Equipamento no dia 5 de outubro de 1997 acompanhou António Guterres em visita Alcobaça para este presidir à abertura das Jornadas Europeias do Património, visitar o Mosteiro, observar as escavações arqueológicas e algumas áreas de restauro.
Da comitiva fazia parte também o Ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho. João Cravinho, tinha à espera a Comissão contra as Portagens no ICI, bem como uma manifestação da CDU exibindo um enorme cartaz Não às Portagens.
-Ferrão, João Manuel Machado, que nasceu a 17 de novembro de 1952, foi Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades sendo Ministro Francisco Nunes Correia, no XVII Governo Constitucional (12 de março de 2005 a 3 de julho de 2009), chefiado por José Sócrates.
Esteve presente na inauguração do Elevador Panorâmico de São Martinho do Porto, o dia 10 de outubro de 2008.
Trata-se de uma construção que veio completar a segunda fase do projeto de Requalificação Urbana, e que faz a ligação entre a Rua Vasco da Gama (vulgo Rua dos Cafés), a Rua da Bela Vista e o Largo Comendador José Bento da Silva.
Da autoria do Arquiteto Gonçalo Byrne, a obra faz parte do pacote da Requalificação Urbana de São Martinho do Porto e custou cerca de 860 mil euros ao orçamento municipal, com comparticipação de fundos comunitários.
-Gama , Jaime José de Matos da, Presidente da Assembleia da República (PS), esteve em Alcobaça, a 22 de janeiro de 2007, em visita particular, a convite do Diretor do Mosteiro Rui Rasquilho, tendo-se também encontrado com o Presidente da Câmara Gonçalves Sapinho (PSD).
-Gomes, Fernando Manuel dos Santos, nasceu em Vila do Conde, a 13 de abril de 1946
Entre 1974 e 1981 foi presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde e Secretário de Estado da Habitação e Urbanismo, no IX Governo Constitucional (1983-1985).
Foi eleito deputado ao Parlamento Europeu em 1986, vice-presidente do grupo socialista e presidente da Comissão dos Assuntos Sociais e do Emprego.
Interrompeu o mandato na Câmara do Porto, em 25 de Outubro de 1999, quando foi nomeado Ministro-adjunto e Ministro da Administração Interna  do XIV Governo Constitucional, cargo que manteve menos de um ano, até 14 de Setembro de 2000, altura em que foi exonerado e substituído respetivamente por António José Seguro  e Nuno Severiano Teixeira.
Tentou regressar à presidência da Câmara do Porto, mas perdeu para Rui Rio, candidato do PSD, nas eleições de 16 de Dezembro de 2001.
Cumpre-se, hoje, uma aspiração com mais de 20 anos, afirmou Gonçalves Sapinho, durante a cerimónia de inauguração Quartel da GNR da Benedita, realizada no dia 24 de março de 2000. A cerimónia contou com a presença do Ministro-adjunto e da Administração Interna, Fernando Gomes, de Carlos André, Governador Civil de Leiria, de vários presidentes de Junta de Freguesia do concelho de Alcobaça, e centenas de beneditenses, entre os quais crianças convocadas paa o ato.
Esta aspiração é justa, porque a Benedita é uma freguesia que tem feito a pulso a caminhada do progresso e do desenvolvimento, considerou Gonçalves Sapinho, acrescentando que, esta freguesia não esperou pelo Estado, nem pelas autarquias, metendo mãos à obra e resolvendo os problemas coletivos.
Gonçalves Sapinho, tentou dar uma visão daquilo que julgamos serem as carências ou os problemas do concelho no que se refere às forças de segurança.
O Ministro ouviu e prometeu resolver problemas, o que não aconteceu.
Depois de benzidas as instalações, pelo Padre Francisco Come, foi descerrada uma placa comemorativa, no interior do novo e moderno quartel, pelo ministro da tutela. Fernando Gomes aproveitou para responder às solicitações de Gonçalves Sapinho. Segundo o ministro, todas as instalações das forças de segurança que se encontram inadequadas irão ser recuperadas, contudo não é de um dia para o outro que se resolvem os problemas.
O ministro teceu rasgados elogios ao novo quartel, considerando que, é um posto.
Gomes, Jorge Manuel Nogueira, nasceu em Bragança em 1951. Antigo governador civil de Bragança (2005 a 2011), encabeçou a lista do PS às eleições legislativas de 2015 por aquele distrito, numa escolha pessoal de António Costa, à revelia da respetiva Federação Distrital.
O caso suscitou alguma polémica, porque Gomes era apoiante de António Costa, mas a distrital era segurista. Jorge Gomes liderava a distrital e o aparelho do partido.
No âmbito político-partidário, desempenhou as funções de Presidente da Federação Distrital de Bragança, de membro da Comissão Nacional, de membro da Comissão Política Nacional e de Secretário Nacional para a Organização do Partido Socialista.
É empresário, tem um master em Gestão Empresarial e é Secretário de Estado da Administração Interna, em governo chefiado por António Costa.
-No dia 14 de Maio de 2016, acompanhando Constança Urbano de Sousa, Ministra da Administração Interna, deslocou-se a Vale do Amieiro/Coz, para assistir a realização de uma ação de treino do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais Ao local, acorreram várias Corporações de Bombeiros da região, para testar o desenvolvimento de ações práticas, como a supressão de incêndios, transposição de obstáculos, utilização de ferramentas manuais e mecânicas para abertura de faixas de contenção e, ainda, o combate a incêndios com o apoio de meios aéreos. Constança Urbano de Sousa considerou que ações deste tipo têm uma enorme relevância por serem absolutamente cruciais para o sucesso das operações de combate a incêndios. O exercício marcou o arranque oficial da fase bravo do DECIF/2016, que, até ao final do mês de junho, terá 6.570 operacionais, de mais de 1.500 equipas no território nacional, apoiados por 1.500 veículos e 32 meios aéreos. Paralelamente à sessão de treino em Vale do Amieiro, a Autoridade Nacional de Proteção Civil desenvolveu 304 ações semelhantes por todo o País. No final da sessão, a Ministra entregou a cada bombeiro um manual de bolso com indicações e protocolos para que o combate a incêndios florestais decorra com medidas de segurança.
-Gonelha, António Manuel Maldonado, nasceu em Lisboa, a 9 de Junho de 1935.
Nos I e II Governo Constitucional, foi Ministro do Trabalho e no IX Governo, Ministro da Saúde.
Foi inaugurada no dia 6 de julho de 1995, a nova unidade de saúde de Alcobaça, que passou a ter os serviços do antigo Posto Médico e os do Centro de Saúde.
Presidiu à inauguração, o Ministro da Saúde, Maldonado Gonelha, tendo estado presentes, o Governador Civil do Distrito de Leiria, Presidente e vereadores da Câmara Municipal de Alcobaça, e convidados.
Depois de inaugurado o novo centro, o Ministro visitou as instalações. De seguida deslocou-se ao Hospital onde passou em todos os serviços e salas, tendo no final assistido no Salão Nobre a uma sessão conduzida pela senhora Administradora, que fez uma exposição, com dados estatísticos da situação do Hospital, no que respeita a parte financeira, serviços, obras, etc.
A seguir a esta reunião, o Ministro visitou os centros de saúde do concelho, inaugurados recentemente e subsidiados pela Câmara Municipal de Alcobaça, tendo começou pela Cela, depois Bárrio, Coz e Pataias.
A propósito desta inauguração em Alcobaça, muitos comentaram o descabimento de inaugurar um edifício que custou dezenas de milhares de contos,  sem dispor de arruamentos, acessos, estacionamentos arranjados. Seria melhor esperar mais um ou dois meses e inaugurava-se com tudo arranjadinho, com este ou outro ministro.
-Guedes, Fernando Dias, foi presidente da Junta de Freguesia da Maiorga durante vários mandatos, se[FdO2] mpre eleito em listas do PS. Tinha um discurso simples e  muito populista, que durante algum tempo teve acolhimento.
A maioria dos socialistas da Junta e da Assembleia de Freguesia da Maiorga, demitiram-se em protesto contra o que classificam de falta de transparência das contas daquele órgão autárquico, concretamente do Presidente (a quem não eram conhecidos rendimentos…).
De acordo com a presidente demissionária da Assembleia de Freguesia, Maria Rosa Domingues, seis eleitos do PS demitiram-se depois da última reunião daquele órgão, no dia 25 de Junho de 2004, isolando o presidente da Junta, também socialista. Tratava-se de uma questão sobre a forma e tipo de apresentação das contas e não tinha condições para continuar, afirmou Maria Rosa Domingues com elegante discrição, justificando a decisão, que foi apoiada por três eleitos da Assembleia, bem como pelo tesoureiro e secretário da Junta (todos PS).
Assim do PS apenas se manteve o presidente da Junta, Fernando Guedes  e um outro elemento da Assembleia de Freguesia, pelo que, caso os suplentes subscrevam as respetivas demissões, terão de ser convocadas novas eleições, por falta de quórum.
Não aprovei as contas porque não estava a confiar na gestão que era feita pelo Executivo adiantou ainda Rosa Domingues, que criticou a forma de apresentação do documento, alegando que não tem transparência.
Escusando-se sempre a pormenorizar as críticas, Rosa Domingues acrescentou que vou contactar os restantes elementos da lista do PS para saber da eventualidade de virem a ser convocadas eleições antecipadas.
Em causa estava o facto de as contas de gerência relativas a 2003 terem sido distribuídas somente no início da última reunião da Assembleia de Freguesia e nesses documentos constarem diversas despesas, cujo destino estava por esclarecer adequadamente. Confrontado com estas críticas, Fernando Guedes remeteu para a próxima reunião da Comissão Política Concelhia do PS, um esclarecimento sobre este caso, recusando-se a prestar quaisquer mais declarações. As contas foram apresentadas e bem, garantiu o autarca de forma atabalhoada em mínimo jeito de defesa que não colheu.
Além dos três elementos na Junta, o PS dispunha de cinco lugares na Assembleia, contra três do PSD e um da CDU.
Para Rogério Coelho, dirigente da CDU na Junta de Maiorga, a demissão da presidente da Assembleia mereceu os cumprimentos da oposição, devido aos contínuos problemas que se verificavam na Junta.
Era uma situação difícil de defender e sustentar.
A população de Maiorga foi a votos, em setembro de 2004 para eleger um novo Executivo.
Estas eleições ocorreram, porque de facto os seis eleitos do PS demitiram-se dos cargos, retirando a confiança política ao correligionário  Fernando Guedes, que foi alvo de queixa à Inspeção-geral da Administração do Território, onde foram levantadas muito fortes suspeitas sobre a gestão do orçamento da freguesia e a intervenção do Presidente. 
Em causa estavam as contas de gerência relativas a 2003, que incluiam diversas despesas, cujo destino não foi esclarecido por Fernando Guedes, que, desde então, se remeteu ao silêncio.
Mesmo assim, e quando metade dos eleitores não votaram, o PS venceu as eleições intercalares para a freguesia de Maiorga, sendo eleita presidente Maria Rosa Domingues.
Participaram nas eleições 1005 votantes, cabendo 579 votos ao PS, 263 ao PSD e 142 à CDU, que manteve o mesmo número de eleitos na Assembleia de Freguesia.
-Leia-se aqui a supra referenciada Maria Rosa Domingues.
-João, Maria Odete da Conceição, nascida a 3 de Janeiro de 1958, licenciada em Matemática com Mestrado em Tecnologias da Informação e Comunicação em Educação, Professora, deputada eleita pelo Partido Socialista no círculo de Leiria, visitou as instalações da Associação de Bem Estar e Ocupação de Tempos Livres de Pataias, no dia 13 de Abril de 2016 para conhecer os desafios e os projetos da instituição. Odete João enalteceu o trabalho da Direção e dos funcionários da instituição, que resultou numa evolução bem estruturada da resposta social aos membros da comunidade. A deputada socialista tinha estado nas instalações da ABEOTL, quando a instituição ainda não operava a valência de lar de terceira idade, razão que a levou a reconhecer o crescimento da ABEOTL, encarado com otimismo os desafios da associação, apresentada por vários membros da Direção. Por sua vez, os dirigentes desta IPSS, aproveitaram a visita para apresentar à deputada o projeto de construção de residências assistidas, apelidada de Aldeia Nova. O projeto contempla duas fases.
Na primeira, serão construídas 14 moradias unifamiliares, dois edifícios com oito apartamentos T1, um restaurante, uma capela e um pavilhão multiusos.
Na segunda, serão construídas 18 moradias unifamiliares. Trata-se de um complexo, que deverá nascer num terreno com mais de 36 hectares nas traseiras da instituição.
Odete João, enalteceu o papel do Centro Operativo e Tecnológico de Hortifruticultura Nacional, em Alcobaça, durante a visita ao espaço, que decorreu no dia 31 de maio de 2016.Pelo seu posicionamento estratégico, o COTHN é uma instituição de referência no desenvolvimento da hortifruticultura, bem como da economia do País, defendeu a deputada. Durante a visita, Odete João juntou-se a Helena Freitas, presidente do grupo de missão para a valorização do território, e José Canha, ex-diretor regional da agricultura de Lisboa e Vale do tejo, para uma reunião que permitiu, nas palavras da deputada, constatar o relevante trabalho do COTHN na promoção e desenvolvimento da fileira da hortifruticultura nacional. Na reunião também foi abordada a questão da instalação do Centro de Competências da Fruticultura, na Estação Nacional de Fruticultura Vieira natividade, polo do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) de Alcobaça, que aguarda luz verde do Governo.
-Madeira, António Pereira Henriques, nasceu a 16 de março de 1951 em Alcobaça, reside e trabalha em Montes, como empresário da construção.
É sócio, com a esposa, de Madeira & Sousa, Ld.ª, empresa constituída em 1990, que se dedica, especialmente, a impermeabilizações em imóveis.
António Madeira, foi Presidente da Junta de Freguesia de Montes, eleito em lista do PS, cumprindo dois mandatos sucessivos.
-Medeiros, José Miguel Abreu de Figueiredo, nasceu a 31 de dezembro de 1960.
Licenciado em Geografia pela Universidade de Coimbra, professor, foi eleito deputado pelo PS, em várias legislaturas.
Realizou-se no dia 17 de abril de 2005, a inauguração do novo edifício Sede da Junta de Freguesia da Vestiaria. Durante anos os autarcas locais, sonharam e agora com António André concretizaram uma mais-valia para a Vestiaria. Tudo começou pela compra do terreno, seguindo-se o projeto e por fim a construção. O programa festivo começou às11 horas, com missa em memória dos autarcas da freguesia já falecidos, às 12,30h procedeu-se à receção às entidades convidadas, seguindo-se um cortejo até às novas instalações ao som das Majoretes e Fanfarra de Alcobaça. Às 13 horas, realizou-se a cerimónia oficial da inauguração, às 13,30h um almoço volante para as entidades convidadas e população da freguesia. Pelas 15 horas, deu-se início a animação cultural, com a atuação de Bandas de Música da Parede e da Vestiaria, bem como do Rancho Folclórico dos Casais da Vestiaria. Às 20 horas atuou o conjunto local Tequilla Gang, e às 24 horas ocorreu o encerramento dos festejos.
Nas cerimónias estiveram presentes o Governador Civil de Leiria, José Miguel Medeiros, o Presidente da Câmara, Goncalves Sapinho, vereadores, presidentes de Juntas de Freguesia, autarcas, população e o Pároco da freguesia. No ato de inauguração foi descerrada uma lápide, tendo usado da palavra os presidentes da Assembleia de Freguesia, Jorge Silvestre, da Junta de Freguesia, António André, Gonçalves Sapinho, o Governador Civil e o Pároco Vasco, seguindo-se o batismo do imóvel. Antes da visita as instalações, foram distribuídos aos  convidados, pratos de louça artística com a data de inauguração.
José Miguel Medeiros visitou Alcobaça a 20 de abril de 2006, para da parte da manhã efetuar uma reunião de trabalho na Câmara sobre Proteção Civil e Defesa da Floresta Contra Incêndios, Medidas de Segurança Rodoviária e de Segurança dos Cidadãos. Da parte da tarde, visitou as arribas de Vale Furado e São Martinho do Porto, depois de ter almoçado na Benedita. Ainda teve tempo para discutir alguns projetos do concelho com responsáveis locais das áreas da Educação, PSP, GNR e Saúde.
José Miguel Medeiros, ao ser nomeado Secretário de Estado da Proteção Civil, era considerado um dos governadores civis exemplares na área da proteção civil.
A escolha para substituir Ascenso Simões, foi considerada uma decisão de continuidade, até porque segundo os socialistas José Miguel Medeiros dispunha de relações próximas com figuras do aparelho, como Alberto Costa ou António Costa.
Miranda Calha, Júlio Francisco nascido a 17 de novembro de 1947,  é licenciado em letras.
Deputado à Assembleia Constituinte, bem como da I à IX Legislaturas, Presidente Comissão Parlamentar de Defesa Nacional, Secretário de Estado da Defesa Nacional, Secretário de Estado do Desporto, Secretário de Estado da Administração Regional e Local, Governador Civil de Portalegre, entre outras funções que desempenhou, na qualidade de Secretário de Estado dos Desportos, em governo de António Guterres, esteve presente na inauguração dos pavilhões gimnodesportivos das Escolas Secundárias D. Pedro I e Dona Inês de Castro, em Alcobaça, no dia 16 de abril de 1997.
Os pavilhões estavam concluídos há algum tempo e a ser utilizados pelas referidas escolas que há muito ansiavam pela sua conclusão, que deveria ter ocorrido há vários anos.
-Pedrosa, João Paulo, a convite da Concelhia de Alcobaça do PS, visitou a Misericórdia de Alcobaça, o Centro de Bem Estar Social da Maiorga, o Centro Cénico da Cela e o Centro Paroquial da Vestiaria, no dia 22 de fevereiro de 2015.
É fantástico o trabalho que dezenas de dirigentes de forma voluntária fazem em prol dos mais pobres e desfavorecidos. O apoio social merece todo o apoio do governo e não os constrangimentos do atual modelo de apoio social. É preciso voltar a uma política de direitos sociais e não de caridade, sublinhou no final das visitas.
O PS/Alcobaça defendeu, em comunicado, a urgência de um compromisso com o contrato social e dar prioridade ao combate à exclusão extrema, desenvolvendo programas locais de parceria entre as autarquias (Câmara e Juntas) e as instituições da sociedade civil dirigidos aos cidadãos em maior risco social. É precisamente em períodos de crise que as políticas sociais são mais necessárias, por constituírem um estabilizador automático que assegura um mínimo de coesão social indispensável ao funcionamento da nossa sociedade, acrescentou.
-Pina Moura, Joaquim, inaugurou a 13 de setembro de 1999, a nova unidade fabril da SPAL designada por SPAL XXI, um investimento de dois milhões de contos que envolveu a criação de mais de 100 postos de trabalho. O descerramento da placa comemorativa da inauguração da nova unidade ficou a cargo do Ministro e dos dois fundadores e acionistas da empresa, Joaquim Paiva e António Elias. Na sessão marcaram presença os presidentes da Câmara Municipal da Nazaré e Alcobaça, empresários do ramo, clientes estrangeiros e nacionais, assim como, representantes de várias instituições locais.
Depois de boa receção, o Ministro foi encaminhado pelos administradores da empresa, Maria Helena da Bernarda, Joaquim Gil e José Jordão, para a sala de conferências, onde lhe foi explicado o funcionamento da nova unidade fabril.
-Ribeiro da Silva, António José, funcionário público, entre 30 de dezembro de 1993 e 4 de janeiro de 1998 foi eleito em lista do PS como Presidente da Junta de Freguesia de Coz, sendo Secretário Diamantino da Costa Vicente e Tesoureiro António Henriques Conceição.
Reeleito para o mandato seguinte, de 5 de janeiro de 1998 a 6 de janeiro de 2002, teve como Secretário José Lúcio Barreiro e Tesoureiro Armelim Pereira Pimenta.
-Ribeiro, Helena Maria Mesquita, nasceu em Angola, em 30 de outubro de 1967.
Licenciada em Direito, pela Faculdade de Direito do Porto da Universidade Católica Portuguesa, é juíza dos tribunais administrativos e fiscais. Foi nomeada juíza desembargadora no Tribunal Central Administrativo do Norte em abril de 2014.
Deputada à Assembleia da República, entre 1998 e 2002, integrou as Comissões de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e de Equipamento e Obras Públicas.
Foi vogal do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais entre 2004 e 2005.
Entre 2005 e 2009 foi Diretora-Geral da Administração da Justiça, sendo a coordenadora do grupo de trabalho que elaborou a proposta de reorganização do Mapa Judiciário de 2008.
Nomeada Secretária de Estado Adjunta e da Justiça, em 2015, no governo chefiado por António Costa, efetuou no dia 28 de abril de 2016 um périplo pelas secções do Tribunal Judicial da Comarca de Leiria que culminou em Alcobaça.
Nos Paços do Concelho, Paulo Inácio sensibilizou a Secretária de Estado para a implementação em Alcobaça dos Tribunais Coletivos Penais e Secção de Família. O autarca alertou para a necessidade de haver uma resposta eficaz em termos de segurança que abranja o grande território do concelho. Aproveitou também para informar que vai reunir com a Secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna para a futura instalação do Destacamento da GNR. Este facto irá implicar novos espaços no Palácio da Justiça.
-A governante anunciou que estão a ser trabalhadas no âmbito do Ministério da Justiça algumas alterações que podem passar pela constituição de mais secções de proximidade para combater as dificuldades no acesso à Justiça. Sendo assim, o Tribunal de Alcobaça poderá recuperar a Secção de Família e Menores que atualmente encontrando-se em Caldas da Rainha, obriga as pessoas a lá se deslocarem.
-Santos, Maria Paula Fernandes dos, Secretária de Estado da Cultura do XVII Governo Constitucional, mais conhecida como Paula Fernandes, ex-Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, em que  era chefe de Gabinete de João Cravinho, visitou o Mosteiro de Alcobaça, no dia 3 de abril de 2009 para avaliar as obras em curso.

Após apreciar os espaços abertos ao público, foi surpreendida por um momento musical de Luís Peças. Acompanhada pelo Diretor do IGESPAR, Elísio Summavielle e pela Diretora do Mosteiro, Cecília Gil, visitou as áreas devolutas. Paula Fernandes comunicou que se encontra a reunir informação quanto ao futuro do Mosteiro e uma solução possível para o mesmo!!!

-Silva, Jaime de Jesus Lopes, nasceu em Almeida, a 21 de fevereiro de 1954.
Foi Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas no XVII Governo chefiado por José Sócrates, até 2009. A sua atuação, enquanto ministro, foi muito contestada pelos vários setores ligados à pesca, o que levou Marcelo Rebelo de Sosa a referir que Jaime Silva é o maior incompetente do mundo. 
O Ministro da Agricultura desafiou, em abril de 2007, os produtores de vinho do Oeste a fazer uma parceria com o Ministério e a Câmara de Alcobaça, para colocar o Museu Nacional do Vinho no mapa do turismo enológico.
Temos de pôr este museu a receber mais pessoas, enfatizou o governante, destacando a necessidade de se trabalhar para aumentar o número de visitantes.
Isto só será possível, segundo Jaime Silva, se o Museu Nacional do Vinho incluir uma valência gastronómica que garantirá a sua sustentabilidade financeira. Porque não hão-de vir cá pessoas beber ou comer?, questionou o ministroà falta de outro argumento….
Jaime Silva defendeu que chegou o momento de parar para pensar porque há todas as condições para dar a volta por cima e manter as portas abertas.
Se em tempos, o Museu recebia a visita de dez mil pessoas por ano, agora regista apenas três mil. Os cerca de três mil metros quadrados de exposição, são geridos por dois funcionários, que irão passar para o quadro da mobilidade do Ministério da Agricultura.
Jaime Silva garantiu que os funcionários não irão para o desemprego, até porque está confiante que a parceria, a estabelecer com a Câmara, vai trazer uma boa solução para os trabalhadores. É um museu que não podemos fechar, prometeu o ministro, sublinhando que é um espaço que ultrapassa os limites do interesse regional, pelo espólio que possui.
Satisfeito com as promessas da tutela, ficou o Presidente da Câmara de Alcobaça.
-Trindade, Bernardo Luís Amador, nascido na Madeira a 4 de maio de 1970, Secretário de Estado do Turismo (sob tutela do Ministério da Economia) em governo liderado por José Sócrates, aquando da apresentação dos Roteiros Turísticos do Património Mundial na Sala do Capítulo do Mosteiro no dia 31 de julho de 2009, elogiou a passagem de Alcobaça e Nazaré para o Polo de Desenvolvimento Turístico do Oeste, deixando o de Leiria-Fátima.
Estas palavras agradaram particularmente a Gonçalves Sapinho (PSD) que à noite, na sessão da Assembleia Municipal, fez questão de comentar o elogio do governante (socialista).
-Vara, Armando António Martins, nasceu em Vilar de Ossos/ Lagarelhos/Vinhais a 27 de março de 1954.
No governo de António Guterres, foi secretário de Estado da Administração Interna (1995-97) e secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna (1997-99).
Em Outubro de 2009, Vara foi constituído arguido no âmbito da Operação Face Oculta, desencadeada pelo Departamento de Investigação Criminal de Aveiro. Seguiu-se, em Novembro do mesmo ano, a suspensão do seu mandato de vice-presidente do Millennium BCP.
Em Fevereiro de 2011, o Ministério Público acusou Armando Vara de três crimes de tráfico de influência, no Processo Face Oculta, que envolveu mais 35 arguidos.
Em 13 de março de 2014, o Ministério Público pediu pena de prisão efetiva a Armando Vara.
No dia 5 de Setembro de 2014, Armando Vara foi condenado a uma pena de 20 anos, embora, na prática, seja apenas condenado a 5 anos de prisão efetiva no âmbito do Processo Face Oculta.
Em virtude da sua condenação a uma pena superior a 3 anos de prisão efetiva perderá a sua Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Armando Vara foi detido, em 9 de julho de 2015. Em causa, estão alegados crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Foram realizadas buscas domiciliárias, em instalações de sociedades e numa instituição bancária.
A detenção foi feita na sua casa de Lisboa, em Entrecampos, no âmbito da Operação Marquês, que investiga há muito o ex-primeiro-ministro José Sócrates.
Em causa, está o empreendimento de Vale do Lobo/Algarve. A Caixa Geral de Depósitos financiou o negócio, quando Armando Vara era administrador da instituição. Vara enquanto administrador da Caixa Geral de Depósitos, patrocinou uma operação financeira relacionada com o empreendimento de Vale do Lobo, em que o banco público acabou por perder mais de 100 milhões de euros….
O juiz de instrução aplicou a Vara a prisão domiciliária com pulseira eletrónica. Em outubro de 2015, foi libertado, deixando a prisão domiciliária, mas  pagando uma caução de 300 mil euros.
Tem um bom amigo, João Soares, que o considera pessoal e politicamente sério, não corrupto e que grande parte do que se diz sobre Vara, filho de gente humilde, é inserido numa malévola campanha
-As obras do novo quartel dos Bombeiros Voluntários da Benedita, poderão arrancar no ano em 1997, anunciou o Secretário de Estado da Administração Interna, Armando Vara, no domingo dia 8 de dezembro de 1996, nas comemorações do oitavo aniversário daquela corporação de bombeiros.
A obra, prometida há vários anos, foi financiada em 70% pelo poder central, 20% pela Câmara e os restantes 10% autofinanciados pelos bombeiros. A corporação de bombeiros deu o arranque ao comprar o terreno para a instalação do quartel, sito na Avenida Nova da Igreja, com acesso direto ao centro da vila e a trezentos metros da estrada nacional nº 1.
Miguel Guerra, afirmou que estão reunidas as condições para o avanço da obra, e solicitou ao Secretário de Estado que exerça influências para desbloquear o financiamento.
A construção de quarteis de bombeiros que dependia do Ministério do Planeamento, passou para a alçada do Ministério da Administração Interna.
Armando Vara anunciou a intenção de proceder a uma revisão do PIDDAC de 1997, por forma a introduzir as necessárias verbas, para que esta obra possa arrancar no próximo ano, promessa que foi a melhor prenda de anos para os soldados da paz da Benedita.
Carlos Guerra, comandante dos Bombeiras Voluntários da Benedita, justificou a urgência da construção do quartel afirmando que não temos as condições mínimas para proteger convenientemente as viaturas, entre as quais três recebidas naquele dia. Acrescentou que para reuniões, formação ou treinos têm que recorrer a instalações emprestadas.
No final foram batizadas três viaturas, uma de transporte com nove lugares oferecida pela população de Turquel, um auto comando oferta da Junta de Turquel e uma ambulância oferta dos trabalhadores e dos armazéns de calçado da Benedita.
PPD/Partido Social-democrata, O processo político pós-25 de Abril, muito concretamente em Alcobaça, está indissoluvelmente ligado ao PPD/PSD, talvez  mais do que qualquer outra força político-partidária. Por isso, os seus efeitos deixaram marca bem visível, que perdura ainda hoje. Em termos autárquicos, o PSD em Alcobaça, apenas perdeu para o PS, encabeçado por Miguel Guerra (que aliás nada tinha de socialista). Em 1976 (naturalmente, tendo em conta a maré) e em 1985 para censurar uma gestão imprudente de Rui Coelho. Não é previsível a inversão desta tendência, a curto (2017) ou médio prazo.
O PPD foi fundado em 6 de maio de 1974, por Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão e Joaquim Magalhães Mota. Foi legalizado em 25 de janeiro de 1975, passando a designar-se a 3 de outubro de 1976, PPD/Partido Social Democrata.
O Partido foi criado com base em três linhas de pensamento distintas, embora complementares. Uma linha católico-social, nascida entre 1955 e 1965 como reação contra o corporativismo de estado; uma linha social-liberal, ligada à Social-Democracia defensora da democratização do Estado Novo e ligada ideologicamente à Ala Liberal e, finalmente, uma linha tecnocrátic-social, com preocupações ligadas ao desenvolvimento económico, privilegiando mudanças sociais e culturais como meio determinante de promover e alargar a democracia.
O nome PPD, foi sugerido pelo escritor Rúben Andresen Leitão, ao lembrar que muitos partidos de Centro e Sociais-Cristãos, antes da II Guerra, se chamavam Populares.
Foi adotada a cor laranja por sugestão de Conceição Monteiro, uma cor quente e mobilizadora, diferente do vermelho, ideologicamente conotado com o PCP e o PS.
O símbolo foi criado em julho, e a sua autoria diz-se pertence a Augusto Cid. As três setas representam os valores fundamentais da social-democracia: a liberdade, a igualdade e justiça social, e finalmente, a solidariedade.
Enquadrado em Alcobaça por um grupo de dirigentes que deram a cara e se iniciavam na vida política, sem passado, mas com idealismo, sentido cívico e pouco calculismo, contribuiu com firmeza para contrariar a perversão totalitária que alguns, tal como noutros pontos do País, ali pretendiam implantar.
Para uma grande parte dos elementos do PS, CDS e PPD que saíram para a rua, este foi o seu tempo de iniciação política, quase tanto como propriamente da vida.
A UDP e outros movimentos esquerdistas, nunca tiveram expressão local.
A falta de formação política dos portugueses em geral e dos oradores em particular era notória e, Alcobaça não era exceção. Os comícios, as sessões de esclarecimento, os debates promovidos pelos partidos e concretamente pelo PPD, mas nos outros partidos não seria diferente, da Benedita a Pataias, nas salas das associações recreativas e escolas, entraram no dia-a-dia e de quem habitava o Concelho.
Saíamos depois do jantar, em um ou dois carros e regressávamos quando calhava, cansados mas exaltados, algumas vezes bem bebidos, até porque raramente nos deixavam sair, sem passar pela adega a experimentar o bom tinto dos amigos.
Nessas sessões, muitos sentiam-se com a vocação de tribunos, mas poucas vezes se ouvia a análise serena da realidade concreta e se falava de propostas de solução, possível e realista, para as deficiências e males do País e da sociedade.
O que acontecia então?
Mais afirmações e promessas para deslumbrar ou falar, que capacidade na realização do bem comum, por vezes mais ânsia de prestígio pessoal e partidário, que noção de serviço. Gerir um País em crise ou mudança, não se compadece com puros estados de alma, tão ao gosto dos teóricos ou utópicos, exige profissionalismo, experiência e competência. Se promessas enchessem  barriga, por essa altura o país ficava atestado por uns meses. Novos líderes políticos não aparecem de um dia para o outro, pois não fora assim iriam buscar-se à Bordalo Pinheiro, de Caldas da Rainha, como dizia Mário Soares do alto da sua sabedoria.
Era uma experiência nova, que criou familiaridade e laços que perduram ainda hoje. E um acontecimento inicialmente tão só político, tornou-se também de certo modo cultural, senão de diversão, desconhecido no País.
Ir ouvir o PPD entrou nos hábitos de muita gente e, por isso, também se dizia, que Portugal era o País com maior atividade política da Europa. O PPD de Alcobaça chegava a segunda-feira de manhã cansado, depois de uma agenda violenta, que muitas vezes começava ao fim da tarde de sexta e acabava de madrugada de domingo, poucas horas de sono, doses repetidas, de apertos de mão, alguns beijos, sovas de abraços e palmadas nas costas, discursos mais ou menos serenos ou empolgados, visita a adegas, simular uma inesgotável energia para colaboradores e militantes não desmobilizarem, pois não se podia aparecer cansado, a obrigação de estar atento e concentrado, sem stress e ansiedade.
-Em Dezembro de 1974 foi oficialmente inaugurada a sede do PPD, em Alcobaça (por cima do Café Trindade em prédio pertencente ao Dr. Joaquim Guerra, que cedeu graciosamente as instalações), numa sessão com cerca de cem pessoas que a enchiam completamente, com a presença de membros da Comissão Política de Leiria, das Concelhias de Caldas da Rainha e Nazaré e um dirigente que se deslocou de Lisboa.
-Na noite de 14 de dezembro de 1974, o PPD de Alcobaça, não sem algum nervosismo, fez a sua primeira sessão pública de esclarecimento no Salão da Associação Recreativa dos Montes, com cerca de 600 pessoas a assistir, em cuja localidade havia, desde a primeira hora, um grupo destemido, sempre disponível e desinteressado. Era tão forte a relação de cumplicidade existente entre os companheiros dos Montes, os da concelhia de Alcobaça e a própria Distrital de Leiria que, durante anos, não houve nenhuma campanha eleitoral, cujo início ou encerramento, se não processasse nos Montes, sem esquecer a deslocação a uma adega. Note-se, isto no tempo em que ainda se fazia bom vinho nos Montes. Usaram da palavra, o médico em Leiria Carrilho Vilhena, Gonçalves Sapinho, Silva Carvalho, Fleming de Oliveira e Firmino Henriques Franco, este muito doutoral, a preparar a sua candidatura como deputado suplente à Assembleia Constituinte e que gostava de dizer que até ensinava a engenheiros agrónomos… e outros que viessem.
Hoje em dia, os comícios são concebidos como um espetáculo mediático. Por isso ou para isso, a cenografia é um elemento dominante, para que o show decorra de forma adequada a ser transmitido nas televisões, em horário nobre. Antes do evento são visitados os locais. Por vezes, é trabalho feito com grande antecedência. A partir deste levantamento é concebida a cenografia do palco, a iluminação, a colocação dos materiais, a entrada e a saída do líder, o púlpito, a posição das câmaras, a disposição da audiência e a maneira de evitar espaços vazios, a música, etc.. O mesmo se passa com o acompanhamento dos media, especialmente na altura em que está a ter lugar o comício e a falar o líder.
Um dos alegados indícios do crescente desinteresse pela política partidária portuguesa, diz-se que, entre a juventude, mas não só, é a imagem dos comícios cada vez mais vazios e sem alma, com uns cromos arrebanhados pelas secções locais, normalmente à mistura de cantoria e comida, febras, bacalhau com natas…, pois a sardinha assada e copos de plástico passaram de moda.
Os comícios foram sendo trocados pelas arruadas, pelos jantar-comício, em que o pessoal afeto e já convencido comparece a troco de um repasto barato, para ir ouvir os candidatos da sua preferência.
Nos tempos que correm as campanhas eleitorais saem caras. É um dos custos de democracia. Ninguém espera que a política, feita principalmente de comunicação, se possa executar sem sacrifícios. Mas ninguém pode utilizar o argumento de país pobre, campanha pobre.
-Com o PPD encostado à esquerda, isso refletia-se mais no discurso para consumo externo, do que na prática convicta dos militantes. Após o 25 de Abril, o País sofreu o trauma da direita que parece de certo modo ainda não erradicado de todo. Ninguém admitia que era de Direita, especialmente Sapinho, que corrigia logo  estomacadamente ser da SEDES, ou de uma esquerda moderada, nem o CDS que se reclamava posicionado rigorosamente ao centro, muito menos de uma Direita Liberal ou Conservadora.
Ser ou dizer-se social-democrata era a condição, mínima, para a sobrevivência política mas não só. Alguns que vieram a fundar ou integrar o PPD, durante o Estado Novo tentaram reformar e democratizar o sistema político por dentro. Não lograram o intento. Não pretendiam uma revolução, mas a transição, pelo que preferiam garantir que o PPD sobrevivesse e viesse a ser opção ao socialismo, apresentando um bom programa social-democrata, do que morrer por insensibilidade tática.
Nos primeiros anos o PPD, de Alcobaça, Caldas da Rainha e Leiria e  outros locais do distrito não constituiu exceção, era constituído por uma elite, cujo núcleo compreendia advogados, médicos, reformados, professores, um ou outro engenheiro, alguns operários, sim, operários, embora poucos, empregados de serviços e agricultores, isto é, gente que não precisava do partido para viver ou triunfar na vida. O núcleo central, tinha influência da doutrina social da Igreja e do personalismo cristão, na linha de pensamento de Sá Carneiro.
Furtado Fernandes, Peputado Constituinte, e depois Secretário de Estado, fez sessões de esclarecimento com o núcleo de Alcobaça, sendo apresentado como sindicalista e cabeça de cartaz em Valado de Frades, Famalicão da Nazaré e Benedita, apesar da sua juventude e não ter mais experiência (política) que os seus companheiros alcobacenses. Era ele quem fazia a apologia da cogestão, se não mesmo da autogestão, o que parecia enquadrar-se, sem embaraço dos demais, no programa do partido, apesar de não se saber a que correspondia.
Os tempos eram de loucura e de euforia proletárias, com assalto à direção das empresas, exemplificado bem na Marinha Grande e Leiria. Supomos ser defensável sustentar que o PCP, não obstante, admitia que não seria fácil virar um Portugal católico contra uma revolução de cariz comunista, dado haver muitos pequenos proprietários e empresários, uma classe média em progressão e membro da NATO. Aproveitou assim a oportunidade enquanto a teve, para aumentar o  poder, assumir posições, a coberto do MFA e de alguns inocentes e bem intencuionados socialistas.
Isto aconteceu apesar de alguns idealistas defenderem que queriam um socialismo, que não o do PCP, mas odiavam, ripostavam, temiam, só de pensar que podiam ser apelidados de anticomunistas. Ser antifascista era um diploma de honra, anticomunista um primário, social-democrata o mínimo aceitável, ser de direita inaceitável para quem tinha pretensões intelectuais ou políticas. Quantos que alinharam ou não se opuseram ao Estado Novo, mostraram a devido tempo apoio a um  eventual o regime comunista, fizeram combate político à URSS e satélites, deram apoio a Andrei Sakharov?
Depois do 25 de Abril, honra seja feita houve um Mário Soares, ou um Sá Carneiro que não rejeitou conjunturalmente colaborar com maoístas ou ex-maoístas, no combate ao social-imperialismo, alguns sindicalistas da futura UGT, que sabiam como era o controlo dos comunistas nas empresas, bem como outros que, sem pretensão de iluminados, não revelavam temor reverencial, perante o PCP e a URSS.
-Recordem-se aqui, entre muitos outros dos fundadores do Núcleo de Alcobaça, os já falecidos, Silva Carvalho, Gonçalves Sapinho, Carvalho Lino, Joaquim Zeferino Carneiro, José Manuel Carvalho, José Damásio, Mário Tanqueiro, José Rafael Serralheiro, Amadeu Pereira, Mário Félix Pedro, Casimiro Guerra, José Eduardo André, António Barbosa Guerra, Firmino Henriques Franco, José Acácio dos Santos Póvoa, Manuel Vizoso, António Martins, Manuel Lopes de Almeida Andorinha, Rui Soares Paulino, António Chaves Ferreira, Eduardo Marques (Pai) Chabita, Alfredo Leitão, Amadeu Pereira, José António Crespo, João da Silva Venceslau, Pires Nunes.
E os ainda vivos (ainda filiados ou não), como Miguel Damásio, Vítor Martins da Conceição, Joaquim Rui Coelho, Álvaro Nascimento Chaves, Raúl Duarte, Hermínio Fortes, Alberto Calado, Lurdes Costa Ribeiro, Luís Tinta Galinha, Manuel Braga Rilhó, Joaquim Evangelista e mulher Natália, José Ferreira e mulher Isabel Pimentel, Elizabete Betinha Leitão, Francisco Leonardo Eusébio, Álvaro Marques António, Francisco Catarino, António Malhó, Joaquim Francisco Pereira, José Vinagre, Luís Castelhano, Eduardo Dias Marques (Filho) Chabita, Luís Peres Pereira.
Entretanto vieram outros (alguns entretanto saíram) como (e entre muitos) Paulo Inácio, João Paulo Costa, Válter Ribeiro, Hermínio Rodrigues, João Raposo de Magalhães, Carlos Bonifácio, Manuel Pimentel Castelhano, Avelino Marques, Manuela Costa Pombo, Vítor Carneiro, Óscar Santos, Alcina Gonçalves, Carlos Marques, Mónica Batista, Rui Perdigoto, José Costa e Sousa, Rui Morais, Catarina Castelhano, Luís Peres Pereira ou Antero Campos, Pedro Guerra.
-Amaro, Álvaro dos Santos, esteve presente em Alcobaça a convite da Comissão Política do PSD/ Alcobaça, que promoveu no dia 7 de dezembro de 2006, um jantar com o objetivo de homenagear os candidatos do PPD nas Eleições Autárquicas de 1976, as primeiras após o 25 de Abril.
Passados trinta anos, os candidatos aos órgãos locais (Juntas de Freguesia, Assembleia Municipal e Câmara Municipal) forem recordados e distinguidos, perante os quase trezentos participantes.
Momentos particularmente aguardados foram as intervenções de Fleming Oliveira, ao tempo candidato à presidência da Câmara Municipal, e Gonçalves Sapinho, então candidato à  presidência da Assembleia Municipal (que perdeu à primeira vez a eleição graças a um golpe baixo para Vasco da Gama Fernandes como se conta  supra).
-Entre muitos convidados, estiveram presentes Álvaro Amaro, membro da Comissão Política Nacional do PSD, Paulo Baptista dos Santos, membro da Comissão Política Distrital/Leiria, Fernando Silva, Presidente da JSD/ Leiria e Liliana Sousa, Presidente da JSD /Alcobaça.
-Amaral Lopes, José Manuel, nascido a 1 de abril de 1963, Secretário de Estado dos Bens Culturais no governo chefiado por Durão Barroso, presidiu em 2002 à inauguração das cerimónias solenes comemorativas dos 750 anos da sagração da igreja do Mosteiro de Alcobaça.
-José Amaral Lopes, esteve em Alcobaça no dia 29 de março de 2004 na apresentação na Biblioteca Municipal, do livro de Maria Augusta Trindade Ferreira, De Gil Vicente Às Colchas de Chita de Alcobaça
-Arnault, José Luís, na qualidade de Secretário-geral do PSD deslocou-se a Alcobaça, em inícios de outubro de 2001, para proceder à inauguração da sede de campanha e apresentação dos cabeças de lista à Assembleia Municipal (Rui Perdigoto) e de Gonçalves Sapinho, candidato à reeleição à Presidência da Câmara.
Sobre Sapinho, J. L. Arnault disse que se trata de um homem com humildade que sabe o que faz, que tem prestígio e é respeitado em todos os setores e que a sua figura extravasa claramente as fronteiras do PSD.
-Capucho, António d’Orey,  nasceu em Lisboa a 3 de janeiro de 1945.
Tem o Curso Superior de Organização e Gestão de Empresas.
Durante o Estado Novo apoiou candidaturas da oposição democrática. Aderindo ao PSD ocupou os cargos de secretário-geral adjunto, secretário-geral e de vice-presidente da Comissão Política Nacional.
Foi deputado à Assembleia da República e presidiu ao Grupo Parlamentar do PSD.
Integrou o VIII Governo Constitucional como Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, exercendo depois o cargo de Ministro da Qualidade de Vida no IX Governo Constitucional. Foi Ministro dos Assuntos Parlamentares, entre 1987 e 1989, data em que assumiu a coordenação do Grupo Europeu do PSD e foi eleito vice-presidente do Parlamento Europeu.
-Esteve em Alcobaça, na comemoração dos 30 anos do PSD.
A 9 de Junho de 1997 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Foi eleito presidente da Câmara Municipal de Cascais, tendo renunciado ao mandato em Janeiro de 2011. Deixou o PSD.
-Cardoso e Cunha, António José Batista, nasceu em Leiria, em  1934.
Engenheiro na indústria química, foi dirigente do Partido Social-democrata, tendo sido eleito deputado à Assembleia da República, em Outubro de 1980, pelo distrito de Leiria em lista da AD, da qual também faziam parte Fleming de Oliveira (PSD) e Manuel Ferreira Castelhano (CDS). Foi o primeiro português a exercer o cargo de Comissário Europeu, nomeado em 1986. Exerceu o cargo de Ministro da Agricultura e Pescas, nos VI e VII Governos Constitucionais. Foi comissário da Expo98 e de administrador de empresas adjacentes ao evento, como a Parque Expo. Depois foi presidente do Conselho de Administração da TAP, mas os negócios não lhe correram bem.
-No dia 17 de junho de 1981, veio visitar o Centro de Estudos e Fomento da Fruticultura Vieira Natividade e a Cooperativa Agrícola de Alcobaça, onde teve uma reunião com a direção e agricultores.
O Secretário de Estado do Fomento Agrário e o deputado Fleming de Oliveira acompanharam o Ministro Cardoso e Cunha.
-Carneiro, Joaquim Zeferino, que nasceu a 21 de setembro de 1938 em Évora de Alcobaça, agricultor, comerciante de fruta e suinicultor, teve bastante e interessante atividade política após o 25 de abril.
Militante do PPD/PSD de Alcobaça desde a primeira hora, percorreu o concelho em ações de propaganda muitas vezes acompanhado do filho Vítor, integrou a respetiva Comissão Política Concelhia, a Assembleia Distrital do PSD, a Assembleia Municipal e a Assembleia de Freguesia.
Foi o primeiro Presidente de Junta de Freguesia de Évora de Alcobaça, depois de 25 de abril de 1974, eleito no mandato 1976 a 1979, recandidatando-se a Presidente de Junta de Évora de Alcobaça no mandato 1985 a 1989.
Carneiro era homem de caráter forte, bem-disposto, afável, de bom trato, amigo do seu amigo, altruísta por natureza e senhor de intervenções sérias e ponderadas. Como Presidente de Junta demonstrou ter visão de futuro e ideias realizando algumas obras importantes para a Freguesia e traçando um rumo positivo de desenvolvimento.
Nas funções que desempenhou, não pensava em benefícios próprios mas no bem comum, nunca tendo auferido remuneração.
-Carvalho, Arlindo Gomes de, nasceu em Alvaiázere em 10 de fevereiro de 1945. Militante do Partido Social Democrata desde 1974, foi vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Secretário de Estado da Segurança Social e Ministro da Saúde nos XI e no XII Governos Constitucionais, respetivamente. Foi eleito deputado à Assembleia da República, em1991 e em 1995.
Em janeiro de 2014, foi anunciado que este antigo Ministro da Saúde vai a julgamento pela coautoria dos crimes de burla qualificada, abuso de confiança e fraude fiscal agravada, num esquema montado pela estrutura diretiva do Banco Português de Negócios.
-Nas Comemorações dos 100 anos do Hospital de Alcobaça, esteve presente como Ministro da Saúde.
-Cesário, José de Almeida, nascido a 20 de julho de 1958, deputado desde 1983, eleito em lista do PSD, licenciado em Administração e Gestão Escolar, Secretário de Estado da Administração Local do XV Governo Constitucional liderado por Durão Barroso, veio Alcobaça no dia 11 de novembro de 2003, inaugurar o Passeio Pedonal do Rio Alcoa.
O Passeio Pedonal é uma das obras da Requalificação Urbana de Alcobaça. Tratou-se de um investimento de 265.000 euros comparticipado pelo FEDER em 40% e pela Administração Central em 35%. Os restantes 25% foram suportados pelo orçamento municipal.
José Cesário veio presidir à assinatura de 3 Contratos-Programa com o Centro Cultural de Alfeizerão, a Fábrica da Igreja Paroquial de Pataias e a Fábrica da Igreja de S. João Batista em Alfeizerão, respetivamente. As sessões decorreram de acordo com a seguinte programação:
10h30 - Assinatura do Contrato-Programa do Centro Cultural de Alfeizerão no Salão Nobre dos Paços do Concelho,
11h15 – Assinatura do Contrato-Programa da Fábrica da Igreja Paroquial de Pataias, na sede da Junta de Freguesia de Pataias,
11h45 – Assinatura do Contrato-Programa.
-Marques Mendes (Ministro dos Assuntos Parlamentares), Miguel Relvas (Secretário de Estado da Administração Local) e Feliciano Barreiras Duarte (Secretário de Estado Adjunto) estiveram presentes na 1ª Convenção do PSD de Alcobaça, que se realizou a 11 de outubro de 2003 em Alfeizerão no Salão da Casa do Povo e que terminou com um concorrido jantar no Restaurante Viamar.
-O Partido Social Democrata, de Alcobaça celebrou, no dia 17 de junho de 1999, o seu 25º aniversário.
António Capucho, vice-presidente do partido, foi o convidado de honra de uma cerimónia destinada a assinalar a efeméride, e que contou igualmente com a presença de representantes de diversas secções do distrito.
Carlos Bonifácio, presidente da Comissão Concelhia, salientou a importância da ocasião e o papel do PSD na consolidação da democracia em Portugal e, a nível local, do desenvolvimento de Alcobaça. Com este partido no poder, o concelho progrediu, declarou.
O momento alto da noite consistiu, porém, na homenagem a alguns históricos locais. Fleming de Oliveira (que ofereceu a António Capucho uma História do PSD de Alcobaça, nos tempo do PREC), Rui Coelho, António Carvalho Rainho, Luís Tinta Galinha, Álvaro Chaves e Silva Carvalho foram distinguidos pelo contributo político em prol do partido e do município.
Este último, evocou episódios do passado e as dificuldades sentidas inicialmente pela organização. Quanto ao presente, não teve dúvidas. Portugal continua a ser um país atrasado. A liberdade, o progresso, o conhecimento e a justiça - tudo isso está altamente comprometido.
Feliciano Barreiras Duarte, convidado a intervir na qualidade de vogal da Comissão Política Nacional, elogiou os colegas alcobacenses por recordarem a sua história, orientando de seguida o discurso para o ataque ao Governo. É preciso que os cidadãos voltem a acreditar no PSD, defendeu.
Igual de certo modo, foi a tónica de António Capucho, ao referir a necessidade de preparar caminho para os desafios do futuro. O objetivo, a curto prazo, ficou claro, um bom resultado nas legislativas é a vitória.
-O Hotel das Termas da Piedade, no dia 18 de julho de 2009 foi exíguo para acolher os que quiseram estar presentes na apresentação dos candidatos do PSD de Alcobaça à Assembleia Municipal, Câmara Municipal, Assembleias e Juntas de Freguesia, para as eleições de 11 de outubro.
Além dos candidatos e militantes, estiveram presentes Fernando Costa (Presidente da Câmara de Caldas da Rainha), António Lucas (Presidente da Câmara da Batalha) e Guilherme Siva (vice-presidente da AR). A sessão foi conduzida pelo speaker Pedro Nobre que anunciou os Mandatários da Juventude, Rodrigo Leão, médico e Diana Freire, vocalista dos Ianasonic, bem como a Mandatária Digital, Andreia Sousa, licenciada em Matemática. Usaram da palavra José Luís Faustino, (JSD/Alcobaça), Manuela Pombo, em nome dos candidatos às Assembleias (Juntas) de Freguesia e Luís Castelhano (candidato a Presidente da Assembleia Municipal).
Sapinho, que não se recandidatou por motivos de saúde, considerou que o candidato Paulo Inácio já deu provas na sua vida profissional e cívica, que vai conseguir subir o pau ensebado das funções públicas.
O Deputado e Vice-Presidente da Assembleia da República Guilherme Silva, considerou Paulo Inácio um jovem, mas não um paraquedista, uma vez que os dois mandatos que cumpriu na Assembleia Municipal provam que é um conhecedor dos problemas do Concelho. O Deputado madeirense destacou o ambiente de vitória que se sente e vive na sala cheia de apoiantes e lhe fazia recordar as eleições na Madeira, onde o vencedor se pressente mesmo antes do dia das eleições.
-Duarte, Alberto Calado, nasceu a 7 de junho de 1930 na Maiorga, aonde fez a instrução primária, prosseguindo os demais estudos na universidade da vida.
Depois de ter trabalhado no campo e numa taberna da Nazaré, veio como marçano para Raimundo Ferreira Daniel, tendo aí estado durante cerca de 30 anos. Em seguida, passou para o estabelecimento, sito na Praça da República, de Augusto Bento, que quem o convidou para sócio e gerente aí permanecendo durante vinte seis anos e dez meses.
Após o 25 de abril, aderiu ao PPD, tendo sido um dos fundadores do núcleo de Alcobaça, embora sem desempenhar quaisquer funções políticas.
A partir de 1950, graças a um amigo, começou a frequentar a Igreja Batista, em Alcobaça, podendo dizer que sendo cristão por tradição, embora não muito praticante, a entrada naquela Igreja não significou qualquer rutura social ou ideológica.
A Igreja Batista começou em Alcobaça no dia 6 de março de 1949, quando um grupo de crentes de Leiria, liderados pelo Pastor, Dr. António Maurício, se deslocou a Alcobaça para anunciar o Evangelho. Desde então, tem desempenhado na Igreja Batista funções de secretário, tesoureiro e responsável por reuniões de oração e estudo Bíblico (área que muito o interessou e lhe causava sérias preocupações, com a presença de convidados, nomeadamente seminaristas batistas de Leiria). Há mais ou menos 20 anos a Igreja Batista elegeu-o Diácono, por entender ser pessoa idónea para desempenhar funções de acompanhamento espiritual e material dos respetivos fiéis, bem como efetuar diligências sobre assuntos delicados de natureza pessoal.
Calado diz, sem aparentar sobranceria, que gosta de acompanhar e ajudar os irmãos, nos problemas que tenham, tão empenhadamente como se fossem os seus ou de sua família. Acrescenta que todos os dias agradece a Deus a bênção de ainda andar por cá e puder trabalhar em prol do semelhante.
A 1 de abril de 1939, Augusto Bento tornou-se sócio de António Oliveira e mais tarde único dono da casa conhecida como Loja dos Rapazes. Em 1975, Augusto Bento deu sociedade à antiga funcionaria Maria Leonor e a Alberto Calado que era empregado da casa desde 1974. A Loja dos Rapazes encerrou em 2000, entretanto com novos sócios.
-Estevão, Manuel Domingos da Silva, nasceu a 31 de julho em Igreja Nova/Mafra, numa família em que o pai era agricultor e a mãe doméstica e contava com sete filhos.
Veio para S. Martinho do Porto com três anos, tendo os pais ficado em Mafra, para viver com uma tia, dona da Pensão Ramiro. Alternando entre Mafra e S. Martinho do Porto, quando chegou à altura de ir frequentar a Escola Primária, foi inscrito em S. Martinho e aí ficou. Fez estudos até ao primeiro ano do Curso Comercial/Caldas da Rainha e a partir daí começou a trabalhar na restauração, setor em que se mantem até hoje, pois é dono de um restaurante no Largo Vitorino Fróis. Não fez o serviço militar no Ultramar, mas apenas em Lisboa em Lanceiros 2.
Dedicado à causa pública, foi vogal da Assembleia de Freguesia de S. Martinho do Porto, nos mandatos iniciados em 1983, 1986 e 1990, sendo Presidente Carlos Saudade e Silva, e aí desenvolveu ação em prol do interesse da terra.
Ao longo da vida fez parte de várias instituições como o Grupo Desportivo Concha Azul em que ocupou todos os cargos, a Associação Humanitária dos Bombeiros e Fundação Manuel Clérigo (membro da Direção durante treze anos e motorista auxiliar). Nesta instituição teve a cargo a Área Social, o que lhe permitiu contactar com todos os estratos sociais, especialmente os mais carenciados, tentando resolver no terreno e não no gabinete, os problemas com que se ia deparando.
-Questionado acerca do que mais apreciou ao longo da sua atividade social/associativa, destaco a participação na Fundação Manuel Clérigo, que quando assumi funções na Direção se debatia com graves problemas com a família Clérigo e necessitava de restruturação, incluída a parte económico-financeira, o que passou pela venda da Quinta do Lumiar em Lisboa, principal bem que poderia ser alienado e que iria viabilizar a construção do Lar.
Hoje em dia não tem intervenção política ativa, mas continua a assumir-se como militante do PSD.
-Júlio, Paulo, Secretário de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa, é licenciado em Engenharia Eletrónica (ramo de sistemas industriais), pela Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade de Coimbra, foi diretor-geral para a Europa da multinacional brasileira de carroçarias para autocarros Marcopolo e presidente da Câmara de Penela, eleito em 2005 e em 2009, integrou a Comissão Política Nacional do PSD desde abril de 2010.
-Paulo Júlio esteve presente no jantar que o PSD e a JSD promoveram no dia 14 de janeiro de 2012 na Cela, no âmbito das Jornadas Autárquicas, que decorreram em Alcobaça.
Aquando da sua intervenção após o jantar disse que as freguesias para extinguir é uma tarefa da Assembleia Municipal, mas, se não houver consenso, o governo tomará as decisões que entender. Se não fizerem nada, alguém fará por vocês, disse o governante, que deixou o alerta que será bem pior.
-Lourenço, Júlio José Garcia Duarte Moura, nasceu em Alcobaça, a 2 de julho de 1975.
Entre 1978 e 1982, frequentou o ensino pré-escolar no Centro de Bem Estar Infantil – São José de Cluny, entre Setembro de 1982 e 1986 o ensino básico na escola primária Adães Bermudes, entre Setembro de 1986 e 1988, o ciclo preparatório de Alcobaça, hoje Escola Frei Estêvão Martins e entre 1988 e 1994, o ensino secundário na ESDICA.
Licenciado em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa, que cursou entre 1996 e 2001, pelo período de três anos letivos (1998-2000) assumiu o cargo de Vice-Presidente do curso de Direito, da Associação Académica.
No âmbito social, entre 1993 a 1995 participou num projeto cultural que, com o apoio do Instituto da Juventude e da Câmara Municipal de Alcobaça, realizou duas feiras do livro, na Ala Sul do Mosteiro de Alcobaça.
Entre 2006 e 2007, foi Vice-Presidente da Associação Social e Cultural Paradense, com a responsabilidade da área social.
Jogou ténis durante 15 anos a nível federado pelo Clube de Ténis de Alcobaça, e andebol também federado, durante cerca de 18 anos pela Associação Alcobacense de Cultura e Desporto e pelo Cister Sport de Alcobaça, tendo participado, com regularidade, em competições regionais, distritais e nacionais.
É militante do Partido Social Democrata desde 1991, tendo integrado duas Comissões Políticas Concelhias e desde 2010 exerce o cargo de Assessor do Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça.
-Moura, Vasco Graça, nasceu a 3 de janeiro de 1942, na freguesia de Foz do Douro, Porto e faleceu a 27 de abril de 2014.
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, após o 25 de Abril de 1974, aderiu ao PPD/PSD, tendo sido chamado a exercer os cargos de Secretário de Estado da Segurança Social (IV Governo Provisório, chefiado por Vasco Gonçalves) e dos Retornados (VI Governo Provisório, chefiado por José Pinheiro de Azevedo).
Na década de 1980, enveredou definitivamente pela carreira literária, que o havia de confirmar como um nome central da literatura portuguesa da segunda metade século XX e um dos grandes defensores da língua portuguesa.
Graça Moura, foi uma voz muito crítica do Acordo Ortográfico, que considerava que apenas serve interesses geopolíticos e empresariais brasileiros, em detrimento de interesses inalienáveis dos demais falantes de português no mundo.
-Vasco Graça Moura e a fotógrafa Ana Gaiaz apresentaram em Alcobaça, no dia 23 de junho de 2004, no novo auditório da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcobaça, o livro Variações Metálicas, baseado na obra de José Aurélio.
José Afonso Furtado, diretor da Biblioteca de Arte da Fundação Gulbenkian e também fotógrafo, comentou a obra fotográfica de Gaiaz referindo que o livro é um curioso e interessante diálogo sobre a criação entre o escultor, o escritor e a fotógrafa.
Vasco Graça Moura, começou por ler alguns dos seus poemas, de Oitavas da Oficina a O Anjo de Ferro, de Ascese a Tartarugamente Sobre e Jogo da Joia passando por Glosa Para José Aurélio, As Gárgulas e Post-Scriptum sobre o 25 de Abril.
José Aurélio, aproveitou a ocasião para criticar a modorra cultural alcobacense e formulou votos para que a vida cultural na cidade ganhe um novo élan com a existência deste espaço. O desafio teve eco no poeta que lembrou as tertúlias dos anos de 1960 em que se envolveu, apesar de serem proibidas pelo regime corporativo.
José Afonso Furtado, elogiou a opção de Ana Gaiaz pela luz natural, absorvendo o modo como ela se depísito e sedimentação  nas peças de José Aurélio. Este ponto é deveras importante porque não se trata aqui de uma mera oposição entre luz natural e luz artificial, mas sim de reconhecer que, ao utilizar a luz artificial, os fotógrafos que pretendem transmitir, assim, uma imagem objetiva e natural, na realidade não estão mais do que a seguir as convenções da apresentação museológica das obras de arte. Com Ana Gaiaz, passamos a ver mais, passamos a ver mais intensamente, passamos a ver de outro modo. Não será isso, afinal, o que se deve pedir a um fotógrafo?, concluiu José Afonso Furtado.
-Pereira, Amadeu, nasceu a 18 de abril de 1937 em S. Pedro do Sul, tal como o irmão Joaquim Francisco Pereira, com quem se relacionava especialmente bem.
Foi empregado de escritório e homem de confiança no grupo da Pensão-Restaurante Carvalho, de S. Martinho do Porto.
Integrou a Junta de Freguesia como Tesoureiro por duas vezes, nos mandatos de 1998 a 2002 e de 2002 a 2005, sendo em ambos os casos Presidente da Junta, Manuel Antunes Pereira.
Pertenceu à Direção dos Bombeiros, do Clube Recreativo de S. Martinho do Porto, do Grupo Desportivo Concha Azul e, mui to provavelmente, de todas as instituições da sua terra.
Militante da primeira hora do PPD/PSD, nunca rejeitou apoio ao partido. Pessoa discreta e afável, apreciava os consensos que muito procurava.
-Faleceu a 12 de fevereiro de 2012, em S. Martinho do Porto, onde se encontra sepultado.É irmão de Joaquim Francisco Pereira, infra referenciado
-Pereira, Luís Afonso Peres, nasceu em Alcobaça em 1975, onde fez os estudos primários, no Jardim-Escola João de Deus.
Frequentou o ensino secundário nos Estados Unidos, New Jersey, e cursou Sociologia no polo de Caldas da Rainha, da UAL. Foi Recenseador no Recenseamento Geral da Agricultura 1999/área Alto Oeste, Delegado Regional do Census 2001 e trabalhou para o Instituto Português da Juventude.
É autor e coautor de algumas monografias (muito ilustradas fotograficamente), sobre a região de Alcobaça.
Foi dirigente da JSD de Alcobaça.
-Pires Nunes, José Batista, nasceu em Castelo Branco.
Chefe da Secretaria da Câmara Municipal de Alcobaça durante vários e militante do PSD, foi eleito deputado em lista da AD (PSD-CDS-PPM), nas eleições legislativas intercalares de 1979. Integrou a Comissão Parlamentar da Administração Local, presidida por Manuel Pereira.
Funcionário respeitado, consciencioso e conceituado, com uma postura que nunca contendeu com presidentes de Câmara de outras ideologias, fez carreira na administração local, e não concorreu a novo mandato nas eleições realizadas a 5 de outubro de 1980, sendo substituído por Fleming de Oliveira.
-Reformado regressou a Castelo Branco onde veio a falecer.
-Rangel, Paulo Artur dos Santos Castro de Campos, nasceu em Vila Nova de Gaia, a 18 de fevereiro de 1968.
Em 2009, foi a escolha de Manuela Ferreira Leite para encabeçar a lista do PSD às eleições para o Parlamento Europeu, das quais saiu vencedor. No Parlamento Europeu foi Vice-presidente do Grupo Parlamentar do PPE. Em 2015 foi eleito Vice-presidente do PPE, no Congresso de Madrid em 22 de Outubro.
-Paulo Rangel deslocou-se a Alcobaça no dia 16 de maio de 2009 em campanha eleitoral para o Parlamento Europeu. Escolheu o Mercado Municipal e a Santa Casa da Misericórdia para apresentar as linhas da sua candidatura. A sede do PSD foi o ponto de partida da visita, que ocorreu após convite de Paulo Inácio.
-Em 10 de março de 2010, Paulo Rangel voltou a Alcobaça tendo sido recebido por um grupo de militantes do PSD, na respetiva sede. A acompanhar Paulo Rangel estiveram presentes Mário David, eurodeputado e seu diretor de Campanha para o PSD e Luís Rodrigues, deputado.
-Com o fim do mandato de Ferreira Leite, Rangel disputou com Aguiar Branco e Passos Coelho a liderança do PSD. Sapinho foi o seu mandatário distrital (Leiria) e José Leitão, Diretor Distrital (Leiria) de Campanha.
-Silvério, José Luís Rodrigues, nasceu a 26 de junho de 1957 em Alcobaça.
Frequentou o Jardim-Escola João de Deus, a Escola Primária e a Escola Técnica de Alcobaça.
Técnico Oficial de Contas, Agente de Seguros e Antiquário, é colecionador de tudo o que diga respeito a Alcobaça, tais como loiças, livros (cerca de 600 sendo alguns do século XVII, XVIII, XIX), publicações, documentos diversos, incluindo postais (tem 2.000  todos diferentes), quadros e outros objetos de arte antigos.
Foi militante do PSD (até 2013), fez parte das Direções do Clube Alcobacense, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça, das Comissões Políticas Concelhias do PSD, da Junta de Freguesia de Alcobaça (PSD), sendo em 1983 Tesoureiro, 1986 Secretário, 1988 Secretário, 1990 Vogal, 1994 Vogal, 2005 Tesoureiro e 2009 Secretário.
-Venceslau, João da Silva, natural de S. Martinho do Porto, regressou de Angola em 1974.
Comerciante desde sempre, teve uma Drogaria, no Largo Vitorino Fróis, no espaço anteriormente ocupado pela Farmácia Central.
Desempenhou as funções de Secretário no executivo eleito em 1976 presidido por Lopes de Silva, sendo Tesoureiro Manuel Cunha. Foi eleito Presidente da Junta em 1976, mas não cumpriu o mandato até ao fim, sendo substituído Mário Félix Pedro.
Com o objetivo de resolver algumas difíceis situações de retornados, mas não só, a Junta a que presidia, deu com o seu contributo muito pessoal, autorização para ocupação de pequenas parcelas de terreno que tinha nos Medros, alegadamente para fins agrícolas. Em breve, esses cessionários estavam a construir clandestinamente habitações, criando consequentemente problemas que pela invocação de direitos adquiridos se mantiveram até recentemente.
-Viana Batista, José Carlos Pinto Seromenho, nasceu a 6 de outubro de 1931 no Seixal e faleceu em Lisboa a 17 de julho de 2004.
-Visitou Alcobaça a 7 de maio de 1982, a convite do deputado Fleming de Oliveira, para participar no 8º Aniversário da Fundação do PSD, na respetiva sede, numa concorrida cerimónia com militantes, simpatizantes e convidados de Leiria, Nazaré e Caldas da Rainha.
Desde janeiro de 1980, era Ministro dos Transportes e Comunicações (VI Governo Constitucional presidido por Sá Carneiro), assumindo depois a pasta da Habitação, Obras Públicas e Transportes, nos VII e VIII Governos Constitucionais, liderados por Pinto Balsemão. 
À noite, na sede do PSD, em sessão solene, usou inicialmente da palavra o Deputado Fleming de Oliveira que, a propósito, relembrou o que foi o trabalho persistentemente desenvolvido pelo Núcleo de Alcobaça em prol da implantação da democracia e do partido, destacando o que qualificou de papel heroico e abnegado de alguns social-democratas, muitas vezes isolados nos tempos difíceis do 11 de março e do Verão Quente de 1975. Ainda o mesmo deputado deu conhecimento de problemas que têm afetado as negociações em curso com o CDS com vista aos termos em que a AD se irá apresentar às eleições autárquicas do fim desse ano (1982).
O Ministro Viana Batista expôs as linhas gerais que têm orientado a ação governativa e explicou as dificuldades que se têm apresentado ao Governo. Ao mesmo tempo tomou conhecimento de alguns assuntos importantes que ao nível concelhio há que desbloquear e que competem ao Governo, prometendo voltar a Alcobaça logo que possível.
O Presidente da Câmara (Rui Coelho), havia preparado para esta visita ministerial um  dossier, cujo material Viana Batista prometeu estudar e ao qual iria dedicar atenção.
-Vizoso, Manuel José Ramos, em 1997, nas eleições a 14 de dezembro, venceu em Alfeizerão a lista do PSD (contra outras 3 e sem maioria absoluta,) encabeçada mais uma vez por Manuel Vizoso (que se recandidatava pela segunda vez, pois era presidente da junta desde 1989). Vizoso veio a falecer a 21 de dezembro, sem ter chegado a tomar posse, pelo que Maria da Natividade Marques, segunda da lista, ocupou o seu lugar.
Foi inaugurado no dia 24 de agosto de 1996, o Parque Infantil do Valado de Santa Quitéria, instalado em terrenos cedidos pela Associação Desportiva e Recreativa Quiterense, com balouços, escorregas e outros divertimentos infantis, cedidos pela Câmara de Alcobaça.
O pedido  tinha sido feito à Câmara pela Junta de freguesia cerca de um ano antes, até que a promessa se concretizou para contento das crianças da localidade que os começaram imediatamente a usar, entre gritos de satisfação e alegria.
A inauguração do Parque Infantil teve lugar com a abertura dos festejos em Honra de Santa Quitéria junto à Associação, de 24 a 28 de agosto de 1996. As festas contaram com um animado programa que, além das celebrações religiosas incluiu uma vacada, jogos tradicionais, um jogo de casados-solteiros e um jogo de casadas-solteiras, uma sardinhada, música popular portuguesa e bailes.

 [FdO1]ento
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