sexta-feira, 18 de janeiro de 2019



NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Músicos Portugueses
-Abrunhosa, Pedro Machado, nascido a 20 de dezembro de 1960 no Porto,  conhecido e apreciado, compositor e pianista, com temas muito passados na rádio, subiu ao palco do Cineteatro de Alcobaça, totalmente cheio, na noite de 4 de março de 2006 para apresentar o espetáculo Intimidade, com os temas mais emblemáticos.
-Num intervalo de ensaios e espetáculos em Leiria, Pedro Abrunhosa foi convidado pela Atlantis para visitar a unidade no Casal da Areia, no dia 17 de novembro de 2016. Os artistas que me receberam e ensinaram, mostraram-me que o palco nem sempre é um local onde chegam os holofotes, escreveu o cantor na página oficial do facebook, que teve a oportunidade de trabalhar a arte do vidro.
-Águas, Helena Maria de Jesus, conhecida como Lena d'Água, nasceu em Lisboa a 16 de junho de 1956, é uma cantora e autora, primeira filha de José Águas, o avançado-centro e capitão do bicampeão europeu Sport Lisboa e Benfica e da seleção portuguesa de futebol e irmã do igualmente ex-futebolista Rui Águas.
Em 1976, poucos meses depois do nascimento da filha Sara, iniciou uma carreira musical que viria a marcar o panorama e a história da música portuguesa, ao ser a primeira vocalista feminina a integrar uma banda de rock em Portugal, os Beatnicks, de 1976 a 1978, graças a  versatilidade e eloquência musicais.
-Com Lena d’Água (entretanto com uma vida pessoal acidentada que se veio a prolongar) retomaram no dia 7 de março de 2015 os concertos do Café Portugal, Alcobaça, neste caso com o patrocínio da Super Bock Mini Rock Event. Depois da participação de Lena d’Água no álbum Mundo das Formas, da banda alcobacence Meu e Teu, criou-se uma parceria entre a produtora de eventos Diana Freire e esta cantora.
Lena d’Água esteve em Alcobaça com uma roupagem mais rock’n roll. É o Carrossel, com os Rock’n Roll Station.
-Andrade, Maria do Carmo de Carvalho Rebelo de, conhecida simplesmente como Carminho, nasceu em Lisboa, a 20 de agosto de 1984, filha da fadista Teresa Siqueira, atuou no Cineteatro de Alcobaça, no dia 18 de abril de 2005.
No início do espetáculo, Carminho agradeceu à numerosa plateia por serem um público tão bom, revelando que teve o prazer de passear um pouco pelas ruas de Alcobaça e que gostou muito da cidade. A fadista interpretou alguns fados escritos por si, como Folha e o tema escrito por Carlos Paião, História Linda, proporcionando um ambiente intimista e empático com e público.
Depois de Fado e Alma, seguiu-se a apresentação do terceiro álbum, Canto. Um Canto que, como canção de marinheiros que o Fado também é, se alimenta do mundo para moldar uma alma profundamente portuguesa, uma alma para a qual a voz de Carminho é, hoje e sempre, cada vez mais, a perfeita tradução em palavras e sons.
Quando Carminho canta, a Alma e o Fado estão  presentes.
O sorriso, as pequenas histórias para explicar os temas que canta e as vénias feitas em forma de agradecimento en(cantaram) a plateia do Cineteatro. Depois de Fado e Alma, a fadista continuou a excursão por terras de Vera Cruz, interpretando um tema que a escolheu com Marisa Monte, Chuva no Mar, e cantou outros triunfos da poesia brasileira, como Sol, Eu e Tu, de Caetano Veloso, Tom Veloso e César Mendes. Por duas vezes distinguida com o Prémio Amália-Revelação e Melhor Intérprete, a fadista, atingiu o topo dos tops em Espanha, em 2011, ao lado do cantor Pablo Alborán, com o Perdóname.
Carminho explicou que O Canto tem uma base portuguesa, com folclore, percussões, cavaquinho e acordeão, acrescentando que teve uma liberdade muito grande de interpretar canções com outros artistas.
Para a fadista, Alcobaça é um lugar imperdível, mágico e cheio de história. Não só do nosso Portugal, mas também histórias de amor. Tem muita tradição, são pessoas muito afetuosas. Quem não conhece Alcobaça não sabe o que perde e quem passa por Alcobaça passa e torna a passar.
Carminho, trouxe o seu Canto a Alcobaça, acompanhada por Luís Guerreiro, na guitarra portuguesa, Diogo Clemente, na viola, e Marino de Freitas, na viola baixo.
No final, a assistência aplaudiu de pé  Carminho.
-Azevedo, Maria Manuela Machado, nasceu em Vila do Conde, a 5 de maio de 1970. 
Licenciada em Direito pela Universidade de Coimbra, tirou o Curso Geral de Piano.
Em 1992 foi fundadora, do conjunto Clã, que ainda mantém os mesmos elementos. Integrou o projeto Humanos que recriou o legado de António Variações, e tem colaborado com vários artistas.
Manuela Azevedo, reconheceu o esforço dos programadores locais em oferecer espetáculos de qualidade às populações, cada vez mais recetivas.
-No dia 11 de novembro de 2007, em que o Cineteatro de Alcobaça comemorou o terceiro aniversário da reabertura, o conjunto Clã atuou no Grande Auditório perante bastante público, num espetáculo integrado numa digressão para apresentar o sétimo álbum de originais.
Manuela Azevedo, mais uma vez se destacou como elemento emblemático do conjunto portuense.
-Barreiros, Joaquim de Magalhães Fernandes, vulgo Quim Barreiros, nasceu em Vila Praia de Âncora a 19 de junho de 1947.
-Quim Barreiros, atuou no Pavilhão do Acipreste, no dia 1 de dezembro de 1995, num espetáculo promovido pelas comissões organizadoras do Circuito de Ciclismo de São   Bernardo e da Prova de Perícia Automóvel. Além do artista atuou neste espetáculo o Conjunto Sinter, que proporcionou um animado baile.
A realização deste espetáculo visou a angariação de fundos que permitem, começar a preparar a edição de 1996 do Circuito de Ciclismo de S. Bernardo e a Prova de Perícia Automóvel. Estas provas inseridas na Feira de S. Bernardo, promovida pelo Município, são obra de comissões autónomas que se responsabilizam por estes eventos que, pela qualidade das provas dadas, dão a Alcobaça grande projeção.
-Quim Barreiros veio atuar no dia 26 de outubro de 2003 no Centro Cultural e Recreativo do Gaio, sendo o produto da atuação destinado a obras da coletividade e na Festa da Fruta/Cela2014, a 6 de setembro à noite.
Algumas das suas músicas mais conhecidas incluem A Garagem da Vizinha, (2000), A Cabritinha, (2004) ou Bacalhau à Portuguesa, (1986).
-Bernardes, Daniel do Rosário Rodrigues, nasceu a 26 de junho de 1986 em Alcobaça.
Com cinco anos começou a estudar piano, inicialmente com o Prof. Paulo Barbosa, seguindo para o Orfeão de Leiria onde concluiu o Curso do Conservatório em piano, na classe do Professor Luís Batalha.
Terminado o Conservatório, partiu para Paris onde durante três anos, frequentou Ecole Normale de Musique de Paris. Regressado a Portugal estudou no Hot Clube e na Escola Superior de Música de Lisboa, onde em 2015 conclui o Mestrado em Performance Jazz. 
Tem efetuado inúmeros concertos com o seu Daniel Bernardes Trio, o qual se estreou em 2010, na Casa da Música do Porto, e em 2013 lança o seu primeiro disco Como Nascem da Terra. Paralelamente desenvolve a sua atividade como compositor, com encomendas de instituições como a Antena 2 e Cistermúsica.
Entende que a sua especificidade enquanto músico, consiste na tentativa de conjugar vários aspetos da música de tradição europeia com o jazz. Gostaria no futuro, de explorar música em formato de orquestra.
O Cineteatro de Alcobaça, recebeu, no dia 16 de Abril de 2016, o espetáculo audiovisual Rondó da Carpideira. Os músicos alcobacenses Mário Marques e Daniel Bernardes juntaram-se ao artista visual Gonçalo Tarquínio, prestando uma homenagem a uma tradição documentada pelo etnólogo Michel Giacometti, numa recriação contemporânea que recorda um passado tão distante quanto presente. O projeto resultou da conjugação de música e vídeo e foi criado a partir das recolhas do etnólogo para o programa Povo que canta, emitido pela RTP.
Além disso, o projeto audiovisual teve a oportunidade, de abrir o Indie Lisboa, com um espetáculo multimédia no dia 21 de Abril de 2016, no Cinema São Jorge. O espetáculo esteve incluído na programação de Os Dias da Música 2016, no Centro Cultural de Belém.
-Com Como Nascem da Terra, editado em 2013, Daniel Bernardes conquistou um lugar no panorama musical português.
No seguimento do lançamento em DVD do Rondó da Carpideira, o músico voltou ao estúdio no formato de trio de jazz e apresentou um projeto mais ambicioso, enquanto compositor. Foi assim que nasceu o Crossfade Ensemble, vencedor da Bolsa Jovens Criadores, do Centro Nacional de Cultura. O ensemble reúne um excelente septeto no campo do jazz e da música erudita. A música do pianista explora as fronteiras entre a música escrita e a improvisação no âmbito do jazz, o que se traduz numa escrita que procura explorar o carácter espontâneo da improvisação, explicou. O projeto teve estreia no dia 6 de novembro, no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, no âmbito do Festival Internacional Caldas Nice Jazz 2016.
Paralelamente ao Crossfade Ensemble, Daniel Bernardes preparou um novo disco, para 2017, no formato de trio. A exploração de novos contextos musicais fizeram de Daniel Bernardes uma figura importante na nova geração de músicos portugueses.
-Chainho, António Dâmaso, nasceu em São Francisco da Serra/Santiago do Cacém, em 1938. Recebeu influência dos pais (a guitarra do pai) e os fados de Amália Rodrigues, cantados pela mãe. Aos oito anos, já se iniciava na guitarra e aos treze acompanhava os fados cantados pela mãe. Cumpriu o serviço militar em Moçambique, no período da Guerra de África. Conta-se que quando entrava no mato, levava a guitarra. Foi na sua passagem por Moçambique que iniciou profissionalmente sua carreira artística, participando em programas na Rádio Nampula. Ao terminar o serviço militar, retornou a Portugal e pouco tempo depois iniciou a carreira na televisão, com sucesso imediato. Formou um conjunto que reunia os guitarristas José Luís Nobre Costa e os tocadores Raul Silva e José Maria Nóbrega. Posteriormente, mudou as posições, deixando de acompanhar cantores, passando a ser acompanhado por estes, mais tarde retornando também a acompanhar. Tornou-se reconhecido, tanto por suas apresentações em concertos, como pela discografia.
Depois do tributo prestado aquando do primeiro aniversário do falecimento de Carlos Paredes, o Cineteatro de Alcobaça voltou a apresentar no dia 22 de julho de 2006 um espetáculo a si dedicado. A homenagem consistiu no concerto de encerramento do I Workshop de Música Tradicional de Cordofones e Percussão e um recital de António Chainho.
-Chainho, pisou o palco do Cineteatro de Alcobaça no dia 28 de novembro de 2015. A celebrar cinquenta anos de uma carreira, António Chainho é considerado um embaixador da guitarra portuguesa, cujo talento tem merecido reconhecimento internacional. O guitarrista trouxe a Alcobaça o seu mais recente trabalho Cumplicidades, com 18 temas inéditos e a participação de muitos convidados nacionais, como Rui Veloso, Pedro Abrunhosa, Paulo de Carvalho, Ana Bacalhau (Deolinda), Sara Tavares, Hélder Moutinho, Fernando Ribeiro (Moonspell) e Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa, e internacionais, como o Basco Kepa Junkera ou a Brasileira Vanessa da Mata, esta última no tema Aprender a sorrir, música escolhida para ser o 1º single de avanço do novo álbum. No concerto de Alcobaça, António Chainho convidou para o acompanhar a cantora Filipa Pais, conhecida pelas colaborações com os irmãos Salomé (Vitorino e Janita).
-Cachopo, Mónica Alexandra Correia, vulgo Mónica Sintra, nasceu em Lisboa a 10 de junho de 1978.
Com o Avô Cantigas, foram cabeças de cartaz das Festas de Pataias que decorreram de 15 a 17 de maio de 2009 e que incluíram uma Feira do Livro, o XVII Encontro de Colecionismo, atuação da Banda de Música local, e um dia dedicado ao desporto e lazer com várias propostas de atividades e animação infantil, que culminaram com a atuação do Avô Cantigas.
-Câmara Pereira, Nuno Maria de Figueiredo Cabral da, nasceu em Lisboa, a 19 de junho de 1951.
Engenheiro-técnico agrário e Engenheiro do Ambiente, respetivamente pela Escola de Regentes Agrícolas de Évora e pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa, teve a licenciatura anulada, por graves irregularidades.
Exerceu funções profissionais na área agrícola e pecuária no Ministério de Agricultura e em empresas privadas que fundou e foi Diretor da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Azambuja, Deputado na X Legislatura pelo Partido Popular Monárquico. Foi pelo PND, candidato à Câmara Municipal de Sintra nas eleições autárquicas de 2013, obtendo fraco resultado. Alega ser 3.º Marquês de Castelo Rodrigo (de jure), apesar da extinção dos títulos nobiliárquicos com a República.
-Nuno da Câmara Pereira veio atuar no Cineteatro de Alcobaça na tarde do sábado dia 24 de outubro de 2009 para comemorar o Dia da Terceira Idade.
Sobre este fadista, Miguel Esteves Cardoso escreveu que preenche o lugar do Fado. Fá-lo com toda a alma sem falsas vergonhas ou refratárias reformas. A sua bonita voz está devoluta a um sentimento enorme de saudade, entregue ao Espirito das Ruelas e das Pátrias. Nuno da Câmara Pereira é com toda a força a continuação jovem senão a renovação do Fado. Foi esta alma do Fado que Câmara Pereira veio trazer onde apresentou temas do seu novo álbum discográfico Lusitânia. No grande auditório do Cineteatro para além de temas antigos, teve o público oportunidade de ouvir fados do disco Lusitânia, como Igreja de Santo Estevão, Sorte e Amor, Rainha Santa, Fado da Despedida, Papoilas ao Vento e Senhora do Monte.
O artista foi acompanhado à guitarra por Custódio Castelo, à viola por Carlos Garcia e no baixo/percussão por Fernando Calado.
O público, apreciou o espetáculo e brindou o artista com uma prolongada ovação.
-Costa, Bernardo Correia Ribeiro de Carvalho, que utiliza o nome artístico de Agir, nasceu a 18 de março de 1988, filho de Paulo de Carvalho e Helena Isabel.
Agir, fez o último espetáculo musical da Feira S. Bernardo 2016 e o público correspondeu, pois que esta foi a noite em que o recinto do Merco-Alcobaça ficou mais preenchido. Temas Como Ela é Bela, Makeup e Ela Parte-me o Pescoço, levaram o público ao rubro, maioritariamente jovem, embora com muitos pais a acompanharem os filhos.
A Feira de São Bernardo é, a par da Mostra de Doces & Licores Conventuais, o evento que mais público e animação traz anualmente a Alcobaça. Apesar de em 2016, o certame ter tido apenas quatro dias (menos um do que no ano anterior), foi grande a afluência de público, que diariamente ia enchendo o recinto envolvente do Merco Alcobaça. Durante os quatro dias de certame, a organização estimou que tenham passado pelo recinto várias dezenas de milhares de pessoas, tendo em conta a grande afluência no encerramento da Feira, com o concerto de Agir. Aquele concerto trouxe a Alcobaça uma das maiores enchentes dos últimos anos, pessoas que vibraram com os sons e figura da nova e estranha estrela musical.
-Costa, Manuel Paulo de Carvalho, mais conhecido como Paulo de Carvalho, nasceu em Lisboa a 15 de Maio de 1947.
Paulo de Carvalho começou, em termos musicais, a trabalhar como baterista e em 1963 foi um dos fundadores dos Sheiks. O sucesso desta banda, a que chamaram os Beatles portugueses, pôs fim às veleidades futebolísticas, enquanto jogador de futebol nos juniores do Benfica. Venceu o Festival RTP da Canção1974 com E Depois do Adeus. Esta canção, aliás belíssima, foi uma das senhas para o 25 de abril. Todavia, na Eurovisão, ficou em último lugar, ex-áqueo, com as canções da Noruega, Suíça e Alemanha. Escreveu o hino do PPD/PSD, a convite de Sá Carneiro. Paulo de Carvalho é um nome incontornável da música portuguesa das últimas décadas. Uma voz única, associada a uma imagem de reconhecimento público e a um carisma ímpar, Paulo de Carvalho é um dos artistas portugueses que melhor personifica a importância da música na evolução sociocultural do País. DoAmor reúne 11 temas inéditos e, a uma das maiores vozes portuguesas de todos os tempos, juntam-se convidados de grande prestígio, Mariza, Ivan Lins, Tito Paris, Mafalda Sacchetti e Agir. Com uma voz plena de personalidade e um timbre único, Paulo de Carvalho confere às suas músicas um cunho próprio o que o leva a descobrir e a cruzar géneros e influências musicais diferenciadas. Neste disco, Paulo de Carvalho voltou a aventurar-se em mundos tão diferenciados como o fado-canção, em Meu Fado, aos ritmos cabo-verdianos, em É Morna, passando pelo Pop. O tema de apresentação do disco intitula-se O Meu Mundo Inteiro. Este tema apresenta um dueto com Mariza. O tema que dá nome ao nome ao disco, DoAmor tem letra e música do próprio Paulo de Carvalho e é dedicado a sua mulher. Referência, ainda, para a canção Um Longo Adeus, um texto autobiográfico, musicado pelo próprio.
-Paulo de Carvalho atuou no cineteatro no dia 18 de maio de 2009 vindo apresentar novos temas originais e revisitar outros bem conhecidos. Apostando numa abordagem diferente, baseada no jazz, DoAmor marcou o regresso aos palcos duma das vozes mais importantes do panorama musical nacional. É pai do exótico artista que utiliza o nome AGIR.
-D.A.M.A., a sigla para a expressão Deixa-me Aclarar-te a Mente, Amigo, estilizada como D.Δ.M.A ou DAMA é uma banda portuguesa de pop/rap, oriunda de Lisboa, formada oficialmente em 2006. A banda é constituída por Francisco Maria Pereira (Kasha), Miguel Coimbra e Miguel Cristovinho.
A julgar pelos aplausos e pelo coro em uníssono, o espetáculo dos D.A.M.A, a banda sensação do momento, no sábado 14 março 2015, no Cineteatro de Alcobaça, com casa cheia, não será esquecido tão cedo. Apesar do ambiente intimista, próprio das salas de espetáculo como Cineteatro, os três elementos da banda proporcionaram um momento eletrizante e foram poucos os que resistiram ficar sentados. Além dos habituais temas, o grupo cantou algumas músicas em inglês. Miguel Cristovinho surpreendeu a plateia quando com a guitarra desviou as luzes do palco para uma das laterais do Cineteatro. Um momento para os fãs tirarem fotografias e selfies. Em cima do palco, só as primeiras músicas obedeceram ao ambiente intimista. A partir daí, Kasha, Miguel Coimbra e Miguel Cristovinho dançaram e dançaram muito.
-Deolinda, após 4 anos em que dominou os tops de vendas com os multiplatinados Canção ao Lado e Dois Selos e um Carimbo, acumulando distinções como dois Globos de Ouro, um prémio Amália Rodrigues, regressou à estrada para apresentar Mundo Pequenino, o 3º disco de originais, no dia 18 de janeiro de 2014, no Cineteatro de Alcobaça.
Deolinda é um grupo de música popular inspirado pelo Fado, que surgiu em 2006 pela mão dos irmãos Pedro e Luís Martins, a que se juntaram Ana Bacalhau e José Pedro Leitão (marido desta). Juntos fundam várias influências, obtendo um resultado original. As letras são sempre em Português, pertinentes e atuais. O público acaba por não resistir e canta.
-Ferreira, Ana Gomes, vulgo Ana Free, nascida em Lisboa a 29 de junho de 1987, atuou no Centro Cultural Gonçalves Sapinho/Benedita, no dia 23 de janeiro de 2010.
Ana Free atingiu popularidade através do Youtube, e fora dos circuitos comerciais.
Vive no Reino Unido, começou a compor música a partir dos 10 anos, tendo em 2008 lançado com bastante sucesso o seu primeiro single, In my Place.
-Ferreira, Cristina Maria, atuou no dia 4 de junho de 2016 no Cineteatro de Alcobaça.
Para esta fadista, a Arte é vivida duplamente através da Escultura e do Fado. É nesta comunicação e expressão de ambas, que a alma fadista se realiza. Nos palcos, a voz emerge na companhia da sua escultura, numa comunhão partilhada de emoções, saberes e desejos… Um percurso guiado pelo mestre da guitarra portuguesa, Custódio Castelo, destacado pelo fado tradicional, clássico ao contemporâneo.
Desde a edição do seu primeiro trabalho discográfico O Outro Lado, em 2008, que Cristina Maria não mais parou de se destacar pelos palcos do mundo, apresentando em 2010 o segundo álbum Percursus, e é neste âmbito entre o fado e a escultura que nos apresenta o seu terceiro álbum A Voz das Mãos, pelos teatros nacionais, internacionais e monumentos. Um tributo ao Fado e à Escultura numa comunhão de partilha pessoal pela tradição, inovação e criatividade.
-No espetáculo de Alcobaça, atuou como convidada a fadista Mónica Batista, vereadora da Câmara de Alcobaça, no primeiro mandato de Paulo Inácio.
Uma escultura de homenagem a Amália Rodrigues, de 1,75 metros em pedra vermelho de Alicante, sobressaiu na exposição da escultora e fadista Cristina Maria, inaugurada em junho de 2014 no Panteão Nacional.
A mostra intitulou-se Esculturas do meu fado e foi apresentada pela primeira vez no Museu do Fado, e percorreu outros espaços, designadamente o Convento de Cristo, em Tomar, o Museu da Cidade de Aveiro, a Casa-Museu Guerra Junqueiro, no Porto, e ainda, no âmbito do Festival Sete Sóis Sete Luas, em Pontedera, Itália, e no ano de 2014 em Frontignam, França.
Referindo-se à exposição Esculturas do meu fado, Cristina Maria afirmou que esta procura exprimir o duplo sentimento de amar o fado e a cantaria.
Cristina Maria foi uma das convidadas do Concerto dell'Epifania, que se realizou no Teatro Mediterraneo, em Nápoles. Cristina Maria, que já atuou em Itália, nomeadamente no âmbito do Festival Sete Sóis Sete Luas, foi acompanhada pela Orchestra di Santa Chiara, dirigida pelo maestro Remato Serio, que trabalhou com artistas como Shirley Bassey, B.B. King, Dionne.
-Ferreira, Luís Filipe Henriques, nasceu em 1974, em Maiorga.
O maestro Luís Ferreira foi condecorado, no mês de junho de 2016, pela Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, com a Medalha de Instrução e Arte, pelo valioso contributo no arranjo final da partitura de Ideal Associativo, o hino daquela instituição.
A distinção foi entregue no âmbito das comemorações do Dia Nacional de Coletividades.
Luís Ferreira é, desde novembro de 2012, maestro da Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense. Além da Sociedade Filarmónica Maiorguense, passou também pela Banda da Armada. O maiorguense estudou direção de orquestras de sopro no Instituto Piaget, em Almada, depois de ter passado pela Universidade de Évora e a Escola de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa.
-Figueiredo, Ana Micaela Moreira, nascida na Cova da Piedade a 22 de junho de 1979, é conhecida simplesmente por Micaela.
A sua carreira musical (pimba) iniciou-se aos sete anos, cantando num espetáculo em Coimbra.
Micaela foi a Rainha do Carnaval de Pataias, cujos corsos desfilaram nos dias 22 e 24 de fevereiro de 2004 e contaram com a presença de cerca de 700 figurantes, provenientes de várias partes do Concelho e da Marinha Grande.
-Filipe, Carlos Alberto Vidal, mais conhecido por Avô Cantigas, nasceu na Lousã em 1954. Em 1982, já com 8 discos, gravou As Cantigas do Avô Cantigas. O personagem Avô Cantigas, um alter-ego do músico, acabou por o tornar o avô mais famoso de Portugal. O artista não nega que a força do Avô Cantigas não deixou que surgissem outras pessoas, mas isso é algo que não o incomoda. E quem sabe, diz ele, se não vem aí um trabalho que não seja dedicado às crianças.
Explica que a fórmula do seu sucesso pode ter passado pelo surgimento numa época diferente, até porque só existia uma televisão. Era mais fácil construir uma identidade. Hoje existem muitas coisas e muitos formatos, o que faz com que seja mais complicado chegar a todas as pessoas. Naquela altura, estava exposto para todas as pessoas. Foi uma entrada mais forte. Depois, existe o mérito de uma carreira com conteúdo que as pessoas aceitam como válido. Se estou cá há tantos anos é porque entrei para ficar e porque aquilo que fui dando às pessoas foi muito bem aceite.
O Avô Cantigas e Mónica Sintra, foram cabeças de cartaz das Festas de Pataias que decorreram de 15 a 17 de maio de 2009 e que incluíram uma Feira do Livro, o XVII Encontro de Colecionismo, atuação da Banda de Música local, e um dia dedicado ao desporto e lazer, com várias propostas de atividades e animação infantil que culminaram com a atuação do Avô Cantigas.
-Furtado, Paulo, com o nome artístico The Legendary Tiger Man, é um artista, vocalista e músico de blues, num género de Homem-orquestra (One-man-band). Com um estilo singular, Furtado toca guitarra, harmónica e bateria sozinho em palco. Utiliza vários microfones para efeitos, pedais de percussão, instrumentação eletrónica e até Kazoo.
Tigerman atuou no dia 13 abril de 2014 no Cineteatro.
A propósito de Tigerman, o seu manager Paulo Ventura, escreveu que o que acredito é que o Tigerman quer continuar aquilo que começou há mais de uma década: a evolução de um género musical que lhe está na pele, nos ossos, na alma. E para o fazer tem que ser verdadeiro. Talvez por saber isso tenha dado o título de True a este novo trabalho.
-Gameiro, Miguel, nasceu em Lisboa, a 15 de fevereiro de 1974.
É vocalista fundador da banda  Pólo Norte e cantor a solo desde 2010.
Iniciou-se na música em 1992, com 18 anos, como um dos fundadores dos Pólo Norte. Desde cedo se interessou pela escrita/letra e pela música, interesse que se viria a revelar crucial na composição de algumas das mais emblemáticas canções do grupo.
Em 1994 foi editado o primeiro álbum do grupo Expedição.
Colaborou com Paulo Pedro Gonçalves, no projeto Ovelha Negra. Andou em digressão com o projeto Portugal A Cantar.
Em 2010, lançou o disco de estreia a solo A Porta ao Lado, enquanto a banda Pólo Norte fez uma pausa.
O álbum 11 Canções foi lançado em 2013.
Em 2015, foi o autor da canção Há um Mar Que Nos Separa, interpretada por Leonor Andrade, que venceu o Festival RTP da Canção.
-Chegou a Alcobaça, no dia 15 de julho de 2011 para um concerto no Cineteatro de apresentação do seu primeiro trabalho a solo, intitulado A Porta ao Lado. Como não poderia deixar de ser, o cantor deu um abraço ao público alcobacense, tal como tem vindo a fazer um pouco por todo o país, nesta digressão.
No palco, Miguel Gameiro, além de cantar, toca também guitarra e piano, fazendo-se acompanhar por uma banda composta por Paulo Borges (teclados), Marcos Alves (teclados), António Almeida (guitarra elétrica), Luís Miguel Martins (baixo) e Rui Freire (bateria).
Segundo o autor, o disco A Porta ao Lado contém canções intimistas e que, por isso, encontraram no auditório do Cineteatro de Alcobaça um espaço confortável e convidativo, para escutar sonoridades calmas e introspectivas.
-Grancha, Maria João Monteiro, conhecida apenas como Maria João, nasceu em Lisboa a 27 de junho de 1956 e esteve presente no INJAZZ 2008, que se iniciou no cineteatro de Alcobaça, no dia 29 de fevereiro, seguindo-se, no dia 1 de março à mesma hora, o Maria João, 4teto.
-Godinho, Sérgio de Barros, natural do Porto, onde nasceu a 31 de agosto de 1945, esteve no dia 12 de agosto de 2008, como cabeça de cartaz, a atuar em S. Martinho do Porto, inserido no Baía Azul Summer Fest, tendo apresentado um espetáculo baseado no disco Nove e Meia no Maria Matos, gravado no teatro de Lisboa.
-Jorge, João Maria Centeno Gorjão, cujo nome artístico é Rão Kyao, nascido a 23 de agosto de 1947 em Lisboa, esteve no dia 11 de agosto de 2008 a atuar em S. Martinho do Porto, inserido no Baía Azul Summer Fest a acompanhar os Summer Jazz Orquestra, liderada pelo saxofonista alcobacense Mário Marques e onde alinham vários músicos da região.
-No dia 20 de setembro de 2015, Rão Kyao subiu ao palco da Quinta da Valinha, Burinhosa, para promover, a título gratuito, um espetáculo de angariação de fundos para a pequena Soraia. O evento teve início às 15:30 horas, sendo precedido por um festival de sopas.
Desde o final de 2014, que a história da Soraia ao sair para as páginas dos jornais regionais, angariou 33 mil euros. Os tratamentos da menina burinhosense no Instituto Luso-Cubano de Neurologia, no Porto, absorveram 30 mil euros, sendo necessário angariar mais verbas para fazer face à continuidade dos tratamentos da menina que sofre de encefalopatia hipóxido isquémica, hipotiroidismo e hipocortizolismo centrais. Ricardo Vieira, tio da Soraia, adiantou que a sobrinha vai regressar à pré-primária da Burinhosa e ser acompanhada por três terapeutas (fala, ocupacional e sensorial) em casa.
-Lima, Eugénia de Jesus, nasceu a 29 de março de 1926, em Castelo Branco, e estreou-se a tocar acordeão aos quatro anos, no Cineteatro Vaz Preto, em Castelo Branco
Em 1935, estreou-se no Teatro Variedades, na revista Peixe Espada, tendo feito a sua primeira aparição na rádio, em 21 de Novembro de 1935, num programa sobre o folclore da Beira Baixa, da EN/Emissora Nacional. No entanto, partir de 1936 a legislação não permitia que artistas menores de idade atuassem em casas de espetáculos, salvo autorização da Presidência da República. Aos 13 anos, o pai tentou inscrevê-la no Conservatório de Lisboa, mas os responsáveis disseram-lhe que o acordeão não tinha entrada naquela instituição.
Eugénia Lima começou a gravar discos em 1943. Foi fundadora da Orquestra Típica Albicastrense em 1956. Em 1962 recebeu o Óscar da Imprensa. Em Agosto de 1980, foi feita Dama da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, sob a presidência de Ramalho Eanes. Eugénia Lima recebeu o Diploma Honorífico da União Nacional dos Acordeonistas de França, em Setembro de 1984, na primeira vez que este reconhecimento foi entregue a uma pessoa de um país estrangeiro. Recebeu o diploma do Curso Superior de Acordeão na categoria de Professora pelo Conservatório de Acordeão de Paris. Em 1 de Outubro de 1986 foi-lhe atribuída, pelo Ministério da Cultura, a Medalha de Mérito Cultural. Em Outubro de 1995, foi feita Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, sob a presidência de Mário SoaresAos 85 anos regressou ao Algarve, concretamente a Castro Marim, para uma festa homenagem que reuniu fãs de vários pontos da região e onde Eugénia Lima revelou que sofria da doença de Parkinson.
O nome de Eugénia Lima está incluído no Dicionário Mundial de Mulheres Notáveis. Com mais de meia centena de discos gravados, Eugénia Lima compôs para cima de 200 melodias e fez vários arranjos de músicas famosas.
O acordeão que Eugénia mais apreciava e considerava como o melhor, afinado ainda pelo seu pai, foi oferecido ao Santuário de Fátima, a 25 de março, dias antes da sua morte.
-Aos 88 anos, Eugénia Lima morreu a 4 de abril de 2014 em Rio Maior.
Eugénia Lima, foi homenageada no domingo dia 28 de janeiro de 1990, na Maiorga, numa iniciativa da Sociedade Filarmónica Maiorguense que, aproveitando a comemoração dos 65 anos de carreira da artista, lhe quis agradecer o apoio e amizade que dedicou aquela localidade.
Eugénia Lima, chegou a Maiorga pelas 12h30m, onde era aguardada junto do Pelourinho, pelas entidades locais e pela Filarmónica que a acompanhou em desfile até às novas instalações da Casa da Música, onde decorreu um almoço convívio, que contou com cerca de 200 pessoas, entre as quais o Governador Civil de Leiria, Júlio Henriques.
Após o almoço, a direção da Filarmónica entregou a Eugénia Lima uma peça em cristal e um
prato decorativo com uma mensagem alusiva à homenagem. Numa das paredes da Casa da Música, passou a ficar um retrato de Eugénia Lima, pintado em azulejo por Rui Martins, lado a lado com outros que tiveram uma ação importante na vida da centenária coletividade.
-Martinho, Miguel Henriques, nasceu a 29 de março de 1972 em Taveiro/Benedita.
Estudou piano na Academia Amadores de Música e na Juventude Musical Portuguesa. Na Escola de Música da ADESO, estudou guitarra. Concluiu com aproveitamento, no Pais e Estrangeiro vários cursos de especialização musical. Além das ações de Formação e Seminários que frequentou, destacam-se outras atividades, como por exemplo, a direção musical da apresentação do Hino Nacional, em versão Orff, nas cerimónias oficiais das comemorações do 5 de outubro de 2003, com a presença de Jorge Sampaio.
-Mendes, Carlos Eduardo Teixeira, mais conhecido por Carlos Mendes, nasceu em Lisboa a 23 de maio de 1947 é licenciado em arquitetura, cantor, compositor e ator.
Recebeu, em 2014, a Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores, na cerimónia O Homem, o Músico e o Cantor, alcançando assim o pleno reconhecimento público, por uma vida dedicada à música e recheada de sucessos e de bons momentos.
Em 2015, o artista celebrou os seus 50 anos de carreira e, para comemorar a data, regravou algumas das canções mais emblemáticas do seu repertório, como Amélia dos Olhos Doces, Ruas de Lisboa e A Festa da Vida, em versões de voz e piano, evidenciando assim, da melhor forma, os seus dotes de cantor e intérprete. Transpondo este conceito para a estrada, Carlos Mendes apresentou em 30 de janeiro de 2016, no Cineteatro de Alcobaça, A Festa da Vida, um concerto intimista, em que o público foi convidado a partilhar a sua vida repleta de histórias, de risos e celebrações que marcaram, inevitavelmente, a música portuguesa.
Foi um espetáculo diferente do habitual, onde se cantou e se contou, onde se ouviram risos e libertaram emoções, onde se brincou com o passado e se sonhou com o futuro. Uma voz e um piano, juntos, no grande palco da Vida, da Alegria e dos Afetos.
-Moniz, Ana Lúcia Pereira, ou simplesmente Lúcia Moniz, nasceu em Lisboa, 9 de Setembro de 1976, é uma cantora e atriz e, por ser filha de dois músicos, Carlos Alberto Moniz e Maria do Amparo, desde muito cedo esteve ligada à música.
Aos seis anos integrou a Academia de Música de Santa Cecília, iniciando, aos catorze, os estudos de piano e violino.
Lúcia Moniz chegou ao Cineteatro em Alcobaça, no dia 14 de abril de 2012, com um fio de luz.
Fio de Luz, marcou uma nova fase da vida da artista. Tratou-se de um álbum da cantora, o quarto de originais que revela, nas músicas e nas letras uma obra mais orgânica e uma musicalidade intensa.
Chegou a Alcobaça, com uma mão cheia de canções para redescobrirmos a razão de sorrir, como um Fio de Luz a bordar a vida, explicou a cantora.
O público, além de ter tido a oportunidade de ouvir as novas canções do seu reportório, recordou êxitos anteriores, num espetáculo intimista, mas pleno de energia. Play a sound to me, foi o primeiro single a ser extraído do álbum e interpretado. Em cada canção, Lúcia Moniz revelou um otimismo renovado, nas músicas e nas letras descobre-se a procura da bonança. Um fio de luz a bordar a vida.
-Moniz, Carlos Alberto de Menezes, nasceu na Ilha Terceira a 22 de agosto de 1948.
Artista musical, compositor, maestro, apresentador, participou em espetáculos em Portugal e no estrangeiro com José Afonso, Adriano Correia de Oliveira e Carlos Paredes com os quais gravou discos.
É o pai da atriz e cantora e atriz Lúcia Moniz.
Carlos Alberto Moniz e Vitorino estiveram numa tertúlia no Café Portugal, organizada por António Delgado, no dia 17 de janeiro de 2009. O organizador e moderador António Delgado considerou que foi uma excelente oportunidade para ouvir e conversar com dois dos autores/compositores mais consagrados em Portugal, fora da ribalta dos palcos.
O Café Portugal, em Alcobaça, pretendeu retomar uma tradição própria dos cafés dos meios cosmopolitas, promovendo a Tertúlia Café Portugal onde, de três em três semanas, se poderia ouvir e trocar ideias, de e com pessoas de relevo nas várias áreas cultural, artística, científica, nacional, regional e local.
-Moura, Emanuel Inácio de, nascido a 12 de Agosto de 1987, esteve ligado à música desde muito novo, através da Orquestra Ligeira do Bárrio, onde foi executante de saxofone tenor.
Historiador de formação pela Universidade de Coimbra, nunca se dedicou verdadeiramente à História. Tem colaborado com a Rádio Cister desde 2005, bem como com a Marinhais FM, Rádio Pico e Mega Hits. 
Diz que nasceu com o dom de grande comunicador e é senhor de um sentido de humor muito especial. Também letrista, agarra-se ao fado mais tradicional e castiço e dá-lhe um toque irreverente, pessoal e bem-disposto. Começou por cantar em 2007 nas ruelas de Coimbra, cidade que o acolheu nos estudos. Logo depois foi-lhe apresentado o fado de Lisboa pelas mãos do grande amigo Max Raimundo.
Em 2011, lançou o primeiro single original Alice da Fadistice e em 2012 Tens calor no sim senhor. Conta com uma participação no projeto A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria, tendo gravado três temas originais em Alfama, e presenças na TV, nomeadamente, na SIC e CMTV. Em 2013 embarcou num dos seus grandes projetos pessoais e realizou o sonho de criar em Alcobaça uma Casa de Fados, à qual viria a chamar Fadário. Este trajeto de dois anos deu a Emanuel Moura uma nova perspetiva sobre o que é o Fado e o que é estar e viver no/do Fado.
Depois de cem noites de fados e sem saber ao certo quantos fadistas trouxe a Alcobaça, chegou o momento para Emanuel Moura escolher entre ser taberneiro ou cantor. Optei pela segunda atividade e segui o fado, esclareceu. Em 2015, iniciou a gravação do seu primeiro trabalho discográfico intitulado Fado mal criado, um conjunto de fados tradicionais quase desaparecidos da nossa memória coletiva e duas letras originais adaptadas. Foi uma gravação ao vivo na sua própria Casa de Fado (Fadário), entre amigos e colegas das noites boémias, onde é possível ouvir as gargalhadas, as palmas e até o tilintar dos copos de vinho. Enfim, uma cápsula do tempo registada em áudio.
Poucos meses após a abertura, o Fadário é procurado por portugueses e estrangeiros, que vêm de propósito ouvir fado. Alcobaça passou a ter sessões de fado todas as semanas, fazendo parte da rota dos fadistas e dos amantes desta arte, património da humanidade.
O Fadário é um espaço diferente onde há sempre uma guitarrada algures e em ambiente muito acolhedor se pode passar uma bela noite, descreve o fadista.
Quanto aos clientes, Emanuel Moura afirma que somos o bar dos notívagos de Alcobaça, somos o bar de músicos e de amantes de música e somos o bar de fadistas.
-Emanuel Moura, a convite do consulado português de Xangai, atuou naquela cidade.
Moura, Filipe de, natural do Vimeiro, é cantor lírico, produtor e dinamizador de desenvolvimento pessoal.
Tenor com formação superior pela Guildhall School of Music & Drama, em Londres, estudou na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa.
Para além da música, licenciou-se em Gestão de Marketing, pelo Instituto Português de Administração de Marketing, em Lisboa. O gosto pela otimização do potencial individual e coletivo das pessoas, levou-o a estudar o efeito psicológico e emocional das cores com Mark Wentworth, que criou o método Colour for Life, há mais de 20 anos.
Juntamente com Mark Wentworth, Moura criou o Teatro Dinâmico, técnica de expressão espontânea que tem vindo a inspirar outras técnicas mais antigas como o psicodrama. Filipe de Moura e Mark Wentworth trabalham juntos na área de desenvolvimento pessoal, há mais de 10 anos, levando o seu trabalho por todo o mundo. Juntos criaram o Dynamic Heart Project, projeto solidário que possibilitou levar o seu trabalho e técnicas a países como o Nepal ou o Bangladesh, onde apoiaram comunidades locais em situações difíceis.
Filipe de Moura criou o seu método de terapia com som, utilizando sobretudo taças tibetanas. É com o espírito criativo e inovador que Filipe de Moura tem vindo a desenvolver projetos artísticos que possam enriquecer a cultura, sem esquecer a componente social.
A Arte é única na forma como emociona, educa, anima, toca e faz questionar as pessoas. A minha forma de estar e principal objetivo nos espetáculos que produzo é de conseguir através da arte, especialmente a música e o teatro, tornar o mundo num lugar cada vez melhor.
-Filipe de Moura, Bruno Almeida e Luís Gomes atuaram no Cineteatro de Alcobaça durante cerca de 90 minutos, no dia 26 de janeiro de 2008 em homenagem a Luciano Pavarotti, falecido em 2007. Este trio, atuou com a West Europa Orchestra, lembrando vários clássicos do tenor italiano como O sole mio e Nessum Dorma. Segundo Filipe Moura tratou-se de um espetáculo muito interessante uma vez que foram lembrados os concertos Pavarotti&Friends, com a adaptação de músicas ligeiras a vozes líricas.
-Depois do sucesso do concerto de homenagem a Pavarotti, estes 3 tenores alcobacenses mais uma vez com a West Europa Orchestra, conduzida por Élio Leal, no dia 10 de maio de 2008 subiram ao palco no Centro Cultural Gonçalves Sapinho, na Benedita, para uma noite especial de clássicos da música, onde o sucesso foi repetido.   
-O Centro Cultural Gonçalves Sapinho, acolheu no dia 31 de março de 2012, a estreia da peça Alta Tensão. Trata-se de um original de Filipe de Moura, onde um casal a viver uma crise matrimonial e um par de adolescentes apaixonados, dão vida a uma história onde a poesia e as novas tecnologias estão no centro da dialética humana como processo de transformação, explicou o autor, que assumiu também a encenação do espetáculo.
-Durante 4 dias, o Mosteiro de Alcobaça recebeu o espetáculo O Fantasma da Ópera integrado na Mostra Internacional de Doces&Licores Conventuais, 2015.
Ao estilo Flash Mob, os episódios iam acontecendo em plena Mostra, 3 vezes por dia, para agrado do muito público.
-Nunes, Mariza dos Reis, mais conhecida como Mariza, nasceu em Lourenço Marques, a 16 de dezembro de 1973.
Ao colo da mãe, desembarcou em 1977 no Aeroporto da Portela.
Com cinco anos de idade, recebeu o seu primeiro xaile, e começou a moldar a voz que a tornou famosa.
Até se assumir como fadista, cantou diversos géneros musicais como pop, gospel, soul, jazz, e amúsica ligeira, acompanhando o artista/cantor Luís Filipe Reis. Na altura, não caía bem entre os amigos dizer que um dos seus hobbies era cantar o Fado. Foi numa das mais típicas casas de fados de Lisboa, O Senhor Vinho, que Mariza começou a cantar profissionalmente.
Maria da Fé foi praticamente a sua professorai, segundo José Luís Gordo, que chegou a escrever-lhe dois fados. A primeira música que cantou em público foi Povo que Lavas no Rio.
-Mariza esteve em Alcobaça no dia 11 de agosto de 2006 a atuar no Claustro do Rachadouro do Mosteiro de Alcobaça. Transparente é o título do álbum que veio interpretar.
Mariza tem procurado unir a tradição e a inovação, escolhendo poemas, músicas e instrumentistas. Portadora duma silhueta inconfundível, canta com o corpo e conseguiu transformar o fado num conceito mais alegre e moderno.
-Os Delfins, atuaram a 15 de janeiro de 2005 no renovado Cineteatro de Alcobaça, como um dos locais de partida para a sua tourné nacional, numa noite que ficou memorável no panorama artístico alcobacense.
Este grupo musical pop-rock, foi formado em 1984 por Fernando Cunha (guitarra e voz), João Carlos (baixo), Silvestre (teclas). A eles juntaram-se no ano seguinte Miguel Ângelo (voz), e Pedro Molkow (bateria) em Janeiro de 1983. A prestação de serviço militar levou ao afastamento de João Carlos e à sua substituição por Rui Fadigas. O baterista Jorge Quadros também entrou para o lugar de Pedro Molkow.
A banda liderada por Miguel Ângelo, em 19 de maio de 2007, veio efetuar no Clinic Bar, um live act para apresentar o novo álbum: Delfins.
Os Delfins acabaram, com um concerto de fim-do-grupo, realizado a 31 de dezembro de 2009.
-Pais, Bernardo da Costa Sasseti, conhecido por Bernardo Sassetti, nasceu em Lisboa a 24 de junho de 1970 e faleceu vítima de um acidente na Praia do Abano/Cascais a 10 de maio de 2012.
Esteve presente no INJAZZ 2008, que se iniciou no Cineteatro de Alcobaça, no dia 29 de fevereiro, seguindo-se, no dia 1 de março à mesma hora, o Maria João, 4teto.
O ano de 2008, foi o da quarta edição do único grande festival itinerante dedicado exclusivamente ao jazz, feito por músicos portugueses. Numa altura em que se multiplicaram iniciativas, mais ou menos relevantes, em redor deste género musical, o INJAZZ reafirmou o empenho em apresentar um programa de alta qualidade artística, fora dos principais centros urbanos, mostrando o que de melhor se faz no panorama do jazz nacional.
A eternamente falada e sempre adiada descentralização cultural, foi para a organização a prioridade que tem mantido acesa a chama do festival. Desde a primeira edição, em 2005, ficou estabelecida, como prioridade principal, a apresentação de projetos da primeira linha do jazz português, bem como a estruturação de uma campanha de promoção, que permita, ao mesmo tempo, contribuir para um maior reconhecimento dos artistas em todo o país e do INJAZZ, enquanto marca cultural forte no panorama nacional.
Para além do cartaz constituído por nomes mediáticos, a aposta do festival foi a encomenda de temas originais.
Nesse sentido, Maria João estriou uma nova formação jazz e Bernardo Sassetti criou um concerto a solo, complementado com imagens resultantes do seu trabalho fotográfico.
-Paredes, Carlos, nasceu em Coimbra a 16 de fevereiro de 1925 e faleceu em Lisboa a 23 de julho de 2004.
Foi um dos grandes guitarristas portugueses e um dos principais responsáveis pela divulgação e popularidade da guitarra portuguesa. Paredes foi um guitarrista que, para além das influências dos seus antepassados pai (Artur Paredes, grande mestre da guitarra de Coimbra), avô, e tio,  manteve um estilo coimbrão, a sua guitarra era de Coimbra, e própria afinação era do Fado de Coimbra A sua vida em Lisboa, marcou-o e inspirou-lhe temas e composições. Ficou conhecido como O Mestre da Guitarra Portuguesa ou O Homem dos Mil Dedos.
-Depois do tributo prestado aquando do primeiro aniversário do seu falecimento, o Cineteatro de Alcobaça voltou a apresentar no dia 22 de julho de 2006 um espetáculo a si dedicado. A homenagem consistiu no concerto de encerramento dosupra referido I Workshop de Música Tradicional de Cordofones e Percussão e um recital de António Chainho.
-Peças, Francisco de Bruno Coelho, nasceu em 26 de abril de 1971, na Amadora (por mero acaso, como salienta), mas reside em Alcobaça.
Por sugestão de pessoa que o sabia fã de Elvis Presley, resolveu participar no concurso lançado pela TVI, no programa Você na TV (de Luís Goucha) chamado Quero Ser Elvis, que decorreu no verão de 2008, tendo como prémio uma viagem a Memphis, para visitar a casa de Elvis. Depois de ultrapassadas as várias eliminatórias (em que foi 3 vezes à televisão), Peças ganhou o concurso com a sua interpretação de Welcome to My World. O Júri disse, em público, que a interpretação de Francisco Peças foi tão próxima do Rei do Rock que fechando-se os olhos parecia que estava presente o autêntico Elvis. A viagem realizou-se em fevereiro de 2009, tendo passado um total de 6 dias em Memphis, com as despesas pagas.
Pouco depois, Francisco Peças começou a ser convidado para cantar em diversos locais do País, bem como para as comunidades portuguesas.
Em abril de 2011 gravou o primeiro CD (e até à data único), com interpretações pessoais de vários temas.
Entusiasmado com estas atuações e por estar a fazer o que mais gosta, em julho de 2011 Francisco Peças desenvolveu o projeto Remember Elvis, em que é montada uma banda e vozes de apoio.
Em 2012, desenvolveu outro projeto, desta vez o Elvis for a Moment, que levou ao palco do Cineteatro de Alcobaça, no dia 13 de julho. Trata-se de uma hora de entretenimento puro, em que Elvis é apresentado por um momento, com a voz de Francisco Peças e bailarinos profissionais que abrilhantam toda a mise en scène.
Além de F. Peças outros também se arrogam ser o Elvis Português, como Sérgio Nascimento e António Carlos Coimbra. Mas para quem sabe apreciar (e ver), o maior é este alcobacense que nos seus espetáculos também interpreta outros grandes artistas da década de 1960, como Paul Anka ou Pat Boone (estilo Elvis and Friends).
-Francisco Peças tocou tarola na fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça e pertenceu à refundada Orquestra Típica de Alcobaça, durante alguns anos.
-É irmão do contra tenor Luís Peças.
-Pereira, Ana Cláudia Moura, conhecida como Ana Moura, nasceu em Santarém a 17 de setembro de 1979.
Ana Moura é todavia natural de Coruche, mas como a vila não dispunha de maternidade, foi nascer na capital do distrito, Santarém. Os seus pais cantavam em festas familiares e aos seis anos Ana Moura já cantava o Cavalo Ruço, enquanto ouvia frequentemente a mãe trautear O Xaile de Minha Mãe. Na adolescência, altura em que se transferiu para Carcavelos, frequentou a Academia dos Amadores de Música.
-Ana Moura atuou em 10 de março de 2008 no Cineteatro de Alcobaça, no âmbito dos Concertos Íntimos de Cister. À semelhança de outras vozes do fado atual, como Mariza ou Mafalda Arnauth, Ana Moura tem obtido grande reconhecimento internacional, com atuações nas mais prestigiadas salas da Europa, EUA e do Oriente. A cantora portuguesa, veio a Alcobaça apresentar o seu terceiro álbum de originais intitulado Para Além da Saudade (2007), que sucede a Guarda-me a vida na mão (2003) e Aconteceu (2005). Este último, foi nomeado para Edison Award, o mais prestigiante prémio holandês de música, na categoria de World Internacional. Em junho de 2007, Ana Moura partilhou o palco do Estádio José de Alvalade, em Lisboa, com os Rolling Stones.
-Alcobaça recebeu, no dia 30 de maio de 2015, um espetáculo de Ana Moura, a propósito da inauguração do Jardim do Amor, espaço de lazer onde todos podem expressar os seus sentimentos de amor para com o outro. Situado na confluência dos rios Alcoa e Baça, nos jardins da Biblioteca Municipal, o Jardim do Amor, pretende ser um local onde as formas de amor podem confluir, um local de reunião e de partilha de experiências inesquecíveis, entre familiares, amigos, namorados, colegas de trabalho, associações e coletividades.
 Neste espaço, foram embutidos 700 cofres, onde serão guardadas dedicatórias ou juras de amor/amizade.  A cantora dedicou o fado Maldição (escrito para Amália Rodrigues) à história de Pedro e Inês e coube-lhe ainda deixar a primeira mensagem nos cofres, onde ficarão as juras de amor dos apaixonados. Em o Desfado apresentou as canções do último trabalho com o mesmo nome, para além de uma revisitação da carreira da artista, que conta já com cinco álbuns de originais. O momento alto da noite foi a música homónima do álbum, cantada pelos cerca de mil espetadores, numa noite que ficou marcada pela voz da artista, e pela energia contagiante, que conseguiu colocar a plateia a cantar, a bater palmas e até a interagir com a banda. A artista destacou o sítio belíssimo que é o jardim, afirmando ainda que era um privilégio estar neste evento e neste sítio carregado de história e magia. No Jardim do Amor, foi colocada umainteressante ampliação em metal do coração, símbolo do concelho, e dois tronos em pedra de Moleanos. As esculturas são da autoria de Thierry Ferreira e Renato Franco, que criaram ainda os cofres e as chaves que os abrem. Os 700 cofres, inseridos no muro do jardim, destinam-se como se referiu a depositar as juras de amor. Os românticos interessados em deixar ali uma  mensagem, compram um saco reciclável que contém uma pequena garrafa de ginja e uma maçã, uma miniatura do coração, um pergaminho onde se escreve a mensagem, uma bolsa de chita feita no CEERIA (onde se pode guardar o pergaminho) e as duas chaves que abrem o cofre, onde se guarda a mensagem.
Alcobaça pretende a rentabilização da história de Pedro e Inês, tal como, por exemplo, Verona tem com Romeu e Julieta, uma das histórias de amor mais conhecidas de sempre, fruto apenas da escrita de William Shakespeare. Só que aqueles são apenas dois personagens de uma ficção, cuja história perpassa por Verona.
Mas D. Pedro e Dona Inês de Castro, ao invés,  são personagens que existiram mesmo.
-Pereira, Rita, cujo nome artístico é Rita Redshoes, nasceu em Loures, a 10 de Julho de 1981, é cantora, compositora, arranjadora e letrista,
A história de Rita Redshoes no universo musical, começou a escrever-se em 1996 numa altura em que era conhecida como Rita Pereira e baterista no grupo de músicos que fazia parte do grupo teatro Ita Vero, da Escola Secundária de José Afonso, Loures.
Em 2007, o imaginário do filme O Feiticeiro de Oz e do clássico Let's Dance, de David Bowie, levaram-na a adotar o nome de Rita Redshoes.
-A cantora veio a Alcobaça, a 10 de dezembro de 2016, apresentar Her, o mais recente álbum, num concerto no Cineteatro. Depois de Golden Era, Lights & Darks, Life Is A Second Love, Rita Redshoes juntou-se ao produtor Victor Van Vugt para editar Her, álbum que confirma a cantora como talentosa compositora da música portuguesa contemporânea.
-Piedade, Celina da, é acordeonista, cantora, e compositora, natural de Setúbal. Começou a estudar música aos 5 anos, e pouco tempo depois já atuava em público. Estudou no Conservatório de Setúbal, onde também deu aulas de acordeão. Licenciou-se em Património Cultural e pós-graduou-se em Estudos de Música Popular. Em 1998 conheceu a Associação PédeXumbo, com quem colaborou desde então e da qual é Presidente Honorária. No ano de 2000 integrou o Cinema Ensemble, de Rodrigo Leão, com quem ainda trabalha. A esta partilha acrescentam-se outras: Mayra Andrade (com quem tocou e para quem compôs Mon Carroussel), Uxia, Ludovico Einaudi, Gaiteiros de Lisboa, António Chainho, Samuel Úria, entre muitos outros. Participou como artista e compositora em mais de 50 edições discográficas, para além de bandas sonoras para cinema, teatro e dança. Ao longo destes anos participou como instrumentista e formadora em centenas de oficinas em torno da dança e da música tradicional. Dedica-se ativamente ao estudo e divulgação do património musical alentejano, liderando tertúlias semanais de Cante na Casa do Alentejo, em Lisboa. É coautora do livro Caderno de Danças do Alentejo, editado pela Associação PédeXumbo.
Celina da Piedade, é uma das artistas emblemáticas do Trad, movimento em torno das danças tradicionais, que ganha público e espaço em Portugal desde a primeira edição do Festival Andanças, em 1996. O vídeo da artista para o tema Macela, foi gravado no Festival Andanças2014 pelo realizador Tiago Pereira para o projeto A Música Portuguesa a Gostar dela Própria.
O entusiasmo pela música e pela dança tradicionais fez com que se tornasse numa das instrumentistas mais prolíficas do ramo em Portugal e tem marcado presença em centenas de bailes e oficinas de música folk.
-Em Casa (nome do primeiro álbum), a porta está aberta, pelo que é só entrar na casa dos tesouros musicais de Celina da Piedade, para ouvir O Cante das Ervas e, neste caso, na baía de S. Martinho do Porto.
Celina da Piedade, menina das andanças, no dizer de Sousa Tavares, veio a São Martinho do Porto no dia 29 de Agosto de 2014, às 22 horas, para dar um concerto na Avenida da Marginal.
-Pires, André Miraldo Sardet, ou simplesmente André Sardet, nasceu em Coimbra a 8 de janeiro de 1976. Começou por ser conhecido pelo tema O Azul do Céu, mas nem sempre quis escrever canções e tocar guitarra.
Sardet veio efetuar um espetáculo ao Cineteatro de Alcobaça no dia 13 de janeiro de 2007, onde apresentou entre outros o tema Foi feitiço, pertencente a um álbum que assinalou os 10 anos de carreira. Tratou-se do primeiro espetáculo de 2007, integrado no ciclo dos Concertos Íntimos de Cister, organizados pela CMA.
-Pontes, Dulce José da Silva, nascida no Montijo a 8 de abril de 1969 é uma cantora popular e reconhecida internacionalmente.
Canta canções pop, música tradicional portuguesa, bem como música clássica. Costuma definir-se como uma artista da World Music. É compositora, poeta, arranjadora e produtora. A sua atividade artística contribuiu para o renascimento do fado, na década de 1990. Dulce distingue-se  pela sua vozversátil, e a capacidade invulgar de transmitir emoções. É uma soprano dramática, com uma voz potente. Atuou em palcos como o Carnegie Hall e ao lado de nomes como Ennio Morricone, Andrea Bocelli e José Carreras.
-O largo fronteiro ao Mosteiro de Alcobaça, foi o palco escolhido por Dulce Pontes para um concerto integrado na tournée nacional de promoção do seu último trabalho discográfico O primeiro canto. Dulce Pontes garantiu que Alcobaça está no meu coração como Portugal. Esta tournée é muito importante para mim, lutámos muito para a fazer.
O coração da artista revelou-se em todo o concerto, que durou cerca de duas horas, com uma boa disposição contagiante.
Não querendo tirar o Porto de todas as cidades pelas quais já passamos, penso que Alcobaça recebeu-nos de uma forma impressionante, referiu a cantora.
O largo do Mosteiro estava cheio de gente. É tão bom, faz-nos sentir bem, desabafou Dulce Pontes perante as cerca de três mil pessoas que assistiram ao concerto.
Não há palavras para descrever o que senti quando cantei perante o Mosteiro de Alcobaça, tinha de escrever um poema, revelou a cantora.
Sou completamente ignorante nalgumas coisas, embora procure conhecer muitas outras, mas não sabia que estavam aqui D. Pedro e D. Inês, acrescentou com enorme candura a artista à imprensa local. Durante a tarde a cantora visitou o monumento e aí conheceu a história. Arrepiei-me de cima abaixo porque não sabia, falta de cultura da minha parte.
-Rebelo, Ricardo Jorge Almeida, nasceu a 7 de abril de 1980, na Freguesia de Nª. Sra. do Pópulo/Caldas da Rainha.
Com 10 anos, por demonstrar gosto pelas artes musicais, além de aptidão e vontade, inscreveu-se na Escola de Música da Banda de Alcobaça, tendo frequentado aulas da formação musical e de instrumento. Desejando aprender saxofone, que iniciou na classe do professor Rui Morais, passou depois para a do professor Ricardo Leão.
Ingressando como saxofonista na Banda de Alcobaça em 1992, sob a orientação do Maestro Pedro Marques, trabalhou com músicos de renome nacional e internacional, como Sérgio Carolino (tuba), Mário Marques (saxofone) ou Rúben Santos (trombone). Posteriormente, frequentou cursos musicais com professores de referência e participou como convidado em Orquestras e Bandas da região.
No dia 6 de janeiro de 2013, foi convidado a lecionar saxofone na Sociedade Filarmónica Turquelense, onde ofereceu os serviços como músico executante. Em outubro de 2014, foi desafiado pelo Presidente de Direção da SFT, José António Rosa Luís, a apresentar uma lista, para concorrer aos quadros diretivos, tornando-se assim seu sucessor e tomando posse a 5 de janeiro de 2015 por período de 2 anos.
Como Presidente da Sociedade Filarmónica Turquelense (fundada em 1 de dezembro de 1913) tem, segundo diz, procurado reforçar o dinamismo musical, o entusiasmo, o empenho e a dedicação dos músicos, apresentando novas ideias e projetos, realizando concertos e eventos em prol daquela. O grande objetivo de Ricardo Rebelo consistiu em elevar a qualidade musical da Banda, mudando de maestro, iniciando novo repertório mais adequado à formação dos músicos, na maioria alunos da Academia de Música de Alcobaça, bem como indo à procura do gosto do público. Assim, pretende recuperar a boa música da Banda, se possível com melhor qualidade que a anterior. Esta intenção é segundo pensa perfeitamente natural pois os músicos tem outra preparação e instrumentos de melhor qualidade. A Orquestra Ligeira da Banda constituída a partir de 2013 está entregue ao cuidado de José António Rosa Luís, sendo constituída por alunos da Escola de Música da Banda, futuros músicos desta e pretende ser um patamar de acesso à Banda Filarmónica.
-As Bandas de Música constituem um fenómeno genuíno do imaginário, da cultura popular e espiritual portuguesa. Nos últimos dois séculos, as Bandas de Música através das respetivas escolas, foram os conservatórios populares, responsáveis pela preservação dum importante património e pela uma elevação da cultura musical de um povo que, desta forma, teve acesso a um bem artístico e musical de uma qualidade acima da média e, mormente a um repertório constituído por obras, que por vezes eram originalmente compostas para formações orquestrais e que não estavam ao alcance das bandas filarmónicas.
O povo estimava a Banda. As pessoas (durante muito tempo apenas os homens) faziam questão de tocar na banda. A Banda era o orgulho da terra, uma vaidade assumida, do jornaleiro ao lavrador, passando pela doméstica e criançada. Era a nossa Banda de Música, que não tinha igual num raio de vinte léguas.
E o pessoal da Banda abalava pela rua, tocando vibrantemente. E o povo seguia atrás, numa pândega procissão de tangos, rumbas, passo dobles ou valsas, de cintilantes e garbosos instrumentos amarelos, a correr a terra por entre um foguetório de contentamento, até assentar a pauta no coreto. Não havia procissão que se preze se não tiver uma Banda e não havia festa grande sem Banda. Como é ainda hoje uma delícia ver a banda passar e tocar com os músicos aprumados e bem vestidos, coordenados por um maestro vaidoso.
Nas festas populares de antanho, sempre que havia mais do que uma Banda, era comum organizar-se um despique no coreto, cada uma a procurar tocar melhor que a outra.
A integração numa Banda Filarmónica, para Rebelo além de ser uma forma de ocupar o tempo dos mais jovens e menos jovens, é uma oportunidade de enriquecimento cultural, de afirmação da sua localidade (de adoção) e de um nome. As Bandas são tanto escolas de aprendizagem de música como de vida, pois permitem cultivar o espírito de grupo, a solidariedade, o sentimento de pertença a uma comunidade.
Assim era, e é também com Ricardo Rebelo, a Banda de Turquel.
-Represas, Luís Paulo Fontes, nasceu em Lisboa a 24 de Novembro de 1956 e, desde cedo, se sentiu atraído pela música como decorre de ter comprado aos 13 anos a primeira guitarra.
Em 1976 fundou a banda Trovante, que se viria a revelar dos mais influentes conjuntos da música em Portugal, mas que em 1992 se desfez, o que levou a que Luís Represas iniciasse uma carreira a solo. A carreira a solo de Luís Represas iniciou-se na verdade em 1992, mas o músico notabilizara-se muito antes por ser vocalista da banda Trovante, que o catapultou para a ribalta.
 -Luís Represas e João Gil atuaram em março de 2007 no Cineteatro de Alcobaça com casa esgotada dois meses antes, num concerto intimista. Rui Morais, programador do Cineteatro referiu que é normal espetáculos com grandes nomes esgotarem rapidamente, até porque no palco vão estar duas vozes que Portugal se habituou a ouvir e a gostar.
-Quando se fala em música popular portuguesa, Luís Represas é um dos nomes que acorre logo à memória. Seja a solo ou acompanhada com a banda Trovante, a sua voz ecoa no imaginário do povo português. E já lá vão 40 anos de música de qualidade.
-Foi a celebração destas quatro décadas repletas de sucessos e conquistas que serviu de mote ao concerto de Luís Represas, no dia 30 de abril de 2016, na Benedita. O músico, natural de Lisboa, veio ao concelho de Alcobaça comemorar a carreira com um concerto único intitulado Tratamento Acústico, um espetáculo intimista, mas carregado de emoções onde se dá espaço às músicas, tal como estas foram criadas.
-Rodrigo Leão&Cinema Ensemble, apresentaram-se no Cineteatro de Alcobaça, no dia 10 de abril de 2010, a cantar A Mãe, seu último trabalho. Rodrigo Leão procurou homenagear o mais puro dos amores.
Ana Vieira (voz), Celina da Piedade (acordeão e voz), Marco Pereira (violoncelo), Bruno Silva (viola de arco), Luís Aires (baixo), Luís San Paio (bateria), juntaram-se a Rodrigo Leão (sintetizadores), para interpretar melodias mágicas, que têm recebido fortes aplausos em todo o mundo e em Alcobaça também.
-Salgueiro, Maria Teresa de Almeida, nasceu em Lisboa a 8 de janeiro de 1969.
Em 1986, integrou o mais famoso grupo português no estrangeiro Madredeus. Entre 1987 e 2007, com o Madredeus, vendeu mais de cinco milhões de discos em todo o mundo. Participou, também, como atriz principal, na longa-metragem de Wim Wenders, intitulada Lisbon Story.
Já enquanto artista independente, em Agosto de 2008, com a ideia de recolher um repertório que retratasse as diferentes épocas, tradições, regiões e costumes Portugueses, reuniu-se novamente com o Lusitânia Ensemble e assim nasceria o disco Matriz, cujos concertos percorreram a Europa e África.
Com nova formação, Teresa Salgueiro tomou a seu cargo a direção dos arranjos musicais onde desenhou uma linguagem original que traduz um universo poético, nascido de palavras e sentimentos portugueses.
-O Madredeus&Banda Cósmica iniciaram a digressão nacional de Inverno, nos dias 23 e 24 de Janeiro de 2009 respetivamente, no Cineteatro de Alcobaça e Cineteatro de Estarreja, os primeiros de um ciclo de concertos de auditório que se prolongou até à Primavera. Esta digressão deu continuidade à fórmula intimista inaugurada com os seis concertos de apresentação de Metafonia em novembro de 2008 no Teatro Ibérico. Idealizado por Pedro Ayres Magalhães no propósito de alcançar maior ecletismo de audiências e locais de apresentação, este novo formato do Madredeus começou por restabelecer uma relação íntima com o seu público de sempre, antes de tocar mais alto em grandes festas e festivais por todo o País, durante o Verão.
-No dia 2 de outubro de 2015, a nave central do Mosteiro de Alcobaça recebeu a Oratória Cânticos da Tarde e da Manhã, pela voz de Teresa Salgueiro, acompanhada pelo acordeão de concerto de Marlon Valente e contrabaixo de Óscar Torres. A organização foi da Paróquia de Alcobaça, com o objetivo, segundo o Padre Ricardo Cristóvão, de não só beneficiar todo o povo de Alcobaça e arredores com a qualidade de uma das vozes mais aclamadas de Portugal, mas juntar essa presença com a interpretação de uma oratória num ambiente extraordinário como é o do nosso mosteiro, a celebrar as suas bodas de prata como Património Mundial.
Esta foi, para o Padre Ricardo Cristóvão, uma oportunidade imperdível de contactar de perto com a excelência de um conjunto de músicos, numa apresentação pouco habitual dos hinos e textos sagrados da nossa fé. A oratória tem por base o registo discográfico de 17 dos mais belos Hinos de Vésperas e Laudes, ideia que partiu do Padre Rodrigo Mendes, então vice-reitor do Seminário de Almada, tendo dirigido um convite a Teresa Salgueiro para interpretar esse repertório e escolher os instrumentos e músicos que a acompanhariam.
--Santos, Bruno Manuel de Sousa, nasceu a 6 de outubro de 1975, em Alcobaça.
Iniciou os estudos musicais com 14 anos na Escola de Música da Associação Recreativa da Boavista/Alcobaça, ingressando depois na Sociedade Filarmónica Maiorguense.
Frequentou o Conservatório do Orfeão de Leiria no Curso de Saxofone, participou como saxofonista em cursos de aperfeiçoamento de instrumento, Workjop de jazz, Música Ligeira com o professor Zé Eduardo, prestou colaboração em muitas filarmónicas e orquestras ligeiras. Como Regente efetuou curso de direção de grupos instrumentais orientado por Robert Houliban. Tem vindo a fazer formação na área da musicoterapia, com os melhores musicoterapeutas da Europa, como Gabriela Rodriguez Gil, Carla Almeida, Vítor Flusser, Susana Gutierrez, Teresa Leite, Armando Nanim, Alejandro Novoa, Miguel Alvarez e Giselle Witwell.
Efetuou Ações de Formação Música no 1º Ciclo (orientado pela Drª. Graça Boal Palheiros), Promoção de Competências Sociais em crianças (orientado pela Drª Sofia Carruço) e I Workshop de voz de Alcobaça (orientado pela Professora Rosalina Machado).
Foi fundador da Orquestra Juvenil da Boavista, Escola de Música do Juncal (onde formou uma Orquestra Ligeira e uma Banda Filarmónica), Escola de Música das Pedreiras (aí formou uma orquestra ligeira), Grupo Coral S. Miguel do Juncal, Grupo Coral da Obra Social do Pousal da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e do Grupo de cavaquinhos Os Farra. Coordenou um projeto de musicoterapia durante 6 anos na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e foi maestro titular Grupo Coral e cavaquinhos da USALCOA, das Bandas do Xartinho e Stª Catarina.
Atualmente coordena as Atividades de Enriquecimento Curricular pela Associação Tempos Brilhantes, em 6 agrupamentos (Cister, Benedita, Leiria Caldas da Rainha e Lourinhã), a desenvolver um projeto musical para idosos em quatro lares no concelho de Alcobaça, é professor de música na Escola de Música de Porto de Mós. Regente titular da Banda Recreativa Portomosense, Grupo Coral S. Miguel do Juncal, Grupo Coral Cantibaça, de Alcobaça, Rotary Club Porto de Mós e Grupo de cavaquinhos Os Farra.
É um maestro popular.
-Santos, Maria Leonor, natural de Mendalvo/Alcobaça, ganhou o Primeiro Prémio do Fado, realizado no Coliseu dos Recreios, de 1984.
Filha do ceramista João Santos (leia-se aqui João Santos), também ela ceramista com exposições efetuadas conjuntamente com os irmãos, na noite de 18 de maio de 1984 na Grande Noite do Fado, no Coliseu dos Recreios, perante dezenas de concorrentes, obteve o primeiro prémio. O espetáculo, com casa totalmente cheia, começou pelas 22h e só terminou às 8h.
A fadista Maria da Fé, veio a oferecer-lhe o primeiro xaile.

A Grande Noite do Fado, evento promovido pela Casa da Imprensa, terá nascido em 1945, com o nome de Grande Concurso de Fados, no Salão Salvaterra, na Rua da Barroca, ao Bairro Alto/Lisboa, mas em 1953 passou intitular-se Grande Noite do Fado, realizando-se no Coliseu dos Recreios, às Portas de Santo Antão. De um modo geral, há três modalidades a concurso sendo duas para intérpretes, masculinos  e femininos, surgindo mais tarde nestas modalidades duas categorias, uma para juvenis, até aos 15 anos, e a de seniores, até 45 anos. A terceira modalidade, que começou em 2003, está destinada a instrumentistas  até aos 45 anos, passando a ser dividida em duas categorias (Guitarra Portuguesa  e Viola,  em 2005.

 -Na noite de 23 de junho de 1984, na Praça D. Afonso Henriques, a Sociedade Filarmónica Vestiariense, ofereceu aos sócios e amigos de Alcobaça, um serão que agradou à enorme assistência que ocupou completamente o recinto.

O espetáculo começou com a exibição do Rancho Infantil Flores da Aldeia, da Vestiaria.
Seguiu-se o grupo de dança rítmica Arco-Íris, composto por 10 meninas, cheio de atualizada música e de bons efeitos visuais.
Para surpresa, foi apresentada a Orquestra Ligeira da Escola de Música do S.F.V, composta por uma dúzia de jovens ensaiados por Álvaro Guimarães. Fortes aplausos premiaram esta juvenil orquestra que interpretou conhecidíssimas melodias.
A segunda parte do programa foi preenchida, pela exibição da própria Filarmónica Vestiariense, sob direção do Maestro José Marquês.
-Leonor Santos, recentemente galardoada no Coliseu dos Recreios com o 1º Prémio do Fado, acompanhada pela Orquestra, interpretou a conhecida e antiga  canção Figueira da Foz, onde teve oportunidade de mostrar a sua melodiosa voz.
Como fecho do programa, Leonor Santos, foi interpretar a clássica Alcobaça,, número que teve de ser bisado, tal o agrado com que a assistência o recebeu.
Faltou a este espetáculo, um apresentador/animador, certo do seu papel, e que entretivesse o público nos espaços mortos que por sinal foram alguns e longos.A  organização deveria ter sido mais cuidada.
-Santos, Ricardo Filipe Domingues dos, iniciou os estudos musicais aos nove anos na Escola de Música da Sociedade Filarmónica Maiorguense e posteriormente na Banda de Alcobaça.
Concluiu o curso de Trombone Baixo no Conservatório Nacional de Música, em 1997. Participou em Cursos e Masterclasses, como Curso Intensivo de Formação de Instrumentistas de Sopro da Azambuja, II Curso de Música para Instrumentistas de Sopro de Loures, em 1993, Masterclass de Trombone Baixo, com Stephan Guilheux.
Integrou orquestras como Orquestra Portuguesa de Escolas de Música Particulares, Orquestra Nacional das Escolas de Música, Orquestra Académica Metropolitana de Lisboa, Orquestra Portuguesa da Juventude e Orquestra Nacional de Sopros de Aveiro. Nos últimos anos, tem colaborado com regularidade com a Orquestra do Coral Sinfónico de Portugal, Orquestra Sinfonietta de Lisboa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Nacional do Porto e Orquestra Nacional de Sopros dos Templários.
Gravou CD’s com a Orquestra do Coral Sinfónico de Portugal e Orquestra Nacional de Sopros dos Templanos e fez gravações com a Orquestra Nacional do Porto para a Antena 2, gravações televisas para a RTP com a Orquestra Filarmonia das Beiras.
Frequentou dois cursos de Direção de Orquestra e Grupos Intrumentais, a Academia Nacional Superior de Orquestra, na Classe de Trombone Baixo com o Professor Stephan Guilheux.
Fez parte do Quarteto Metropolitano de Trombones de Lisboa e é membro fundador da Orquestra de Jazz Big Band Time e do Quarteto de Trombones Tanga Trombone Quarteto.
Organizou e coordenou com a CM e JF da Marinha Grande, dois cursos de verão de aperfeiçoamento de jovens músicos em 1998/1999, onde foi professor e maestro da Orquestra do Curso.
É responsável pelas Escolas de Música e Orquestras Juvenis do Bárrio, da Marinha Grande, da Filarmónica de São Tiago, de Marrazes.
Em outubro de 1996, a Junta de Freguesia do Bárrio deu início a um projeto de desenvolvimento musical, com o objetivo de despertar do gosto dos jovens pela música e colmatar uma brecha no desenvolvimento sociocultural da freguesia. Com a sua colaboração começaram aulas de iniciação musical com o objetivo a criação de uma Escola de Música e a curto prazo de uma Orquestra Instrumental e a médio prazo uma Orquestra Ligeira e Juvenil.
Em abril de 1999, a Orquestra Ligeira Juvenil realizou a sua primeira apresentação tendo como padrinho o cantor Fernando Pedro e a acordeonista Sofia Campeã. A Orquestra desde a estreia já realizou atuações por quase todo o país e dois programas em direto para a Rádio Cister.
Para que a música envolvesse ainda mais a freguesia, foi criado uma simbiose entre a Junta e o Centro Paroquial, onde são dadas aulas de música aos alunos no ATL de forma a serem canalizadas oportunamente para a Orquestra. A Orquestra é composta por uma gama de jovens instrumentistas, aonde existe a componente artística que consegue formar um grupo musical de bom nível e a humana que envolve um relacionamento entre estudantes universitários e os mais novos que vão assimilando os exemplos que aqueles vão dando.
-Santos, Vítor, foi o primeiro maestro da refundada Banda de Alcobaça.
A Banda de Alcobaça, teve a origem num agrupamento musical composto apenas por instrumentos de metal, a Fanfarra Alcobacense, que existiu de 1900 a 1912 e se extinguiu pouco tempo antes da fundação da Banda. Alcançou um nível artístico que lhe valeu o honroso título de Real Fanfarra Alcobacense, concedido pelo D. Carlos e pela Rainha D. Amélia. Fundada em 19 de Março de 1920, a BA levou, durante 40 anos, a sua música a inúmeras localidades do território português. Após um interregno na atividade, ressurgiu em 1985, já com uma vertente estilística diferenciadora, mais próxima de uma orquestra de sopros ou mesmo de uma banda sinfónica do que de uma banda filarmónica tradicional.
-A noite de 11 de dezembro de 2015, foi especial para a Banda Sinfónica de Alcobaça.
Além de assinalar 30 anos do ressurgimento da instituição, também deu continuidade às comemorações dos 95 anos da fundação da Banda de Alcobaça, que tiveram início no anterior mês de março e para homenagear músicos, maestros e ex-dirigentes.
Os três maestros da Banda de Alcobaça, agora designada de Banda Sinfónica de Alcobaça, Vítor Santos, Pedro Marques e Rui Carreira foram três dos homenageados da noite. O concerto foi, aliás, um percurso de 30 anos da Banda e abriu com os músicos mais antigos a marchar, literalmente, pela sala do Cineteatro, envergando as fardas de marinheiro originais.
O Presidente da Câmara de Alcobaça elogiou o trabalho e a perseverança da instituição ao longo das últimas três décadas, e enalteceu o esforço dos músicos e familiares em manter viva uma das maiores instituições da região. No final, cantou-se, claro está, os parabéns à menina Banda de Alcobaça.
-A inauguração da sede regional da Associação de Comandos da Região Oeste, teve lugar em Alcobaça, nos dias 26 e 27 de maio de 1988.
No sábado à noite, iniciaram-se os festejos no Mosteiro de Alcobaça, mais precisamente na Sala do Refeitório, onde centenas de pessoas, puderam escutar um concerto de diversos estilos  músicais.
Por ser em Alcobaça, não poderia faltar a presença da (refundada) Banda, que deu início ao espetáculo.
Seguiu-se a atuação do Grupo Coral de Turquel, sob a regência de José António Luís, formado por elementos dos 10 aos 60 anos, que se apresentou em palco com um visual e uma disposição excelente.
Para finalizar, atuou o grupo vocal Mama Sume formado por ex-comandos, amigos e familiares. A designação Mama Sume deve-se ao facto desta exclamação ser a Divisa dos Comandos.
No domingo de manhã, efetuaram-se as cerimónias protocolares de inauguração da sede, sita nas traseiras da Ala Sul do Mosteiro, e que constou da leitura do Código Comando e do hastear de bandeiras. Fez parte do programa a participação na Missa Dominical, onde estiveram presentes personalidades da vida política nacional, como o Gen. Soares Carneiro, Gen. Altino de Magalhães, Ten.-Cor. Belchior, Comandante do Regimento de Comandos, o Presidente da nova delegação, Mendes Faria e ainda da Fanfarra dos Comandos e o grupo Mama Sume.
No final da efeméride, decorreu junto à sede, um almoço convívio, onde estiveram presentes além das individualidades referidas, órgãos das autarquias locais de Alcobaça que se quiseram honrosamente associar.
-Soares, Iolanda Isabel d'Albuquerque Pina, nasceu em Lisboa a  30 de Novembro de 1971, é uma cantora que cruza influências de Bel-Canto, canto gregoriano, fado, pop, trance, rock sinfónico e jazz,  num registo de crossover (fusão de várias influências musicais e visuais).
Alcobaça, foi a terra escolhida para o arranque da digressão nacional de Yolanda Soares, que pisou o Cineteatro para apresentar, no sábado, dia 14 de abril de 2011, o trabalho, mais recente.
Em Metamorphosis, a cantora passeia pelo rock, numa fusão com clássico, música eletrónica e uma influência nacional, com sinais de diferenciação que já se tinham feito notar no primeiro trabalho de originais, Music-Box Fado em Concerto, editado em 2006 e que lhe valeu uma notoriedade imediata, com a nomeação para os Globos de Ouro, como artista revelação.
Ainda naquele ano, Yolanda Soares arrecadou um prémio de excelência musical e artística, atribuído por uma das mais prestigiadas revistas australianas de música, a A&R e, desde então, não parou de surpreender o público.
No espetáculo de Metamorphosis, a vocalista assume duas personalidades distintas, dois seres que coexistem em todas as mulheres.
Em Alcobaça, o concerto contou com a participação do Armazém das Artes, uma coleção dedicada à metamorfose no foyer, e com a participação especial do interessante Coro Infantil da Academia de Música de Alcobaça, que interpretou, em conjunto com a cantora, a canção Keni Inderó.
Em cada concerto, a cantora tem uma arte envolvida no espetáculo. Em  Alcobaça a arte foi a escultura.
-Santos, Ana Mafalda da Veiga Marques dos, conhecida como Mafalda Veiga, nasceu em Lisboa a 24 de dezembro de 1965, no seio duma família de origem alentejana. Com apenas oito anos, mudou-se para Espanha acompanhando os pais, onde permaneceu até 1980. Após esta estadia em terras espanholas, o pai ofereceu-lhe uma guitarra. Foi o tio Pedro da Veiga, guitarrista de fado, quem fez a sua iniciação à composição. Mais tarde, a cantautora afirmaria ter encontrado solo fértil para as suas palavras no instrumento, uma forma de canalizar a energia criativa da sua adolescência.
Em 1987deu início a carreira discográfica, com o álbum Pássaros do Sul. O álbum conferiu-lhe reconhecimento nacional, tanto que o disco chegou rapidamente às 10 mil cópias. Com o sucesso, recebeu prémios como o Troféu Nova Gente para Melhor Cantor e a oportunidade de representar Portugal no Festival Internacional da RTP, na Jugoslávia. Este sucesso deveu-se quase exclusivamente à faixa Planície, levando inclusive a que outras canções como Restolho, Sol de Março, Velho ou Nós, que já mostravam o perfil da artista, não fossem valorizadas.
O êxito deste registo, levou à gravação do segundo álbum de estúdio, mas não atingiu, as expectativas em termos comerciais.
-Mafalda Veiga, atuou no dia 20 de julho de 2007 em São Martinho do Porto, numa organização da Câmara Municipal, visando a promoção de São Martinho.
-Sobral, Luísa Maria Vilar Braamcamp, nasceu em Lisboa a 18 de Setembro de 1987.
Tornou-se conhecida do público português em 2003, com 16 anos, no programa Ídolos, da SIC, onde ficou em 3.º lugar. Pouco tempo depois, rumou para os Estados Unidos para estudar na Berklee College of Music, terminando a licenciatura em 2009.
Editou o álbum de estreia, The Cherry On My Cake, a 14 de março de 2011, que atingiu, na primeira semana de vendas, o nº 3 das tabelas em Portugal.
Em 2012, tornou-se na terceira artista portuguesa a atuar no programa Jools Holland, apresentando canções suas e dividindo o palco com Melody Gardot. Luísa Sobral, fez, também, algumas aberturas da digressão da cantora norte-americana.
Nesse ano de 2012 gravou com Alejandro Sanz (Bailo Con Vos) e David Fonseca (It Shall Pass).
Durante a estadia nos Estados Unidos, foi nomeada nas categorias Best Jazz Song, no Malibu Music Awards em 2008, Best Jazz Artist, no Hollywood Music Awards, International Songwirting Competition, em 2007 e The John Lennon Songwriting Competition, também em 2008.
Entre as suas influências, destacam-se nomes como Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Chet Baker, Björk, Regina Spektor, Rui Veloso, Jorge Palma, Bernardo Sassetti, Sara Tavares, Romana, Maria João e Mário Laginha.
-Luísa Sobral atuou com muito sucesso em Alcobaça no Largo do Rossio, que se encontrava cheio, na noite de 23 de agosto de 2011.
Luísa Sobral anunciou que vai subir ao palco do Centro Cultural Gonçalves Sapinho, na Benedita, no dia 11 de fevereiro de 2017, para apresentar Luísa, o seu mais recente trabalho e que funciona como autobiografia.
-Tem um irmão músico de mérito de nome Salvador Sobral.
-Sousa, Carla Alexandra Pereira de, de seu nome artístico Romana, nascida em Lisboa no dia 23 de julho de 1981, é uma cantora popular pimba.
Romana, cantora pimba, foi a Rainha do Carnaval de Pataias2006 e participou nos corsos de 26 e 28 de fevereiro, desfilando no carro da COCAPA/Comissão Organizadora do Carnaval de Pataias, que nesse ano escolheu o tema Palhaços Ricos. O Rei do Carnaval foi o pataiense Luís Tavares.
Segundo a organização, a escolha de Romana, visou promoveu e abrilhantar os festejos que constituem um dos melhores Carnavais do país. Em 2006 desfilaram cerca de 650 foliões, distribuídos por 15 grupos que encheram a rua paralela à Avenida Principal.
-Stuart, Vanda, nascida a 6 de janeiro de 1968 em Lisboa, cantora, atriz, apresentadora e produtora, de cabelo azul (sua imagem de marca), filha de cabo-verdiana e pai português (a mais nova de 10 irmãos), foi a Rainha do Carnaval de Pataias/2010, no 12º. corso de Carnaval organizado pela COCAPA.  O Rei do Carnaval foi o pataiense Bruno França, eleito pela Comissão Organizadora do Carnaval de Pataias, entre foliões dos grupos participantes. Este ano os reis vestiram trajes em homenagem à Civilização Maia.
Segundo a organização, compareceram 800 foliões, distribuídos por 125 grupos e 11 carros alegóricos e cerca de 15.000 visitantes.
-Tavares, José Albano Cid Ferreira, com o nome artístico de José Cid, que nasceu na Chamusca a 4 de fevereiro de 1942, é artista muito conceituado e popular, com longa carreira.
José Cid veio a Alcobaça atuar no Bar Clinic no dia 13 de maio de 2006, apresentando alguns dos seus temas mais conhecidos.
-Cid, voltou a Alcobaça, no dia 20 de janeiro de 2010 (quarta feira à noite), para no Cineteatro atuar num concerto solidário de recolha de fundas para os Bombeiros Voluntários, a que a Câmara Municipal se associou.
-O segundo dia (em termos musicais) da Feira de S. Bernardo2016, ficou a cargo de José Cid, que esteve em palco durante cerca de 2 horas. Com mais de 60 anos de carreira, José Cid continua a ser um dos músicos mais conhecidos pelas diversas gerações. O som do trompete do alcobacense António José Morais complementou o arranjo musical dessa noite. Cai neve em Nova Iorque, foi um dos primeiros êxitos a ecoar pelo recinto, passando por outros temas como Vem Viver A Vida, Amor e A Pouco E Pouco (Favas Com Chouriço).
-Trio Odemira, os irmãos Júlio e Carlos, foram ainda novos viver para Odemira.
O conjunto Dois Odemira, que formaram, surgiu em 1955, quando venceram um concurso de novos talentos, promovido pelo programa radiofónico Companheiros da Alegria, da autoria de Igrejas Caeiro.
Nesse ano não conseguiram o ingresso na Emissora Nacional, mas o disco que gravaram Rio Mira tornou-se um sucesso nacional, tal como outros que se seguiram. Tornaram-se em Trio Odemira, com a entrada de José Ribeiro, que esteve 22 anos no grupo.
Ao longo de 50 anos, além de terem atuado praticamente para todas as comunidades portuguesas no mundo, gravaram mais de 1000 canções, que integram centenas de LP e Singles e perto de cem álbuns.
-O Trio Odemira veio recordar com agrado dos espetadores da URBárrio, a canção Anel de Noivado (talvez o seu mais emblemático tema) no dia 13 de maio de 2006, no âmbito do 7º. Aniversário da criação da Orquestra do Bárrio.
-UHF, atuarem em Alcobaça no pavilhão dos Bombeiros, em 6 de fevereiro de 2010, numa ação de solidariedade com o CEERIA, Associação Portuguesa de Luta contra a Leucemia e Bombeiros Voluntários.
Esta banda de rock, formada em Almada em 1978, é considerada, por muitos, a fundadora do rock português, e a responsável pelo surgimento do boom do rock em Portugal em 1980. É uma das bandas nacionais mais prestigiadas e o grupo rock mais antigo, em atividade. A formação inicial era composta por António Manuel Ribeiro (vocal e guitarra), Carlos Peres (baixo e vocal de apoio), Renato Gomes (guitarra) e Américo Manuel (bateria). Atualmente a banda é formada por António M. Ribeiro (vocal e guitarra), António Côrte-Real (guitarra), Luís Cebola Simões (baixo e vocal de apoio), Ivan Cristiano (bateria, percussão e vocal de apoio) e Fernando Rodrigues (teclas).
-A apresentação do evento, que teve boa assistência, esteve a cargo de Lara Santos e Marcos Santos (TVI), Sandra Fernandes (Rádio Cister) e Nuno Silvestre (organizador).
Na mesma noite, subiram ainda ao palco Mário Mata, David Antunes, Pedro Cordeiro, Francisco Peças, Israel Costa Pereira, Fernando Pedro, Academia de Música, Acácio Cerol, Grupo de Fados de Coimbra Almedina e Toniflash.
-UHF, esteve de regresso ao Clube Recreativo de Pataias.
O reencontro ocorreu no dia 15 de outubro de 2011. A banda foi convidada para reabrir a porta do clube pataiense, depois de ter feito sucesso na vila nas décadas de 1980 e 1990. Entre 1980 e 1994, UHF tocou em Pataias seis vezes, sempre com casa cheia.
Além de UHF estiveram presentes duas bandas locais, Pingo Morango e Rock na Aldeia.
A banda UHF foi formada em 1978, em Almada, e é considerada uma referência do rock português. Composta por cinco elementos António Manuel Ribeiro (voz, guitarra e teclas), Renato Gomes (guitarra) e Zé Carvalho (bateria), lançou ao longo dos mais de 30 anos de carreira, cerca de 80 discos.
-Vieira, Vitorino Salomé, ou apenas Vitorino, nasceu no Redondo a 11 de junho de 1942. A sua música, combina o folclore tradicional do Alentejo, e o estilo popular da sua voz.
Vitorino e Carlos Alberto Moniz, estiveram numa tertúlia no Café Portugal-Alcobaça, organizada por António Delgado, no dia 7 de fevereiro de 2009.
António Delgado, considerou que foi uma excelente oportunidade para ouvir e conversar com dois dos autores/compositores mais consagrados em Portugal, fora da ribalta dos palcos.
-Zambujo, António, nasceu em Beja, a 19 de setembro de 1975.
Por inerência familiar e geográfica, cresceu a ouvir o cante alentejano. Consta que, ainda pequeno, se deslumbrou com as grandes vozes do fado, Amália Rodrigues à cabeça, mas trazendo à ilharga Maria Teresa de Noronha, Alfredo Marceneiro ou Max. Dispôs de uma feliz infância musical, começou a estudar clarinete com apenas oito anos, e de uma adolescência ativa cantando em família ou ganhando um concurso destinado a jovens fadistas. Quando tinha 16 anos, aportou a Lisboa, numa decisão de risco que ajudou a moldar-lhe o futuro. Em dois passos, fez-se amadurecer.
No primeiro, pela mão do guitarrista e compositor Mário Pacheco, conheceu os bastidores e os segredos do universo fadista, juntando-se ao elenco do Clube do Fado.
No segundo, desbastou as inseguranças e os truques do palco, como um dos escolhidos por Filipe La Féria para o musical Amália, que esteve em cena durante quatro anos, onde era Francisco Cruz, o primeiro marido de Amália.
A 9 de junho de 2015, Cavaco Silva agraciou-o como Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
-António Zambujo atuou na primeira noite da edição de 2016 da Feira de São Bernardo.
O seu concerto no palco do Mercoalcobaça, aguardado com expectativa atraiu milhares de pessoas da região e forasteiros, que entoaram diversos temas dos seus álbuns.
Da Lambreta, até ao Pica do 7, António Zambujo levou o público num embalo coletivo, com temas dos álbuns Quinto e Rua da Emenda.
















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