NO
TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50
Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Recebeu
formação em Artes Plásticas e deu inúmeras ações, tanto em desenho,
escultura, como cantaria artística. Participou em muitas exposições, tem
trabalhos expostos no País e Estrangeiro e recebeu prémios pelos seus
trabalhos.
A 16 de maio de 2010, foi inaugurado na Benedita, um
Monumento ao Combatente do Ultramar, numa cerimónia concorrida, representativa
e digna, onde esteve presente o Gen. Altino Pinto de Magalhães.
A conceção da obra, deve-se a Renato Franco da Silva, que
apresentou à apreciação da Liga dos Combatentes (Núcleo de Alcobaça), um
monumento a edificar no largo do cemitério da Benedita.
Renato Franco da Silva, que nasceu quase com o 25 de Abril, e
não passou pelo mato africano, apreendeu bem, a importância do seu trabalho no
contexto histórico nacional e local em que o ia inserir.
Sobre este assunto
leia-se No Tempo de Soares, Cunhal e Outros, de Fleming de Oliveira.
-Para Renato Franco da Silva, Alcobaça esteve sempre presente ao longo da minha formação e
crescimento, é com agrado que constato que com o passar dos anos a cidade está
cada vez mais aprazível, não podendo dizer o mesmo da maioria das localidades
do concelho. Tive a oportunidade de participar e contribuir com o meu saber em
alguns episódios do desenvolvimento cultural e do patrimônio do concelho:
concurso para o monumento a D. Nuno Alvares Pereira, em Aljubarrota, monumento
aos combatentes na Benedita, algumas edições do Rabiscuits, e na construção do
Monumento ao Amor. Espero poder continuar a participar e contribuir para uma
Alcobaça viva, património de todos nós.
Freire, Aníbal Manuel Leão, nasceu na Nazaré a 29 de abril de 1959.
É
professor de Educação Musical na Escola Amadeu Gaudêncio/Nazaré, e professor de
Acordeão no Instituto de Música Vitorino Matono/Lisboa.
Aos 5
anos de idade, pela mão do pai, iniciou os estudos musicais começando por
solfejo e acordeão.
Aos 8
anos de idade, ingressou no Instituto de Música Vitorino Matono, para poder dar
continuidade ao estudo de acordeão com o Professor Joaquim Raposo.
Dois
anos depois de iniciar o Curso de Acordeão no Instituto, passou a ter aulas com
o Professor Vitorino Matono, a maior referência do acordeão na altura.
Frequentou
o Conservatório de Música e o Instituto Gregoriano de Lisboa.
É
possuidor de vários diplomas e certificados nacionais e estrangeiros.
Começou,
muito cedo, a participar em Concursos Nacionais e Internacionais de Acordeão.
Em
1970, com 11 anos de idade, sagrou-se Campeão Nacional dando início a um
percurso de títulos que se justificaram pela constante evolução e aquisição de
conhecimentos, nunca antes alcançados em Acordeão.
Em
1972, com 13 anos, sagrou-se Campeão
Mundial de Acordeão na categoria
Júnior, sendo o primeiro acordeonista português a alcançar este título.
Em
1974, com 15 anos conquistou o título de Campeão
Mundial de Acordeão na categoria máxima (Sénior), sendo também o primeiro
português a alcançar este título Mundial de Acordeão.
Entretanto
alcançou inúmeros prémios, no País e fora.
Aníbal
Freire é professor de Acordeão que tem nos alunos os melhores representantes
deste instrumento. Tem representado o País em eventos como membro de júri e sido
convidado a dirigir Masterclasses em Portugal e estrangeiro.
Como
organizador, é o responsável pelas Semanas Internacionais do Acordeão, que têm
trazido ao nosso País alguns dos melhores acordeonistas do Mundo. Responsável
por cerca de 130 concertos, em 20 anos de realização deste evento, A. Freire
contribuiu para a divulgação do Acordeão em Portugal na vertente clássica, não
só com a concretização de grandes concertos como de Masterclasses e Concursos
Nacionais e Internacionais. Também foi o principal responsável pela
organização, em Alcobaça, do 50º Troféu Mundial de Acordeão e pelo 59º Troféu
Mundial, realizado em Albufeira.
-Maestro,
presidente e refundador da Orquestra Típica e Coral de Alcobaça, é
responsável pela criação da Associação de Acordeão de Portugal a que preside
desde o início (1996).
A
(refundada) Orquestra Típica e Coral de Alcobaça apresentou o seu primeiro CD
durante o espetáculo comemorativo do segundo aniversário, que decorreu no dia 7
de maio de 2005, no Cineteatro de Alcobaça. Ao todo são 15 temas populares,
principalmente de autores da segunda metade do século XX, como Belo Marques,
Alves Coelho (filho) ou Nóbrega e Sousa, mas também algumas canções inéditas,
sobretudo, da autoria da dupla Raul Duarte/Aníbal Freire. Como habitualmente, a
sala encheu-se de pessoas de todas as idades para ouvir as canções populares
que fizeram as delícias de várias gerações de alcobacenses.
-Aníbal
Freire, um dos mais importantes nomes do acordeão nacional, tem desde 1990 um
estabelecimento de instrumentos musicais, que também funciona como escola de
música a Serenata, na rua Afonso
Albuquerque/Alcobaça.
-A Orquestra Típica e Coral de Alcobaça (refundada),
comemorou, no dia 3 de Maio de 2008, o seu 5º
aniversário com um concerto no Cineteatro de Alcobaça, pelas 21h30. Participou,
na primeira parte, o Inãki Dieguez Trio com uma mistura de estilos que abarca o
tango, o bolero, o fandango, tratados sob um ponto de vista jazzístico, mas
fácil e agradável para qualquer espetador. A Orquestra Típica e Coral de
Alcobaça encerrou o espetáculo.
-Alcobaça
vai acolher a 21.ª Semana Internacional do Acordeão, entre 27 de maio e 4 de junho de 2017, considerado o evento
mais importante do País no que a este instrumento musical diz respeito. No
sábado dia 28 atuam Francisco Batista, Vítor Pastor, Filipa Pavoeiro, Tiago
Pirralho, Iulian Ciobanu, com a Orquestra Típica e Coral de Alcobaça, no
Cineteatro, às 21:30 horas. No dia seguinte, às 17 horas, o mesmo grupo atua no
CCGS, na Benedita. Para dia 31, às 21:30 horas, está agendado o concerto de
acordeão dos Jovens Concertistas Portugueses, na Sala do Capítulo, do Mosteiro.
Na mesma sala vão atuar Marco Gemelli (no dia 1), José Valente e Duo Semyonov
(dia 2). A iniciativa traz ainda a Alcobaça, nos dias 3 e 4 de junho, provas
(22.º Troféu Nacional/3.º Concurso Internacional de Acordeão) e nos dias 1 e 2
de junho masterclasses.
Freire,
Maria Rosa, nasceu no Vimeiro, Alcobaça, a 4 de dezembro de 1958. A
infância foi passada em Tomar, aí vivendo com os padrinhos até aos 9 anos.
De
seguida, rumou a Lisboa até à idade adulta.
Estudou
em Tomar, Vimeiro e Lisboa, tendo frequentado a Escola Comercial Josefa de
Óbidos, o Liceu Camões, o Cambridge School e o American Language Institute.
Regressou ao Vimeiro em 1980, aí vivendo até 1991, pois desde então reside e
trabalha em Alcobaça. De volta ao Vimeiro,
fez parte da equipa que fundou a primeira fábrica de cerâmica na
freguesia, que à época vivia essencialmente da agricultura.
Os primeiros contactos com a poesia
foram, segundo diz, durante a 4ª Classe, então o seu primeiro
exame. Tenho participado em eventos culturais no Café Tertúlia, e é por essa
altura que se deu o seu reencontro com a poesia, que já tinha acontecido
durante a quarta classe, através do trabalho de Fernanda de Castro, O meu
primeiro exame de menina, que sempre declamo com emoção.
Numa
fase recente, participou no livro de poesia, 10 anos de poesia no Tertúlia, com o poema Luar d’Afife.
Em
2015, o poema Estrada de Luz foi
selecionado para a Antologia de Autores
Contemporâneos, da Chiado Editora.
De
novo, em 2016, o poema Insatisfação
integrou a colectânea de poetas lusófonos Perdidamente.
A minha escrita é livre. Livre como o
pensamento, e sai directamente para o papel. Nunca para o computador.
Tenho fases em que não escrevo nada,
outras que escrever é uma necessidade imperiosa e urgente. Como se tivesse um
nó na garganta, que só se desfaz após escrever.
Também passei pelo soneto, inspirada em
Florbela Espanca e na nossa Virgínia Vitorino.
Mas é mesmo em Miguel Torga que me
revejo…
Quer na pessoa, de vastos horizontes;
tão vastos como a sua paisagem de Trás os Montes. Tão vastos como foi a
paisagem da minha infância em Tomar, onde o horizonte não tinha limites.
Quer na escrita, a um mesmo tempo
profunda e leve. Mas sempre inspirada e inspiradora!
O futuro, como gosta de dizer, será sempre uma caixinha de surpresas.
-Foi
Presidente da Comissão Concelhia do CDS/PP.
Apesar de ter sido
Presidente da Concelhia do CDS-PP há 20 anos, essa experiência provocou em mim
uma alergia… e deixei de ter referências político-partidárias. Verdade mesmo.
Não me revejo em nada, nem em ninguém. De cima, só vêem maus exemplos…
-Integra
a Associação Amigos das Letras, de
Alcobaça.
A sua
escrita é simples e popular, de fácil leitura, sem estar sujeita a qualquer
tipo de corrente literária ou de pensamento.
Freitas,
Georgina da Silva, também conhecida como D.
Alice do Turismo, nasceu em Lisboa, a 25 de setembro de 1910.
Casada
com um comissário de bordo da Marinha Mercante, cedo falecido, ficou com dois
filhos pequenos. Ajudada por um irmão arranjou emprego na Comissão de Turismo
da Figueira da Foz, a fim de sustentar a família, sendo mais tarde transferida
para a sua congénere da Câmara Municipal de Alcobaça. Aqui conheceu o segundo
marido, funcionário da Câmara que, não obstante ter ideias políticas
completamente diferentes, com ele conseguiu viver.
Georgina
Freias pertencia ao Partido Comunista, tal como o irmão.
Era
indefetível sportinguista, mas do que verdadeiramente
gostava segundo dizia era dos netos.
Pertenceu à Comissão Administrativa da Junta de Freguesia de Freguesia
Alcobaça, indigitada pelo PCP e aproveitou o Posto de Turismo de Alcobaça para
fazer propaganda do partido, o que foi objeto de forte contestação junto da
opinião pública local, como refere
Fleming de Oliveira em No Tempo de Soares, Cunhal e Outros.
Furtado,
José Afonso,
foi condecorado com a Ordem de Grande Oficial do Infante D. Henrique, pelo
Presidente da Republica Cavaco Silva, nas cerimónias de 10 de Junho de 2012.
Mas
esta não foi a primeira vez que José Afonso Furtado é destacado. Cerca de um
ano antes o alcobacense fora considerado pela revista americana Time, como uma
das 140 pessoas mais interessantes para seguir no Twitter, sendo o único
utilizador português nessa lista.
Furtado
foi presidente do Instituto Português do Livro e da Leitura., vice-presidente
do Conselho Consultivo da Fundação Luso-Brasileira para o Desenvolvimento do
Mundo de Língua Portuguesa, membro da Comissão Nacional da Língua Portuguesa,
membro da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos
Portugueses.
Leia-se aqui Vasco Graça Moura.
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