quinta-feira, 17 de janeiro de 2019


NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas

Franco da Silva, Renato, nasceu na Nazaré em 1973, reside e trabalha em Caldas da Rainha. 
Recebeu  formação em Artes Plásticas e deu inúmeras ações,  tanto em desenho, escultura, como cantaria artística. Participou em muitas exposições, tem trabalhos expostos no País e Estrangeiro e recebeu prémios pelos seus trabalhos.
A 16 de maio de 2010, foi inaugurado na Benedita, um Monumento ao Combatente do Ultramar, numa cerimónia concorrida, representativa e digna, onde esteve presente o Gen. Altino Pinto de Magalhães.
A conceção da obra, deve-se a Renato Franco da Silva, que apresentou à apreciação da Liga dos Combatentes (Núcleo de Alcobaça), um monumento a edificar no largo do cemitério da Benedita.
Renato Franco da Silva, que nasceu quase com o 25 de Abril, e não passou pelo mato africano, apreendeu bem, a importância do seu trabalho no contexto histórico nacional e local em que o ia inserir. 
Sobre este assunto leia-se No Tempo de Soares, Cunhal e Outros, de Fleming de Oliveira.
-Para Renato Franco da Silva, Alcobaça esteve sempre presente ao longo da minha formação e crescimento, é com agrado que constato que com o passar dos anos a cidade está cada vez mais aprazível, não podendo dizer o mesmo da maioria das localidades do concelho. Tive a oportunidade de participar e contribuir com o meu saber em alguns episódios do desenvolvimento cultural e do patrimônio do concelho: concurso para o monumento a D. Nuno Alvares Pereira, em Aljubarrota, monumento aos combatentes na Benedita, algumas edições do Rabiscuits, e na construção do Monumento ao Amor. Espero poder continuar a participar e contribuir para uma Alcobaça viva, património de todos nós.
Freire, Aníbal Manuel Leão, nasceu na Nazaré a 29 de abril de 1959.
É professor de Educação Musical na Escola Amadeu Gaudêncio/Nazaré, e professor de Acordeão no Instituto de Música Vitorino Matono/Lisboa.
Aos 5 anos de idade, pela mão do pai, iniciou os estudos musicais começando por solfejo e acordeão.
Aos 8 anos de idade, ingressou no Instituto de Música Vitorino Matono, para poder dar continuidade ao estudo de acordeão com o Professor Joaquim Raposo.
Dois anos depois de iniciar o Curso de Acordeão no Instituto, passou a ter aulas com o Professor Vitorino Matono, a maior referência do acordeão na altura.
Frequentou o Conservatório de Música e o Instituto Gregoriano de Lisboa.
É possuidor de vários diplomas e certificados nacionais e estrangeiros.
Começou, muito cedo, a participar em Concursos Nacionais e Internacionais de Acordeão.
Em 1970, com 11 anos de idade, sagrou-se Campeão Nacional dando início a um percurso de títulos que se justificaram pela constante evolução e aquisição de conhecimentos, nunca antes alcançados em Acordeão.
Em 1972, com 13 anos, sagrou-se Campeão Mundial de Acordeão na categoria Júnior, sendo o primeiro acordeonista português a alcançar este título.
Em 1974, com 15 anos conquistou o título de Campeão Mundial de Acordeão na categoria máxima (Sénior), sendo também o primeiro português a alcançar este título Mundial de Acordeão.
Entretanto alcançou inúmeros prémios, no País e fora.
Aníbal Freire é professor de Acordeão que tem nos alunos os melhores representantes deste instrumento. Tem representado o País em eventos como membro de júri e sido convidado a dirigir Masterclasses em Portugal e estrangeiro.
Como organizador, é o responsável pelas Semanas Internacionais do Acordeão, que têm trazido ao nosso País alguns dos melhores acordeonistas do Mundo. Responsável por cerca de 130 concertos, em 20 anos de realização deste evento, A. Freire contribuiu para a divulgação do Acordeão em Portugal na vertente clássica, não só com a concretização de grandes concertos como de Masterclasses e Concursos Nacionais e Internacionais. Também foi o principal responsável pela organização, em Alcobaça, do 50º Troféu Mundial de Acordeão e pelo 59º Troféu Mundial, realizado em Albufeira.
-Maestro, presidente e refundador da Orquestra Típica e Coral de Alcobaça, é responsável pela criação da Associação de Acordeão de Portugal a que preside desde o início (1996).
A (refundada) Orquestra Típica e Coral de Alcobaça apresentou o seu primeiro CD durante o espetáculo comemorativo do segundo aniversário, que decorreu no dia 7 de maio de 2005, no Cineteatro de Alcobaça. Ao todo são 15 temas populares, principalmente de autores da segunda metade do século XX, como Belo Marques, Alves Coelho (filho) ou Nóbrega e Sousa, mas também algumas canções inéditas, sobretudo, da autoria da dupla Raul Duarte/Aníbal Freire. Como habitualmente, a sala encheu-se de pessoas de todas as idades para ouvir as canções populares que fizeram as delícias de várias gerações de alcobacenses.
-Aníbal Freire, um dos mais importantes nomes do acordeão nacional, tem desde 1990 um estabelecimento de instrumentos musicais, que também funciona como escola de música a Serenata, na rua Afonso Albuquerque/Alcobaça.
-A Orquestra Típica e Coral de Alcobaça (refundada), comemorou, no dia 3 de Maio de 2008, o seu 5º aniversário com um concerto no Cineteatro de Alcobaça, pelas 21h30. Participou, na primeira parte, o Inãki Dieguez Trio com uma mistura de estilos que abarca o tango, o bolero, o fandango, tratados sob um ponto de vista jazzístico, mas fácil e agradável para qualquer espetador. A Orquestra Típica e Coral de Alcobaça encerrou o espetáculo.
-Alcobaça vai acolher a 21.ª Semana Internacional do Acordeão, entre 27 de maio  e 4 de junho de 2017, considerado o evento mais importante do País no que a este instrumento musical diz respeito. No sábado dia 28 atuam Francisco Batista, Vítor Pastor, Filipa Pavoeiro, Tiago Pirralho, Iulian Ciobanu, com a Orquestra Típica e Coral de Alcobaça, no Cineteatro, às 21:30 horas. No dia seguinte, às 17 horas, o mesmo grupo atua no CCGS, na Benedita. Para dia 31, às 21:30 horas, está agendado o concerto de acordeão dos Jovens Concertistas Portugueses, na Sala do Capítulo, do Mosteiro. Na mesma sala vão atuar Marco Gemelli (no dia 1), José Valente e Duo Semyonov (dia 2). A iniciativa traz ainda a Alcobaça, nos dias 3 e 4 de junho, provas (22.º Troféu Nacional/3.º Concurso Internacional de Acordeão) e nos dias 1 e 2 de junho masterclasses.
Freire, Maria Rosa, nasceu no Vimeiro, Alcobaça, a 4 de dezembro de 1958. A infância foi passada em Tomar, aí vivendo com os padrinhos até aos 9 anos.
De seguida, rumou a Lisboa até à idade adulta.
Estudou em Tomar, Vimeiro e Lisboa, tendo frequentado a Escola Comercial Josefa de Óbidos, o Liceu Camões, o Cambridge School e o American Language Institute. Regressou ao Vimeiro em 1980, aí vivendo até 1991, pois desde então reside e trabalha em Alcobaça. De volta ao Vimeiro,  fez parte da equipa que fundou a primeira fábrica de cerâmica na freguesia, que à época vivia essencialmente da agricultura.
Os primeiros contactos com a poesia foram, segundo diz, durante a 4ª Classe, então o seu primeiro exame. Tenho participado em eventos culturais no Café Tertúlia, e é por essa altura que se deu o seu reencontro com a poesia, que já tinha acontecido durante a quarta classe, através do trabalho de Fernanda de Castro, O meu primeiro exame de menina, que sempre declamo com emoção.
Numa fase recente, participou no livro de poesia, 10 anos de poesia no Tertúlia, com o poema Luar d’Afife.
Em 2015, o poema Estrada de Luz foi selecionado para a Antologia de Autores Contemporâneos, da Chiado Editora.
De novo, em 2016, o poema Insatisfação integrou a colectânea de poetas lusófonos Perdidamente.
A minha escrita é livre. Livre como o pensamento, e sai directamente para o papel. Nunca para o computador.
Tenho fases em que não escrevo nada, outras que escrever é uma necessidade imperiosa e urgente. Como se tivesse um nó na garganta, que só se desfaz após escrever.
Também passei pelo soneto, inspirada em Florbela Espanca e na nossa Virgínia Vitorino.
Mas é mesmo em Miguel Torga que me revejo…
Quer na pessoa, de vastos horizontes; tão vastos como a sua paisagem de Trás os Montes. Tão vastos como foi a paisagem da minha infância em Tomar, onde o horizonte não tinha limites.
Quer na escrita, a um mesmo tempo profunda e leve. Mas sempre inspirada e inspiradora!
O futuro, como gosta de dizer, será sempre uma caixinha de surpresas.
-Foi Presidente da Comissão Concelhia do CDS/PP.
Apesar de ter sido Presidente da Concelhia do CDS-PP há 20 anos, essa experiência provocou em mim uma alergia… e deixei de ter referências político-partidárias. Verdade mesmo. Não me revejo em nada, nem em ninguém. De cima, só vêem maus exemplos…
-Integra a Associação Amigos das Letras, de Alcobaça.
A sua escrita é simples e popular, de fácil leitura, sem estar sujeita a qualquer tipo de corrente literária ou de pensamento.
Freitas, Georgina da Silva, também conhecida como D. Alice do Turismo, nasceu em Lisboa, a 25 de setembro de 1910.
Casada com um comissário de bordo da Marinha Mercante, cedo falecido, ficou com dois filhos pequenos. Ajudada por um irmão arranjou emprego na Comissão de Turismo da Figueira da Foz, a fim de sustentar a família, sendo mais tarde transferida para a sua congénere da Câmara Municipal de Alcobaça. Aqui conheceu o segundo marido, funcionário da Câmara que, não obstante ter ideias políticas completamente diferentes, com ele conseguiu viver.
Georgina Freias pertencia ao Partido Comunista, tal como o irmão.
Era indefetível sportinguista, mas do que verdadeiramente gostava segundo dizia era dos netos. Pertenceu à Comissão Administrativa da Junta de Freguesia de Freguesia Alcobaça, indigitada pelo PCP e aproveitou o Posto de Turismo de Alcobaça para fazer propaganda do partido, o que foi objeto de forte contestação junto da opinião pública local, como refere Fleming de Oliveira em No Tempo de Soares, Cunhal e Outros.
Furtado, José Afonso, foi condecorado com a Ordem de Grande Oficial do Infante D. Henrique, pelo Presidente da Republica Cavaco Silva, nas cerimónias de 10 de Junho de 2012.
Mas esta não foi a primeira vez que José Afonso Furtado é destacado. Cerca de um ano antes o alcobacense fora considerado pela revista americana Time, como uma das 140 pessoas mais interessantes para seguir no Twitter, sendo o único utilizador português nessa lista.
Furtado foi presidente do Instituto Português do Livro e da Leitura., vice-presidente do Conselho Consultivo da Fundação Luso-Brasileira para o Desenvolvimento do Mundo de Língua Portuguesa, membro da Comissão Nacional da Língua Portuguesa, membro da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.
Leia-se aqui Vasco Graça Moura.



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