NO
TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50
Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Páscoa, Francisco da
Silva, vulgo
Xico Páscoa, foi sempre um entusiasta
do motociclismo, de carros antigos, bem como de desportos motorizados, em geral.
Representante
em Alcobaça, devidamente credenciado, colaborou de forma ativa em atividades do
Moto Clube de Lisboa, fazendo
inscrições e cobrando quotas. No rescaldo da II Guerra e das restrições que se
prolongaram por anos, muita gente possuía motos, que utilizava como usual meio
de transporte.
Pela
sua oficina de Alcobaça, passaram todas as
motas e scooters da zona, pelo que afinou ou reparou, segundo calcula, mais de setenta
marcas diferentes. Era um bom animador da mensagem pertencer ao Moto Club de Lisboa é uma honra e o dever de todo o
motociclista.
Em
1951, como pendura de Carlos Cordeiro, participou na 1ª. Volta a Portugal para Motos, organizada pelo SLBenfica, numa
AJS 350, com o n° 10 de chapa, não tendo passado de Lagos pois, em Rogil, embatou num ciclista que atravessou
imprevidentemente a estrada.
O
Moto Clube de Lisboa foi fundado em 1955, em Lisboa, por um grupo de
entusiastas, inicialmente utilizando as instalações do Club dos 100 à Hora. Tratou-se de uma coletividade inscrita na
Federação Portuguesa de Motociclismo, com o objetivo, de associar os
motociclistas amadores do País, incluídos os scooteristas e os velo motoristas,
através da prática desportiva e do turismo, relevando ao mesmo tempo o
interesse do motociclismo, como meio utilitário de transporte.
A
vida do Moto Clube de Lisboa foi
relativamente curta, mas teve tempo para levar a cabo iniciativas
interessantes, com destaque para o Circuito
de Velocidade de Monsanto, o
Motocross de Cascais, o Rally a Alenquer e o Rally a Leiria, este que teve como vencedor, na classe de
scooters, o alcobacense Filipe Ramos, gerente de Abadia de Alcobaça. Também organizou o Grande Rally a Lisboa, com
partida de várias capitais de Distrito como Leiria (e passagem por Alcobaça),
com um percurso comum e obrigatório, para todos os concorrentes, nos 75 km de Santarém a Lisboa.
O Grande Rally a Lisboa, também denominado
Rally do I Centenário da Associação Naval de Lisboa, realizou-se nos dias 21
e 22 de abril de 1956, em homenagem àquela coletividade desportiva, considerada
como a mais antiga da Península Ibérica. Revelou-se um bom pretexto para
fomentar o interesse pela modalidade. Foi uma prova aberta a motos e scooters,
como era vulgar, para condutor e pendura, que teve como patrocinadores a Fundação Nacional Para a Alegria no
Trabalho, a Câmara Municipal de Lisboa, a Emissora Nacional, o Club dos 100
à Hora, concessionários de marcas, revendedores de combustíveis e óleos, com
destaque para a Shell, as Pousadas de Portugal, e alguns jornais diários. Os
prémios eram taças de prata, medalhas e dinheiro, numa proporção das quantias
recebidas a título de inscrição. A prova tinha vários percursos, facultativos e
obrigatórios, um dos quais no itinerário Coimbra/Santarém, passava por
Alcobaça, aonde se efetuava um controlo em frente ao Mosteiro, que teve muito
público a assistir, sob a superintendência do Ginásio Clube de Alcobaça e de
Francisco (Xico) Páscoa.
Não havia em Alcobaça e redondezas prova, gincana ou concentração de motos
em que Xico Páscoa não participasse, concorrendo ou fazendo parte da organização.
Tem
histórias interessantes para contar,
recordando por exemplo o amigo que
fazia do farol da moto o esconderijo da correspondência extraconjugal, até a mulher o descobrir e lhe por as
malas à porta de casa.
Passigato, (Arcebispo)
Rino,
representante do Vaticano
em Portugal (Núncio Apostólico), visitou o Mosteiro de Alcobaça. A passagem do
Arcebispo por Alcobaça prendeu-se com o lançamento do livro Retábulos Relicários, apresentado na
Sacristia do Mosteiro em 3 de novembro de 2016. Francisco Lameira, Carlos Evaristo
e José Loureiro são os autores do livro, apresentado por Fernando António
Baptista Pereira, professor na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de
Lisboa. A coleção contou com o patrocínio da Casa Real Portuguesa, tendo, D.
Duarte, duque de Bragança, marcado presença na apresentação do livro.
O
embaixador do Vaticano em Portugal celebrou uma missa solene na nave central do
Mosteiro, que contou com a presença no altar do busto-relicário de Nuno de
Santa Maria.
A 8 de novembro de 2008, sucedeu a Alfio Rapisarda nas funções de Núncio
Apostólico para Portugal, que entretanto tinha
atingido o limite de idade (e aqui referenciado).
Passos Coelho, Pedro Manuel Mamede, nasceu em
Coimbra a 24 de junho de 1964, mas cresceu
entre Silva
Porto e Luanda, onde o pai exercia medicina.
Regressou a Portugal após o 25 de
abril de 1974, indo
viver com a família para Vale de Nogueiras, Vila Real, donde o seu pai é
originário. Concluiu o ensino
secundário na Escola
Secundária Camilo Castelo Branco, no mesmo concelho. Em 1982/1983, lecionou
matemática na escola secundária de Vila
Pouca de Aguiar.
Ingressou o curso de matemática na Faculdade de Ciências da Universidade
de Lisboa, mas
acabou por não prosseguir. Passos Coelho foi cofundador do Movimento Pensar Portugal, em 2001, vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD, na direção de Luís Marques Mendes, de 2005 a 2006, presidente da Assembleia Municipal de Vila Real, desde 2005. Em maio de 2008 candidatou-se, pela primeira vez, à presidência do PSD, propondo uma revisão programática de orientação liberal. Derrotado por Manuela Ferreira Leite, fundou o think-tank Construir Ideias. Em janeiro de 2010 lançou o livro Mudar e assumiu-se candidato às eleições diretas de março de 2010. Eleito presidente do PSD a 26 de março de 2010, foi o líder do maior partido da oposição, viabilizando no parlamento três alterações ao Programa de Estabilidade e Crescimento/PEC. A recusa de um quarto PEC, em sintonia com a oposição parlamentar ao Partido Socialista, e a necessidade de Portugal recorrer à ajuda externa (do FMI, do BCE e da UE) face à incapacidade autónoma de travar o défice das contas públicas, induziram o primeiro-ministro socialista José Sócrates a demitir-se do cargo de primeiro-ministro e obrigaram Cavaco Silva a convocar eleições antecipadas para 5 de junho de 2011. Pedro Passos Coelho foi assim candidato nas eleições legislativas de 2011, vencidas pelo PSD, tendo deixado em segundo lugar o Partido Socialista liderado por José Sócrates, primeiro-ministro demissionário e candidato a um novo mandato.
Foi primeiro-ministro, liderando um Governo de coligação PSD/CDS-PP que tomou posse a 21 de junho de 2011.
Foi novamente empossado como primeiro-ministro do XX Governo Constitucional, a 30 de outubro de 2015, na sequência da vitória da coligação Portugal à Frente nas eleições legislativas de 2015. No entanto, em 10 de novembro de 2015, uma moção de rejeição ao programa do Governo foi aprovada com os votos do PS, BE, PCP, PEV e PAN, levando à queda do governo.
Vive entre Massamá e Lisboa, é casado e tem quatro filhas.
-Na
qualidade de líder do PSD, Passos Coelho deslocou-se a Alcobaça a 23 de outubro
de 2010 para dar posse aos novos órgãos concelhios social-democratas. Pedro Passos Coelho foi o principal orador do jantar
realizado em Alcobaça, promovido pela Concelhia e Distrital do PSD. Num jantar
com ementa local (frango na púcara, regado com vinho Pé da Serra), Pedro Passos
Coelho acusou o Governo por ter deixado o País chegar ao ponto de ter de
aumentar os impostos e cortar os salários aos funcionários públicos. O
presidente do PSD afirmou que os credores internacionais de Portugal estão cada
vez mais desconfiados do que o Governo anda a fazer e revelou que o défice das
contas públicas seria de 9,5% este ano, sem medidas extraordinárias, ou seja,
mesmo superior ao do ano anterior.
Numa sessão que contou com a presença dos deputados Paulo
Batista Santos e Maria da Conceição Pereira e do ex-deputado e chefe de
gabinete de Pedro Passos Coelho, Feliciano Barreiras Duarte e ainda do
ex-presidente da Câmara de Alcobaça, Gonçalves Sapinho, usaram da palavra o
novo presidente da Concelhia de Alcobaça, João Paulo Costa, o presidente da
Distrital da JSD, Pedro Pimpão, o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça,
Paulo Inácio, e o presidente da Distrital de Leiria do PSD, Fernando
Costa.
Passos Coelho adiantou que em Espanha e mesmo na Grécia a despesa é cortada e combate-se o
desperdício, ao contrário do que sucede em Portugal. Por outro lado,
considera que o Governo toma como implícito que o défice se aproximará dos 8,5
a 9% este ano, apesar de, segundo o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC
2), ter havido congelamento dos salários dos funcionários públicos, redução das
transferências para as autarquias e aumento de impostos. O que aconteceria se não tivesse havido PEC 2 ?, questionou o
dirigente social-democrata.
Segundo Pedro Passos Coelho, estamos a pagar um preço pela incompetência e falta de diligência de
quem nos governa, defendendo, ao mesmo tempo, que os governantes sejam
responsabilizados pelos atos de má gestão.
O presidente do PSD considerou irrealista haver um crescimento económico de 0,2% e um aumento do
desemprego de apenas 0,2%, em 2010, com tantos impostos e redução de salários.
Por outro lado, alertou que poderá haver
desemprego ou mesmo o encerramento de empresas no sector agroalimentar, se o
IVA passar de 6 para 23% nalguns produtos.
Passos Coelho defendeu que as deduções fiscais no IRS só devem acabar se houver uma redução das
taxas deste imposto, nunca o agravamento de ambas ao mesmo tempo. O
presidente do PSD deu o exemplo de uma família com um rendimento mensal bruto
de dois mil euros, que pagava 700 euros por ano de IRS e, com a nova proposta
de Orçamento, passará a pagar 2000 euros. Ou seja, uma redução de 1300 euros, a
que se vem somar cerca de 60% de redução de deduções fiscais.
O presidente do PSD alertou que as famílias podem perder dignidade e deixar de pagar os compromissos
financeiros assumidos nos últimos anos e considerou um insulto aos funcionários públicos o corte 5% nos seus salários,
quando o Governo não corta nas despesas internas do Estado. Temos de deixar de
acumular dívidas para o futuro, defendeu.
Ainda lembrou a sugestão do governador do Banco de Portugal
para a criação de uma agência para controlar a despesa pública, aconselhando o
Governo a seguir esse conselho.
Por outro lado, criticou aqueles que internamente o
aconselharam a viabilizar este Orçamento de Estado através da abstenção,
afirmando que nunca assinaria de cruz a
passagem do Orçamento na Assembleia da República porque não é igual
aprovar ou não medidas gravosas para a população.
O presidente do PSD defendeu cortes significativos na despesa
pública e considera que já não vamos lá
com caldos de galinha ou pequenos remendos. Se estas políticas não forem
alteradas está em causa o Estado
Social.
-O Cineteatro de Alcobaça foi o local escolhido para o
encontro agendado para o dia 21 de Março de 2011, segunda-feira, às 11 horas,
com a intervenção de Pedro Passos Coelho. A estrutura representativa dos
autarcas eleitos pelo PSD, os ASD - Autarcas Social-democratas, decidiu, em
conjunto com o Partido Social Democrata, realizar uma reunião entre presidentes
de Câmara do PSD, órgãos nacionais dos ASD e o presidente do Partido Social Democrata,
Pedro Passos Coelho, para abordar várias questões relacionadas com o Poder
Local. Os órgãos nacionais dos ASD são compostos por cerca de 200 autarcas de
norte a sul do País.
-O Diretor do Externato
Cooperativa da Benedita, Alfredo Lopes, assegurou que o Primeiro-Ministro e
o Ministro da Educação tinham previsto para 12 de setembro de 2012, uma visita
a este estabelecimento, para assinalar o início do ano letivo, mas o evento foi
cancelado na véspera, sem que à escola fosse dada qualquer explicação.
Tanto o gabinete de Passos Coelho, como o de Nuno Crato
negaram que alguma vez essa visita tivesse sido agendada. No entanto, uma
equipa de segurança do primeiro-ministro esteve na Escola para preparar a
visita, bem como uma comitiva composta pelo diretor da DRELVT, o chefe de
gabinete do presidente da Câmara de Alcobaça e ainda um chefe de gabinete que
era do ministro da Educação ou do primeiro-ministro
A prevista visita foi
anunciada publicamente pelo presidente da autarquia de Alcobaça, Paulo Inácio,
na reunião de câmara, que também tinha comunicado à direção do Externato a
visita de Passos Coelho e de Nuno Crato. O programa da visita previa a chegada
à Benedita na tarde do dia 12, sendo que Nuno Crato seguiria depois para uma outra
escola do concelho de Alcobaça. A notícia do cancelamento chegou na véspera, às
11h de terça-feira, de acordo com a direção da Escola.
Na véspera, circularam nas redes
sociais apelos a uma manifestação de protesto para receber o primeiro-ministro,
bem como mensagens de telemóvel onde, inclusive, se comunicava a organização de
excursões de professores - uma delas desde Viseu - para a Benedita.
-Para celebrar o 2º. aniversário do XIX
Governo Constitucional, o Conselho de Ministros reuniu-se informalmente no
sábado, 22 de junho de 2013, no Mosteiro de Alcobaça.
Cerca de uma centena de manifestantes
vaiaram os ministros à medida que iam chegando, para protestarem contra a
política de austeridade do Governo. Demissão.
foi a palavra de ordem mais ouvida no protesto promovido pela CGTP, que decorreu sem incidentes.
Com a Reforma do Estado alegadamente na
agenda, após 4 horas de reunião, o porta-voz do Governo, Poiares Maduro,
anunciou aos jornalistas que nada tinha
sido decidido, limitando-se os 13 ministros e os dois secretários de Estado
presentes (Carlos Moedas, Adjunto do Primeiro-Ministro, futuro Comissário
Europeu e Jorge Barreto Xavier, da Cultura) a
debater o assunto.
Pedro Passos Coelho e o presidente da
Câmara de Alcobaça abriram a sessão no Claustro D. Dinis, a que apenas não
esteve presente o Ministro da Educação (nesse momento ainda em trânsito de
Inglaterra para Portugal), mas que se juntaria, mais tarde, ao elenco
governativo.
Sem gravatas (ou poucas, pelo menos),
com parte do Monumento encerrado ao público e com um casamento a decorrer,
quase se poderia dizer que em Alcobaça se
fez história mais uma vez, embora daquela reunião nada tenha resultado.
Paulo Inácio recordou que o Mosteiro de
Alcobaça esteve na génese da fundação da Reino de Portugal, bem como da
primeira universidade, a Universidade de Coimbra.
Numa alusão ao slogan de Alcobaça Dê lugar ao amor, o autarca considerou
que é preciso muito amor à Pátria para
governar o País, neste momento difícil da nossa história, terminando com um
convite aos governantes para uma ginja de honra, uma Ginja de Alcobaça.
Pedro Passos Coelho lembrou o papel do
Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça na História de Portugal e fez votos para
que o Conselho de Ministros se inspirasse
na sua história de vanguarda nos diversos domínios do saber.
O Conselho de Ministros reuniu-se na
Sala do Capítulo, onde outrora se reuniam os Monges, sob a direção do Abade.
Cerca das 19 horas, os ministros e
secretários de Estado voltaram ao Claustro D. Dinis para a foto-família,
seguindo-se depois, uma breve conferência de imprensa com o Ministro-adjunto e
do Desenvolvimento Regional.
Miguel Poiares Maduro recordou que a Europa enfrenta a maior crise das últimas
décadas, comparando-a à grande depressão norte-americana. Contudo, elogiou
os dois últimos anos de governação, garantindo que o Governo pode agora
oferecer esperança aos portugueses assente na verdade e não no regresso à casa
de partida, com crescimento ilusório
assente no endividamento do País.
O ministro prometeu um ciclo de governação, assente na
transparência e na proximidade aos cidadãos, com uma economia aberta e
competitiva e um País influente na Europa, reconhecido pelos seus pares por ter
respeitado todos os seus compromissos internacionais.
Relativamente à reforma do Estado, o
Ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional sublinhou que o Conselho de Ministros fez uma reflexão
aberta sobre os próximos dois anos de governação, tendo o ministro Paulo
Portas feito uma apresentação sobre as grandes linhas da reforma do Estado, mas
que o objetivo do debate não pretendia ser conclusivo, pelo que nada foi ainda
aprovado nesta sessão.
-Passos
Coelho, líder da coligação (PSD-CDS) PAF/Portugal
à Frente, para as eleições legislativas de 4 de outubro de 2015 e candidato
a Primeiro-ministro, visitou no dia 28 de setembro de 2015 a empresa de calçado
Sindocal, da Benedita, para conhecer a sua realidade e a condição dos 96 trabalhadores. Passos Coelho fez-se
acompanhar de Paulo Portas (nº2 da coligação), Teresa Morais (cabeça de lista
da coligação pelo Círculo de Leiria) e Assunção Cristas, que aliás nesse dia
festejava o seu aniversário. No final da visita Passoas Coelho (calça 44) e
Paulo Portas sairam com um novo par de sapatos, inteiramente feito em Portugal, como quis frisar, com o objetivo de apelar ao
consumo de artigos nacionais.
-A coligação
Portugal à Frente (PaF) venceu as
eleições legislativas de 2016 no concelho de Alcobaça
com 49,49% dos votos.
A
candidatura do PSD e CDS recolheu 14.456 votos no concelho, enquanto o PS
não foi além dos 25,40% (7.420 votos). O Bloco de Esquerda passou a ser a
terceira maior força política em Alcobaça, com 8,58% (2.505 votos),
duplicando a CDU, que obteve 4,53% (1.323 votos).
O
Vimeiro, foi a primeira freguesia a ser apurada, com a coligação PSD e CDS a
obter 73,29% dos votos (812 votantes), seguindo-se o PS com 11,82% dos
votos (131 votos), do BE com 4,15% (46 votos) e da CDU com 2,35% (26
votos),
Em
Alfeizerão, a coligação venceu com 53,14% (938 votos), seguida do PS
com 25,50% (450 votos), BE com 6,91% (122 votos) e CDU com 2,78%
(49 votos). Também em Aljubarrota e Évora de Alcobaça a PaF venceu
com 48,03% (1.486 votos) e 56,88% (1.384 votos), respetivamente. Em
Aljubarrota, a segunda força política mais votada foi o PS com 25,44% (787
votos), seguida do BE com 9,18% (284 votos) e CDU com 4,85% (150
votos). O mesmo cenário se passou em Évora de Alcobaça com o PS a
alcançar 23,59% (574 votos) e o Bloco de Esquerda 6,58% (160 votos).
Outra
das vitórias mais significativas da coligação sucedeu na Benedita, com a PaF a
garantir 62% (2.987 votos), enquanto os socialistas se ficaram
pelos 16,83% (811 votos). O Bloco foi a terceira força política mais
votada, com 7,06% (340 votos). A CDU não foi além dos 2,64% (127 votos).
No
Bárrio, a coligação obteve uma vitória mais reduzida, vencendo com 39,58%
(340 votos), enquanto o PS obteve 32,60% (280 votos). Naquela freguesia, a
CDU superou o BE com 8,03% (69 votos), contra os 6,87% (59 votos) dos
bloquistas.
Na
Cela, a PaF ganhou com 49,91% (836 votos), superando o PS com 25,13%
(421 votos), o BE com 7,58% (127 votos) e a CDU com 4,84% (81 votos).
O PS
foi o partido mais votado na União das Freguesias de Coz, Alpedriz e Montes
com 35,00% (568 votos), com uma vantagem de 15 votos registados pela
coligação com 34,07% (553 votos). Seguiram-se BE com 10,66% (173
votos) e CDU com 5,67% (92 votos). Sem surpresa, os socialistas também
venceram na Maiorga, com 37,90% (418 votos), enquanto a coligação se ficou
pelos 28,56% (315 votos). O BE ficou no 3.º lugar, com 11,60%
(128 votos), à frente da CDU, com 7,98% (88 votos).
A
coligação liderada por Pedro Passos Coelho, venceu também na União das
Freguesias de Alcobaça e Vestiaria com 41,61% (1.475 votos), superando PS
com 30,58% (1.084 votos), BE com 9,34% (331 votos) e CDU
com 6,52% (231 votos).
Em
Turquel, a coligação PSD-CDS obteve 66,77% (1.583 votos),
contra 14,34% (340 votos) do PS, 5,90% (140 votos) do BE e 2,02%
(48 votos) da CDU.
A
coligação PSD-CDS, também garantiu a vitória em São Martinho do Porto
com 42,86% (579 votos). Nesta freguesia, o PS obteve 30.79% (416
votos), o BE 10,95% (148 votos) e a CDU com 3,48% (47 votos).
Surpreendentes
são os números na União das Freguesias de Pataias e Martingança, com a
coligação a atingir os 33,74% (1.168 votos), com uma vantagem muito curta
sobre os socialistas, que obtiveram 32,93% (1.140 votos). O BE foi a
terceira força política mais votada com 12,91% (447 votos), enquanto a CDU
se ficou pelos 7,16% (248 votos).
Registaram-se
no concelho de Alcobaça 29.207 votantes, o que representou 59,44%
dos 49.141 eleitores dos inscritos.
-Passos
Coelho, presidente do PSD, passou pela Mostra de Doces & Licores
Conventuais2016 no domingo dia 18 de novembro e deixou elogios ao aproveitamento do património cultural para
atrair visitantes.
Passos Coelho é referido mais vezes
neste Dicionário.
Pastelaria Alcôa,
pertence a Paula Alves e marido, que a
compraram há cerca de 33 anos. Aonde hoje é a Pastelaria Alcôa,
foi fundada por alturas de 1925 a latoaria de João Maria Hipólito que passou
para o filho António e fechou na década 1980.
Quando
sai uma receita nova, quem a experimenta e faz primeiro, quem a testa, é a
Paula.
A minha cozinha de casa é o meu
laboratório. Gosto de fazer em casa sozinha, ao serão, o meu marido faz as
provas.
Paula
Alves, estudou num colégio interno de freiras e quando ia a casa ao fim-de-semana adorava estar na cozinha. Longe de
mim na altura pensar em ter uma pastelaria.
Depois
de ter conquistado um segundo e dois terceiros lugares, a Pastelaria Alcôa, alcançou o primeiro lugar da prova O Melhor Pastel de Nata, no Mercado do
Peixe em Lisboa, em 2014.
A Pastelaria
Alcôa, é reputada em doçaria conventual, no
entanto o pastel de nata foi sempre um doce que teve muito protagonismo na
Alcôa, por isso hoje foi ouro sobre azul conseguir este prémio. Descrevendo
o seu pastel de nata, Paula Alves, disse teve
sempre um creme delicioso e especial, o folhado estaladiço. Mas ainda faltava
um pequeno toque de afinação para que ficasse perfeito. Mas estivemos a
trabalhar muito para isso e há uma semana que o folhado do nosso pastel de nata
está no ponto.
Da
farinha aos pinhões, amêndoas e nozes, o Bolo-Rei é feito apenas com produtos
portugueses. Quem o assegura é Paula Alves. E di-lo a propósito do vencedor do
troféu de melhor Bolo-Rei de Portugal
no concurso organizado pela Associação do Comércio e da Indústria de
Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), que decorreu em 2015 na Quinta do
Outeiro, Coimbra.
Fizemos um aperfeiçoamento na receita
original.
-O
canal de televisão norte-americano CNN publicou um artigo detalhado sobre a
gastronomia portuguesa, passando pelo porco preto até ao cozido à portuguesa. Há uma pastelaria em cada rua portuguesa,
e a pastelaria Alcôa é uma das melhores do país, lê-se no
artigo. Segundo Paula Alves, este é mais
um momento especial para a empresa que já ganhou como se referiu o primeiro
prémio para o seu pastel de nata no Peixe
em Lisboa, em 2014. Este
reconhecimento internacional é a prova que a Alcôa está no caminho certo,
ou seja, a manter a tradição de um
trabalho artesanal como foi feito durante séculos com a qualidade acima de tudo.
A Cornucópia, é o doce mais vendido da
Alcôa, produzido há quase 30 anos, e que venceu o 1º premio na Mostra
Internacional de Doces&Licores Conventuais, na edição de 2013. A massa
exterior é muito fina, frita em azeite e recheada com doce de ovos feito em
tacho de cobre.
Perguntada
qual o doce que considera obrigatório conhecer, Paula Alves é de opinião que se for português, tem de experimentar a
Cornucópia, é o ex-libris da Alcôa. É o bolo que mais conhecem, com mais
publicidade e que fica na memória das pessoas. Para um estrangeiro,
aconselho o Ovo do Paraíso, por ser menos doce. Acontece algo curioso com os
franceses, chegam a almoçar seis bolos com um cappuccino e um sumo de laranja.
Por cabeça, o cliente que mais doces aqui come é o francês.
-A Pastelaria Alcôa venceu o Concurso de Melhor Doce, da
Mostra Internacional de Doces&Licores Conventuais/2015 ao obter o Prémio
Qualidade, com Queijinhos do Céu.
Com Menções Honrosas, foram agraciadas a Casa dos Doces
Conventuais, com Castanha d’Ovos e a Pastelaria O Mosteiro, com Nevada.
O prémio de Melhor Compota foi atribuída às Monjas
Cistercienses, com Compota de Uva Americana.
Por fim, o Prémio do Concurso Melhor Licor, foi atribuído ao
Mosteiro de Singeverga (Roriz, Santo Tirso) com Licor de Singeverga.
-A
Alcôa, conquistou o melhor Bolo-Rainha, no IV concurso O Melhor Bolo-Rei de
Portugal, da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e
Similares (ACIP), que decorreu no domingo 30 de outubro de 2016 na Exposalão,
Batalha.
A
Alcôa ganhou no mesmo concurso, o 2.º lugar na categoria Inovação, com o Bolo-rei Recheado, composto por fio de ovos, doce
de ovos, amêndoas e coberto com abacaxi e frutos secos. No ano anterior já
tinha sido atribuído, no mesmo concurso, o Melhor Bolo-rei de Portugal à
pastelaria de Alcobaça, tendo o Melhor Bolo Rainha sido conquistado pelo
Atelier do Doce. Esta pastelaria, sediada em Casal do Amaro, arrecadou o 2.º
lugar este ano na categoria Bolo-Rei.
Em
mais de 200 bolos a concurso, em diferentes categorias, foram vários os
premiados no distrito de Leiria. A Padaria do Marquês, em Leiria, conquistou o
3.º lugar na categoria Inovação, enquanto a Brisanorte, também de Leiria,
ganhou o 3.º lugar na categoria Trança de Natal. Já a Pastelaria Pires, nos
Barreiros, venceu o 1.º Lugar na Categoria Inovação e a Padaria Ouriense, de
Ourém, conquistou o 1.º lugar na categoria Bolo-Rei Escangalhado.
O
objetivo do concurso é premiar, promover, valorizar e divulgar o Bolo-Rei
português.
Pata, Delfim Branco, estudou medicina no Porto, tendo sido
colocado em Alcobaça a 4 de abril de 1961 como subdelegado de saúde, depois de
ter estado com as mesmas funções em Portimão.
Também
exerceu medicina privada.
-Nasceu
na Gafanha da Nazaré a 13 de outubro de 1926 e faleceu em Alcobaça a 9 de
janeiro de 2009.
Patareco, Manuel Ferreira, nasceu em 1893, na Benedita.
Patareco começou por ser alcunha que herdou do
pai José Ferreira e diz-se que decorreu de, alguém, o comparar ao feijão
patareco, feijão de tamanho intermédio entre o feijão-frade e o feijão normal.
Manuel
Ferreira tinha gosto na alcunha e assim a oficializou como apelido.
Foi
genro de João Felizardo, vulgo João da
Praia, com quem começou a aprender, com cerca de 14 anos, o mister de
sapateiro. Regressado da I Guerra, são e salvo, estabeleceu-se como sapateiro
com sucesso e no auge da sua atividade teve 13 operários, a que pagava ao
sábado e à peça. Inicialmente produzia calçado grosso e depois para lojas de
Lisboa, Cascais, Setúbal e outras do País.
Ainda
na I Guerra (cfr. João Luís Pereira
Maurício, in Sapateiros da Benedita e a sua História), tendo em conta que o
calçado usado pelo CEP era de má qualidade e se estragava com facilidade, era
necessário o trabalho de sapateiros para repararem as botas. Ora isso terá
levado a que Manuel Ferreira e irmão, se tivessem livrado do front.
A
vida de Manuel Patareco nem sempre foi fácil ou estável, pois teve falta de
encomendas, calotes, família numerosa e doença.
-Faleceu
em 1974.
Paulino, Rui Soares, faleceu
no dia 28 de outubro de 2009.
Foi um dedicado militante do
PPD de Alcobaça (um dos fundadores do núcleo ainda no tempo em que este esteve
gratuitamente instalado por cima do Café Trindade, no prédio pertencente ao Dr.
Joaquim Guerra).
Adorava participar nas
sessões de esclarecimento realizadas ao longo do concelho, que também
organizava, bem como nos debates na sede (tal como os seus pais), enfim,
comunicar combativamente.
Era dinâmico, tinha carisma,
e coragem nas críticas que proferia quando, muito em concreto, se dirigia aos
ouvintes da rádio. Tinha sempre uma última notícia para contar. Paulino era
apresentador e coordenador de programa Impacto,
na Benedita FM FM, desde 21 de novembro de 2006, e que se realizava
mensalmente, depois de ter passado por aquela casa, no início dos anos de 1990,
foi sócio fundador do Região de Cister e cooperante da Rádio Cister. No Impacto trazia à antena uma conversa de má-língua, porque as noites
também têm veneno e a brincar se dizem as coisas certas.
Joaquim Marques, recordou que
habituamo-nos a ver o Rui Paulino nos
desfiles de moda, fosse a Miss Cela ou a Rainha da Fruta, e quando faltaram
candidatas a Miss teve a ousadia de dinamizar um desfile de Misters.
Funcionário administrativo do
Hospital de Alcobaça, foi membro da Junta de Freguesia da Cela e fundador da
Associação de Socorros da Cela, com Francisco Eusébio, entre outros.
Rui Paulino faleceu com 60
anos em casa, depois de ter passado alguns meses bastante fragilizado pela
doença que o veio a vitimar. O funeral para o cemitério da Cela, teve grande
acompanhamento.
Peças, Luís Manuel
Coelho,
nasceu em Alcobaça a 31 de
outubro de 1969, aonde fez os estudos até ao 9º ano e vive.
Iniciou
os estudos musicais em 1985, como instrumentista na Banda de Música de
Alcobaça, como oboísta e no ano seguinte ingressou no Conservatório Nacional de
Lisboa, integrando a Banda da Força Aérea Portuguesa, como primeiro oboísta,
tendo aí permanecido durante quatro anos.
Em paralelo, dedicou-se ao
canto lírico, o que lhe valeu a participação no musical de Felipe La Féria, Maldita Cocaína, programas televisivos e documentários. Neste âmbito,
frequentou aulas de canto com Liliane Bizinech, como bolseiro da Fundação Calouste
Gulbenkian. Ao mesmo tempo, foi continuando estudos frequentando, como
participante ativo Master-Classes levados a cabo por nomes com prestígio como
Max Van Egmond e Jill Feldman. Em Londres, aperfeiçoou o repertório barroco com
o barítono Rodney Gibson, que é neste momento a sua especialidade e área de
eleição.Nos últimos anos, tem desenvolvido grande atividade, no estrangeiro e Portugal com participação em concertos, recitais e festivais de música, a convite do Ministério da Cultura, Municípios, Museus e entidades de promoção cultural, bem como colaborado em ações pedagógicas junto de escolas e bibliotecas municipais.
L.
Peças é possuidor do alcance vocal de contratenor, embora assegure que não utiliza o falsete, porque como
explica, os
homens não podem emitir o mesmo som que as cantoras. A voz de contratenor
teve um ressurgimento massivo em popularidade na segunda metade do séc. IXX,
parcialmente devido a pioneiros como Alfred Deller (cantor inglês e campeão de performances autenticamente renascentistas),
pelo aumento de popularidade da Ópera e
a necessidade de cantores para substituir os castrati.
-Em
7 de março de 2015, indiferente a preconceitos e conforme a nova lei (Lei
9/2010, de 31 de maio) casou-se em
Alcobaça com João Paulo Ferreira.
Segundo
João Paulo Ferreira, ser homossexual é
tão normal como ser heterossexual. Não senti necessidade de esconder nada e
incentivei também os meus irmãos que são homossexuais a assumirem-se. A minha
mãe, que é evangélica, aceitou e disse que me amava ainda mais.
Segundo
uma reportagem no jornal Região de
Cister, de 2 de abril de 2015, acrescentou, perante a pergunta se será pecado um homem amar um homem?
João Paulo Ferreira respondeu que Jesus
alguma vez disse isso? Não será que o pecado existe na cabeça de cada um de
nós? Queremos apenas ser felizes…
Luci
Pais, autora dessa reportagem, concluiu que amar
não tem limites, o amor genuíno quebra barreiras e tabus. Foi esse amor entre
João Paulo Ferreira e Luís Peças tão intenso que tornou tão fácil escrever as
linhas desta história.
-Um
dos passatempos favoritos de Luís Peças é levar o cão, um belo pastor alemão, a
passear ao qual dedica bastante tempo e estima,
nas devidas proporções quase como uma pessoa.
Pedras, Dino Mendes, nasceu
na Benedita a 25 de janeiro de 1975.
A sua
formação e experiência na área do desporto, da saúde e do treino personalizado
fizeram dele, uma figura popular e credível do fitness em Portugal.
A sua
paixão pelo desporto começou ainda em criança. Jogou futebol, mas a sua grande dedicação
foi o trabalho em ginásio, a formação e o exercício. Desde muito jovem, teve um
interesse genuíno pelo fitness e pela saúde, combinado com o desenvolvimento
pessoal. Num país com uma história de educação superior disponível só para
alguns, Dino Pedras, reconheceu a importância de alcançar o sucesso académico e
o crescimento pessoal.
-Dino
Pedras continua a tentar transformar São Martinho do Porto numa capital do spinning. No ano de 2016
(baliza temporal deste Dicionário), mais de mil pessoas participaram no Beach
24h Spinning Tour Portugal.
Pedro, Albertino
Moura, mais conhecido por Tinico, faleceu com 58 anos a 13 de janeiro de 2002 em Kearny,
N.J./EUA.
Moura, havia emigrado em 1972, tendo sido diretor do Banco
Português do Atlântico, em Newark, durante alguns anos.
-À data do falecimento, era dono de duas casas comerciais,
que explorava com sucesso, em Kearny.
Pedro, Carlos Manuel Santos, nasceu
em S. Martinho do Porto, em 15 de novembro de 1943.
Muito
jovem, rumou aos EUA, fixando residência na Califórnia. Embora longe, nunca
esqueceu a terra natal, as suas raízes, visitando sempre que possível S.
Martinho. No início da década de 1990, estabeleceu-se na vila e em abril de
1992 foi aprovado, por unanimidade, o convite para assumir o cargo do respetivo
Comandante dos Bombeiros. Em junho, por alturas do aniversário da Associação,
recebeu do Presidente da Direção um corpo de 50 elementos. O novo Comandante,
os corpos sociais e o corpo ativo deram início à construção dessa obra
grandiosa, o novo quartel. Em março de 1993, Carlos Pedro assinou o pergaminho
na cerimónia de lançamento da primeira pedra. Porém, no ano seguinte teve de
voltar à Califórnia e passou à situação de inatividade no Quadro. Um ano mais
tarde, passou à inatividade fora do Quadro, mas permaneceu ligado em pensamento
à Associação, de quem falava sempre com enorme entusiasmo, muito concretamente
do seu centenário, a ocorrer em 2007. Carlos Pedro voltou a S. Martinho em
novembro de 2006 e cumpriu o sonho, voltar ali a residir.
-A 1
de dezembro de 2006, na sua casa junto ao mar, súbita e silenciosamente faleceu.
Pedro, Mário Manuel
Félix, natural
de S. Martinho do Porto, aí sempre viveu e faleceu.
Possuidor
do Curso Comercial, foi admitido na PLATEX/Grupo
Mendes Godinho, em Famalicão da Nazaré, grande empregadora da região em 1969,
aí se mantendo até 1990, quando esta encerrou a atividade. Por incapacidade
física de João Venceslau de Oliveira, assumiu as funções de Presidente da Junta
de Freguesia (sendo Secretário José Vítor da Silva e Tesoureiro Manuel
Francisco Clérigo). Em 1982, foi eleito Presidente da Junta (lista PSD) tendo
como Secretário Joaquim Francisco Pereira e Manuel Francisco da Conceição
Clérigo como Tesoureiro. Em 1994 voltou a ser eleito Presidente da Junta tendo
como Secretário António Alberto Marques Costa e Tesoureiro Manuel Eduardo da
Silva Pina.
Com a
eleição de Manuel Antunes Pereira em 1998, foi Secretário da Junta, sendo
Tesoureiro Amadeu Pereira, o que se repetiu na eleição de 2002. Em 1980, foi
eleito Presidente da Assembleia de Freguesia, tendo como Secretários Jorge de
Oliveira Rodrigues Cabral e Armando José da Conceição Clérigo. Foi ainda
Presidente da Direção da Fundação Manuel Francisco Clérigo, membro da Direção
dos Bombeiros Voluntários, do Clube Recreativo e Cultural de S. Martinho do
Porto, militante da primeira hora do PPD/PSD.
Pessoa
de bom trato e persuasivo. na opinião dos seus conterrâneos independentemente da cor política, movia-se
nos corredores do poder e do Terreiro do Paço, graças às relações que
estabeleceu com alguns influentes políticos, com casa de férias em S. Martinho
do Porto.
Tendo
adoecido e retirado da política (ativa), gostava de recordar alguns saborosos episódios desse tempo, como se
lê em No Tempo de Soares, Cunhal e
Outros, de Fleming de Oliveira, de quem era amigo e cliente.
-Faleceu
a 1 de abril de 2012.
-Relativamente
ao ano de 1997, Mário Pedro (presidente da Junta) gostava de destacar que genericamente foi bom, apesar de ter tido
algumas coisas menos boas, como a não despoluição da baía, que afetou a
qualidade de vida da estância, e que portanto necessita de intervenção mais que
urgente. Há que referir positivamente
a inauguração do Pavilhão Gimnodesportivo da Escola C S, a 1ª Fase do Quartel
dos Bombeiros, a construção de Habitação Social, e a entrada em funcionamento
da Biblioteca Pública da Casa da Cultura.
Pedrosa de Carvalho,
Orlando, em memória de Orlando Pedrosa, nascido
em 20 de novembro de 1926 e falecido a 5 de abril de 2003, António Balbino
Caldeira escreveu em O ALCOA um interessante depoimento, que se transcreve em
parte e carateriza este ilustre alcobacense.
Morreu o senhor Orlando Pedrosa de
Carvalho. É hora de lembrar o Orlando que eu conheci. Orlando era alcobacense,
o bairrista, a graça, o orgulho, a palavra, a memória, a cultura, o juiz, o
empreendedor, a amabilidade, a elegância, o companheiro e o Amigo.
Orlando era o companheiro. Companheiro
de trabalho e de luta na elevação de Alcobaça a cidade, na Associação para o
Desenvolvimento da Região de Alcobaça e na Academia de Cultura de Alcobaça.
Convidei-o para o Movimento Alcobaça a Cidade e foi fiel, entusiasta,
trabalhador, conselheiro, operacional, tribuno e combativo. Queria, como
tornámos público no manifesto de Janeiro de 1994, com a elevação, o
desenvolvimento da cidade e a união do concelho. Elevámos Alcobaça a cidade,
através de um movimento autónomo, com enorme apoio do povo e surpreendente oposição
de elites partidárias locais e autárquicas, conseguindo o facto inédito de
todos os partidos representados na Assembleia da República subscreverem o
projeto de lei que elaborámos. Alcobaça foi elevada a cidade, mas fomos
derrotados – todos nós! – nos objetivos essenciais do desenvolvimento da cidade
e da união do concelho, pela chantagem dos independentistas que asseguram as
infraestruturas e os equipamentos, apoiados nos traidores de serviço. Essa
derrota da cidade e do concelho custou-lhe bastante.
Orlando era o Amigo. O Amigo fiel de um
jovem, como já era da sua família, com quem partilhava o amor à terra. Era o
Amigo que, certas tardes, na loja-tertúlia, com a autoridade do cabelo cor do
calcário alvo das rochas abandonadas do monumento que amava brilhando contra as
peças escuras de tecido escocês arrumadas nas prateleiras antigas, sentado no
banco onde descansava o corpo fragilizado pelo peso dos anos e vergado pelo
declínio disto, me confortava das mágoas do trabalho público e que me instava a
prosseguir o esforço por Alcobaça.
Orlando Pedrosa de Carvalho foi, até ao
fim, uma vontade, um espírito digno e um exemplo para todos nós, alcobacenses.
Dizem que os cemitérios estão cheios de gente insubstituível. É verdade:
ninguém o pode substituir.
Por isso, Orlando permanece connosco.
-Orlando
Pedrosa foi casado com Maria Natércia Coelho Carvalho, nascida a 1 de outubro
de 1927 e falecida a 4 de março de 2005.
Pedrosa,
José Carvalho, nasceu
em Almagreira, Pombal, a 20 de janeiro de 1942.
Fez o
Ensino Primário e parte do liceal em Pombal. Em Coimbra, concluiu o ensino
secundário e licenciou-se em Medicina, após ter defendido tese de licenciatura
em janeiro de 1968, e inscreveu-se na Ordem dos Médicos em 1 de fevereiro de
1968.
Iniciou
a atividade profissional no Hospital de Pombal, antes de prestar serviço
militar que concluiu em outubro de 1971, após comissão de serviço na Guiné.
Também em comissão de serviço, exerceu funções de Chefe de Sector Médico do
Uíge, em Angola, na Missão de Combate às Tripanossomíases e que terminou em
dezembro de 1973.
De
regresso a Portugal, fixou residência em Alcobaça em abril de 1974, começando a
exercer atividade no Hospital, nos serviços Médico-sociais e em consultório
particular. Convidado para médico do Lar Residencial de Alcobaça, colaborou
graciosamente como médico no CEERIA, durante sete anos.
Em
abril de 1981, foi nomeado para a Comissão Instaladora do Hospital Distrital de
Alcobaça, tendo permanecido no cargo de Presidente até 1 de junho de 1986,
período durante o qual foi instalado o Serviço de Obstetrícia, o Serviço de
Radiologia e o SAP Urgência.
Em 1
de setembro de 1982, iniciou a Carreira Médica de Clínica Geral, no Centro de
Saúde de Alcobaça, sendo provido na categoria de Assistente. Em 11 de março de
1983 inscreveu-se no Colégio de Especialistas Generalistas da Ordem dos
Médicos, após admissão curricular.
Em
Março de 2002, aposentou-se na categoria de Chefe de Serviço da Carreira Médica
de Clínica Geral, mantendo atividade profissional com o Centro Hospitalar de S.
Francisco. em Alcobaça.
É
cofundador da Clínica de Santa Maria em 1988, tendo aí exercido funções
diretivas durante anos.
Paralelamente
à atividade profissional, intervém na comunidade alcobacense em áreas, como a
Desportiva, Cultural, Social e Política.
Na
área desportiva, é cofundador do Clube de Natação de Alcobaça, do qual é sócio
nº. 1 e foi seu presidente de 1978 a 1982. De 1991 a 2000, foi Presidente da
Assembleia Geral e da Direção do Ginásio Clube de Alcobaça. Colaborou ainda,
graciosamente, na área da Medicina Desportiva, com algumas coletividades do
Concelho.
Na
área política, foi vereador da Câmara Municipal de Alcobaça de 1983 a 1985 e de
1990 a 1997, em lista do PS, detendo nos dois últimos mandatos, os Pelouros da
Cultura, Desporto, Saúde e Ação Social, Habitação e Urbanismo, e nomeado
Vereador Substituto do Presidente da Câmara. Enquanto Vereador da Cultura tomou
a iniciativa de propor à Câmara a criação do Cistermúsica, a geminação com
Tarouca, a homenagem a D. Maur Cocheril e às comemorações dos 900 anos do
nascimento de S. Bernardo. Na área da habitação e urbanismo destaca-se a
iniciativa do projeto do PROCOM, a aprovação do PDM e a reabilitação do Largo
da Conceição.
Foi
ainda membro da Assembleia Municipal de 1986 a 1989, Vogal do Conselho de
Administração dos Serviços Municipalizados de 1990 a 1993 e Coordenador do
Núcleo Concelhio do Projeto Vida, de janeiro de 1992 até à extinção.
Na
área social, foi Presidente da Fundação Maria e Oliveira, durante dois mandatos
de 1994 a 1997 e de 1998 a 2002, período em que foram instaladas valências,
como o Apoio Domiciliário, o Centro de Convívio, o Centro de Dia, o Infantário,
a Creche, o ATL e uma Enfermaria para acamados. Todas as valências tiveram o
apoio da Segurança Social, com a qual foram estabelecidos acordos, deixando a
Fundação a dar apoio a cerca de 160 idosos e 160 crianças.
Foi
cofundador do Semanário Região de Cister e é , como sublinha, sócio de 10
Associações de Alcobaça.
Pessoa
multifacetada, é casado com Maria Elisabete de Campos Serra Pedrosa, Técnica
Superior de Serviço Social, aposentada do Centro de Saúde de Alcobaça, onde
durante décadas exerceu funções com elevada competência e sensibilidade, e
intervenção na comunidade alcobacense. É com ea pai de 5 filhos.
-Após
24 anos de militância no PS, por divergências na Comissão Política Concelhia de
que era Presidente, demitiu-se e concorreu como independente à presidência da
Câmara Municipal em 2009, não tendo sido
eleito, embora tenha obtido uma votação superior a algumas formações
partidárias.
José
Pedrosa diz que se depreende da análise
curricular, que durante décadas esteve envolvido na comunidade alcobacense em
áreas como a da saúde, da política, do desporto, da ação social e da cultura.
Conviveu sempre bem com as pessoas, partilhando o seu pensamento em viver um
estilo de vida saudável e de ajuda, com espírito em servir. Para além de
procurar manter-se atualizado na sua área profissional, gosta de ler sobretudo
história e geografia, acompanhando tudo o que a Cister diga respeito. Não
dispensa o seu jornal diário bem como o café matinal. Preza a convivência
sobretudo com a família e alguns amigos, vivendo também com alguma ansiedade a
atividade desportiva do seu Sporting.
-O
Clube de Ténis de Alcobaça prestou no dia 27 de janeiro de 1994, uma homenagem
a José Pedrosa, Vereador da Cultura e Desporto, no anterior executivo
municipal, pelo seu empenho e dedicação
ao engrandecimento do clube, bem assim na concretização de obras levadas a bom
termo, no sentido de melhoria dos courts de ténis, a fim de que a juventude de
Alcobaça e não só, possa usufruir de melhor espaço para a prática da
modalidade.
-José Pedrosa apresentou no dia 7 de Maio de 2009 a sua
candidatura como independente à Presidência da Câmara Municipal de Alcobaça.
Faço-o por imperativo
cívico depois da expectativa criada aos alcobacenses enquanto liderava a
Concelhia de Alcobaça do PS, em que uma sondagem me colocava em excelente
posição para disputar as próximas eleições autárquicas, referiu o médico, que
sublinhou que não é uma candidatura
contra ninguém. É uma candidatura que se tem que afirmar positivamente com
ideias próprias, dirigida às pessoas, à coesão social e ao concelho.
O antigo autarca, que passou 11 anos na vereação de Miguel
Guerra, 8 dos quais como vice-presidente, revelou que continua a ser
militante do PS e não pretende desfiliar-se do partido.
A sua candidatura acabou por ter pouco acolhimento no
eleitorado e José Pedrosa não foi eleito vereador.
Pedrosa, Maria
Elisabete de Campos Serra, é natural de Ansião, mas cresceu em Pomba e vive em
Alcobaçal.
-É
casada como José C. Pedrosa, supra referido.
A
mudança de residência deveu-se ao encerramento da padaria da família e à
emigração do pai para a Venezuela. Elisabete Pedrosa tinha então 7 anos e,
recorda que a minha socialização foi já
em Pombal; lembro-me que chorei muito no primeiro dia da escola primária.
Desse tempo lembra a relação quebrada, por períodos de vários anos, com o pai e
os mimos especiais dos avós. Hoje, com
aquilo que quero proporcionar aos meus netos, penso que estou a tentar
reconstituir a sensação de aconchego e a presença gratificante que sempre senti
nos meus avós.
Técnica
de Serviço Social no Centro de Saúde de Alcobaça, Elisabete Pedrosa viveu a
vontade e o empenho de chegar aos outros.
Sou assistente social, mas penso que
antes de ser já o era, sempre tive uma grande preocupação do outro. Estive
sempre metida em tudo. E uma das
experiências mais ricas foi o teatro, a que o fim do liceu viria a pôr termo.
Seguiu-se
o curso em Coimbra e o casamento, aos 21 anos.
Mais
tarde, com a extensão do antigo bacharelato de auxiliar social para a
licenciatura em Serviço Social, voltou aos estudos, terminados em 1982, grávida
do último de cinco filhos.
Os
dois anos que viveu em Angola, acompanhando o marido a cumprir serviço militar,
deixaram-lhe excelentes recordações por ter conhecido uma terra tão rica e tão fora de série, um pôr-do-sol nunca visto.
-Em
Alcobaça, iniciou a intervenção social em 1974 no Hospital da Misericórdia, e
transitou para o serviço social do Centro de S0aúde após a sua instalação em
1982. Neste espaço de tempo colaborou na criação da cresce O Ninho e na undação do CEERIA.
A sua atividade e gosto pela profissão, num concelho muito populoso, é apaixonante e de muito trabalho, pois
era a única profissional a trabalhar na área da saúde. O encaminhamento de
doentes, nomeadamente dependentes do álcool, levam-na a propor acordos de
colaboração do Centro de Saúde com instituições, como o Hospital Sobral Cid, em
Coimbra, e na Comunidade Vida e Paz,
em Lisboa e Fátima. Muitos destes doentes devem-lhe a recuperação. No âmbito do
Projeto Vida participou em programas
dirigidos a jovens e a pais, nos cursos Jovem a Jovem e Pais a Pais em diversas
freguesias do concelho, como medidas preventivas das toxicodependências, bem
como em reuniões com famílias anónimas, com familiares toxicodependentes que se
prolongaram por alguns anos.
A sua
atividade é ainda extremamente relevante nas situações de adoção de crianças em
risco.
Aposentada
em 2006,mantêm-se ativa como visitadora do Banco
Alimentar do Oeste. É ainda, segundo se reclama, esposa dedicada e uma mãe pronta a ajudar filhos e netos.
Gosta
de teatro (que fez na adolescência), bem como de cinema, leituras e ver TV.
Enfim, cultiva a amizade com colegas, amigos e familiares preocupando-se em
estar presente quando há dificuldades e nas datas festivas.
-É
casada com o anterior referenciado.
Pego, Joaquim Marques, nasceu a 16 de novembro de 1962 em Rochoso/Guarda e reside
em Évora de Alcobaça.
Frequentou
o Ensino Secundário até ao 12º. ano, sendo funcionário da Portugal Telecom.
Foi
Secretário da Junta de Freguesia de Évora de Alcobaça eleito na lista do PSD
como nº. 2 no mandato de 1997 até 2001, sendo Presidente António Pereira
Martins, e nas eleições seguintes (2001 a 2005) de novo Secretário da Junta de
Freguesia.
Por
falecimento do Presidente da Junta de Freguesia, António Pereira Martins em 18
de Janeiro de 2002, assumiu a Presidência da Junta, função que mantém até hoje
(2016), embora não em regime de exclusividade.
Diz
que nunca tinha estado no meu horizonte,
um dia vir a ocupar cargo politico ou mesmo apenas fazer parte de alguma lista
candidata ao mesmo. Foi devido ao convite de um homem com grande visão que me
fez mudar de ideias, estou-me a referir ao saudoso amigo e ex-Presidente de
Junta Sr. António Martins. Com o passar do tempo, conhecer bem a freguesia,
muitos amigos e com o desafio lançado pelo PSD e presidentes de Câmara, tenho
vindo a ser candidato e eleito a Presidente da Junta de Freguesia de Évora de
Alcobaça, nos últimos 3 mandatos. É claro que nem sempre se consegue tudo o que
se desejaria para a freguesia, estou-me a referir por exemplo à pouca expansão
do saneamento básico, mas temos conseguidos outras valências de grande importância
para a população, são elas exemplo disso a vinda do Lar Residencial de Alcobaça
para Évora, a construção do pavilhão multiusos, a melhoria continua da rede
viária, a construção de sanitários públicos, a energia eólica, etc.. A missão
nunca está cumprida, mas quando deixar a Junta de Freguesia fá-lo-ei de cabeça
erguida e de consciência tranquila.
Acrescenta que o saneamento básico continua a ser um dos problemas
principais a resolver na freguesia. Em 20 anos evoluiu mas muito pouco a freguesia
de Évora de Alcobaça, que é muito grande e dispersa: temos casas em quase todo
o lado e 47 localidades que não são homogéneas. O saneamento em falta ronda os
70 %. Outro dos problemas, é o envelhecimento da população e a fixação dos mais
jovens. A nível de valor, as habitações agora têm crescido um pouco mais,
talvez pela proximidade com Alcobaça, o que traz vantagens e desvantagens.
Algumas localidades da freguesia têm evoluído mais em termos de construção que
propriamente Évora. -No que diz respeito ao seu programa eleitoral entende que não falta fazer nada porque nunca fui de promessas, sou sincero. Faço o meu trabalho de consciência tranquila.
-Os
utentes do Lar Residencial de Évora de Alcobaça comemoraram, o terceiro ano da
gestão do serviço, a cargo da Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça, que apostou, nos últimos anos, na reabilitação
do espaço interior e exterior e que continua a reunir meios para que a
conservação do edifício não fique comprometida.
Leia-se aqui João Rosa Carreira.
-A
partir de 2015, o primeiro fim de semana de julho, passou a ser o Dia da
Freguesia de Évora de Alcobaça.
Joaquim
Pego, presidente da Junta, contou que o
Dia da Freguesia de Évora de Alcobaça já estava para acontecer há vários anos,
mas o consecutivo adiamento da inauguração do pavilhão gimnodesportivo protelou
a festa.
Em
2015, independentemente de haver ou não
abertura do espaço desportivo, garantiu o autarca o dia será dedicado à freguesia. Se o pavilhão estiver aberto,
decorrerão jogos de futsal e o exterior será decorado com stands das
associações e instituições da freguesia de Évora. Será um dia de convívio, de partilha e de demonstrações. É importante
que a população conheça o que temos cá dentro e, por outro lado, apresentar a
nossa riqueza a quem nos visita, salientou Joaquim Pego.
-A
Junta de Freguesia de Évora de Alcobaça, realizou nos dias 3, 4 e 5 de Julho de
2015 a primeira Grande Festa da Freguesia. A Junta, pretendeu que o evento
se torne uma referência no calendário da população. Do certame constaram
concertos, Festival de Folclore com os 3 ranchos da Freguesia, Passeio de
Vespas, Passeio de tratores, Aula de Zumba, Rally Paper, entre outras
atividades.
A
gastronomia teve um lugar de destaque com a participação de 11 tasquinhas das associações
da Freguesia, que foram instaladas numa tenda.
Esta
festa contou com o apoio do Município de Alcobaça e a participação das
associações da freguesia.
-O
Pavilhão de Évora de Alcobaça, estava concluído há muito e devido a um impasse
jurídico-político permanecia encerrado, não podendo os eborenses e a população
em geral usufruir deste equipamento desportivo.
A
Junta, como a população, vinham reclamando uma solução que desbloqueasse a
situação, no sentido de entregar a gestão do Pavilhão à Junta de Freguesia e
consequentemente poder estar ao serviço da população.
Aquando
da constituição do último executivo da Junta de Freguesia, este foi um dos
pontos importantes em discussão, com o estabelecimento de um prazo e do
compromisso camarário na sua resolução.
Apesar
de estar há muito ultrapassado o prazo previsto, a Junta recebeu com agrado o
compromisso do presidente da Câmara Municipal que o pavilhão será entregue até 31 de maio de 2016.
Peixoto,
Sérgio Sousinho Vitorino Marques,
que usa Sérgio Vitorino, nasceu no Sítio da Nazaré, a 26 de Março de 1967 e
reside na Vestiaria.
Completou
o 12º Ano de Humanísticas no Externato D. Fuas Roupinho - Nazaré.
Comecei a minha vida
profissional como Administrativo, na Rádio Nazaré, tendo passado pelos
departamentos de Técnica e Programação, o que constituiu uma bela experiência.
Entre outras profissões,
passei alguns anos na área comercial, onde tive o privilégio de a trabalhar,
conhecer a Ilha da Madeira, os Açores, tendo vivido cerca de 3 anos em S.
Miguel. Conheci em trabalho as Ilhas de Stª Maria, Terceira, Flores, Pico,
Faial e S. Jorge. Desde os 8 anos, fui aprendendo a tocar viola acústica, a ver
os meus 2 Irmãos que também tocavam. Sozinho, às escondidas, fui arranhando
umas cifras, pois via como eles faziam e a seguir ia executar. Graças ao bom
ouvido para a música, fui aprendendo. Quando cheguei à festa de Natal, com 9
Anos e na 4ª Classe, lembro-me de a minha Mãe, Guadalupe, levar a viola do meu
Irmão à Escola, e toquei umas músicas acompanhando um colega a cantar, que mais
tarde viria a fazer parte da minha 1ª Banda. Uma das músicas foi a Chula da
Livração, do Paco Bandeira. Não especificamente pela música, mas pelo momento
que me marcou e ficou gravado na minha memória.
Apareci em público em 5
de Março de 1982, no Cine-Casino da Nazaré, participando no espetáculo do 2º.
Aniversário do Rancho Infantil Tá-Mar, com a sua BandaThe Springbok, que esteve
em atividade até 1987.
Em 1988, ingressei, a
convite de um amigo, no Agrupamento Musical Sinter, de Alfeizerão, até 2001,
tendo participado em cerca de 10 Carnavais na Nazaré, e outros eventos festivos
pelo País.
Tive de fazer uma pausa
na música, entre 2001 e 2006, pois estive a trabalhar na área comercial na Madeira
e Açores.
Em 2007, com o teclista
da Banda Sinter, construi um novo projeto, com o nome de Banda Sui
Generis.
Neste trabalho
apresentamos covers, essencialmente dos anos 1970, 1980 e 1990, com um
reportório constituído por música em Português e Inglês, Pop, Rock e temas de
dança.
Exerço a atividade
musical, como hobby, mas com o máximo profissionalismo e dedicação.
Recentemente participei em Programas de Televisão, acompanhando artistas de
renome. Sempre considerei a música importantíssima na minha vida, pois tem-me
proporcionado momentos inesquecíveis, através da qual conheci variados locais e
pessoas.
Peralta, João José Ribas, nasceu e viveu em Alcobaça.
Aquando
do seu falecimento, em dezembro de 2002, JERO no jornal O Alcoa, escreveu o
apontamento que segue:
Caro João Peralta:
Muitos rapazes” do teu tempo estiveram
contigo na última caminhada até ao cimo da Rua Afonso de Albuquerque...
Tentando evitar
lugares comuns, os teus amigos da escola e do banco, os teus amigos de toda a
vida, recordam com saudade o bom homem que sempre fostes. Bonacheirão, afável,
sempre bem-disposto, amigo do teu amigo, bem-educado e simpático para toda a
gente. Com um percurso profissional um pouco acidentado, conseguiste
demonstrar, “com alguma originalidade a solidez da banca ao longo dos anos,
enquanto por lá andaste! Viveste a vida à tua maneira e também à tua maneira
foste feliz... Foi isso que recordámos quando da Igreja da Misericórdia
seguíamos Rua Afonso de Albuquerque acima.
João José Ribas
Peralta não é um Adeus, nem uma despedida, apenas o testemunho da nossa
amizade.
Todos recordamos o
“menino” bom que foste toda a vida.
Até sempre…
Com “procuração dos
teus amigos da 3ª classe do professor Adão (de 1949) se subscreve,
José Eduardo Reis Oliveira.
Perdigoto, José Júlio,
nasceu a 15 de junho de
1917, no Casal da Ortiga/Évora de Alcobaça.
Filho
de agricultores, foi agricultor até aos 25 anos, iniciando depois a atividade
comercial com estabelecimento de Mercearia e Venda de Vinhos.
Mais
tarde, dedicou-se ao negócio de Armazenista de Vinhos, sendo sócio com outros
dois alcobacences de duas sociedades nessa área. Posteriormente foi com os
filhos, sócio de uma empresa de cartonagem e caixas de cartão, no Casal da
Ortiga.
Casou
com Maria Rodrigues Perdigoto e foi pai de dois filhos, Henrique, industrial
aposentado, e Rui, Médico e Professor Universitário, a viver em Lisboa.
Foi
Presidente da Direção da Cooperativa Agrícola de Alcobaça, durante bastantes
anos, numa altura em que esta chegou a ser a maior empresa do Concelho de
Alcobaça (se não a maior cooperativa do País), membro dos corpos diretores
Caixa de Crédito Agrícola de Alcobaça, membro da Associação do Grémio dos
Comerciantes de Alcobaça e dos Armazenistas de Vinhos do Distrito de Leiria.
O seu
grande prazer era a caça.
Adepto
do Benfica, também o era do Ginásio de Alcobaça.
-Morreu
a 11 de junho de 2005 em Coimbra, nos Hospitais da Universidade de Coimbra.
Perdigoto, Rui José
Rodrigues, natural de Alcobaça, nasceu a 16 de março de 1955. É
casado, tem 4 filhos e é filho do anterior referenciado.
Frequentou
a Escola Primária no Externato Alcobacense, o Liceu Nacional de Leiria e a
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, onde se Licenciou a 23 de
julho de 1979.
Em
julho de 1995, fez Doutoramento em Medicina Interna pela Universidade de
Coimbra, tendo sido Professor da Faculdade de Medicina de Coimbra de outubro de
1995 a
abril de 2007 e Professor da Faculdade de Ciências Médicas de
Lisboa/Universidade Nova desde outubro de 2007.
Fez o
Internato de Especialidades-Medicina Interna-Medicina III–HUC, frequentou o
Hospital of the University of Pennsylvania–Philadelfia, Mayo Clinic, Rochester,
MN–USA/Estágio de Medicina Interna–Transplantação Hepática- Hepatologia
Entre
1991 e 2007 foi Consultor de Medicina Interna do HUC – Hospital da Universidade
de Coimbra, entre 1992 e 2007 - Consultor e Chefe da Equipe Médica da Unidade
de Transplantação dos HUC, sendo Diretor o Professor L. Furtado-Hospital da
Universidade de Coimbra e em Lisboa desde abril de 2007, foi Consultor e Membro
de Equipa de Transplantação Hepática /Centro Hepato Biliopancreático e de
Transplantação–Direção do Professor Eduardo Barroso /Hospital Curry Cabral.
As
suas principais áreas de interesse científico e investigação são a
Imunossupressão em Transplantação Hepática, Recorrência do Hepatite C pós
Transplante, Trombose e Hemorragia em Transplantação Hepática, Infeções em
Transplantação Hepática, Falência Hepática Aguda e Fígado Bio Artificial,
Modelos de Assistência Hepática Artificial Mars
e Prometeus.
Tem
inúmeros trabalhos, alguns em coautoria, publicados no País e Estrangeiro em revistas e livros da especialidade.
Pertence
a sociedades científicas nacionais e estrangeiras e foi várias vezes galardoado
com prémios.
-É
filho do anterior referenciado.
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