NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS

50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas

Músicos/Artistas Estrangeiros

-Almeida, Daniela Mercury de, com o nome artístico Daniela Mercury, consagrada artista luso-brasileira (cantora, compositora, dançarina, produtora e apresentadora de televisão), nascida a 28 de julho de 1965, acompanhada da sua banda e bailarinas, atuou num espetáculo organizado pela Câmara Municipal, em frente ao Mosteiro, no dia 2 de agosto de 2001 perante milhares de pessoas, entusiasmadas e vibrantes, que não queriam arredar pé.

-Alves, Suzana Ferreira, vulgo Tiazinha, veio no ano 2000 participar no Carnaval de Alcobaça, depois de um processo algo arrastado e controverso.

Foi deliberado em reunião da Câmara, dar apoio à comissão organizadora do Carnaval de 2000, em Alcobaça, a Claustrofolia.

Contudo, esse apoio deveria cifrar-se entre os 5 mil contos de 1998 e os 12 mil contos de 1999. Assim, este valor ficará, aquém do valor pretendido pela Claustrofolia. Esta comissão tinha feito um orçamento de comparticipação da Câmara, em cerca de 20 mil contos, 38,2% do orçamento geral para o Carnaval, cerca de 54 mil contos.

Daniel Adrião tinha dito que, para o carnaval de 2000 esperamos ter um apoio por parte da Câmara, de acordo com o impacto conquistado nos anos anteriores. Além disso este é o maior evento mediático do concelho e aquele que mais pessoas atrai a Alcobaça. Ao que parece, a Câmara de Alcobaça não está muito de acordo com estas afirmações.

Esta verba de 54 mil contos, já incluia os gastos com a Rainha do Carnaval, Suzana Ferreira Alves, a Tiazinha do H.

Dinamizadora de um programa, líder de audiências, no Brasil, a Tiazinha prendia milhões de espetadores a televisão para assistirem a um show sadomasoquista. Entrando no estúdio de lingerie preta, máscara nos olhos e um chicote na mão, os homens imploravam para que os maltratasse.

A vinda da Tiazinha a Alcobaça e a realização do Carnaval 2000, de acordo com a proposta da Claustrofolia, estiveram em risco dada a divergência com a Câmara.

Em resposta aos 20 mil contos solicitados pela Claustrofolia, o executivo deliberou conceder uma verba que se situava na ordem dos 8 mil contos.

A falta de garantia para o evento por parte de um canal televisivo e o fato da popularidade da Tiazinha estar aquém da de Ronaldo, deram consistência a proposta do executivo camarário.

O orçamento não é elástico e está quantificado, consignou-se na proposta aprovada em reunião pela Câmara, com os votos contra da oposição e o voto de qualidade de Rui Coelho, na ausência do Presidente Gonçalves Sapinho.

Afinal confirmaram-se as vindas de Susana Alves, Tiazinha, e de João Baião, que terão os papéis de Rainha e Rei do Carnaval de Alcobaça2000.

A instabilidade que envolveu este mediático assunto conheceu o fim, com o avanço de uma proposta por parte da Câmara de Alcobaça.

Dos 20 mil contos pedidos pela Claustrofolia, a vereação deu o dito por não dito, e aumentou o subsídio para 10 mil contos, a que acresceria apoio logístico ao mesmo nível do ano anterior. No entanto, duas condições, foram impostas pelo executivo.

A cobertura do evento por uma cadeia de televisão e a fixação do preço dos ingressos no recinto do mosteirodromo, no valor máximo de mil escudos, foram as condições que Gonçalves Sapinho e a vereação, impuseram para a atribuição do subsídio, que não obteve  comparticipação da Região de Turismo Leiria/Fátima.

Daniel Adrião, presidente da Claustrofolia, asseverou que, vamos avançar com a organização do carnaval, confirmando ainda, a presença do Rei e da Rainha. Confrontado com a diferença entre a verba solicitada e a atribuída, Daniel Adrião explicou que, vamos ter de cortar nalgumas despesas, face à diferença das verbas adiantando, ainda, que, esperamos que o atraso desta decisão não vá refletir no resultado final. Para já ficaram confirmadas as negociações com a SIC e a TVI e a chegada prevista dos brasileiros que vão levar a cabo os trabalhos de construção e decoração dos carros alegóricos.

-Em Alcobaça, esteve tudo a postos e em, certos meios com ansiedade, para receber a   Tiazinha no domingo, e o Rei João Baião, na terça-feira de Carnaval.

Em cada um dos desfiles, cinco carros alegóricos apresentaram os descobrimentos portugueses, no âmbito das comemorações dos 500 anos da descoberta do Brasil.

Num orçamento abaixo dos 50 mil euros, previstos inicialmente para a concretização deste evento, vários foram os apoios recebidos, nomeadamente da Câmara, do grupo Impala, e da Presidência do Conselho de Ministros, que disponibilizou o alojamento para os brasileiros que estão a trabalhar.

Por outro lado, foi também garantido o apoio da SIC para a cobertura do desfile.

A grande bomba deste carnaval foi a escultural brasileira, de chicote em punho, e com trajes reduzidos. O Rossio acolheu embasbacado, a Tiazinha, que sambou durante cerca de uma hora e meia, ao lado do frenético João Baião. A comunhão da jovialidade da Tiazinha com a energia e boa disposição de João Baião resultaram levando ao mosteirodromo milhares espectadores, ao rubro.

Cerca de 500 figurantes, coordenados por elementos da escola de samba brasileira Beija-Flor, cinco carros alegóricos e animação q.b., marcaram um Carnaval muito brasileiro.

Afinal, o tema deste carnaval alcobacense, foi 500 anos da descoberta do Brasil.

-Bird, Martina Topley, nasceu a 7 de Maio de 1975 em Londres.
Apresentou-se no Cineteatro João d’Oliveira Monteiro, em Alcobaça, num concerto exclusivo na região, no dia 3 de abril 2011, às 21:30 horas.
A cantora levou os espetadores para um mundo de magia, graciosidade, beleza, harmonia. É assim a voz de Martina Topley Bird, considerada uma das vozes magníficas da pop. Já tinha estado em Portugal a acompanhar os Massive Attack, pelo que desta vez foi para apresentar o seu projeto a solo. Beja, Portalegre e Alcobaça foram os palcos que acolheram a britânica.
As qualidades vocais e presença em palco, são reconhecidas por grandes nomes da música que a convidam para colaborações. David Holmes, Gorillaz, Diplo, Primus e The John Spencer Blues Explosion são alguns nomes que não conseguiram resistir-lhe.
Sobre Martina Topley Bird, Rui Morais, programador do Cineteatro, referiu que é uma das vozes da pop mais elogiadas pela crítica e pelo público. Apresentou, acrescenta, uma fusão de várias estilos, desde a pop psicadélica até à pop noir, passando por ambientes cinemáticos.
A cantora britânica apresentou os álbuns discográficos Quixotic (2003), The blue god (2008) e Some place simpl (2010). Este último trabalho, reúne músicas inéditas e regravações de músicas anteriores em versões com arranjos mais simples, que expõem a beleza e harmonia de sua voz.

-Colina, Susana Esther Baca de la, mais conhecida como Susana Baca, nasceu em Chorrillos/ Lima/ Peru, em 1944, e é uma cantora e compositora, duas vezes vencedora do Latin Grammy Award.

Em julho de 2011, foi nomeada Ministra da Cultura do Perú, durante o governo de Ollanta Humala, tornando-se o segundo ministro afro-peruano da história do País. Em novembro de 2011, foi eleita Presidente da Comissão de Cultura da Organização dos Estados Americanos, para o período de 2011 a 2013.

A voz de Susana Baca ecoou, no domingo, dia 22 de maio 2011, no Cineteatro João D´Oliva Monteiro no concerto de apresentação de Afrodiaspora, em que prestou homenagem a ícones desaparecidos da world music, como a mexicana Amparo Ochoa ou a cubana Célia Cruz. Susana Baca é muitas vezes comparada à cabo-verdiana Susana Évora,.A vocalista ficou conhecida internacionalmente com a balada Maria Lando, um tema produzido Dave Byrne (ex-lider dos Talking Heads), em 1995. Desde então passou a rodear-se de compositores de renome de vários países da América do Sul.

Em Alcobaça, deu o segundo de dois concertos no nosso País.

-Eckman, Chris, nasceu em 21 de julho de 1960 Seattle, EUA.

Chris Eckman regressou a Portugal para apresentar o álbum Harney County, com três concertos ao longo do mês de abril.

O vocalista e letrista dos The Walkabouts, atuou no dia 21 no Salão Brasil/Coimbra, no dia 22 na Casa das Artes/ Arcos de Valdevez e no dia 23,Cineteatro/ Alcobaça.

A primeira parte destes espetáculos, foi assegurada pelos portugueses  Jigsaw, representados em formato duo por João Jorri e João Rui.

-Chris Eckman já havia percorrido um longo caminho, desde o início com os The Walkabouts, em Seattle. Tornou-se num sábio musical, produzindo sons atmosféricos e palestras sobre a natureza da música em várias comunidades. A natureza é algo incontornável para Chris Eckman, algo maior e mais forte que os seres humanos que, de forma direta, lhes mostra o seu poder.

-Ekdahl, Lisa, é uma cantora, guitarrista sueca, nascida a 29 de julho de 1971, em Estocolmo.

Fez vários álbuns, com canções em sueco e peças de jazz em inglês.

Lisa Ekdahl atuou no dia 16 de Novembro de 2008, no Cineteatro de Alcobaça. O concerto integrou a primeira digressão da cantora em Portugal, depois de ter estado no Centro Cultural de Belém, e antes de ir atuar no Porto, na Casa da Música.

O seu repertório habitual, divide-se entre o smooth jazz e a pop music, embora em 2001 tenha editado o álbum Lisa Ekdhal Sings Salvadore Poe, em que reinava a bossa nova jazz, incluindo temas em que aquele guitarrista era o responsável pela parte musical e parte lírica.

Numa sua entrevista publicada no Jornal de Letras, Artes e Ideias, Lisa Ekdhal anunciava que esta sua digressão por terras de Portugal ficará marcada pela apresentação de grande parte dos temas que incluirão o seu próximo álbum, cuja saída está prevista para de Dezembro de 2008. Afirmava também que muitos desses temas são inspirados no samba e na bossa nova, embora cantados em inglês.

-Gandelman, Leonardo, conhecido como Leo Gandelman, nasceu no Rio de Janeiro a 10 de agosto de 1956, é um conhecido saxofonista, flautista, compositor, arranjador e produtor musical.

Filho de uma pianista clássica e de um maestro, Leo Gandelman começou os estudos musicais com seis anos de idade. Aos 15 anos apresentou-se como solista da Orquestra Sinfônica Brasileira nos Concertos da Juventude. Oscilando livremente entre o clássico e o popular, Leo tem desenvolvido uma carreira de sucesso tanto na música popular brasileira, como na música de concerto. Interpretou peças como Fantasia para Sax Soprano e Orquestra, de Villa-Lobos, Concertino para Sax Alto e Orquestra, de Radamés Gnattali, Rapshodia para Orquestra e Sax Alto, de Debussy, Concertino para Sax Alto, de Jacques Ibert, entre outros, e participou no trabalho de inúmeros artistas da MPB. Os seus discos já venderam mais de 600.000 mil cópias, sendo Solar o de maior sucesso.

Por muitos considerado o melhor saxofonista do Brasil esteve a atuar em Alcobaça na noite do passado 21 de outubro, mas nem 30 espetadores estiveram presentes no cineteatro. Foi uma hora de puro deleite pois Leo Gandelman é um espetáculo em cena. Ele e a sua Banda atuaram em Alcobaça como se tivessem a sua frente uma assistência de 3.000 pessoas.

-Garrett, Kenny, nasceu em Detroit/EUA, em 9 de outubro de 1960 e ganhou fama, ainda na juventude, como elemento da  Orquestra Duke Ellington.

Desde então, seguiu uma carreira solo, tendo sido descrito como o mais importante saxofonista alto de sua geração pelo Washington City Paper  ou como um dos saxofonistas alto mais admirado do jazz, após Charlie Parker

Kenny Garrett e o seu quarteto, protagonizaram uma excelente noite a 28 de Junho de 2008, num concerto no Cineteatro de Alcobaça, o único da digressão europeia realizado em Portugal.

O saxofonista norte-americano agarrou o público do início ao fim, magnetizando a plateia e levando-a ao êxtase, no final, com um tema em que o público foi também parte ativa. Jeff Motley, no órgão, Justin Brown, na bateria, e Lennie Stallworth, no baixo, foram os outros músicos que converteram este concerto de jazz, num dos melhores da histórica sala alcobacense.

O público encheu o Cineteatro de Alcobaça com expectativa, e a performance dos quatro músicos, mostrou que o jazz permanece vivo e com espaço para inovar e surpreender.

A audiência rendeu-se à magia do quarteto-norte-americano. Kenny Garrett entrou timidamente em palco e, na primeira hora de concerto, quase pareceu alheado do público, concentrado ora no saxofone, ora no piano elétrico, que também tocou. Depois, veio a comunicação direta com o público, solicitando palmas para o acompanhar em alguns temas.

No derradeiro tema, o músico e compositor aproximou-se da plateia e pediu mais colaboração do público que, correspondeu em delírio. O encore só foi conquistado após muitos minutos e uma longa salva de palmas. A festa estava instalada e alguns espetadores mais jovens invadiram o palco em êxtase.

No final, o músico compareceu, bem-disposto, no hall do Cineteatro para dar autógrafos e conversarr com os espetadores.

-Jardel, Karen Matzenbacher, escultural modelo foi casada com o futebolista brasileiro  Mário Jardel Almeida Ribeiro, conhecido como Jardel, famoso pelos golos de cabeça, que teve uma passagem marcante pelo futebol português, onde jogou pelo Porto (1996/2000) e Sporting (2001/2002), reputando-se como um dos maiores goleadores mundiais da sua geração.

O Carnaval de Alcobaça de 2003, foi suspenso pela Câmara Municipal, que alegou falta de verbas e de apoios da sociedade civil para dinamizar o evento.

O corso, que tinha contado nos anos mais recentes com a presença de figuras como os brasileiros Karen Jardel, Ronaldo (considerado, por muitos entendidos, como o melhor do mundo, e a jogar futebol em Itália), Tiazinha (atriz brasileira especializada em sadomasoquismo), e Feiticeira (de seu nome Joana Prado, artista porno) e os portugueses João Baião e Paula Neves, não se realizou esse ano por iniciativa da autarquia, que se mostrou todavia disponível para apoiar um cortejo, desde que organizado por uma associação local.

Este ano não há Carnaval organizado pela Câmara, que não tem vocação para fazer este tipo de espetáculos, explicou Gonçalves Sapinho, apelando à participação da sociedade civil no projeto.

Houve, noutros tempos, uma comissão chamada COCA. Estamos disponíveis para apoiar o regresso dessa estrutura, mas não queremos ter a responsabilidade da organização, justificou o autarca.

As dívidas acumuladas nos últimos dois anos, em que a organização esteve a cargo da autarquia, e a falta de garantias de transmissão televisiva (SIC) levaram o Município a suspender a iniciativa, que já foi considerada o Carnaval mais brasileiro de Portugal.

É hoje bem patente que este modelo de Carnaval se encontra esgotado, tendo originado o surgimento de diversos corsos carnavalescos noutras localidades do Município que, se por um lado não se reviam neste, por outro o foram esvaziando de público e conteúdo, referiu um comunicado da autarquia.

-Kent, Stacey, cantora americana, nascida a 27 de março de 1965, oriunda de Nova Iorque, uma das revelações do jazz deste século, esteve em Portugal pela quarta vez e em Alcobaça, na noite de 15 de março de 2008.

Nos dias anteriores, atuou no Porto (Casa da Música), Ponta Delgada (Teatro Micaelense) e em Lisboa (CCB). Em Alcobaça fez-se acompanhar por Jim Tomlinson (saxofonista, e seu marido), Art Hirarhara (piano), David Chamberlain (contrabaixo) e Matthew Skelton (bateria). A crítica tem-lhe feito os maiores elogios, pela voz cristalina que a colocou entre as grandes revelações do jazz. No espetáculo de Alcobaça disse que, em português, só sabia dizer obrigado, saudade e até já, o que não impediu de criar empatia com o público que encheu o cineteatro. Só ao final de 4 encores é que conseguiu deixar o palco, no meio de aplausos que pareciam sufocá-la.

Enfim, uma noite memorável.

-Mertens, Wim, nasceu em Neerpelt/Bélgica, a 14 de maio de 1953.

No momento em que celebrou 25 anos de carreira, veio a Portugal realizar sete concertos, sendo um em Alcobaça no dia 7 de dezembro de 2006.

O compositor apresentou o seu recente trabalho Partes Extra-partes, o 50º da sua carreira e o primeiro com orquestra após a edição de Four Amusement Only em 1980. O álbum inclui algumas das suas mais conhecidas composições que executou no espetáculo de Alcobaça, como Struggle for Pleasure, Close Cover ou The Belly of an Architect.

O estilo musical de Mertens tem evoluído ao longo de sua prolífica carreira. A partir da música experimental e vanguardista e sempre gravitando em torno do estilo minimalista, normalmente tem preservado a base melódica para as incursões que faz.

-Moreira, Gilberto Passos Gil, conhecido como Gilberto Gil, nasceu em Salvador da Baía (Brasil), a 26 de junho de 1942.

É um músico conhecido por sua inovação musical e por ser vencedor de importantes prémios.

Gilberto Gil, em férias, atuou no dia 7 de agosto de 2007 na Praça 25 de abril em Alcobaça, numa digressão pela Europa, que aqui encerrou.

Perante cerca de 5 mil pessoas, incentivou o público a filmar e gravar o espetáculo para que pudesse mais tarde recordar.

-Nouvelle Vague, grupo francês, organizado poelos conhecidos Mar Collin e Olivier Libaux.

O nome, é como um jogo de palavras referindo-se ao movimento do Cinema Francês da década de 1960, à fonte de suas canções Cover, Punk Rock, New Wave da década de 1980 e Bossa Nova, também dos anos de 1960.

Este grupo encerrou em Alcobaça a digressão por Portugal, no dia 8 de fevereiro de 2009 no Cineteatro, no seguimento dos espetáculos esgotados no Campo Pequeno (Lisboa), e no Teatro Sá da Bandeira (Porto). Depois de mostrarem como se dança nas pistas, nas salas de espetáculo e nos festivais pelo País fora, o Nouvelle Vague revelou a sua arte em acústico.

Após o concerto no Teatro São Mamede, em Guimarães, e no Auditório Municipal Augusto Cabrita, no Barreiro, a banda francesa, com versões de músicas dos anos de 1980, atuou em Portalegre, Estarreja e Alcobaça.

No concerto do Campo Pequeno, a formação apresentou-se com as novas cantoras Nadeah Miranda e Marianne Elise, embora Mélanie Pain tenha sido convidada para dar voz a alguns temas e fazer a 1ª parte.

As versões de Nouvelle Vague são simultaneamente intimistas e festivas e convertem músicas dos U2, Dead Kennedis, New Order, Blondie ou Billy Idol num estilo indefinível entre o jazz, a bossa nova ou new wave.

O primeiro disco ao vivo de Nouvelle Vague foi gravado em Lisboa, no concerto de dezembro de 2007, na Aula Magna/Lisboa.

Savall, Jordi, nasceu em 1 de agosto de 1941 em Igualada/Catalunha.

Especialista em música antiga, traduziu inúmeros manuscritos de origens várias, mourisca, turca, grega e espanhola.

Em 1974 formou, com a esposa, Montserrat Figueras, uma brilhante cantora catalã, falecida em 2011, o Ensemble Hespèrion XXI, cujo esforço tende a revitalizar a música antiga, desde o século VII.

O lendário artista, mestre da viola da gamba, conseguiu plasmar, num pensamento musical,  músicas da Península Ibérica, do Norte de África, do Próximo Oriente e do Novo Mundo, vendendo milhões de discos com o seu fervilhante diálogo entre culturas, conforme escreveu Ana Rocha, no Expresso.

Há quem defenda que Savall mistura na sua música 25% de talento e 75% de trabalho.

Jordi Savall, com os seus acordes encheu a Nave Central do Mosteiro de Alcobaça, no dia 20 de junho de 2009, num espetáculo inserido no Cistermúsica.

Porém, houve quem registasse que dessas 800 pessoas, menos de 10% eram alcobacenses e comentasse em