sexta-feira, 18 de janeiro de 2019


  

NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas

Pacheco, Fernando, é Professor Auxiliar, FCEE-UCP e Professor Convidado do IEP-UCP. Doutorado em Ciências Económicas /Universidade de Louvain, docente na Universidade Católica Portuguesa, foi Diretor-geral do Departamento Central de Planeamento e membro do Conselho de Administração do IEFP, do Conselho Consultivo do Banco de Portugal, do Comité de Política Económica da União Europeia, do Conselho Superior de Estatística e do Conselho Superior de Ciência e Tecnologia, Assessor do Primeiro-ministro para as questões económicas entre 1995 e 1997, Secretário de Estado da Indústria e Energia, do XIII Governo Constitucional entre 1997 e 1999, Secretário de Estado do Orçamento, entre 1999 e 2000 e Secretário de Estado Adjunto e do Orçamento entre 2000 e 2001 do XIV Governo.
Os industriais de Cristalaria, escolheram a Atlantis e a Ifavidro para representar o concelho de Alcobaça na visita de trabalho ao setor da cristalaria do Secretário de Estado do Comércio, Osvaldo Castro, e da Industria e Energia, Fernando Pacheco, que decorreu a 27 de fevereiro de 1998.
Pagará, Ana Fátima Martelo, nasceu em Lisboa em 1971, licenciou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1993, obteve o grau de mestre em 1999, na Universidade de Évora, com tese sobre Recuperação do Património Arquitetónico e Paisagístico.
Em 2010, passou a trabalhar no Arquivo Municipal de Mafra, funções em que se mantinha até assumir a Direção do Mosteiro de Alcobaça, em Março de 2015. 
Nestas funções diz tentar todos os dias, com muito trabalho, forte espírito de missão e elevado sentido de serviço público, exercer as minhas funções, em prol da salvaguarda deste monumento e da promoção do nome de Alcobaça, não só no nosso país mas sobretudo ao nível internacional. 
-O Mosteiro de Alcobaça foi palco, no dia 5 de novembro de 2016, do I Encontro Internacional de Abadias Cistercienses. O Ministro da Cultura, Luís de Castro Mendes, marcou presença na sessão de abertura, bem como o presidente da Carta Europeia de Abadias e Sítios Cistercienses, Dominique Mangeot. Das 230 abadias que integram a Carta Europeia de Abadias e Sítios Cistercienses, associação que promove a preservação e a valorização do património legado pela Ordem de Cister  na Europa, a iniciativa  contou com a participação de 12 representantes de abadias cistercienses de dez países europeus: Portugal (Mosteiro de São Cristóvão de Lafões, Mosteiro de Coz e Mosteiro de Alcobaça), Espanha (Mosteiro de Oia), Bélgica (Abadia de Herkenrode), França (Abadia de Fontfroide), Reino Unido (Abadia de Jervaulx), Itália (Mosteiro de Chiaravalle de la Colomba), Alemanha (Abadia de Bronnbach), República Checa (Abadia de Zdar), Polónia (Mosteiro de Bierwznik) e Dinamarca (Abadia de Esrum).
O encontro, teve como objetivo dar a conhecer a riqueza e a diversidade da herança cisterciense na Europa e criar, em Alcobaça, um espaço de reflexão e de troca de experiências ao nível da gestão destes sítios, procurando a construção de projetos internacionais e contribuindo para a divulgação de boas práticas, frisou Ana Pagará.
-A diretora do Mosteiro Alcobaça, teve um ano de 2016, bastante preenchido. Além de ter organizado vários e interessantes eventos, como conferências e ciclos de estudos, foi alvo de aceradas críticas,sobre a saída dos contratenores (Luís Peças e seu companheiro) do monumento, onde atuavam todos os dias.
Paixão Correia, João Manuel Natividade da, nasceu em Alcobaça a 7 de agosto de 1955.
Licenciou-se em Arquitetura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, no ano de 1979. Enquanto frequentou o curso de Arquitetura, participou, como artista plástico, em várias exposições.
No ano de 1980, após estágio profissional no atelier do Arquiteto José Telo Rato Martins Zúquete, criou o seu próprio Atelier de Arquitetura, em Lisboa. Participou, com dois projetos, na exposição Depois do Modernismo, na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa/1982.
A par da atividade por conta própria, foi colaborador e consultor, de 1989 a 1995, de várias Empresas de Construção de Obras Públicas e Fundos de Investimento Imobiliários, nas quais desenvolveu projetos em Portugal e no estrangeiro, como também concorreu a diversos Concursos de Obras Públicas.
No ano de 1998 instalou Atelier em Alcobaça.
Além dos trabalhos desenvolvidos para obras particulares, obteve vários prémios e menções.
Foi membro da Assembleia de Freguesia de Alcobaça, como independente entre 2005 e 2009, sendo o atual (2016) Presidente da Assembleia da União de Freguesias de Alcobaça e Vestiaria.
-Sobre si diz que nasci há 60 anos em Alcobaça e aqui vivi, em permanência, até aos dezasseis anos. A terra da minha infância e parte da adolescência era pequena mas imponente, dominada pelo Mosteiro e suas praças onde tudo acontecia. O Café Trindade e sua grande esplanada fervilhava de gente e aí se combinavam as travessuras dos mais novos e a conspiração dos mais rebeldes e corajosos.
Neste ambiente já tinha uma grande paixão pela música, pela pintura, pela política. Lisboa seguiu-se a Leiria, em 1973. Não podia ser de outra forma naquela altura, escolhi o curso de Arquitetura.
Nos anos a seguir fiz de tudo, escrevi para catálogos de exposições de pintura e cinema, participei em duas ou três exposições com telas minhas, mas a arquitetura sofria um bocado com estes desvarios. A escola era uma arena para o debate político, muitas vezes violento.
Seis anos depois descobri que tinha um diploma e que era sensato fazer alguma coisa. Entrei na roda dos ateliers como colaborador e comecei a achar que tinha algum jeito para aquilo. Até hoje é a profissão que exerço, agora já de volta à minha terra, Alcobaça.
Sempre fui independente de partidos políticos, mas entendo que a política é uma atividade imanente ao homem, essencial para que as sociedades progridam em função da liberdade, do bem-estar e da qualidade de vida das pessoas. Coisas que vi coartadas na minha adolescência.
Pais, Luci Rodrigues, nasceu a 26 de janeiro de 1979, nos Estados Unidos da América, mas viveu a infância e adolescência no concelho de Penalva do Castelo.
Diz que, foi por amor que vim para Alcobaça. Tinha apenas 24 anos. Em Terras de Cister, um concelho que acorda na serra e adormece no mar, aguardava-me uma vida de sonho, cheia de planos. Concretizei alguns dos mais importantes. Vivi intensos anos junto de alguém que sempre amarei. Tive a bênção de ser mãe, de dois lindos rapazes. A minha companhia. Aquela que a vida não promete, mas amacia o coração.
O amor é, sem dúvida, a melhor forma de explicar a nossa passagem pela terra. Quando falo de terra, falo também de Alcobaça. Uma cidade que nos segreda ao ouvido mil e uma histórias. Os seus cantos e recantos são encantadores. Respira-se cultura, muito através do seu Mosteiro. Há vozes que nos conquistam. Há bonecos que se movem com ou sem fios. Há palcos por todas as freguesias. Uma terra de gente solidária, que dá o pouco ou muito do que tem. E, depois, há a Natureza que torna esta região, a Oeste, numa flor à beira-mar plantada.
Há uma casa”, uma escola” que será sempre (um bocadinho) minha. Falo do Região de Cister. Dos 23 anos deste semanário, 13 também são meus. Ainda me lembro do primeiro dia no RC, como se fosse hoje. Com o passar dos dias, dos anos, o jornal deixa de ser apenas um local de trabalho. Constrói-se uma família da qual é difícil cortar o cordão umbilical.
Trilhei um caminho com pessoas que me ajudaram e ensinaram a crescer. Como na vida, uns passam e ficam, outros passam e deixam recordações.
O caminho faz-se caminhando. O meu caminho continua a escrever-se nas linhas da vida, juntamente com os dois pequenos, mas grandes homens, em breve serão também grandes em tamanho, que tenho a meu lado. Novos desafios se aproximam. Vou com eles, os desafios e os filhos, pelas mãos para que juntos possamos evoluir. 
Alcobaça, fevereiro de 2016
Termino a minha carreira profissional no Região de Cister. São outros os planos, os sonhos que tenho em mim.
Regressar, sem nunca ter saído”. Foi este o título da minha primeira crónica no semanário dos concelhos de Alcobaça e Nazaré, após um convite de Joaquim Paulo, diretor do jornal.
Foram estas as minhas palavras, na edição de 24 de março, de 2016:
Voltar às páginas deste jornal é muito mais do que um sonho. É regressar, pela porta da frente, a uma casa que amo. Cresci no Região de Cister. Poderia escrever que seria apenas em termos profissionais. Mentiria. Não seria justa… Cresci enquanto mulher, ser humano.
Durante 13 anos, a minha assinatura percorreu diferentes editoriais. Foi na cultura que passei mais tempo, mas foi nas reportagens que me encontrei.
Gosto de sentir, muito mais do que achar que posso sentir. Aqui, nas reportagens, os sentidos envolvem-se em harmonia, dada a possibilidade de escutarmos o que vemos com o coração, sem nunca perder a razão. O toque está presente, porque podemos abraçar quem nos deu de sorriso e, por vezes, entre lágrimas a sua história. Podemos cheirar a beleza” do momento e trazê-lo connosco, sem nunca o esquecer. As palavras, que nos escorregam das pontas dos dedos, também têm sabor, quando à quinta-feira chegam até si… Um sabor especial! Há um sexto sentido, aquele que nos envolve pela magia do momento e nos coloca na pele do outro. Um sentido que nos abana os alicerces e nos acorda para a vida.
Conheço cada canto desta casa. Cada sorriso. Cada luta. Cada lágrima. As semanas, de quem trabalha neste semanário, que deve orgulhar todos os alcobacenses, começam à quinta-feira, depois de mais um esgotante, mas sempre entusiasmante fecho de edição, à quarta.
Acredito, porque é assim que sinto, que o amor é a melhor forma de vivermos e de respeitarmos o outro.
Saí do Região de Cister sem bater a porta. Sai porque outros voos me aguardam. Já os sinto. Agora, estou mais perto desta minha casa”, ao presentearem-me com este cantinho para escrever, todos os meses. Um espaço que amarei, como se fosse possível esquecer o que e quem amamos...
Amar e sorrir. Todos os dias!
Em Alcobaça, durante os últimos 13 anos, tornei-me um melhor ser humano, conheci uma terra fantástica, mas também deixei de ter entre os meus braços físicos alguém que amo. Tenho de uma outra, e intensa, maneira. Toda esta história, que preferia que fosse de encantar, é parte da minha vida. Orgulho-me dela. Não muito, nem pouco, sou apenas eu.
Há uma pessoa que vou sempre recordar nesta minha caminhada profissional, o engenheiro Ribeiro Vieira, que infelizmente já cá não está e de quem tenho as maiores saudades. Foi com ele que conheci e percebi o sentido desta frase: "Nada do que penso vejo como satisfatório ou como definitivo", do Agostinho da Silva. Que assim seja...”
-José Eduardo Oliveira, Luci Pais e Rui Rasquilho apresentaram no dia 18 de dezembro de 2016, na Sala da Debulhadora da Cooperativa Agrícola de Alcobaça, a obra c oletiva Arco de Memória’s.
Paiva, Joaquim Elias Batista, nasceu a 8 de setembro de 1922, em Valado dos Frades, de onde os paise família eram naturais.
O pai, guarda-fiscal, veio a ser colocado em vários postos, como as praias do Salgado e Foz do Arelho. Com a passagem à reserva, a família regressou ao Valado de Frades, localidade onde acabou definitivamente por residir, até à sua morte. Os pais dedicavam-se à agricultura, aos quais deu contributo, até à incorporação no serviço militar em 1943, onde tirou a especialidade de sinaleiro.
Passando à disponibilidade, em final de 1944, ingressou na fábrica Pereira e Lopes, em Valado dos Frades, dedicada ao fabrico de louça de Alcobaça. Conheceu aí António Elias, conceituado pintor e conhecedor dos processos de fabrico desse tipo de louça artística. Travaram forte amizade e acordaram a construção de uma fábrica nova. Incentivado e apoiado financeiramente pelo pai, conjuntamente com mais três sócios, em 19 de janeiro de 1946, nasceu assim a Elias e Paiva, Ldª. Um ano mais tarde, compraram a parte de dois dos sócios fundadores.
Com os tempos difíceis do pós-II G uerra, não era fácil o caminho a trilhar. Perante tantas dificuldades e contratempos, quando as pessoas se questionavam sobre o futuro da empresa, só havia em geral uma resposta, vão ter pouca sorte.
Daí a ser conhecida por Fábrica da Pouca Sorte, foi uma questão de tempo. Talvez para combater tal sina, ao lado da porta de entrada, foi colocado um azulejo com uma carruagem puxada a cavalos e cães a ladrar, e a legenda, os cães ladram, mas a caravana passa.
A 8 dezembro 1949, casou com Berta Pereira Calado, união que manteve até à morte, e da qual teve dois filhos.
Confrontado com a perda de mercado da louça tradicional de Alcobaça, tentou novo produto com pinturas e design mais modernos, vulgo louça dourada.
Com o condicionamento industrial, e sem alvará para esse tipo de louça, foi-lhe selado o forno e aplicada pesada multa. Regressou ao fabrico de louça de Alcobaça e espreitou nova oportunidade, que surgiu com a compra de uma empresa no Bombarral, que possuía alvará para fabrico de louça do tipo pretendido.
A compra do alvará inverteu a pouca sorte, ao verificar-se que o mesmo contemplava o fabrico de porcelana. Esse foi um momento de muita sorte. Em Portugal, o fabrico de porcelana era exclusivo da Vista Alegre e não havia conhecimento da existência desse alvará do Bombarral. Iniciou-se o fabrico de produtos em porcelana com marca ELPA, hoje em dia uma raridade, e desconhecida pela maioria dos colecionadores que os confundem com faiança ELPA.
O sonho seguinte seria a construção de uma grande fábrica de porcelana.
Por incapacidade financeira própria, decidiu com os sócios, convidar a Olaria de Alcobaça e a Raúl da Bernarda, pelo que em 1965 nasceu a SPAL, não sem antes se ter desenrolado uma batalha judicial, interposta pela Vista Alegre, desagradada com a perda do monopólio. Um parecer favorável do Prof. Marcelo Caetano, pôs fim ao processo.
Joaquim Paiva, fez parte do primeiro Conselho de Administração, da SPAL, responsável pela construção das instalações e compra de máquinas. Voltou, dentro de uma política de alternância acordada com os sócios da ELPA, por mais dois triénios ao Conselho de Administração.
Em 1969, com os sócios da ELPA, comprou a Pereiras, Ldª, antiga Pereira e Lopes, onde tinha trabalhado e conhecido António Elias, e a Louçarte, Ldª, igualmente sediada em Valado dos Frades, empresas com dificuldades financeiras e que recuperaram.
Já em período de muitas dificuldade em finais do séc. xx, e após um acordo, cedeu a participação na Louçarte e na Elias e Paiva,Ldª  ficando com a sua família em Pereiras,Ldª  que manteve até à morte.
-Joaquim Paiva, tinha paixão pela agricultura, ambiente onde cresceu, abraçando  iniciativas na área da pomicultura.
Valadense assumido, interessou-se pelo desenvolvimento da terra. Fez parte do grupo que se constituiu para a construção da nova sede do Clube Recreativo Valadense, então uma das melhores do distrito, do qual foi Presidente da Direção por diversas vezes, nomeadamente nos finais dos anos de 1960, quando eram famosos os seus bailes de carnaval.
Foi festeiro das Festas das Chouriças.
Outras Coletividades e Associações locais foram alvo da sua atenção, nomeadamente a Dadores de Sangue.
Sem grande apetência pela política, desempenhou todavia, nos anos de 1960, funções na Câmara Municipal da Nazaré, na área do turismo, aliás de curta duração.
Sociável, tinha na caça o grande passatempo.
-Reto, moderado e sempre disponível para a família e amigos, faleceu subitamente, em 28 Setembro de 2001.
Paiva, José António Calado Batista, nasceu no Hospital de Alcobaça, a 27 de novembro de 1950.
Viveu a juventude em Valado dos Frades, aí frequentando a escola primária, ingressando em seguida no Externato Dom Fuas Roupinho, na Nazaré, até completar o sétimo ano dos liceus.
Após exame de admissão à faculdade, matriculou-se na Faculdade de Ciências de Lisboa, no curso de Geologia, que não terminou.
Incorporado nas Forças Armadas em outubro de 1972, faz em Mafra, o COM/Curso de Oficiais Milicianos. Colocado no R.I.5, nas Caldas da Rainha, aí permaneceu até à disponibilidade em abril de 1975, salvo um pequeno intervalo de três meses no B.C.8 em Elvas, onde foi colocado após o golpe abortado do 16 de março de 1974.   
Ingressou em maio de 1975 no mundo do trabalho em Pereiras, Ldª., empresa em Valado de Frades, que tinha o seu pai como acionista, ficando responsável pela produção. Nos anos de 1990, acumulou o cargo com o de gerente, lugar que manteve até ao encerramento da empresa, em 2005.                                                                                                 
Casou em 1976 com Marília da Silva Matias, com quem tem dois filhos.                
Com início em 1992, faz parte, por um triénio, do Conselho de Administração da SPAL e entre 1992 e 1995 do Conselho de Gestão do Cento Tecnológico da Cerâmica e Vidro, com sede em Coimbra.
Voltou ao Conselho de Administração da SPAL, assumindo em 2007 a presidência do mesmo, que mantéve até à alienação da empresa por parte dos acionistas fundadores.
Exerce cargo de gestão na Domnia, Ldª, empresa familiar da área dos candeeiros e produção de abat-jours.
Como independente, foi eleito para a primeira Assembleia Municipal da Nazaré, após 25 de abril. Foi a única intervenção política, sem ter tido alguma vez filiação partidária.
De 1975 a 1977, foi Presidente do Clube Recreativo Valadense, aí tendo fundado uma seção de pesca, desporto do qual é grande entusiasta. Igualmente no Valado de Frades, foi membro da Comissão de Festas das Chouriças, por duas vezes.
Nos tempos livres, tem na caça o principal motivo de interesse. No desporto federado, além da pesca desportiva, pratica tiro aos pratos, na modalidade de Fosso Olímpico tendo disputado o campeonato nacional. O golf chegou mais tarde.
-Reside em Alcobaça e é filho do anteriomenbte referenciado.

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