NO
TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
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Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Pacheco, Fernando, é Professor Auxiliar, FCEE-UCP e Professor Convidado do IEP-UCP. Doutorado em Ciências Económicas /Universidade de Louvain, docente na Universidade Católica Portuguesa, foi Diretor-geral do Departamento Central de Planeamento e membro do Conselho de Administração do IEFP, do Conselho Consultivo do Banco de Portugal, do Comité de Política Económica da União Europeia, do Conselho Superior de Estatística e do Conselho Superior de Ciência e Tecnologia, Assessor do Primeiro-ministro para as questões económicas entre 1995 e 1997, Secretário de Estado da Indústria e Energia, do XIII Governo Constitucional entre 1997 e 1999, Secretário de Estado do Orçamento, entre 1999 e 2000 e Secretário de Estado Adjunto e do Orçamento entre 2000 e 2001 do XIV Governo.
Os industriais de Cristalaria, escolheram a Atlantis e a
Ifavidro para representar o concelho de Alcobaça na visita de trabalho ao setor
da cristalaria do Secretário de Estado do Comércio, Osvaldo Castro, e da
Industria e Energia, Fernando Pacheco, que decorreu a 27 de fevereiro de 1998.
Pagará, Ana Fátima
Martelo, nasceu em Lisboa em 1971, licenciou-se na Faculdade de
Letras da Universidade de Lisboa, em 1993, obteve o grau de mestre em 1999, na
Universidade de Évora, com tese sobre Recuperação do Património Arquitetónico e
Paisagístico. Em 2010, passou a trabalhar no Arquivo Municipal de Mafra, funções em que se mantinha até assumir a Direção do Mosteiro de Alcobaça, em Março de 2015.
Nestas funções diz tentar todos os dias, com muito trabalho, forte espírito de missão e elevado sentido de serviço público, exercer as minhas funções, em prol da salvaguarda deste monumento e da promoção do nome de Alcobaça, não só no nosso país mas sobretudo ao nível internacional.
-O Mosteiro de Alcobaça foi palco, no dia 5 de novembro de 2016, do I Encontro Internacional de Abadias Cistercienses. O Ministro da Cultura, Luís de Castro Mendes, marcou presença na sessão de abertura, bem como o presidente da Carta Europeia de Abadias e Sítios Cistercienses, Dominique Mangeot. Das 230 abadias que integram a Carta Europeia de Abadias e Sítios Cistercienses, associação que promove a preservação e a valorização do património legado pela Ordem de Cister na Europa, a iniciativa contou com a participação de 12 representantes de abadias cistercienses de dez países europeus: Portugal (Mosteiro de São Cristóvão de Lafões, Mosteiro de Coz e Mosteiro de Alcobaça), Espanha (Mosteiro de Oia), Bélgica (Abadia de Herkenrode), França (Abadia de Fontfroide), Reino Unido (Abadia de Jervaulx), Itália (Mosteiro de Chiaravalle de la Colomba), Alemanha (Abadia de Bronnbach), República Checa (Abadia de Zdar), Polónia (Mosteiro de Bierwznik) e Dinamarca (Abadia de Esrum).
O encontro, teve como objetivo dar a conhecer a riqueza e a diversidade da herança cisterciense na Europa e criar, em Alcobaça, um espaço de reflexão e de troca de experiências ao nível da gestão destes sítios, procurando a construção de projetos internacionais e contribuindo para a divulgação de boas práticas, frisou Ana Pagará.
-A
diretora do Mosteiro Alcobaça, teve um ano de 2016, bastante preenchido. Além
de ter organizado vários e interessantes eventos, como conferências e ciclos de
estudos, foi alvo de aceradas críticas,sobre a saída dos contratenores (Luís
Peças e seu companheiro) do monumento,
onde atuavam todos os dias.
Paixão Correia, João Manuel Natividade da,
nasceu em Alcobaça a 7 de agosto de 1955.
Licenciou-se
em Arquitetura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, no ano de 1979.
Enquanto frequentou o curso de Arquitetura, participou, como artista plástico,
em várias exposições.
No
ano de 1980, após estágio profissional no atelier do Arquiteto José Telo Rato
Martins Zúquete, criou o seu próprio Atelier de Arquitetura, em Lisboa.
Participou, com dois projetos, na exposição Depois do Modernismo, na Sociedade
Nacional de Belas Artes, em Lisboa/1982.
A par
da atividade por conta própria, foi colaborador e consultor, de 1989 a 1995, de
várias Empresas de Construção de Obras Públicas e Fundos de Investimento
Imobiliários, nas quais desenvolveu
projetos em Portugal e no estrangeiro, como também concorreu a diversos
Concursos de Obras Públicas.
No
ano de 1998 instalou Atelier em Alcobaça.
Além
dos trabalhos desenvolvidos para obras particulares, obteve vários prémios e
menções.
Foi
membro da Assembleia de Freguesia de Alcobaça, como independente entre 2005 e
2009, sendo o atual (2016) Presidente da Assembleia da União de Freguesias de
Alcobaça e Vestiaria.
-Sobre
si diz que nasci há 60 anos em Alcobaça e
aqui vivi, em permanência, até aos dezasseis anos. A terra da minha infância e
parte da adolescência era pequena mas imponente, dominada pelo Mosteiro e suas
praças onde tudo acontecia. O Café Trindade e sua grande esplanada fervilhava
de gente e aí se combinavam as travessuras dos mais novos e a conspiração dos
mais rebeldes e corajosos.
Neste ambiente já tinha uma grande
paixão pela música, pela pintura, pela política. Lisboa seguiu-se a Leiria, em
1973. Não podia ser de outra forma naquela altura, escolhi o curso de
Arquitetura.
Nos anos a seguir fiz de tudo, escrevi
para catálogos de exposições de pintura e cinema, participei em duas ou três
exposições com telas minhas, mas a arquitetura sofria um bocado com estes
desvarios. A escola era uma arena para o debate político, muitas vezes
violento.
Seis anos depois descobri que tinha um
diploma e que era sensato fazer alguma coisa. Entrei na roda dos ateliers como
colaborador e comecei a achar que tinha algum jeito para aquilo. Até hoje é a
profissão que exerço, agora já de volta à minha terra, Alcobaça.
Sempre fui independente de partidos
políticos, mas entendo que a política é uma atividade imanente ao homem,
essencial para que as sociedades progridam em função da liberdade, do bem-estar
e da qualidade de vida das pessoas. Coisas que vi coartadas na minha
adolescência.
Pais, Luci Rodrigues, nasceu a 26 de janeiro de 1979, nos
Estados Unidos da América, mas viveu a infância e adolescência no concelho de
Penalva do Castelo.
Diz
que, foi por amor que vim para Alcobaça.
Tinha apenas 24 anos. Em Terras de Cister, um concelho que acorda na serra e
adormece no mar, aguardava-me uma vida de sonho, cheia de planos. Concretizei
alguns dos mais importantes. Vivi intensos anos junto de alguém que sempre amarei. Tive a bênção de ser mãe, de dois lindos
rapazes. A minha companhia. Aquela que a vida não promete, mas amacia o coração.
O amor é, sem
dúvida, a melhor forma de explicar a nossa passagem pela terra. Quando falo de
terra, falo também de Alcobaça. Uma cidade que nos segreda ao ouvido mil e uma histórias. Os
seus cantos e recantos são encantadores. Respira-se cultura, muito através do seu
Mosteiro. Há vozes que nos conquistam. Há bonecos que se movem com ou sem fios.
Há palcos por todas as freguesias. Uma terra de gente solidária, que dá o pouco
ou muito do que tem. E, depois, há a Natureza que torna esta região, a Oeste,
numa flor à
beira-mar plantada.
Há uma “casa”, uma “escola” que será sempre (um bocadinho) minha. Falo do Região de Cister. Dos
23 anos deste semanário, 13 também são meus. Ainda me lembro do primeiro
dia no RC, como se fosse hoje. Com o passar dos dias, dos anos, o jornal deixa
de ser apenas um local de trabalho. Constrói-se uma família da
qual é
difícil cortar o cordão umbilical.
Trilhei
um caminho com pessoas que me ajudaram e ensinaram a crescer. Como na vida, uns
passam e ficam, outros passam e deixam recordações.
O
caminho faz-se caminhando. O meu caminho continua a escrever-se nas linhas da
vida, juntamente com os dois pequenos, mas grandes homens, em breve serão também
grandes em tamanho, que tenho a meu lado. Novos desafios se aproximam. Vou com
eles, os desafios e os filhos, pelas mãos para que juntos possamos
evoluir.
Alcobaça, fevereiro de 2016
Termino
a minha carreira profissional no Região de Cister. São outros os planos, os
sonhos que tenho em mim.
“Regressar, sem nunca
ter saído”. Foi este o título da minha primeira crónica no
semanário dos concelhos de Alcobaça e Nazaré, após um convite de
Joaquim Paulo, diretor do jornal.
Foram
estas as minhas palavras, na edição de 24 de março, de 2016:
“Voltar às páginas
deste jornal é
muito mais do que um sonho. É regressar, pela porta da
frente, a uma casa que amo. Cresci no Região de Cister. Poderia escrever que
seria apenas em termos profissionais. Mentiria. Não seria justa… Cresci
enquanto mulher, ser humano.
Durante
13 anos, a minha assinatura percorreu diferentes editoriais. Foi na cultura que
passei mais tempo, mas foi nas reportagens que me encontrei.
Gosto de
sentir, muito mais do que achar que posso sentir. Aqui, nas reportagens, os
sentidos envolvem-se em harmonia, dada a possibilidade de escutarmos o que
vemos com o coração, sem nunca perder a razão. O toque está presente, porque podemos abraçar quem nos deu de sorriso e, por vezes, entre lágrimas a
sua história. Podemos cheirar a “beleza” do momento e trazê-lo
connosco, sem nunca o esquecer. As palavras, que nos escorregam das pontas dos
dedos, também têm sabor, quando à quinta-feira
chegam até
si… Um sabor especial! Há um sexto sentido, aquele que nos
envolve pela magia do momento e nos coloca na pele do outro. Um sentido que nos
abana os alicerces e nos acorda para a vida.
Conheço
cada canto desta casa. Cada sorriso. Cada luta. Cada lágrima. As semanas, de
quem trabalha neste semanário, que deve orgulhar todos os alcobacenses, começam
à
quinta-feira, depois de mais um esgotante, mas sempre
entusiasmante fecho de edição, à
quarta.
Acredito,
porque é
assim que sinto, que o amor é a melhor forma de
vivermos e de respeitarmos o outro.
Saí do
Região de Cister sem bater a porta. Sai porque outros voos me aguardam. Já os
sinto. Agora, estou mais perto desta minha “casa”, ao presentearem-me
com este cantinho para escrever, todos os meses. Um espaço que amarei, como se
fosse possível esquecer o que e quem amamos...
Amar e
sorrir. Todos os dias!
Em
Alcobaça, durante os últimos 13 anos, tornei-me um melhor ser humano, conheci
uma terra fantástica, mas também deixei de ter entre os meus braços
físicos alguém que amo. Tenho de uma outra, e intensa, maneira. Toda esta
história, que preferia que fosse de encantar, é parte da
minha vida. Orgulho-me dela. Não muito, nem pouco, sou apenas eu.
Há uma
pessoa que vou sempre recordar nesta minha caminhada profissional, o engenheiro
Ribeiro Vieira, que infelizmente já cá não está e de quem tenho as
maiores saudades. Foi com ele que conheci e percebi o sentido desta frase:
"Nada do que penso vejo como satisfatório ou como
definitivo", do Agostinho da Silva. Que assim seja...”
-José
Eduardo Oliveira, Luci Pais e Rui Rasquilho apresentaram no dia 18 de dezembro
de 2016, na Sala da Debulhadora da Cooperativa Agrícola de Alcobaça, a obra c
oletiva Arco de Memória’s.
Paiva, Joaquim Elias
Batista, nasceu a 8 de
setembro de 1922, em Valado dos Frades, de onde os paise família eram naturais.
O
pai, guarda-fiscal, veio a ser colocado em vários postos, como as praias do
Salgado e Foz do Arelho. Com a passagem à reserva, a família regressou ao
Valado de Frades, localidade onde acabou definitivamente por residir, até à sua
morte. Os pais dedicavam-se à agricultura, aos quais deu contributo, até à
incorporação no serviço militar em 1943, onde tirou a especialidade de
sinaleiro.
Passando
à disponibilidade, em final de 1944, ingressou na fábrica Pereira e Lopes, em
Valado dos Frades, dedicada ao fabrico de louça de Alcobaça. Conheceu aí
António Elias, conceituado pintor e conhecedor dos processos de fabrico desse
tipo de louça artística. Travaram forte amizade e acordaram a construção de uma
fábrica nova. Incentivado e apoiado financeiramente pelo pai, conjuntamente com
mais três sócios, em 19 de janeiro de 1946, nasceu assim a Elias e Paiva, Ldª.
Um ano mais tarde, compraram a parte de dois dos sócios fundadores.
Com
os tempos difíceis do pós-II G uerra, não era fácil o caminho a trilhar.
Perante tantas dificuldades e contratempos, quando as pessoas se questionavam
sobre o futuro da empresa, só havia em geral uma resposta, vão ter pouca sorte.
Daí a
ser conhecida por Fábrica da Pouca Sorte,
foi uma questão de tempo. Talvez para combater tal sina, ao lado da porta de
entrada, foi colocado um azulejo com uma carruagem puxada a cavalos e cães a
ladrar, e a legenda, os cães ladram, mas
a caravana passa.
A 8
dezembro 1949, casou com Berta Pereira
Calado, união que manteve até à morte, e da qual teve dois filhos.
Confrontado
com a perda de mercado da louça tradicional de Alcobaça, tentou novo produto
com pinturas e design mais modernos,
vulgo louça dourada.
Com o
condicionamento industrial, e sem alvará para esse tipo de louça, foi-lhe
selado o forno e aplicada pesada multa. Regressou ao fabrico de louça de
Alcobaça e espreitou nova oportunidade, que surgiu com a compra de uma empresa
no Bombarral, que possuía alvará para fabrico de louça do tipo pretendido.
A
compra do alvará inverteu a pouca sorte,
ao verificar-se que o mesmo contemplava o fabrico de porcelana. Esse foi um
momento de muita sorte. Em Portugal,
o fabrico de porcelana era exclusivo da Vista Alegre e não havia conhecimento
da existência desse alvará do Bombarral. Iniciou-se o fabrico de produtos em
porcelana com marca ELPA, hoje em dia uma raridade, e desconhecida pela maioria
dos colecionadores que os confundem com faiança ELPA.
O
sonho seguinte seria a construção de uma grande fábrica de porcelana.
Por
incapacidade financeira própria, decidiu com os sócios, convidar a Olaria de
Alcobaça e a Raúl da Bernarda, pelo que em 1965 nasceu a SPAL, não sem antes se ter desenrolado uma batalha judicial,
interposta pela Vista Alegre,
desagradada com a perda do monopólio. Um parecer favorável do Prof. Marcelo
Caetano, pôs fim ao processo.
Joaquim
Paiva, fez parte do primeiro Conselho de Administração, da SPAL, responsável
pela construção das instalações e compra de máquinas. Voltou, dentro de uma
política de alternância acordada com os sócios da ELPA, por mais dois triénios
ao Conselho de Administração.
Em
1969, com os sócios da ELPA, comprou
a Pereiras, Ldª, antiga Pereira e
Lopes, onde tinha trabalhado e conhecido António Elias, e a Louçarte, Ldª,
igualmente sediada em Valado dos Frades, empresas com dificuldades financeiras
e que recuperaram.
Já em
período de muitas dificuldade em finais do séc. xx, e após um acordo, cedeu a
participação na Louçarte e na Elias e Paiva,Ldª
ficando com a sua família em Pereiras,Ldª
que manteve até à morte.
-Joaquim
Paiva, tinha paixão pela agricultura, ambiente onde cresceu, abraçando iniciativas na área da pomicultura.
Valadense
assumido, interessou-se pelo desenvolvimento da terra. Fez parte do grupo que
se constituiu para a construção da nova sede do Clube Recreativo Valadense, então uma das melhores do distrito, do
qual foi Presidente da Direção por diversas vezes, nomeadamente nos finais dos
anos de 1960, quando eram famosos os seus bailes de carnaval.
Foi festeiro
das Festas das Chouriças.
Outras
Coletividades e Associações locais foram alvo da sua atenção, nomeadamente a Dadores de Sangue.
Sem
grande apetência pela política, desempenhou todavia, nos anos de 1960, funções
na Câmara Municipal da Nazaré, na área do turismo, aliás de curta duração.
Sociável,
tinha na caça o grande passatempo.
-Reto,
moderado e sempre disponível para a família e amigos, faleceu subitamente, em
28 Setembro de 2001.
Paiva, José António Calado Batista, nasceu no Hospital de Alcobaça, a 27 de
novembro de 1950.
Viveu
a juventude em Valado dos Frades, aí frequentando a escola primária,
ingressando em seguida no Externato Dom
Fuas Roupinho, na Nazaré, até completar o sétimo ano dos liceus.
Após
exame de admissão à faculdade, matriculou-se na Faculdade de Ciências de Lisboa,
no curso de Geologia, que não terminou.
Incorporado
nas Forças Armadas em outubro de 1972, faz em Mafra, o COM/Curso de Oficiais
Milicianos. Colocado no R.I.5, nas Caldas da Rainha, aí permaneceu até à
disponibilidade em abril de 1975, salvo um pequeno intervalo de três meses no
B.C.8 em Elvas, onde foi colocado após o golpe abortado do 16 de março de
1974.
Ingressou
em maio de 1975 no mundo do trabalho em Pereiras,
Ldª., empresa em Valado de Frades, que tinha o seu pai como acionista,
ficando responsável pela produção. Nos anos de 1990, acumulou o cargo com o de
gerente, lugar que manteve até ao encerramento da empresa, em 2005.
Casou
em 1976 com Marília da Silva Matias, com
quem tem dois filhos.
Com
início em 1992, faz parte, por um triénio, do Conselho de Administração da SPAL
e entre 1992 e 1995 do Conselho de Gestão do Cento Tecnológico da Cerâmica e
Vidro, com sede em Coimbra.
Voltou
ao Conselho de Administração da SPAL, assumindo em 2007 a presidência do mesmo,
que mantéve até à alienação da empresa por parte dos acionistas fundadores.
Exerce
cargo de gestão na Domnia, Ldª, empresa familiar da área dos candeeiros e
produção de abat-jours.
Como
independente, foi eleito para a primeira Assembleia Municipal da Nazaré, após
25 de abril. Foi a única intervenção política, sem ter tido alguma vez filiação
partidária.
De
1975 a 1977, foi Presidente do Clube Recreativo Valadense, aí tendo fundado uma
seção de pesca, desporto do qual é grande entusiasta. Igualmente no Valado de
Frades, foi membro da Comissão de Festas das Chouriças, por duas vezes.
Nos
tempos livres, tem na caça o principal motivo de interesse. No desporto
federado, além da pesca desportiva, pratica tiro aos pratos, na modalidade de
Fosso Olímpico tendo disputado o campeonato nacional. O golf chegou mais tarde.
-Reside
em Alcobaça e é filho do anteriomenbte referenciado.
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