NO
TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50
Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Rocha, Vítor, nasceu em 15 de Setembro de 1947 na
freguesia da Maiorga.
Começou
praticar ciclismo em provas de aldeia no concelho de Alcobaça. Ingressou no S.
C. de Portugal no ano de 1966, clube que representou até 1974, o final da sua
carreira.
Participou
em 7 Voltas a Portugal tendo vencido três etapas, duas das quais em 1973, e a
segunda destas com chegada a Alcobaça. Na Volta obteve um 6.º, um 8.º e 9.º
lugares sendo o 14.º a sua pior classificação.
Foi
campeão nacional por equipas diversas vezes, tendo vencido o Grande Prémio
Laranjina C e o Circuito Rio Maior. Obteve o 3.º lugar no Critério da Penha de
Sintra, onde participou o célebre Luís Ocaña.
Participou
na Volta a Palma de Maiorca, em diversos circuitos em França e no Campeonato do
Mundo em 1972.
Faleceu
em 12 de Novembro de 2006 em Leiria, poucos dias depois de ter sido homenageado
em Alcobaça, a 4 de novembro, pela carreira de ciclista profissional. Radicado
há vários anos em França, Vítor Rocha regressou a Portugal para participar na
Semana do Ciclismo, sendo um dos 52 ciclistas distinguidos pelo Alcobaça Clube
de Ciclismo. Vítor Rocha tinha 59 anos e visitava com frequência a família na
Maiorga.
-No
sábado, 5 de Junho de 2010, decorreu na Maiorga o Prémio Vítor Rocha, prova de
ciclismo para escalões jovens. Foi uma tarde muito preenchida e bastante
animada, que contou com a presença de bastantes espectadores, tanto
maiorguenses, como acompanhantes dos jovens ciclistas presentes.
Pelo
segundo ano consecutivo, esta prova resultou da organização conjunta da Junta
de Freguesia e do Clube de Ciclismo de Alcobaça, estando integrada no
calendário de provas da Associação de Ciclismo de Santarém, que contou com
quatro juízes, responsáveis pelo controlo das provas. Estiveram presentes 114
ciclistas.
Uma
prova de ciclismo para os escalões de Escolas, Cadetes e Juniores teve lugar na
Maiorga, no domingo, dia 23 de setembro de 2012, por iniciativa da Junta de
Freguesia que desta forma quis recordar aquele ciclista natural da freguesia e
transmitir o seu exemplo desportivo às novas gerações. Esta iniciativa da Junta
de Freguesia contou com a colaboração do Alcobaça Clube de Ciclismo e da
Associação de Ciclismo de Santarém.
As
provas de destreza para os escalões de Benjamins, Iniciados e Infantis
começaram pelas 9,30 h, seguindo-se as provas de estrada num circuito que
partiu do Largo do Pelourinho, seguiu pela Rua Manuel da Silva Carolino, Rua
Professor Bernardo de Almeida, Rua Primeiro de Dezembro e Rua Padre Inácio
Lourenço.
Pelas
11 horas, tiveram lugar as provas de estrada para os juvenis, seguindo-se
depois as de cadetes e ao meio dia o Circuito de Juniores.
Rodrigues, António Mendes, é natural do Vimeiro,
vive no Gaio e fez três mandatos como Presidente da Junta de Freguesia,
enquanto trabalhava na Fábrica de Cimentos de Pataias/CIBRA, como chefe de
Secção.
Dizia que a sua vida se
dividia entre a casa, trabalho e Junta. Entende, ainda hoje, que é difícil
ser Presidente da Junta porque as pessoas são cada vez mais exigentes.
-No Vimeiro, há a destacar a Associação de Socorros
Voluntários do Vimeiro que fundada em 1997 graças ao apoio de emigrantes nos
EUA e da população local. A adesão de voluntários e a aquisição de uma
ambulância totalmente equipada, foram decisivos para o arranque desta
instituição.
-A freguesia do Vimeiro tornou-se, de certo modo, conhecida
por ter sido o local do nascimento do autor do Palito Métrico, João Rebelo da Silva, que aliás tem uma rua com o
seu nome.
Devem
ser muitos os que tropeçam nesta designação, pois desconhecem do que se trata.
O Palito Métrico é uma coletânea de poemas, cartas e recomendações escritas em latim macarrónico, assinada por António Duarte Ferrão, pseudónimo atribuído a um presbítero secular, o padre João da Silva Rebello (1710-1790), doutor em Teologia ou Cânones, pela Universidade de Coimbra.
O Palito Métrico é uma coletânea de poemas, cartas e recomendações escritas em latim macarrónico, assinada por António Duarte Ferrão, pseudónimo atribuído a um presbítero secular, o padre João da Silva Rebello (1710-1790), doutor em Teologia ou Cânones, pela Universidade de Coimbra.
O
autor dessa obra de referência durante muitas gerações para a comunidade
académica coimbrã, nasceu em 1710 no Sortam, lugar da freguesia do Vimeiro.
Publicado
pela primeira vez em 1746, o Palito
Métrico teve muitas edições e funcionou durante largas décadas, como
breviário das praxes académicas de Coimbra. O título, aliás, baseia-se numa
praxe antiga que obrigava os caloiros a medirem determinada distância, com um
palito… É, assim, o antecessor do Código
da Praxe da Academia de Coimbra.
O Palito Métrico está inserido numa obra mais vasta
denominada Macarronea Latino-Portuguesa que,
além do Palito, contém obras de diversos autores, escritas em latim
macarrónico, em prosa e em verso.
Rodrigues Franco, José
Henriques, casou com
Maria Salgueiro de Magalhães Rodrigues Franco, com quem teve dois filhos.
Fez a
instrução primária nos Montes e os estudos secundários no Liceu de Leiria.
Cumpriu
o serviço militar na Armada como oficial Fuzileiro Especial, tendo sido
mobilizado para Moçambique, onde esteve em teatro de operações.
Licenciou-se
em Medicina, na Faculdade de Medicina de Lisboa, obtendo as especialidades de
Medicina Física e Reabilitação e, posteriormente, de Hidrologia.
Exerceu
atividade privada em clínicas de Medicina Física e Reabilitação em Alcobaça,
Nazaré, Caldas da Rainha e Leiria.
Foi
docente do curso de Ciências Farmacêuticas como Assistente na cadeira de
Introdução à Anatomia, na Faculdade de Farmácia de Lisboa e Coordenador do
curso de Termalismo da Escola Técnica Empresarial do Oeste.
Fez
carreira hospitalar, tendo desempenhado cargos de Assistente Hospitalar de
Medicina Física e Reabilitação nos Hospitais da Universidade de Coimbra,
Diretor dos Serviços de Medicina Física e Reabilitação e de Hidrologia do
Centro Hospitalar de Caldas da Rainha, membro da Direção Clínica do Centro
Hospitalar de Caldas da Rainha e Diretor Clínico da Estância Termal das Caldas
da Rainha.
Foi
jurado em exames da especialidade nos HUC, Centro Hospitalar de Caldas da
Rainha e Hospital de S. João/Porto.
José
Franco foi médico consciencioso, competente e pessoa de bom trato.
-Nasceu
em Alcobaça a 21 de setembro de 1948 e faleceu a 24 de novembro de 2014.
Rodrigues, Eugénia Maria Soares,
nasceu a 27 de junho de 1970, em Burinhosa/Pataias, filha de Vítor Manuel
Leandro Rodrigues e Maria Eulália Morgado Soares Rodrigues.
Ali
fez a Escola Primária e após os estudos secundário na Nazaré e a Universidade
em Lisboa, começou a exercer a advocacia em Alcobaça, tendo feito o estágio com
o Dr. Arnaldo Homem Rebelo, sendo advogada desde 1996. No início da atividade
profissional, também como Formadora, deu formação, na área de Legislação
Laboral e Higiene e Segurança no Trabalho, para entidades públicas e privadas,
tendo feito Pós-Graduação em Direito da Medicina, na Universidade de Coimbra, e
o curso de especialização, Higiene e Saúde no Trabalho.
Foi
membro cooptado pela Ordem dos Advogados na Comissão Alargada de Proteção de
Crianças e Jovens em Risco, de Alcobaça.
Filiada
no PS desde 1991, iniciou militância ativa em Lisboa na freguesia das Mercês,
sendo membro da Comissão Política Concelhia de Alcobaça desde 1997, e
pertencido à Comissão Distrital de Leiria.
Integrou
a Assembleia de Freguesia de Pataias pelo PS, entre 2009 e 2013 e a Assembleia
Municipal de Alcobaça, entre 2009 e 2013.
Faz
parte da Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pataias.
Nas
horas disponíveis, pratica mergulho, gosta de viajar e conhecer outras gentes e
culturas. Desde 2013, é Vereadora (sem pelouro) da Câmara Municipal de
Alcobaça, eleita pelo Partido Socialista.
-Seu
tio, Martiniano do Carmo Rodrigues (PS) , pessoa extremamente afável integrou o
primeiro executivo municipal alcobace eleito após o 25 de abril de 1974
Rodrigues, Hermínio
José da Cruz,
nasceu a 2 de maio de 1970
em Pataias, aí tendo feito os estudos iniciais.
Mais
tarde frequentou o curso de Informática de Gestão, da Universidade Autónoma de
Lisboa, entre 1988 e 1992.
Empresário
da restauração até 1997, nesse ano iniciou as lides políticas, com e a convite
de Gonçalves Sapinho, na Câmara Municipal onde permanece até hoje, como vice
presidente de Paulo Inácio. Ao longo destes 5 mandatos, defende que conseguiu estabelecer uma relação de
proximidade com o Concelho, através da prossecução de um projeto de
desenvolvimento e de projeção das Freguesias, algo que permitiu a melhoria da
qualidade dos serviços municipais, através da criação ou da renovação de
infraestruturas que se aproximem das necessidades dos cidadãos.
De
acordo com Ana Ferraz, no Região de Cister, o
passado de Hermínio Rodrigues, casado e com três filhos, em pouco ou nada
esteve relacionado com política. Sem irmãos, cedo assumiu as lides do café com
o seu nome, em Pataias, que, apesar de ter outra gerência, ainda hoje pertence
à família. Da máquina de imperial saíram seguramente milhares de litros tirados
pelas mãos daquele que, aos 27 anos, foi eleito pela primeira vez pelo PSD para
a Câmara, tendo assumido o lugar de vereador. Apesar da inexperiência política,
Hermínio Rodrigues foi aprendendo com figuras proeminentes como Gonçalves
Sapinho e Rui Coelho, tendo a seu cargo pastas importantes como o Ambiente e as
Obras Públicas. Dele dizem os colaboradores mais próximos que é um trabalhador
inveterado, empenhado na causa pública e no partido, cuja Concelhia já liderou.
Durante
a juventude, desempenhou lugares em algumas associações de Pataias, onde sempre
residiu, imbuído do espírito de
solidariedade.
Foi
Presidente do núcleo do PSD de Alcobaça, durante dois mandatos sucessivos.
Sem comentários:
Enviar um comentário