NO
TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50
Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Atores de Teatro,
Cinema e Televisão
-Belo, Sandra Barata, no dia 28 de maio de
2016, pelas 21h30, subiu ao palco do Cineteatro de Alcobaça com a peça Carta de Uma Desconhecida, de Stephan
Zweig, com Luís Figueiredo e Guilherme Barroso, também no elenco.
Sandra Barata Belo, esteve
em evidência na novela da SIC Rainha das
Flores, que contava com
o tema Clássico, dos The Gift, no genérico. Estudou no Chapitô, em Lisboa, tendo ainda formação em vários outros cursos, bem como, trabalhou com as companhias teatrais Útero, O Bando e no próprio Chapitô.
No cinema, interpretou o papel de Amália Rodrigues, em Amália, do realizador Carlos Coelho da Silva, produzido por Manuel S. Fonseca. Tornou-se mais conhecida do público após a sua interpretação no filme Amália. Foi este que a lançou nas luzes da ribalta, para a televisão e para o cinema.
Em 2011, Sandra voltou aos ecrãs, na SIC, na nova produção Rosa Fogo, da autoria de Patrícia Muller.
-Carvalho, Ricardo Jorge Carriço de,
mais conhecido como Ricardo Carriço, nasceu em Cascais, a 20 de Agosto de 1964, é um ator de cinema, televisão e teatro, e cantor.
Frequentou as oficinas de
pintura no Museu
Condes de Castro Guimarães, em Cascais e no Museu Nacional de
Arte Antiga, em Lisboa. Fez o curso de Design de Interiores de Equipamentos Gerais, no IADE.Viveu em Angra do Heroísmo dos 15 aos 18 anos. A moda apareceu na sua vida ainda no liceu, quando uma amiga o convidou para fazer uma passagem de modelos de escola, para angariar dinheiro para a viagem de finalistas
Ricardo
Carriço, atuou a 29 de setembro de 2016, no Cineteatro João d’Oliva Monteiro,
para apresentar O Meu Mundo, o seu primeiro álbum de originais.
O artista leva já mais de 25 anos de carreira
nas mais variadas áreas como a moda, televisão, cinema e teatro. Mas só
despontou para a música, com o lançamento do primeiro álbum. Ricardo Carriço
atuou em Alcobaça a convite da Associação de Artesanato e Ofícios Tradicionais
de Alcobaça /AAOTA mas já tinha estado na cidade, também a convite da AAOTA,
para apresentar a 2.ª edição da Mostra de Trajes de Chita de Alcobaça, ocorrida
no mês de maio de 2016.-Carvalho, João Manuel Correia Pires de, nasceu em Lisboa a 25 de fevereiro de 1955 é ator e encenador, filho do ator Ruy de Carvalho e, de sua falecida mulher, Rute da Nóbrega Pereira Correia.
João
Carvalho, Luís Aleluia e Luís Mascarenhas e Vítor Espadinha, nomes grandes do
panorama nacional do palco, vieram ajudar os alcobacences a rir, nos dias 22 e
23 de junho de 2012 com a comédia A curva
da felicidade, que subiu ao palco do Cineteatro João d’Oliva Monteiro.
Cedo
se interessou pelas Artes Performativas, tendo colaborado em diversos grupos de
teatro amador, até ingressar na Companhia de Teatro de Animação de Setúbal,
onde cumpriu o estágio, e se profissionalizou, após o que se mudou para Lisboa,
fixando residência. Ator com diversas intervenções em teatro e televisão,
ganhou popularidade com a interpretação de Menino Tonecas, na Série da RTP, As Lições do Tonecas. Mais recentemente
teve papel muito interessante na série da RTP Benvindos a Beirais, onde desempenhou o papel de Comandante do
Posto da GNR.
Premiado
pela sua atividade como ator, Luís Aleluia é também autor, encenador e produtor
de espetáculos, tendo criado com Carlos Alfaiate, a empresa Cartaz - Produção
de Espetáculos, que desde 1992, tem desenvolvido trabalho no âmbito da
descentralização.
Luís
Aleluia, João Carvalho, Luís
Mascarenhas e Vítor Espadinha, nomes grandes do panorama nacional do palco, vieram
ajudar os alcobacences a rir, nos dias 22 e 23 de junho de 2012 com a comédia A curva da felicidade, que subiu ao
palco do Cineteatro João d’Oliva Monteiro.
Estreou-se
em 1973 no Teatro Variedades, de Lisboa, em O Príncipe e a
Corista. Foi casado com a atriz Marina Mota, durante 14 anos.
Viveu
em Moçambique entre 1956 e 1964,
tendo iniciado a vida artística em Lourenço Marques, no Teatro Avenida.
Foi ainda jornalista no jornal A Tribuna, de Lourenço Marques. Depois foi para
a Rodésia do Norte, onde
trabalhou numa estação de televisão inglesa. Partiu para Londres para frequentar vários
cursos de Teatro, enquanto paralelamente trabalhava na Hitachi, em Park Royal,
e era inspetor no Playboy de Londres, em Park Lane, profissões que exerceu para
poder estudar.
Em
1966, estriou-se no Teatro Villaret numa produção de John
Mac Grathuma, numa comédia com Eunice Muñoz, Rui de Carvalho, Rogério Paulo e João Perry. Trabalhou também no Rádio Clube Português, como apresentador de
rádio, no Diário Popular como jornalista, e na General Motors como diretor de
publicidade.
Comemorou
os 45 anos de carreira, em 2007, com uma compilação das suas melhores canções e
o lançamento do livro Romance De Uma Vida, escrito por João Luz.
Leia-se
ainda aqui João Carvalho, Luís Aleluia e Luís Mascarenhas.
Gomes, António Manuel Sala Mira, mais
conhecido como António Sala, nascido a 14 de janeiro de 1949 e Florbela Queiroz
foram os Reis do Carnaval de Alcobaça em 1982, organizado pela COCA/Comissão Organizadora do Tribunal
de Alcobaça, cujo corso decorreu no Rossio.
No
domingo, dia 21 de fevereiro de 1982, choveu copiosamente o que impediu o
corso, pelo que este apenas se realizou na terça-feira, com grande prejuízo
para a organização.
-Gomes, António Manuel Sala Mira, mais conhecido como António Sala, nasceu em Vilar de Andorinho/VNGaia a, 14 de Janeiro de 1949.Veio viver para Lisboa com dez anos e entrou para a rádio em 1966.
Ingressou na Rádio Renascença em 1979, onde obteve um enorme sucesso no programa matinal Despertar, em coapresentação com Olga Cardoso. Escreveu a música de Zé Brasileiro Português de Braga, com letra de Vasco de Lima Couto, para a cantora Alexandra, e interpretou com esta um dueto, no Festival RTP da Canção de 1980.
António Sala foi Rei do Carnaval de Pataias, sendo Florbela Queiroz a respetiva Rainha.
-Gomes,
José Pedro, foi Coçar, onde é preciso, no Cineteatro de
Alcobaça, que começou o ano com uma comédia, um espetáculo sobre o Portugal, com os seus defeitos e
qualidades.
As
histórias que foram contadas são inspiradas na realidade. O portuga também sou eu, dizia João Pedro Gomes, no texto de apresentação
do Coçar.
Quando vai de férias
quantas malas leva? Diz bom dia quando entra num elevador? Costuma agradecer
quando lhe abrem a porta? Será o sexo mesmo importante para si? São algumas das
histórias que propiciaram gargalhadas aos alcobacenses.
Durante
uma hora e pouco, a faceta dos portugueses esteve a nu. Foi uma noite de bom e
saudável humor. Sozinho em palco, o ator convidou o espetador a refletir,
sempre com humor, sobre a velhice, os mirones e outros pequenos, ou grandes,
tiques dos portugueses.
José
Pedro Gomes iniciou a carreira profissional em 1976, tendo trabalhado em vários
grupos independentes.
Começou
a sua carreira na televisão com apenas 10 anos de idade, ao participar na
telenovela da TVI Filha do Mar,
onde interpretou Maria Barquinho e contracenou, como filha, com a Dalila Carmo. A atriz esteve uma temporada fora do País, estudou representação em
Inglaterra e licenciou-se em Media & Performance, na Universidade de Salford/
Manchester.
Em
2013, voltou à televisão, tendo feito duas participações especiais, uma em Destinos Cruzados na TVI e outra em Os Filhos do Rock na RTP1.
13
anos depois de Filha do Mar, Diana Guerra voltou à ficção da TVI com a
telenovela Jardins Proibidos, a
interpretar Mariana Gama.
Apresentou
em 7 de junho de 2015 no Cineteatro de Alcobaça a Gala do 2º Festival
Books&Movies.
-Diana
Marquês Guerra, integrou o elenco da
série Miúdo Graúdo, emitida pela RTP
a partir de setembro de 2016. A atriz representou o papel de Maria Inês e
contracenou com atores como Pedro Caeiro ou Paula Lobo Antunes. A série conta a
história de um pequeno génio de 11 anos, que conseguiu desenvolver uma máquina
capaz de comunicar com o futuro.
-Krippahl, Hermann
Joseph,
com o nome artístico de Herman José, nasceu em Lisboa, a 19 de março de 1954.
Considerado por entendidos
como o pai do humor
contemporâneo em Portugal, Herman José cresceu em Lisboa, filho de pai com origens alemã e espanhola, e de mãe portuguesa.Aos quatro anos, protagonizava os filmes do pai, que conciliava a atividade no comércio de mármores, com a de cineasta amador.
Aos cinco, entrou para o Kindergarten, da Escola Alemã de Lisboa.
Em termos meramente escolares um aluno mediano, mas brilhante nas vertentes artísticas, protagonizando os saraus escolares.
Estudava ainda quando comprou a sua primeira viola-baixo, uma Höfner em segunda mão, numa loja de penhores da Avenida de Roma e que custou mil escudos. Através da música viria a abraçar a carreira artística. Estudou na Escola Alemã de Lisboa e é fluente em português, alemão, inglês, francês e espanhol.
-A V Mostra de Doces Conventuais, teve lugar nos dias 14,15 e 16 de Novembro de 2003 junto aos Paços do Concelho de Alcobaça.
O doce Toicinho-do-céu, com origem atribuída ao Mosteiro de Coz, e confecionado pela Pastelaria Alcoa, foi o vencedor do concurso deste ano, presidido desde a primeira edição pelo Chefe Silva.
Destaque ainda para a presença de uma comitiva da Mostra no programa Herman SIC. A vereadora Alcina Gonçalves convidou o humorista para estar presente na edição 2004, que Herman José aceitou de imediato.
A V Mostra dos Doces Conventuais encerrou no programa Herman SIC, onde marcaram presença a vereadora Alcina Gonçalves e os representantes da pastelaria Alcoa, Pão-de-ló de Alfeizerão e Ginja de Alcobaça.
Herman José, fã confesso da glutonaria, aceitou o convite para fazer parte do júri da próxima VI Mostra de Doces Conventuais.
-Herman
José, esteve em Alcobaça no dia 21 de outubro de 2012, para uma apresentação do
espetáculo One (Her) Man Show.
O
evento teve início às 21h30 e foi repleto de animação ao som de viola, viola
baixo e piano, que acompanharam o comediante durante o espetáculo no Cineteatro
João d’Oliva Monteiro.
Para
além da dose habitual de stand up comedy,
Herman relembrou os mais de 30 anos de carreira e devolveu o corpo a algumas
das suas imitações marcantes.
É já este sábado que
vos vou dar a conhecer as peripécias do hipnotizador Olemarac a verdadeira
história da “Técnica do Pulmão” a reboque de um bigode em velcro, a coleira de
brilhantes do cão de José Castelo Branco que a Lady Betty me deixou em
testamento, o cágado que tem a mesma voz de Paulo Portas, e as três posições do
Kama Sutra para a terceira idade da autoria da Duquesa de Alba, referiu Herman José
na sua página oficial do facebook.
-Herman
José juntou-se à equipa de apresentadores que percorreram em 2014 o país com o
programa Verão Total, da RTP.
Assim,
a par de Sónia Araújo, Jorge Gabriel, Tânia Ribas de Oliveira, José Carlos
Malato, Joana Teles, Serenella Andrade, Marta Leite de Castro, Isabel Angelino,
Tiago Goes Ferreira, Catarina Camacho, Sérgio Oliveira, Herman José, também
esteve à frente do programa.
O
formato, a aposta da estação para os meses de verão de 2014, passou por
Alcobaça dia 19 de junho.
-Na
noite do terceiro dia da Feira de São Bernardo2016, a música de Herman veio
entre piadas, trazendo ao recinto gargalhadas e boa disposição. Num misto de
stand up e histórias com mais de 30 anos de carreira do autor, o espetáculo foi
animado por várias criações musicais, como És
tão boa, Saca o Saca-rolhas, Canção do Beijinho, Vamos Lá Cambada, Mentirosa e Bailarico.
Como
é usual, o humorista fez uso do improviso (nem sempre com o melhor efeito, mas que todavia o público aceita).
O
concerto acabou a cantar os parabéns a D.
Ivone, uma fã que assistiu em Alcobaça ao 106.º espetáculo do humorista.
-Matadinho, Carla, nasceu a 16 de dezembro de 1982, em Évora.A sua história começou, segundo se diz, quando mandou reparar o computador e os técnicos depararam-se com fotos íntimas, que divulgaram. Graças a isso, ganhou popularidade.
Começou a dar os primeiros passos na moda aos 14 anos, e aos 19 venceu o concurso Miss Playboy TV Portugal 2002, tornando-se a primeira Miss Playboy portuguesa. Tem carreira no mundo da moda, fazendo parte da agência Best Models. Carla Matadinho representou papéis cómicos nas duas séries de Maré Alta que a SIC transmitiu. Também participou no filme de Fernando Fragata, Sorte Nula.
Em 2008, estreou-se como apresentadora de televisão na SIC.
Carla
foi a Rainha do Carnaval e ponto alto do Corso de Pataias no Carnaval de 2009.
A atriz e modelo, distribuiu no desfile beijos e abraços e não esqueceu os mais
pequenos com rebuçados e outras guloseimas.
-Mendes, Fernando
Jorge Alves, nasceu em Lisboa a 9
de março de 1963.
É essencialmente um comediante, com trabalhos na televisão, teatro e cinema.O pai, Vítor Mendes também era comediante e ator de teatro de revista, muito conhecido estimado em Portugal.
É solteiro, tem uma filha e um filho.
Entrou em diversas novelas portuguesas e é chamado carinhosamente de gordo.
Este
popular ator, deslocou-se com sucesso e agrado à Benedita no dia 11 de Outubro
de 2006, para apresentar a comédia Peso Certo.
Do
elenco fizeram parte, Sónia Brasão, Luís Portugal e António Vaz Mendes.
-Meneses, Maria
Domingas da Cunha, nasceu a 11 de setembro de 1921, em Alfeizerão.
Fez
o primeiro trabalho aos 15 anos, como figurante no filme de 1936, Maria
Papoila, convertendo-se, quatro anos depois, numa das grandes estrelas do seu
tempo, tanto no cinema, como na revista.
Em
1940, Maria Domingas foi convidada por Jorge Brun do Canto para protagonista do
filme João Ratão, ao lado de Óscar de Lemos. Nesse ano, foi fotografada pelo
jornalista Bernard Hoffman, tendo o resultado sido publicado na edição da
revista Life, de 29 de julho de 1940, como um dos exemplos da beleza feminina
de Portugal. Lobos da Serra (1942), Bolo ao Centro (1947), O Primo Basílio
(1959) A Cruz de Ferro (1968) foram filmes em que a alfeizerense participou. Em
paralelo com a carreira cinematográfica, Maria Domingas desenvolveu a carreira
no teatro. Foi no teatro de revista que mais se destacou, tendo contracenado
com os maiores nomes da época. Maria Domingas ainda trabalhou no Brasil e em
Moçambique, país onde viveu durante alguns anos. O final dos anos de 1960,
assinalou a retirada de Maria Domingas da vida artística.
Maria
Domingas sempre teve uma forte ligação à terra natal, onde manteve casa e
passava parte dos tempos livres, pois era aí que estanciava durante as tournées
pelo país, recebendo outros atores em animados serões que as pessoas ainda
recordam.
-Mourão, César Filipe
Tapadinhas, nasceu em Lisboa, 1 de
agosto de 1978.
Toca
saxofone, piano e guitarra, faz ilusionismo e malabarismo.
É
conhecido no Brasil, onde, no ano 2000,
estudou Teatro, Cinema e Televisão.
Ator,
apresentador de Televisão, com Ricardo Pires e Carlos M. Cunha, veio apresentar
Commedia a la Carte, no Cineteatro de
Alcobaça, a 4 de abril de 2009.
Com mais de uma década de
carreira, os aqueles atores e o sonoplasta Sérgio Mourato, ofereceram um
verdadeiro menu de humor, espetáculo daquilo que designam de Improve Comedy,
género em que se autointitulam de pioneiros em Portugal. Os Commedia a la Carte criam as suas rábulas a partir do que lhes é proposto pelo
público, sendo mais que provável que este se acabe por juntar aos atores em
palco. Commedia
a la Carte é um grupo
português fundado a 22 de novembro de 2000.
Os
três atores criaram um espetáculo interativo, em que são apresentadas situações
e personagens que elementos do público, chamados ao palco, sugerem no momento,
decidindo assim o ritmo e conteúdo da representação.
-Muñoz, Eunice do Carmo, que nasceu em Amareleja a 30 de julho de 1928, no seio
de uma família de atores, é uma atriz de referência no teatro, cinema e
televisão.Eunice Muñoz subiu pela primeira vez ao palco para interpretar o papel de Isabel, na peça Vendaval, no Teatro Nacional D. Maria II, no dia 28 de novembro de 1941.
A 13 de julho de 1981, foi feita Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.
Em 2006, representou pela primeira vez na casa a que deu nome, o Auditório Municipal Eunice Muñoz, em Oeiras, com a peça Miss Daisy, encenada por Celso Cleto.
Alcobaça teve o privilégio de receber no dia 17 de março de 2007, a diva do teatro português, para interpretar Miss Daisy, na companhia dos atores Guilherme Filipe e Thiago Justino.
Miss
Daisy, recorde-se, conta a história de uma senhora judia, Daisy Werthan, e do
seu motorista Hoke Coleburn. Se inicialmente, Miss Daisy estava insatisfeita
por se ver forçada a depender de um homem negro, contratado pelo seu filho,
depois acaba por se render à simpatia e compreensão do motorista.
Miss
Daisy, peça escrita por Alfred Uhry, estreou em Nova Iorque, em 1987, e esteve
em cena durante três anos. Um ano depois de estar em palco, recebeu o Prémio
Pulitzer, e em 1989, a versão do filme arrecadou quatro Óscares, nomeadamente o
de melhor filme e melhor adaptação.
Alcobaça
apreciou esta Senhora e sua soberba representação.
Queiroz,
Florbela de Carvalho Azevedo, nasceu a10 de fevereiro de 1943.Aos 13 anos, frequentou o curso de dança clássica e teatro no Conservatório Nacional, ao lado de nomes como Nicolau Breyner, Octávio Matos, Irene Cruz e João Lourenço.
Estreou-se no teatro, em 1957, na peça As Bruxas de Salém, no Teatro Nacional, depois de convite de Amélia Rey Colaço. Passou depois para o Avenida e Teatro Maria Vitória. Faz parte da Companhia do Teatro da Trindade, dirigida por Ribeirinho, e da Companhia do Teatro Alegre por Henrique Santana. Tornou-se conhecida com a peça O Pecado Mora ao Lado.
Nos anos de 1950, fez cinema. Participou em programas como Riso e Ritmo (1964) e Minuto Zero (1965). Em 3 de Abril de 1965 recebeu, em conjunto com Camilo de Oliveira, o Prémio Imprensa64, para os Melhores Atores de Teatro de Revista. Entre 1966 e 1967 gravou os primeiros discos.
Participou em mais filmes e nos anos 1960, protagonizou a série de televisão Um Jovem Casal, ao lado de Américo Coimbra e Simone Maria. Fez teatro, continuou a gravar discos e entrar em séries de televisão
Após mais de cinco anos afastada da televisão, em 2010, regressou ao activo, com a revista Vai de Em@il a Pior, escrita e dirigida por Francisco Nicholson.
Em 2011, recebeu a medalha de Mérito Cultural Grau Ouro, da Câmara Municipal de Lisboa, e nesse ano participou na série de televisão Velhos Amigos.
Em 2016 regressou à televisão, participando na série Nelo & Idália, com Herman José e Maria Rueff, e também ao teatro, com a revista Ol(h)á Florbela, onde foi primeira figura.
Florbela Queiroz foi Rainha do Carnaval de Pataias, acompanhada de António Sala como Rei.
Santos, João Luís Baião dos, conhecido
como João Baião, nasceu na
Buraca/Amadora a 8 de outubro de 1963.
-O
Rossio de Alcobaça acolheu, entusiasmado
e embasbacado, a Tiazinha, que
sambou durante cerca de uma hora e meia, ao lado do frenético João Baião, no corso
do Carnaval de 2000. A comunhão da jovialidade da Tiazinha com a energia e boa disposição de João Baião, resultaram
na perfeição, levando o mosteirodromo e
milhares espectadores, ao rubro.
Cerca de 500
figurantes, coordenados por elementos da escola de samba brasileira Beija-Flor, cinco carros alegóricos e
animação quanto baste, marcaram um Carnaval colorido
e muito brasileiro.
-O programa Portugal no
Coração, realizado de segunda a sexta-feira das 16h às 18h, no Canal 1 da
RTP e RTP Internacional, esteve em Alcobaça no dia 29 de Outubro, quinta-feira,
no âmbito da Feira de S. Simão 2009, com Tânia Ribas de Oliveira e João Baião.
-No domingo, dia 24 de agosto de 2014, João Baião, Merche
Romero, Zé Manel, Catarina Morazzo e a restante equipa estiveram num programa
sobre a Feira de S. Bernardo.
-Solnado, Mikkel, protagonizou no dia 4 de agosto de 2016 um
concerto único, na Praça Engenheiro José Frederico Ulrich, junto à avenida
marginal de São Martinho do Porto.
A
Junta de São Martinho do Porto, associou-se à Câmara de Alcobaça para
aproveitar a grande afluência de visitantes à baía, com um concerto que animou
uma noite de verão. Conhecido do público português, o filho do ator Raul
Solnado notabilizou-se no panorama nacional com o lançamento, em 2014, do álbum
Daisy Chains, que incluiu os temas E Agora? e Get Up. Em 2015, Mikkel Solnado
lançou mais um êxito, Turns The Light Out, em parceria com Diego Miranda.
-Esta
foi a primeira e única vez que o cantor atuou em São Martinho do Porto.
-Solnado,
Raúl Augusto de Almeida,
que
nasceu em Lisboa a 19 de outubro de 1929, foi um destacado ator de humor, e
apresentador de televisão.
Solnado,
subiu ao palco do Cineteatro de Alcobaça, no dia 19 de novembro de 2006, para
uma atuação a solo e com conversas à solta.
Conhecido
pela forma subtil de fazer humor, Solnado a partir de um testemunho de vida,
esteve dentro e fora do palco de Alcobaça, falando de pessoas e de histórias,
de casos e de acontecimentos, de emoções e de sensibilidades, sempre com jeito
para fazer rir de forma culta e curiosa.
É
a ilustrar histórias e memórias com imagens, slides, cenários de tempos, de
sítios, de gente. Assim se estimulam as falas dos que reúnem para participar
desta experiência coletiva.
-Vieira, Maria, nasceu a 2 de março de 1957.Estreou-se como atriz no Teatro Adoque, com Paga as favas (1981), interpretação que lhe valeu, o Troféu Nova Gente como Revelação do Teatro de Revista, tendo no ano seguinte sido agraciada com o Prémio da Imprensa, na categoria de Teatro Ligeiro.
A
Boba, com Maria Vieira, foi representada no Cineteatro de Alcobaça. Tratou-se
de um espetáculo de teatro com encenação de Carlos Avilez, realização plástica
de Fernando Alvarez e canções originais de Luís Pedro Fonseca, que percorreu o
país. Com um texto de Maria Estela Guedes, Maria Vieira esteve em Alcobaça e
interpretou o monólogo A Boba, pelo Teatro Experimental de Cascais. A peça que
destrói o mito medieval de Pedro e Inês, subiu ao palco do Cineteatro na noite
de 20 de março de 2010.
Maria
Vieira (a Parrachita, estreou-se aos
28 anos na Revista), a atriz protagonista, muito conhecida do público, já com
um longo percurso profissional de sucesso na televisão, aproveitou a visita a
Alcobaça para revelar publicamente e homenagear a sua falecida mãe que, nasceu
em Turquel, na Rua do Relego.
Nascido
a 9 de abril de 1960 em Rio Maior, quando tinha dez anos a família mudou-se
para Alcobaça, onde ainda reside e exerce a profissão de Solicitador há
mais de vinte e cinco anos. Paralelamente, criou diversas empresas dos mais
variados setores de atividade, com especial destaque, a nível nacional, para os
serviços de consultoria e assessoria para empresas e mediação de seguros - Lexgest - passando também pela
promoção e mediação imobiliária – Encontraimóvel
– e mais recentemente pela animação turística – Parque dos Monges. Em
Angola, foi responsável pela criação da empresa Damazé, que é líder de mercado
no ramo da comercialização e transformação de mármores de granitos nacionais e
importados, na qual exerce funções de gerente e coordenação geral. Quando não
está agarrado ao computador ou ao telefone, poderá ser encontrado a viajar, a
caminhar no meio da Natureza ou a praticar BTT, atividades que gosta de
misturar com cinema e leitura.
-Alexandre
Alves, segundo diz, vive preocupado com
as consequências das crises mundiais e gostaria de conseguir gerir o tempo de
modo a libertar-se das responsabilidades profissionais e assim poder dedicar-se
às projetadas atividades de voluntariado em África, dando contributo para
melhorar as condições de vida de algumas pessoas naquele continente e ao mesmo
tempo, deixar para as futuras gerações um Mundo em estado um pouco melhor do
que o encontrou.
Fez a
Escola Primária em Louções, concluindo a 4ª. classe, indo depois trabalhar na
construção civil, durante cerca de 25 anos tendo os últimos 20, sido passados a
trabalhar em oficinas de serralharia. Foi fundador da Associação Recreativa e
Desportiva que veio a dar origem ao Rancho Folclórico Mira-Serra onde
desempenhou vários cargos.
Fez
parte da Assembleia de Freguesia nas eleições de 2009 e por falecimento de José
Carlos Tereso (Presidente da Junta), passou a Secretário da Junta, sendo
Presidente José Costa Tereso. Hoje em dia, dedica praticamente todo o tempo à
autarquia, sendo por isso de certo modo como que um fiscal, como diz. Na autarquia pretende realizar-se pessoal e
socialmente, pois como tem paciência
gosta de ajudar as pessoas e ouvir as reclamações, não se intimidando com nada.
Reconhece as muitas limitações da Junta de Freguesia, cujos principais
rendimentos são os do Fundo de Equilíbrio Financeiro e a subvenção que vem da
Câmara, o que dá para pouco mais que o pagamento de salários.
Confessa
que enquanto autarca, deu-lhe especial
prazer assistir à inauguração do Parque Infantil, o que de alguma forma evita
que as crianças vão para a Benedita ou Alcobaça.
É um autarca muito dedicado e de certo
modo em exclusividade.
-Desde
sempre que me preocupei em ter atividades extraprofissionais, porque acho que
são fundamentais para o meu equilíbrio mental além de me enriquecerem a vários
níveis.
Existem três coisas que desde sempre lhe despertaram muito interesse,
verdadeiras paixões, e que acabaram por o conduzir nas atividades extraprofissionais, livros, música e a bicicleta. Em relação à música, estudei e toquei
trombone na Sociedade Filarmónica Maiorguense, onde anos mais tarde também fui
diretor. No dia em que saí a tocar com a farda da SFM pela primeira vez,
senti-me feliz, orgulhoso e a pessoa mais importante do mundo. Dentro da
centenária instituição havia músicos que, também eles, eram verdadeiras
instituições. Homens como o Ti Ramiro alfaiate, “Joaquim” Sereno, Fragata, Zé
Bruno, Mário “Veneno” e tantos, tantos outros. Sem esquecer uma pessoa
importantíssima para mim, o maestro José Manuel Cunha. Homens que encaravam o
espirito filarmónico como ninguém. Eram dedicados, apaixonados e sempre prontos
para a festa. E se esta fosse regada com bom tinto melhor ainda.
As
saídas da Banda ocupavam dias inteiros, o que levava os músicos a ter de
almoçar no recinto da festa ou em casa dos festeiros, o que por vezes era um perigo. Fazer uma procissão a seguir a
um almoço bem regado, era por vezes uma aventura divertida. Para nós,
os mais novos, era também a oportunidade de podermos beber gasosa ou laranjada
à vontade, sem termos os pais a chamar a atenção. Estou a escrever estas linhas
e a lembrar-me do dia em que andávamos a acompanhar um peditório pelas ruas da
Maiorga e a certa altura virámos todos à direita. Todos não. O Ti Mário
“Veneno”, 1º trompa, seguiu em frente. Imaginam a risada que foi ver o senhor a
tocar trompa, rua abaixo sozinho. Não posso garantir, mas aquela hora, julgo
que a culpa não foi só do tinto. É importante e justo salientar que estes
homens eram excelentes músicos e contribuíram para uma época de ouro da SFM.
Orgulha-se
de fazer parte da história do rock alcobacense, como baixista da banda Epá
Não Sei, que tocou na 1ª. sessão do 1º. Concurso de Música Moderna do Bar
Ben, sem que na altura houvesse noção que estava a participar ativamente no
início de algo importante. Refiro-me obviamente ao Bar Ben e ao movimento
musical que muito deu que falar a nível nacional. Durante esta aventura
foram os verdadeiros reis do rock, pelo
menos lá da rua, o que deu para conhecer muita gente, aprender e
contactar com parte de um mundo novo.
Histórias
engraçadas ficaram algumas.
Tirando
aquelas que eram engraçadas só para nós e que não se podem contar aqui, recordo
uma vez que fomos tocar a um bar em Salir do Porto, 9 de junho de 1990, e no
fim da noite, o dono veio ter connosco e diz-nos que não nos ia pagar o cachet
combinado. E agora? Olhámos uns para os outros, insistimos, mas ele estava
decidido a não nos pagar, porque não tinha realizado dinheiro suficiente
durante a noite. Depois de alguma exaltação, afinal eramos rocker´s, desmontámos
tudo e viemos embora. Não sem antes aproveitar uma das cláusulas do acordo. Bar
aberto para os músicos. Tempos depois viemos a saber que esse bar tinha
desaparecido em consequência de um incêndio. Fizemos uma festa, mas garanto que
os EPÁ NÃO SEI não tiveram nada a ver com o incêndio.
EPÁ
NÃO SEI foram
parar à prisão. Este foi o título de uma notícia no jornal O Alcoa. Não,
não teve qualquer ligação ao incêndio do bar mas, de fato, foram para a
prisão. Fomos dar um concerto à Prisão-Escola de Leiria a convite da
Paróquia de Alcobaça. Foi uma experiência única e marcante. Recordo o dia em
que fomos falar com o Capelão da prisão para combinar as coisas. Tudo
combinado, local do concerto visitado e o senhor convida-nos para irmos ao
café. Nós, envergonhados e armados sei lá em quê, começámos a pedir, um café,
um sumo, uma água e quando chegou a vez do Capelão, nem hesitou. Para mim é uma
caneca que está um calor do caraças”. Nós olhámos uns para os outros e claro,
alterámos o pedido. Uma caneca para cada um. Afinal eramos rocker´s e estava um
calor do caraças.
Muitos
anos depois, estudou gaita-de-foles durante três anos no Centro Galego, de
Lisboa.
A
bicicleta, é e será o seu objeto preferido. No
dia em que nasceu já havia uma bicicleta lá por casa à espera, graças à paixão
pelo ciclismo de um tio-avô que muito carinhosamente o tratava por Luís Ocaña,
nome de um grande ciclista espanhol de outros tempos. Ando de bicicleta e espero fazê-lo até que
as pernas me doam.
Aproveitou a paixão para conhecer Portugal
de uma ponta a outra, contactando com lugares e pessoas, como só a bicicleta
permite. Procura
pedalar em locais onde nunca esteve, percorrer cantinhos impossíveis de
alcançar de carro. De todas as travessias que fez em Portugal destaca a Grande
Rota das Aldeias Históricas e uma viagem de 6 dias na zona de
Montalegre, que lhe permitiu conhecer um
Portugal onde os ponteiros do relógio não mandam e a riqueza das pessoas é
medida pelo número de cabeças de gado.
Em
2007 percorreu a Via de la Plata, em Espanha durante 15 dias,
onde descobriu o que era ter frio e fome, sem esquecer o encontro com um touro bravo, na Estremadura Espanhola. Entre
ambos, havia uma cancela que tinha que abrir para seguir viagem. Tivemos cerca
de 40 minutos a olhar um para o outro. Ganhei. Ele foi embora e eu
pude prosseguir viagem na minha bicicleta.
No
ano seguinte, percorreu o Parque Nacional da Serra Nevada durante seis dias e
conseguiu ir ao cume de bicicleta. Mas, o seu ponto alto como cicloturista
deu-se em 2005 quando percorreu pela primeira vez o Caminho Francês de Santiago.
Depois voltou à cidade do Apostolo várias vezes de bicicleta e, em 2014 a pé.
Em
2016, preparou-se para ir a Marrocos, explorar a zona das Gargantas do Atlas e
Jbel Saghro, de bicicleta. Em cima da bicicleta tenho muitas histórias
e boas recordações. Em cima da bicicleta consigo rir e chorar. Sou feliz.
O
gosto pelos livros apareceu-lhe na primária, com o juntar das primeiras letras.
Ao longo da vida leu muitos livros. Não sei o preferido. Com a
leitura, a escrita aparece com alguma naturalidade. A primeira experiência
surgiu em 2005, quando escreveu um diário de bolso no Caminho Francês de
Santiago. A partir daí, foi escrevendo e arrumando as folhas na gaveta. Em 2013
apresentou, na Biblioteca de Alcobaça, o seu primeiro livro de mini contos,
intitulado CURTAS com margem de progressão.
Tirou
alguns textos da gaveta e participou em concursos literários dos mais variados
géneros, sendo desde 2012 premiado em alguns.
Confesso
que os concursos nunca foram uma motivação, mas apenas uma maneira de partilhar
alguns dos textos arrumados. As minhas motivações são as minhas paixões.
Sem comentários:
Enviar um comentário