NO
TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50
Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Após
exame da 4ª classe, frequentou o Seminário de Santarém, para prosseguir o Curso
Comercial em Lisboa.
Casado
e a viver na Benedita, teve o estabelecimento Loja do Almeida, de artigos de sapataria, solas e cabedais,
mercearia, drogaria, acessórios para automóvel e ferragens.
Era
proprietário de inúmeros prédios na Benedita e Turquel, utilizados na cultura
de azeitona (30.000 litros de azeite em ano de boa produção), vinha, trigo (na
debulha de 1954 teve 40 moios), cortiça (2.000 arrobas num ano de boa produção),
eucaliptos e pinheiros.
Em
finais da década de 1920, passou a explorar a carreira Benedita-Alcobaça-Benedita,
com uma pequena camioneta de 17 passageiros, e adquiriu o 2º automóvel que
houve na vila.
Tendo
herdado uma fábrica de curtumes, na década de 1930 montou uma rede (particular)
de telefone ente a casa e a fábrica, e em 1938 foi instalado, no seu
estabelecimento, o primeiro posto telefónico público da terra. Em 1941 foi
nomeado encarregado do Posto de Correio da Benedita. Criou uma fábrica de
navalhas, situado num anexo a sua casa de habitação e uma padaria que este em
laboração até 1962. Ainda foi correspondente do Diário de Notícias, de O
Século, bem como colaborador do Anuário Comercial de Portugal.
Com
sentido cívico e social, pertenceu à Comissão
Central Construtora da Igreja Paroquial da Benedita e à Comissão de Homens da Igreja Paroquial da
Benedita.
Faleceu a 2 de junho de
1977.
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