NO
TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50
Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Almeida, Manuel Lopes de,
vulgo Andorinha, natural de Cortes/Leiria,
nasceu a 2 de abril de 1923, e veio viver para Alcobaça, com cerca de 21 anos,
já casado com D. Lídia.
Viúvo,
faleceu a 6 de agosto de 2014, internado na Fundação Maria Oliveira desde 16 de
dezembro de 2013, depois de durante algum tempo, esta instituição de
solidariedade social lhe ter prestado assistência domiciliária. Era uma
personalidade muito popular.
Trabalhou
em Alcobaça durante vários anos como motorista de táxi para João António de
Campos. Por essa altura, o seu colega na praça Domini, passou a chamar-lhe Andorinha, alcunha que ficou para
sempre (e que se sobrepunha ao nome) e nasceu do facto de parar pouco na praça,
andar sempre de um lado para o outro, afinal, ter muitos clientes, ser simpático,
bem-disposto e atencioso.
Com
33 anos, Manuel Andorinha resolveu mudar de vida e arriscar a sorte, indo
trabalhar para Luanda, inicialmente como encarregado na Fábrica de Mosaicos de
António Coelho da Silva, aonde esteve nove anos, até se transferir para Bento
Rodrigues & Manuel Rodrigues, Ld.ª
Cerca
de 2 meses antes de 25 de novembro de 1975, a família Andorinha resolveu regressar a
Portugal, o que conseguiu conjuntamente com o despacho de um automóvel, via
marítima, num avião posto à disposição pela França.
Regressado
a Alcobaça, ainda teve uma pequena fábrica de lajes de cimento em Mendalvo, que
veio a trespassar. Foi ainda vendedor de automóveis e contínuo do Estádio
Municipal de Alcobaça.
Militante
da primeira hora do PPD, estava sempre disponível e acompanhava os oradores de serviço às sessões de
esclarecimento, que ajudava a organizar e animar.
Leia-se Fleming de Oliveira, em No
Tempo de Soares, Cunhal e Outros.
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