sexta-feira, 11 de janeiro de 2019




NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas



Almeida, Manuel Lopes de, vulgo Andorinha, natural de Cortes/Leiria, nasceu a 2 de abril de 1923, e veio viver para Alcobaça, com cerca de 21 anos, já casado com D. Lídia.
Viúvo, faleceu a 6 de agosto de 2014, internado na Fundação Maria Oliveira desde 16 de dezembro de 2013, depois de durante algum tempo, esta instituição de solidariedade social lhe ter prestado assistência domiciliária. Era uma personalidade muito popular.
Trabalhou em Alcobaça durante vários anos como motorista de táxi para João António de Campos. Por essa altura, o seu colega na praça Domini, passou a chamar-lhe Andorinha, alcunha que ficou para sempre (e que se sobrepunha ao nome) e nasceu do facto de parar pouco na praça, andar sempre de um lado para o outro, afinal, ter muitos clientes, ser simpático, bem-disposto e atencioso.
Com 33 anos, Manuel Andorinha resolveu mudar de vida e arriscar a sorte, indo trabalhar para Luanda, inicialmente como encarregado na Fábrica de Mosaicos de António Coelho da Silva, aonde esteve nove anos, até se transferir para Bento Rodrigues & Manuel Rodrigues, Ld.ª
Cerca de 2 meses antes de 25 de novembro de 1975, a família Andorinha resolveu regressar a Portugal, o que conseguiu conjuntamente com o despacho de um automóvel, via marítima, num avião posto à disposição pela França.
Regressado a Alcobaça, ainda teve uma pequena fábrica de lajes de cimento em Mendalvo, que veio a trespassar. Foi ainda vendedor de automóveis e contínuo do Estádio Municipal de Alcobaça.
Militante da primeira hora do PPD, estava sempre disponível e acompanhava os oradores de serviço às sessões de esclarecimento, que ajudava a organizar e animar.
Leia-se Fleming de Oliveira, em No Tempo de Soares, Cunhal e Outros.

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