NO
TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50
Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Félix,
Nuno,
residente em São Martinho do Porto, demitiu-se, no dia 28 de outubro de 2016,
de chefe de gabinete do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto.
A demissão,
aconteceu na sequência de duas licenciaturas que Nuno Félix teria declarado,
mas que são falsas, as licenciaturas
em Ciências da Comunicação, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da
Universidade Nova de Lisboa, e em Direito, na Universidade Autónoma de Lisboa.
Em resposta à polémica, Nuno Félix afirmou nunca ter confirmado que era
licenciado em Ciências da Comunicação e Direito. Sobre o facto de ter saído um
despacho em Diário da República que dava conta dos títulos de licenciado, Nuno Félix esclareceu que
quando se apercebeu do erro sugeriu uma
proposta de alteração, mas por já terem passado 60 dias sobre a produção de
efeitos do despacho, a alteração seguiria fora do prazo legal.
Nuno
Félix, ficou famoso quando trouxe da Áustria por sua conta e risco
a primeira família síria para Portugal (em circunstâncias, aliás, nunca bem esclarecidas), durante uns tempos
instalada em São Martinho do Porto.
Criou
a fama de tentar aproveitar as oportunidades.
Fernandes,
Adalberto Campos, nasceu em Lisboa em 1958, Ministro da Saúde desde
2015,
esteve em São Martinho
do Porto para a inauguração da nova extensão da Unidade de Cuidados de Saúde
Personalizados Litoral.
O
Ministro da Saúde, respondeu afirmativamente ao repto lançado pelo Presidente
da Câmara Municipal, Paulo Inácio, relativo à necessidade de obras de reforço e
melhoria de algumas unidades de saúde do concelho de Alcobaça.
Na
inauguração da unidade, ocorrida a 3 de junho de 2016, Paulo Inácio alertou
para a necessidade do Ministério
constituir um corpo médico estável em todas as unidades de saúde.
Adalberto
Campos Fernandes, garantiu que Alcobaça pode contar consigo e com o Ministério
da Saúde para realizar as obras que forem necessárias e para estabilizar as
equipas médicas.
Fernandes,
José de Almeida,
comerciante estabelecido no Vimeiro/Alcobaça, faleceu em 2009, com 81 anos.
Foi
Presidente da Comissão Administrativa da Junta de Freguesia do Vimeiro, entre
1975 e 1976.
Era
sobrinho e afilhado do recordado prof. José Almeida Fernandes, de quem foi
colaborador próximo.
Fernandes
Marques, Joaquim, nascido
a 11 de janeiro de 1946, Secretário de Estado do Trabalho, do Ministro Luís
Morales, do Governo Balsemão, deslocou-se a 13 de março de 1982, à Benedita a
fim de visitar algumas empresas.
Acompanhou
a visita o Deputado Fleming de Oliveira, que integrava a Comissão Parlamentar
do Trabalho e que o havia convidado, dadas as relações que mantinham.
Fernandes,
Laurinda Maria Alves Nunes, mais conhecida como Laurinda
Alves, nasceu em Lisboa a 1 de dezembro de 1961 e é uma jornalista,
e escritora.
Licenciou-se em Comunicação Social na Universidade Nova, de Lisboa e
começou a fazer jornalismo quando tinha 20 anos, primeiro como estagiária no
departamento da Eurovisão da RTP, depois
como coordenadora do Servicio
Iberoamericano de Notícias, na TVE/Madrid
e, durante os 12 anos seguintes como repórter da RTP, tendo sido distinguida com o
Prémio Gazeta do Clube de
Jornalistas, pelo trabalho de investigação sobre o assassinato de
Humberto Delgado.
Em
2000, foi condecorada pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, com o grau de
Comendador da Ordem de Mérito, pela contribuição para o debate e defesa das
questões educativas.
Em 2008 encabeçou a lista de candidatos
ao Parlamento Europeu do
recém-criado e efémero Movimento Esperança Portugal. Foi casada
com Miguel Sousa Tavares, com quem tem um filho.
Laurinda
Alves esteve em Alcobaça no dia 4 de junho de 2009 em campanha eleitoral para o
Parlamento Europeu. Este partido M.E.P. foi a primeira vez e única que
concorreu a eleições.
Fernandes,
Vasco da Gama, nasceu em São Vicente/Cabo Verde a 4
de novembro de 1908, terminou o Ensino Secundário no Liceu Passos Manuel, em
Lisboa e matriculou-se em 1926 na Faculdade de Direito de Lisboa. Começou,
desde novo, a sentir-se atraído para a política, a que não foram alheios seu
pai, embora afastado de qualquer atividade naquele domínio, era um republicano
histórico, e o amigo Narciso Machado, filho mais novo de Bernardino Machado. Na
Faculdade de Direito, foi influenciado, segundo dizia, pelas lições de grandes
mestres, que ensinavam o amor às liberdades públicas e a defesa dos princípios
fundamentais da democracia.
A
extinção da Faculdade de Direito, de Lisboa, em 1928, originou uma greve
académica, à qual imediatamente aderiu e dinamizou. Iniciou atividade intensa
que em último termo pretendia uma sublevação contra a ditadura do 28 de maio.
Foi preso, pela primeira vez, no Aljube, na sequência do protesto contra a
deportação do Advogado Heliodoro Caldeira. No seguimento da revolta da Madeira,
em 4 de abril de 1931, voltou a ser preso e encarcerado na Penitenciária de
Lisboa, seguindo-se a fixação de residência compulsiva em Setúbal. Prosseguindo
contatos clandestinos, foi preso em Setúbal nos calabouços da Polícia de
Segurança Pública e em seguida levado para Peniche, onde encontrou amigos e
republicanos revolucionários, civis e militares. Aderiu à revolução de 26 de
agosto de 1931, sendo, na sequência do seu fracasso, presos e transportados
para Lisboa alguns dos detidos em Peniche, o que, para evitar a prisão, o levou
a evadir-se, exilando-se em Valença de Alcântara/Espanha (de onde enviava
artigos depois publicados em livro), onde se encontravam outros que ali se
refugiaram na sequência daquela revolução. Regressou clandestinamente a Lisboa
nas vésperas de ser pai, e depois de amnistiado, prosseguiu o curso na
Faculdade de Direito e deu aulas. Concluída a licenciatura, optou pelo
exercício da advocacia. Por influência de amigos de Alcobaça, pretendeu tomar
de trespasse o colégio local. Chamado a cumprir serviço militar em Mafra, veio
a ser preso na Trafaria, na sequência de litígio, relacionado com a fundação da
Legião Portuguesa. Uma vez em liberdade, foi-lhe fixada residência em Alcobaça,
onde não foi autorizado a assumir a direção do colégio, nem ser seu professor,
por não ter prestado a declaração escrita imposta pelo regime de que cessara as
atividades políticas de oposição.
Vasco
da Gama Fernandes, teve escritório de Advogado num primeiro andar da Rua 16 de
Outubro/Alcobaça, quase na esquina com a Rua Alexandre Herculano, aonde o
colega Amílcar Magalhães, ia de vez em quando, por meras razões profissionais.
Amílcar P. Magalhães, não era propriamente um amigo de Vasco da Gama Fernandes,
muito menos correligionário, mas eram colegas, que se respeitavam. Quando Vasco
da Gama Fernandes publicava um livro, oferecia um exemplar com dedicatória a
Amílcar P. Magalhães, que a família deste ainda guarda. Este, com quem
trabalhou muitas vezes, contava que, por alturas de 1936, quando ambos já
advogavam, Vasco da Gama foi defender uma mulher de Alpedriz, acusada de
infanticídio. A mulher foi condenada apenas
em 120 dias de prisão, mas foi notável, talentosa, a defesa que Vasco da Gama
produziu. Todavia, o Dr. Amílcar Magalhães recordava também de Vasco da Gama
Fernandes, uma causa que respeitava a uma mulher dos Montes, de nome Maria
Carreira, acusada de agressão. O numeroso público, maioritariamente dos Montes,
que assistiu com alguma paixão à audiência (nas antigas instalações na ala
norte do Mosteiro), não apreciou as referências, tidas por injustas, feitas a
esta localidade e seus habitantes.
Ossos do ofício, comentava sabiamente o Dr. Amílcar
Magalhães.
Em
Alcobaça, a par da advocacia, que decorria com sucesso, também teve escritórios
om escritórios em Leiria e Porto de Mós, frequentava os meios intelectuais e os
da oposição. Deixando Alcobaça, radicou-se em Leiria, onde desenvolveu grande
atividade profissional, e colaborou em iniciativas culturais.
-A
sua ação política, caraterizou-se pela luta que desenvolveu, antes e depois do
25 de abril, a favor da República, das liberdades públicas, do socialismo em
liberdade, da democracia, da tolerância, da cultura e da justiça social.
Manifestou-se sistemática e persistentemente contra as arbitrariedades e
totalitarismos, proferindo conferências, promovendo sessões comemorativas,
participando em programas de rádio e televisão ou colaborando nos jornais, escrevendo
centenas de artigos e crónicas, desempenhando funções em várias associações
cívicas e políticas.
Pertenceu
ao grupo dos fundadores do Partido Socialista, na clandestinidade. Foi eleito,
por Leiria, pelo Partido Socialista, Deputado à Assembleia Constituinte de
1976, de que foi Vice-Presidente, o primeiro Presidente da Assembleia da
República depois do 25 de Abril, tendo-o sido por unanimidade de todos os
partidos, e reeleito para segundo mandato.
Já
Presidente da Assembleia da República, aceitou encabeçar a lista do PS à
Assembleia Municipal de Alcobaça e embora as listas do PPD e CDS tivessem em
conjunto mais votos do que a soma das restantes, conseguiu ser eleito contra
Gonçalves Sapinho, após manipulação/compra
de um voto. Todavia, Vasco da Gama Fernandes em breve veio a pedir a demissão e
a Assembleia Municipal de Alcobaça elegeu, com naturalidade e sem surpresa,
Gonçalves Sapinho que cumpriu o mandato até ao fim.
Tornou-se
Deputado Independente, por dissidência do Partido Socialista. Aderiu à Frente
Republicana e Socialista, foi fundador do Partido Renovador Democrático
(inspirado por Ramalho Eanes), eleito Deputado, por este partido, nas
legislativas de 1985 e 1987. Apoiou Salgado Zenha nas eleições presidenciais
contra Mário Soares.
-Membro
da Maçonaria, Vasco da Gama Fernandes, faleceu em Lisboa, em 9 de agosto de
1991.
Leia-se Fleming de Oliveira in No
Tempo de Soares, Cunhal e Outros.
Ferrari,
Jean Dominique, nasceu em
França, filho de pais italianos e vive em Serra dos Mangues/S. Martinho do
Porto.
Aos quarenta e sete anos, resolveu
mudar o seu percurso profissional para a cerâmica, no que significou também uma
escolha de vida, tal como a sua vinda para Portugal, em 1999.
Começou a sua formação numa escola
de Belas Artes em França, onde conheceu e estudou com um oleiro, monge
beneditino dispensado da Ordem, que pertencia à Escola de Frei Daniel de
Montmollin, internacionalmente reconhecido pelo trabalho de cerâmica, nas
técnicas de cozedura e vidrados de alta temperatura.
As linhas mestras de Jean Ferrari,
são a autenticidade das matérias-primas e o fogo.
Hoje em dia, trabalha
alternadamente em Portugal e França, com a sua esposa Diane Todd Ferrari,
oleira e ceramista.
Foi o criador e mentor da
Associação de Cerâmica Contemporânea Criativa, Coletivo 3Cês, sediada em
Alcobaça, tendo promovido o desde 2003, o evento da Mostra Coletiva de Cerâmica
Contemporânea de Autor, em S. Martinho do Porto, evento e associação únicos do
género em Portugal.
Dominique
Ferrari conhece Portugal há mais de três décadas e apesar de ser admirador de
cerâmica, chegou à região de Alcobaça, sem conhecer a tradição do setor. Depois
de se inteirar das raízes da cerâmica na história do concelho, Jean Ferrari
pretendeu dinamizar um setor que acredita não ter o peso e a representação que merece. Para contornar o problema, o
francês criou, em 2006, a Associação de Cerâmica Contemporânea Criativa e tem
trabalhado para dar a conhecer a arte. Antes de fundar a associação, já Jean
Ferrari organizava uma mostra de cerâmica em São Martinho do Porto. O ceramista
diz que pretende levar a associação a um nível superior e, para isso, está a
tentar encontrar uma sede onde possa desenvolver as atividades. Esse espaço
poderia ser em Alcobaça, eventualmente numa propriedade cedida pela União de
Freguesias de Alcobaça e Vestiaria. O objetivo da Associação de Cerâmica
Contemporânea Criativa passaria por dinamizar o setor e sensibilizar o público
para esta arte. Para isso, o ceramista diz que pretende organizar um concurso
nacional de cerâmica para incentivar a criação artística de peças de cerâmica.
Além disso, Jean Ferrari equaciona a organização de mostras e eventos regulares
e até a instalação de uma oficina (permanente) no Jardim do Amor.
Uma
das características que mais lhe agrada na região é a diversidade e qualidade de fontes de barro, um material fantástico para se trabalhar.
Ferreira,
Amadeu, nasceu
a 9 de novembro de 1950, na Fervença, filho único de um casal de operários
fabris.
Com
uma infância tranquila, começou por frequentar a escola primária do Valado dos
Frades, mas por motivos profissionais dos pais, concluiu a primária em
Alcobaça.
Amadeu
Ferreira, foi estudante mediano, mas a música era a sua paixão. Quando começou
a frequentar a Escola Técnica, formou um grupo de garagem. Conseguindo
conciliar a música com os estudos, terminou o curso comercial, na Escola D.
Afonso Henriques.
Com
15 anos, tentou entrar (mas não conseguiu) para a Orquestra Típica e Coral de Alcobaça, onde queria tocar viola, apesar da mãe
ter metido algumas cunhas. Quando em 1971 a Orquestra Típica estava a gravar um
disco no Mosteiro, assistiu a gravação completa do LP. Todos os dias ia para
lá, de maneira que já sabia todas as canções de cor e salteado, mas com grande pena minha não fazia parte do
elenco.
Mas a
vontade de integrar a Orquestra era tanta, que passado pouco tempo foi chamado
para integrar o grupo coral, o que aconteceu mesmo nas vésperas de eu ir cumprir o serviço militar e quando
regressou ao fim de quatro anos a Orquestra tinha acabado.
Fundado em 6 de Fevereiro de 1997 por José Tempero, o Grupo Majoretes de Alcobaça perfez centenas de atuações, em Portugal, e
estrangeiro (Espanha e França).
Amadeu Ferreira foi durante anos o presidente deste grupo,
cuja originalidade estatutária consistia no facto de todos os seus membros,
serem executantes.
Ferreira,
Dário de Jesus,
de 50 anos, solicitador de execução com escritório em Turquel, foi assassinado
no dia 6 de setembro de 2013 por Abílio Costa, de 55 anos, ex empreiteiro de
Rebelos, Alcobaça, que já tinha tido com ele vários desentendimentos, com um
tiro de caçadeira na cabeça. Dário Ferreira, a vítima, tinha ido de outras
vezes a casa do homicida, cumprir penhoras, entre as quais o mobiliário da
habitação, devido às dívidas que o ex empreiteiro tinha. O homem entregou-se às
autoridades, cerca das 2h45, quase doze horas após se ter barricado em casa,
depois de assassinar o solicitador que, com dois guardas da GNR, se dirigia a
sua casa desta vez para a demolição de um muro construído ilegalmente. Dário Ferreira ia acompanhado por três dos filhos,
dois deles menores, que assistiram à morte do pai, em plena rua.
Abílio
Costa foi negando a autoria do crime, dizendo que não sabia de nada e que só
chegara a casa já de noite, tal como fizera, da janela da habitação, momentos
antes de se entregar, mas acabou por admitir tudo ao ser confrontado com a
caçadeira (encontrada em casa) e o cartucho disparado. Em casa havia mais duas
caçadeiras, que foram apreendidas. O homicida tinha desde 2005 caducada a
licença de uso e porte de arma.
Abílio
Costa, mantinha uma quezília antiga e grave com os sogros. Desde que a mulher
faleceu, os sogros terão entendido que o Abílio não tinha direito a fazer muros
na fazenda que pertencia aos netos
(filhos do casal).
Os agentes de execução perante este trágico acontecimento
manifestaram receio do agravamento das condições de trabalho e do risco de vida
e exigiram medidas para prevenir situações como as que vitimaram, Dário
Ferreira. A preocupação foi expressa por José Carlos Resende, presidente da
Câmara dos Solicitadores, no funeral de Dário Ferreira, que juntou centenas de
colegas, amigos e familiares em Turquel. No funeral de Dário Ferreira, que
deixou órfãos 12 filhos (6 menores), estiveram muitos colegas, agentes de
execução e funcionários judiciais. Na cerimónia, foi rezada uma oração para que os solicitadores e acompanhantes
sejam protegidos, disse Carlos Marques, pároco de Turquel.
Levado
a julgamento no Tribunal de Alcobaça, Abílio Costa foi condenado por homicídio
qualificado, detenção de armas e munições proibidas, na pena de 20 anos de
prisão, numa indemnização de 630.000 euros e na coima de 400 euros por não ter
licença de porte de arma.
Ferreira,
Eusébio da Silva, mais
conhecido apenas por Eusébio e com a alcunha de Pantera Negra ou Rei (King), nasceu
em Lourenço
Marques, 25 de janeiro de 1942 e faleceu em Lisboa a 5 de janeiro de 2014.
É
considerado um dos melhores futebolistas de todos os tempos pela Federação Internacional de História e
Estatísticas do Futebol,
bem como por especialistas e fãs (não apenas portugueses).
Eusébio
ajudou a Seleção
Nacional Portuguesa a alcançar o terceiro lugar no Campeonato
do Mundo de 1966,
jogou pelo Sport
Lisboa e Benfica 15 dos seus 22 anos como futebolista,
sendo associado principalmente ao clube português, e o melhor marcador de
sempre da equipa. No Benfica ganhou 11 Campeonatos
Nacionais, 5 Taças de
Portugal,
1 Taça
dos Campeões Europeus, ajudou a alcançar mais três finais da
Taça dos Campeões Europeus. Foi o maior marcador da Taça dos Campeões Europeus
em 1965, 1966 e 1968. Ganhou ainda a Bola de Prata sete vezes. Foi o primeiro jogador a
ganhar a Bota
de Ouro, em 1968, façanha que
repetiu em 1973.
-Desde
que se retirou, Eusébio foi um embaixador de futebol nacional e é um dos rostos
mais conhecidos do desporto, muitas vezes elogiado pelo fair-play e humildade.
-Eusébio
e António Veloso, estiveram em Alcobaça na sexta-feira dia 4 de setembro de
1997, para uma visita que os levou a passar pela Câmara Municipal, pela Escola
Secundária D. Inês de Castro e que terminou num jantar nas Tasquinhas do
Vimeiro.
Atendendo
a um convite de Manuel Constantino, um emigrante do Vimeiro com ligações à Casa
do Benfica, em Aubergenville, nos Estados Unidos, as duas glórias do Benfica, foram recebidas nessa sexta-feira em frente ao
edifício da Câmara Municipal pelo Presidente da autarquia e benfiquista
assumido, Miguel Guerra, por outra velha glória do Benfica, residente em
Alcobaça, Cavém e por algumas crianças, que procuravam uma recordação do Rei, uma
foto ou autógrafo.
Os
ex-futebolistas foram depois recebidos nos Paços do Concelho onde receberam lembranças
e assinaram o Livro de Honra, a que se seguiu uma sessão de autógrafos e oferta
de camisolas às crianças presentes.
Ferreira,
Joaquim António, vulgo Joaquim
Fazendeiro (alcunha que herdou do pai), nasceu em 1907, em Casal da
Coita/Santa Catarina.
Pouco
depois de casar estabeleceu-se por conta própria no Casal do Leirião, com
oficina na casa onde vivia.
Ao
domingo (cfr. João Luís Pereira Maurício, in Sapateiros da Benedita e a sua História) ia a feiras e mercados,
nomeadamente no Cartaxo, Santarém, Manique do Intendente ou Alcoentre, vendendo
e trazendo encomendas.
Era
pessoa simples, de fino trato, estimado e respeitado. Em 1949 fez um anexo na
casa onde morava continuando a atividade profissional até emigrar para os EUA
em 1968, com 61 anos.
Reformou-se
com 72 anos e faleceu com 82, em 1999.
Ingressou
no Seminário de Santarém, frequentou o de Almada e cursou Teologia e Filosofia
no Seminário dos Olivais.
A 15
e 18 de agosto de 1963 (tempo de Concílio Vaticano II), respetivamente foi
ordenado Presbítero na Sé Patriarcal de Lisboa e celebrou Missa Nova na Paróquia da Benedita.
Anos
mais tarde, abandonou o sacerdócio, formou-se em Filosofia, com a disciplina
complementar de Pedagogia, na Universidade
de Poitiers e Villataneus /França.
Foi
bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e da Unesco, Professor Universitário,
Presidente do Conselho de Administração do Centro de Formação de Jornalistas de
Lisboa, responsável e coordenador do Projeto ONUDI/Organização das Nações
Unidas para o Desenvolvimento Industrial que abrangeu Angola, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Moçambique e S. Tomé, nas áreas de produção de cartão.
Em
1984, desenvolveu para o Banco Mundial na Guiné-Bissau um projeto de formação
para Quadros, em 1988, foi consultor da União Europeia para o projeto ALPHA, em
1989 Presidente do Conselho de Administração do Centro de Formação de
Jornalismo de Lisboa.
Publicou
obras sobre temas da sua especialidade.
Ferreira,
Thierry Fonseca, nasceu
a 27 de janeiro de 1970, em Le Plessis
Trévise (França), filho de pais portugueses, ambos naturais de Évora de
Alcobaça, onde aliás se encontra o seu atelier.
Artista
plástico há 20 anos, licenciou-se em Artes Plásticas na Escola Superior de Arte
e Design de Caldas da Rainha, em 2009, e encontra-se a terminar o mestrado na
mesma instituição. Do curriculum destacam-se os seguintes prémios: Em 2015, uma menção honrosa no VII
simpósio internacional de Teerão; em 2014,
o 1º prémio da bienal internacional de escultura de Chaco, em
Resistência na Argentina; em 2012,
o 2º prémio de escultura em Jingpo Town International Sculpture Art Festival,
China; em 2008, o 1º Prémio de
Escultura da Bienal de Artes Plásticas de Ansião; em 2005, o 1º Prémio de Escultura Artur Bual, na Amadora; em 2004, uma Menção Honrosa no III
Prémio Baviera Artes Plásticas, em Vila Nova de Cerveira; e em 2003, uma Menção Honrosa na VII edição
do Prémio D. Fernando II, Sintra. Realizou ainda um conjunto de esculturas
públicas em Portugal, França, Brasil, Argentina, Hungria, China e Palestina.
A sua
pesquisa e trabalho artísticos centram-se na prática da escultura, do
desenho/escultura e da fotografia. A investigação concentra-se em questões
ligadas à organização do espaço como problemática estética. Thierry Ferreira
pretende, através das suas obras, mostrar imagens do mundo a ser construído,
que se divide em dois núcleos.
Além
da atividade artística que lhe toma grande parte do tempo, Thierry Ferreira
gosta de estar com a família, amigos, fazer caminhadas, quer nas praias quer
nas serras da região.
Também
pratica o que qualifica de ócio criativo.
-Catarina
Lira Pereira e Thierry Ferreira, foram os vencedores do I Concurso de Pintura e Escultura promovido pela Câmara Municipal
da Amadora.
Estes
dois jovens artistas do concelho de Alcobaça receberam o prémio no dia 5 de
Fevereiro, na Galeria Artur Bual, na Amadora.
Entrou na política pela
mão de Cavaco Silva, seu colega
na Fundação Calouste Gulbenkian. No VI
Governo Constitucional, chefiado por Sá
Carneiro, assumiu funções como chefe de gabinete do Ministro das
Finanças e Plano (Cavaco Silva), até 1981. Seria também Cavaco Silva a nomeá-la Secretária de
Estado do Orçamento do XI Governo em
1990. Em 1991 foi chamada para o XII
Governo, como Secretária de Estado Adjunta e do Orçamento, até 1993, e
como Ministra da Educação, até 1995.
Foi
membro do Conselho de Estado,
entre 2006 e 2008, e Professora Catedrática convidada do Instituto Superior de Gestão, onde foi
corresponsável pelos Serões de Política Económica e pela pós-graduação em
Gestão Pública, entre 2005 e 2008.
Entre
2008 e 2010, foi a primeira portuguesa a chefiar um partido político, quando se
tornou presidente da Comissão Política Nacional do PSD.
Manuela
Ferreira Leite, numa ação de campanha eleitoral para as eleições de 1989, fez
em 16 de setembro uma arruada pelo centro de Alcobaça, acompanhada por Paulo
Inácio. Ferreira Leite brindou com uma ginjinha por iniciativa do Presidente da
Câmara, Gonçalves Sapinho. Também a
acompanhavam, a ex-ministra da Saúde, Leonor Beleza, Paulo Mota Pinto e Marques
Guedes, membros da direção do PSD e os candidatos a deputados Teresa Morais,
Paulo Baptista Santos, José Leitão e Maria da Conceição Pereira.
-Ferreira
Leite, esteve presente no Seminário
Empreendorismo e Inovação do Oeste que se realizou nos dias 20 e 21 de
outubro de 2006, no cineteatro de Alcobaça.
-Manuela
Ferreira Leite, veio no domingo dia 4 de outubro de 2009 a um jantar realizado
no Mercoalcobaça que reuniu mais de 1000 presenças a apoiar a candidatura de
Paulo Inácio. Ferreira Leite elogiou a candidatura do PSD em Alcobaça e
aproveitou a ocasião para homenagear Gonçalves Sapinho dizendo muito obrigado pelo brilhantismo com que
esteve à frente da Câmara, conseguindo, assim, uma das maiores ovações da
noite.
Ferreira
Santos, Isabel Maria Granada,
nascida a 23 de
fevereiro de 1961, no Hospital de Alcobaça, é casada, com dois filhos e um neto
e reside na freguesia da Cela.
Nas
suas próprias palavras, nasci no seio de
uma família pequena em número, mas grande em união e amor, não foi por ter sido
filha única, neta única e sobrinha única que me tornei egoísta ou fechada
porque fui educada com um sentido de partilha, solidariedade e com valores
ético cristãos muito fortes.
Frequentou
a devido tempo o Jardim-Escola João de Deus, a Escola Primária de Alcobaça e o
Externato Alcobacense. Terminado em 1979 o Curso Geral dos Liceus na Escola
Secundária de Alcobaça, foi para Lisboa frequentar o Ano Propedêutico, no
Colégio Almada Negreiros, que terminou em 1980.
No
ano seguinte, iniciou Enfermagem Geral, em Leiria, terminando em 1984, e alguns
anos mais tarde em 2001/2002 fez Licenciatura em Enfermagem, em Leiria também.
Iniciou
atividade profissional, em abril de 1984 no Hospital de Alcobaça, onde tem
exercido funções em quase todos os serviços. Ao longo de todos estes anos,
participou e integrou vários grupos de trabalho, para implementação da Metodologia Cientifica em Enfermagem.
De
1999 a 2003, desempenhou funções como Presidente da Assembleia da Casa do
Pessoal do Hospital Bernardino Lopes de Oliveira e de 2007 até à integração no
Centro Hospitalar Oeste Norte participou
na Comissão para a qualidade global do Hospital, sendo nesse âmbito que em 2009 esta comissão
criou a Loja Social Mão Amiga, com vista a responder às necessidades de
munícipes em dificuldade, permitindo acesso gratuito a alguns bens de primeira
necessidade.
Gosta
de referir que, desde cedo me interessei
pelo Homem e a sua essência, o que me leva a buscar e questionar muita coisa.
Por tudo isto, com dezoito anos de idade tornei-me membro, pelo batismo, da
Igreja Batista de Alcobaça. E é aqui que começo um longo percurso na Fé Cristã,
conhecendo a Cristo, a Sua Palavra e o valor que todo o Homem tem perante Ele.
É nesta Igreja em Alcobaça que em 1994 se abrem as portas ao chamado Café
Convívio, Centro de atendimento a toxicodependentes do qual fui responsável por
um período de seis anos. Este trabalho, era uma parceria com o Desafio Jovem,
organização cristã, sem fins lucrativos, sob a tutela do Serviço de Prevenção,
Tratamento a Toxicodependentes, agregado aos Ministérios da Saúde e da Justiça.
A Igreja Baptista continua a trabalhar com esta instituição, mas atualmente
noutros moldes.
De
2001 a 2014, fez parte da Direção da Fundação
Vida Nova (com valências de berçário, creche, jardim e atividades de tempos
livres), pertença da Igreja Batista, como vogal, tesoureira, vice-presidente e
presidente.
Em
2001, concorreu em lista da CDU (como independente),
à eleição para Assembleia Municipal de Alcobaça, tendo feito parte desse órgão
até outubro de 2013. Em 2005 e até 2013, foi eleita pela Assembleia Municipal
para pertencer à Comissão Alargada da
Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.
De
2005 a 2006, colaborou como docente da Escola Superior de Saúde de Leiria, na
orientação de alunos de enfermagem, em contexto de estágio.
-Em
fevereiro de 2012 e na qualidade de membro da Assembleia Municipal, convocou
uma reunião para o dia 1 de março no Cineteatro João d’Oliva Monteiro, dando
início a uma luta pelo não encerramento do Hospital Bernardino Lopes de
Oliveira. Nessa reunião, foi redigida uma petição e posteriormente elaborado um
documento, com o objetivo de mostrar as incongruências da proposta da ARLVT.
Com uma petição de 3.960 assinaturas apresentada e discutida na Assembleia da
República, conseguiu-se que o Hospital passasse a integrar o Centro Hospitalar
de Leiria.
Solicitada
para se definir como pessoa, respondeu amar
a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo. E é assim que eu
tento caminhar na vida e na sociedade onde estou inserida.
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