quinta-feira, 17 de janeiro de 2019


NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS

50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas


Fleming de Oliveira, Fernando José Ferreira, nasci no Porto, a 22 de fevereiro de 1945, em casa da avó materna Laura, sita na Avenida da Boavista, perto do Estádio do Bessa (cidade aonde tenho quase toda a Família e me desloco regularmente), numa família burguesa (que foi a minha primeira e grande escola), sendo o mais velho de 8 irmãos, o Pai advogado e a Mãe dona de casa.
Tive seis irmãs, pelo que sei como é lidar com meninas (as cenas de chapadas, não eram, todavia, o meu forte ou vulgares) e festividades como o Natal, Páscoa e os aniversários natalícios eram bem assinalados e aguardados com expetativa. Essencialmente citadino, até terminar o serviço militar na Guiné, nunca tinha pensado em ir um dia viver para Alcobaça, não concebendo, porém, hoje ir viver para outro local, salvo motivos que me fujam do controlo.
Estudei no Porto em bons estabelecimentos de ensino públicos e particulares até ao fim do liceu, e licenciei-me pela Faculdade de Direito de Coimbra, em 15 de novembro de 1969, com o Professor Ferrer Correia. Em Coimbra, era um menino magrinho, boa figura na capa e batina feita por medida, mas não me assumia como um dom juan. A minha vida académica foi como a de toda a malta, no jogo (cartas, bilhar ou matrecos) e alguns copos, apanhado uma noite a desoras pela trupe do Xico Brito, que me rapou o cabelo e servi doutores em repúblicas tradicionais. Os meus colegas na Faculdade de Direito eram, maioritariamente, rapazes e as raparigas, em geral muito discretas, salvo a afamada loira da saia curta. Com exceção de alguns ativistas que se metiam em política e da crise de 1969, a malta queria divertir-se o mais possível e estudar q.b. Terminadas as aulas da manhã (inclusive ao sábado), era um corrupio rumo à baixa ver as garotas e ao domingo assistir ao santo sacrifício da missa.
Tenho saudades de Coimbra? Claro, foram os melhores anos da minha vida, mas também tenho o desgosto de hoje não haver estudantes e futricas, só futricas. Era um tempo dos bailes em que se dançava no ACM, no Ginásio do Liceu ou mesmo ao ar livre, ao som de um quarteto e de um trot, de um swing ou de uma valsa, sempre agarradinho ao par, quanto mais quente melhor, estudando-o anatomicamente para ver e sentir o que valia, se valia, sem necessidade de conversa, pois quanto mais calado melhor.
Acabado o curso, fui Subdelegado do Procurador da República, no Tribunal Cível do Porto (sem nada ganhar e tão só para efeitos curriculares) e Delegado do Procurador da República nas Comarcas de Vila Franca do Campo, Cinfães e Arraiolos. Enquanto diretor das respetivas cadeias comarcãs, cheguei a ter afixada uma vez a bandeira branca (segundo a tradição significava que não havia presos). Prestei serviço militar na Guiné, como Alf. Mil. e no Quartel-General do CTIG/Serviço de Justiça, depois de terem tentado fazer-me Capitão Miliciano, Comandante de Companhia. Em Bissau, comecei a exercer a Advocacia, tendo sido advogado da Câmara Municipal, pelo que requeri a exoneração do Ministério Público e a inscrição na Ordem dos Advogados. Desde 20 de abril de 1974, resido em Alcobaça, para onde vim trabalhar, como Advogado, no escritório do meu sogro Dr. Amílcar Pereira de Magalhães, nomeadamente para algumas das principais empresas e instituições do Concelho. Leia-se aqui Professor Carlos Mota Pinto.
Realizei parcialmente meu sonho, embora não no Porto, mas em Alcobaça, a partir de 1974. A Magistratura não era efetivamente o meu instinto. Como Advogado abri as portas de muitos Tribunais no País, mas a excitação, jamais se finou. O desafio como Advogado era sempre novo, a luta intensa. A surpresa estava presente. O julgamento era mais que a ruidosa excitação de um combate, o palco onde as palavras são armas e a inteligência o principal instrumento de defesa e ataque.
Desde garoto, o meu sonho era ser jurista. Pergunto-me porquê?
Talvez por o meu Pai ser Advogado. Mas, verdade seja dita, os Pais nunca interferiram na escolha profissional de qualquer um dos 8 filhos.
Casei em Alcobaça a 21 de fevereiro de 1970 com Ana Maria de Magalhães, licenciada em Direito (natural de Alcobaça e filha de um reputado advogado) com quem tenho 3 filhos, sendo uma residente na Figueira da Foz (Raquel), outra no Porto (Paula) e outro em Lisboa (Miguel), sem que algum tenha seguido as profissões dos pais. Não tenho dificuldade em me recordar das namoradas, pois além da minha Aninhas só tive outra, aliás bonitinha, boa rapariga, estilo fogo-de-vistas, que talvez tenha sido feliz com o Artur, o que poderia não ter acontecido se se tivesse mantido comigo. Entendo que o amor no casamento é um sentimento que deve inspirar toda a gente, sou religioso e praticante q.b., apostólico romano se não tanto por convicção, pelo menos por formação.
A viver em Alcobaça, embora nem sempre muito popular, fui eleito para a Câmara Municipal, em lista do PPD, Substituto Legal/Vice-Presidente CMA de 1976 a 1979, isto é, nas primeiras eleições depois de 25 de abril (16 de dezembro de 1974), Presidente da Assembleia Municipal (triénio de 1979 a 1982), Deputado à Assembleia da República (eleição a 5 de outubro de 1980, pela AD) membro da AM e líder da respetiva bancada do PSD. Em 23 de janeiro de 2001 o Dr. Amílcar Coelho, Presidente da Assembleia Municipal numa sessão realizada na Moita, fez uma homenagem a todos os anteriores Presidentes da Assembleia Municipal, oferecendo-me uma bonita salva de prata alusiva ao facto.
Embora não tendo tido grande intervenção na revisão constitucional de 1982, foi com enorme emoção que votei a extinção do Conselho da Revolução. Posso pois dizer também que fui Deputado Constituinte. Portugal aos poucos ia rumando para uma certa normalidade democrática. O Conselho da Revolução, fora instituído a 14 de março de 1975 pela Assembleia do Movimento das Forças Armadas, visando atingir o mais rapidamente possível os objetivos constantes do programa desse movimento e garantir a segurança, a confiança e a tranquilidade que lhe permitissem continuar com determinação a reconstrução nacional em direção ao socialismo. O CR foi extinto a 30 de setembro de 1982 pela primeira revisão constitucional que sofreu a Constituição Portuguesa de 1976.
Nunca me dispus a seguir profissionalmente uma carreira política, outrossim a advocacia, aliás como meu Pai e Sogro. Não concebo uma sociedade onde não haja lugar importante para a política. O que faz um bom político é ter profissão. A política não é, nem pode ser uma profissão. Em primeiro lugar, está a vida profissional. A política é um ato de exercício de cidadania que ocorre em determinados períodos da vida, pelo que não aceito a eternização das pessoas nos lugares políticos.
Afastado da vida política, escrevo (publiquei vários livros) colaboro em jornais, realizo palestras e conferências sobre temas históricos, e participei num Congresso Internacional sobre Cister, com uma comunicação que veio a ser publicada e apoiada pela Ordem dos Advogados. Fui fundador e autor dos estatutos de algumas entidades do Concelho de Alcobaça e ainda fundador do PSD (Leiria e Alcobaça).
Pratiquei ténis com algum afinco (campeão do Norte), bem como bridge de competição. A minha Mãe, exímia pianista na sua juventude tripeirana Avenida da Boavista, ainda quis que em garoto aprendesse piano, aliás sem sucesso, pelo que em tempos de estudante universitário, tendo gosto pela música, fiz parte do Orfeon Académico de Coimbra (ainda com o maestro Raposo Marques, gravei um disco, fiz filmagens para a RTP, uma emissora alemã e desloquei-me ao estrangeiro), e já em Alcobaça, pai de 3 filhos, integrei o Coro dos Antigos Orfeonistas de Coimbra, tendo como Maestro Joel Canhão e me desloquei às Ilhas, Brasil, Macau, África do Sul, Europa, em representação de Portugal  e gravei 2 CD.
O Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados, por deliberação de 14 de outubro de 2011, concedeu-me o galardão de medalha comemorativa dos 35 anos pelo exercício da Advocacia. 
Hoje em dia, reparto-me entre o escritório profissional, a escrita e as casas de Alcobaça e Montes, esta que muito aprecio, vivência que me permitiu com o tempo distinguir a pera de uma maçã.
Defendo que, numa sociedade democrática, uma justiça pronta e equilibrada constitui um pilar fundamental e que a apreciação da culpa, fora de tribunal, é questão que reputo relativamente despicienda e não me toma muito tempo.
Sou autor, entre o mais, de No Tempo de D. Pedro, D. Inês e Outros. Histórias e Lendas que o tempo não apagou (4 edições esgotadas), No Tempo de Mata Frades, Visconde de Seabra e Outros. A Guerra Civil, O Saque do Mosteiro e o Furto dos Códices Alcobacenses (edição apoiada pela Ordem dos Advogados e que se encontra esgotada), No Tempo de Reis, Republicanos & Outros. A I República em Portugal e Alcobaça, No Tempo de Salazar, Caetano e Outros. Portugal e Alcobaça (edição esgotada), No Tempo de Soares, Cunhal e Outros. O PREC também passou por Alcobaça, Alcobaça de Ontem, Hoje e Sempre e Levante-se o Reu.
Considero-me um escritor local, sem que isso signifique capitis diminutio, com vontade de produzir algo que possa valer a pena para ajudar Alcobaça a não deixar no desconhecimento da herança que os antepassados próximos lhe legaram. Utilizo fontes primárias, inéditas ou de forma inovadora, documentos, manuscritos, lembranças, testemunhos, fotografias, enfim o que seja possível para tentar reconstituir, recordar o passado. Não sendo um teorizador da História, de modo algum me tento sentar num Olimpo (com direito de admissão reservado), não sou um estudioso das grandes temáticas, da longa duração ou das dinâmicas socioeconómicas, mas um alcobacense (por adoção) descobridor de um detalhe, criador de pinceladas, que se forem olhadas sem desdém, podem criar um quadro de mérito aceitável. No fundo, uma história de migalhas em que o acontecimento, a anedota ou o episódio menosprezados pelos grandes historiadores, recuperam importância e dão sentido às estruturas que os enquadram e a eles conduziram.
Poderia resumir História, à mais básica definição, o estudo do Homem no tempo, apresentado no meu caso, se possível em estilo coloquial, onde se reconheça uma argamassa de afetos não lamechas, e que não sei prescindir, consciência que nada tem a ver com modéstia.
Não, obviamente nada tenho contra os grandes prazeres da vida, mas os pequenos, os mais simples, têm algo bastante especial. Eles não impõem muito planeamento e preparação, às vezes surgem inesperadamente e elevam o meu nível de felicidade, bem alto. São simples, mas valiosos. O curioso é que, apesar de me afetarem de forma positiva, muitas vezes mal percebo que eles estão ali e ao lado. A verdade é que nem sempre presto muita atenção ao momento em que eles acontecem, por não terem como seria expectável o gosto de realização de um grande feito ou da conquista de algo pelo qual lutei. Mas realizações e conquistas não acontecem todos os dias, muito menos agora e é graças às pequenas coisas boas que me posso sentir bem, sem me tornar dependente de uma grandiosidade constante. Encontro alegria, felicidade e prazer no simples.
Se conseguisse parar para apreciar isso com mais frequência, sentiria seguramente ainda mais gratidão, bem-estar, encantamento, bom humor e presença na vida, sentimentos e sensações decisivas para a felicidade.
Fleming de Oliveira, Miguel Pereira de Magalhães, nasceu no Porto a 2 de setembro de 1973, como seu Pai, as duas irmãs mais velhas (Raquel e Paula), a sobrinha e afilhada (Teresinha), bem como o Diogo, o seu primogénito.
Tal como as irmãs, veio ao mundo alguns dias antes do inicialmente previsto, pelo que o pai Fernando, que se encontrava a prestar serviço militar na Guiné, apenas o conheceu, já se encontrava ele registado e era menino de 15 dias. Numa altura em que só se sabia se era menino ou menina aquando do nascimento, o nome Miguel foi imediatamente assumido e sem mais conversa pela mãe Ana Maria, pois que quando os pais se casaram, tendo viver para S. Miguel, Miguel seria o nome do primeiro rebento se rapaz fosse, o que não foi o caso.
Em criança, por volta dos 3 anos frequentou o Jardim-Escola João de Deus (a diretora era a D. Judite), sendo que aí já estavam as irmãs, como também acontecera com a mãe, muitos anos antes.
Foi desde tenra idade membro do Agrupamento local de Escuteiros, e aí começou como lobito (tendo como Chefe o futuro Bispo Traquina), fez acampamentos e prosseguiu com diligência, os estudos.
Quando em 1988 se inaugurou a Escola Secundária D. Pedro I, foi com 15 anos e na frequência do seu 10º. ano de escolaridade eleito, primeiro Presidente da Associação de Estudantes, numa lista que venceu com certa facilidade, teve alguns patrocínios e cumpriu um mandato.
Pretendendo prosseguir estudos universitários, cursou  Gestão desde 1991 até 1996 na Universidade Lusíada de Lisboa com bom aproveitamento, tendo na frequência da disciplina de Gestão Financeira e Previsional do 4º ano, ganho em 1995 um prémio de 500.000$00, correspondente a um estudo apresentado sobre a empresa agro-industrial Nacional e lhe sido  atribuído um estágio profissional na mesma empresa, o qual não chegou a  usufruir.
Iniciou a carreira profissional em 1997 no setor bancário, no extinto Banco Nacional de Crédito Imobiliário. Após cursar em 1999 uma pós-graduação na área dos Mercados Financeiros, prosseguiu a carreira na área da intermediação de activos financeiros, tendo trabalhado desde 1999 até 2013 em diferentes instituições financeiras de corretagem. Derivou de seguida o foco da atividade profissional para a área do business development e aproveitando as suas competências de Gestão, veio a fundar há poucos anos em Alcobaça a empresa Portugalfruits Lda. que se dedica à comercialização de frutas portuguesas para exigentes mercados de exportação (U.E., Médio-Oriente, Rússia, Norte de África, América Latina). A empresa que gere, é um proeminente interveniente do concelho e do país neste setor da economia, continuando a crescer ao longo dos anos no que diz respeito a volumes comercializados e penetração em novos mercados.
-Não esconde de forma desprendida os seus gostos clubísticos. É um portista assumido, embora não frequente usualmente o Dragão, tendo vibrado com a sua presença as vitórias europeias do FCP em Sevilha (Taça UEFA), Gelsenkirchen (Liga dos Campeões) e Dublin Ttaça UEFA). Tem um livro de Pinto da Costa devidamente autografado.
-Nas suas afinidades políticas, apesar de uma efémera militância na JSD local nos  tempos de juventude, não tem presentemente qualquer filiação partidária, no entanto assume-se de forma livre como próximo dos ideais liberais e de direita.
É apreciador e praticante de vários desportos, reconhecendo-se de si um gosto especial pela prática de ténis, ainda que não de forma frequente.
-Cultiva relações sociais em diferentes plataformas de networking internacional e assumiu nos últimos anos posições de destaque nas comunidades de Lisboa do Toastmasters e Internations.
Além do Diogo Miguel, tem outro rapaz, o Francisco, o mais jovem representante Fleming de Oliveira (com o irmão é a 5ª. geração[PF1] [U2]  FO). Vive na zona de Lisboa, mas vem com frequência a Alcobaça trabalhar e estar com a família.
O Miguel gosta de se assumir como um membro da sua familia Fleming, ao qual não será alheio o seu bom inglês e alguma fleuma.
Fleming de Oliveira, Paula Alexandra de Magalhães, nasceu no Porto em 26 de fevereiro de 1972, tal como o seu Pai e irmãos (Raquel e Miguel) bem como os seus sobrinhos (Teresa e Diogo).
Estudou em Alcobaça, com bom aproveitamento.
Foi Escuteira, participou em jornadas e acampamentos, e praticou dança.
Teve um programa na Rádio Frequência Musical de Alcobaça, que se veio a fundir com a Rádio Cister.
Licenciada em Eng. Publicitária pela Universidade Fernando Pessoa - Porto em 1995, foi Presidente da Associação de Estudantes desta mesma instituição durante 3 anos.
Efetuou pós graduação em Marketing de Serviços, pelo IPAM, em 1997 e em Marketing e Direção Comercial no IESF em 2007, e encontra-se atualmente concluir o Mestrado em Gestão de Empresas na Atlântico Business School, onde é em simultâneo Assistente da Cadeira de Casos de Estratégia Empresarial
Durante 11 anos foi Gestora de Marketing de diversas empresas nas áreas da Televisão por Cabo e Comércio eletrónico, das quais salienta a TVCabo Portugal, SA, o Shoppingdirect, SA (do Grupo BCP Atlântico) e a TVTEL, SGPS.
Desde 2006, dedica-se à consultoria e formação na área da gestão e marketing em diferentes Associações, como a ADEACE - Associação para Desenvolvimento de Estudos Aplicados em Ciências Empresariais; AEPAREDES – Associação Empresarial de Paredes; IAFE- Instituto da Empresa; FENACERCI – Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social; ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários e IDIT – Instituto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica da Universidade do Porto.
É também consultora de marketing digital em algumas empresas privadas, embora recentemente se dedique a uma nova aposta profissional dedicada ao Turismo Rural no Rio Douro (Paços de Gaiolo/Marco de Canavezes).
Cake Design é o seu hobby preferido, aliás, é a mestre-pasteleira da Família.
Aprecia os dias agitados da vida na cidade, compensados pelo sossego dos fins-de-semana na companhia da família.
-Teve umas intervenção muito relevante e especial na preparação deste Dicionáriode Personalidades.
Fonseca, Afonso da Silva, eletricista, rádio amador, teve uma fábrica de produção e venda de jaulas para coelhos, fundou com amigos a Rádio Benedita em 11 de fevereiro de 1985, assumindo mais tarde a posição de sócio maioritário com a família e gerente, e da qual nunca tirou rendimentos, outrossim nela investindo o seu dinheiro.
Fez animação e iluminação em festas, sejam elas de associações e com comissões de festas e foi proprietário de um estabelecimento comercial de venda de eletrodomésticos.
Nasceu a 3 de agosto de 1932 na Benedita, onde vivia e faleceu a 14 de janeiro de 2008, vítima de um acidente de trabalho numa oficina em Casal de Vale de Ventos, quando operava uma máquina de dobrar chapa que se virou e lhe provocou a morte imediata.
-Em 6 de fevereiro de 1986, foi constituída a Cooperativa Radiofónica Local, CRL, com sede na Benedita e cuja frequência inicial era de 88 Mhz e a potência de 27 dBW. Foram fundadores Afonso da Silva Fonseca, José Luís Machado, João Luís Pereira Maurício, Manuel Fialho Ferreira, António Guerra Figueiredo, Adelino Honório da Silva, Amarino Marques Ferreira, Manuel Correia Rodrigues, Armindo Lucas da Silva e José Paciência Machado. Teve a sua primeira emissão oficial a 29 de outubro de 1989, já que anteriormente efetuava emissões piratas. Realizada nova escritura em 8 de abril de 1996, passou a designar-se Rádio Benedita FM com alteração na percentagem das quotas, sendo a maior a de Afonso da Silva Fonseca, correspondente a um pouco mais de um quarto do capital social.
A área abrangente das emissões da Benedita FM vai de Torres Vedras à Figueira da Foz e ocupa uma grande parte do Ribatejo.
Fonseca, Alice de Jesus Vieira Vassalo Pereira da, mais conhecida como Alice Vieira,  nasceu em Lisboa a 20 de março de 1943.
Esteve presente na edição de 2016 do festival de cinema e literatura Books&Movies.
Alice Vieira é umas das maiores escritoras portuguesas em atividade. Ao longo da sua carreira que se estende ao longo de quase 40 anos e mais de uma centena de obras publicadas individualmente ou em coautoria, marcou diversas gerações de leitores infanto-juvenis e adultos. Licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa mas desde cedo que se dedicou ao jornalismo. Trabalhou no Diário de Lisboa, Diário Popular e Diário de Notícias e em vários programas de televisão para crianças.
A sua obra está traduzida em alemão, búlgaro, castelhano, galego, catalão, francês, húngaro, holandês, russo, italiano, chinês, servo-croata e coreano. Foi também distinguida com vários prémios literários, com destaque para o Grande Prémio Gulbenkian.
Fonseca, Sandra Narciso, nasceu a 16 de abril de 1983 em Alcobaça no seio de uma família da Benedita, onde frequentou o Ensino Primário, vindo a ingressar no ECB até ao 9º. ano. É filha de Afonso Fonseca.
Em 2003 começou a trabalhar na Rádio Benedita FM, na qual em 1997 já havia feito o primeiro programa. A Rádio Benedita foi fundada pelo pai e mais uns quantos amigos carolas. Por morte do pai, Afonso Fonseca, ocorrida em 14 de janeiro de 2008, veio a adquirir uma posição de sócia gerente. A rádio tem sido desde o seu primeiro programa a sua paixão e recorda-se de a frequentar ainda ao colo do pai.
Fez parte, como suplente da Assembleia Geral da Associação Portuguesa de Radiodifusão.
Dedica-se com muito interesse à hidroginástica, de acordo com o princípio mens sana in corpore sano.
Vive do trabalho na Rádio Benedita e tem como interesses, para além da rádio e da hidroginástica, o filho Afonso, que nasceu em outubro de 2015, que considera a maior benesse que recebeu.
-O Centro Cultural Gonçalves Sapinho foi palco, no dia 7 de Junho de 2008, da Gala Rádio Benedita FM/ Millennium BCP.
Associações, Coletividades, Instituições, Comércio, Indústria, Desporto, Cultura e Personalidades receberam troféus Impacto/08. A distinção conferida não é por algum ato em especial mas, por uma vida em favor dos outros e uma dedicação à vila da Benedita. Este espetáculo/cerimónia, contou com atuações do Club Millennium BCP Lisboa, Grupo Mil Fados, Grupo Mil Cantos e Grupo Etnográfico Mil Raízes.
-No ano em que se comemoraram 25 anos de emissão, a Rádio Benedita FM, distinguiu entidades e personalidades da região, na II Gala Rádio Benedita FM.
Na iniciativa que decorreu na tarde dia 19 de Junho de 2010, no Centro Cultural Gonçalves Sapinho, foram entregues os troféus Impacto/10  a associações, instituições, empresas e personalidades, que mais se destacaram na vida da freguesia da Benedita e arredores, nos últimos anos.
Foram 12 homenageados com os troféus Impacto/10, a Associação Sorriso Amigo, o ex-comandante dos Bombeiros Voluntários da Benedita (Fernando Fialho), a Mercearia Ferreira, a Padaria Jomafel, Ivo Cutelarias, José Diogo Ribeiro Tóbio( ex-presidente da Junta de Freguesia de Turquel), o Hóquei Clube de Turquel, o dançarino Fábio Santos (revelação), o Padre Francisco Cosme, Avelino Jacinto, (antigo presidente da Junta de Freguesia da Benedita) e Gonçalves Sapinho (ex-presidente da Câmara Municipal de Alcobaça).
A cerimónia serviu também para prestar homenagem a Rui Paulino, colaborador desta estação emissora durante vários anos, falecido em 2009, através do visionamento de um vídeo, no que foi um momento de emoção, por parte da família e presentes.
Também foi lembrado Afonso Fonseca, gerente e impulsionador da Rádio Benedita FM falecido em Janeiro de 2008, num trágico acidente, tendo o momento sido aplaudido de pé.
A entrega dos galardões esteve a cargo de Maria José Filipe, Presidente da Junta de Freguesia da Benedita e Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, entre outros.
A animação da II Gala Rádio Benedita FM foi assegurada pelas atuações de Palex, de José António, do Duo Diana e João Russo. A c ondução do evento coube a Sílvia Ferreira e Alberto Vieira, que transmitiram boa disposição e revelaram profissionalismo.







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