NO
TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50
Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
-O
professor Cravo e esposa foram um casal de professores, para quem o ensino foi como
um sacerdócio, aliando competência e
saber, a uma elevada dedicação e espírito de missão. Havia e há quem se recorde
que o professor Cravo poucas vezes na vida deu faltas às aulas e trabalhava os
alunos das 8h30 às 17h, com intervalo de uma hora para o almoço, o que aliás
bem se revelava pelos resultados obtidos por centenas de alunos que tiveram a
sorte de o ter como professor.
Preparou alunos para outras escolas mais exigentes, como escolas técnicas, liceais
ou mesmo superiores, pois partia de pressuposto que a importância de uma boa preparação na Escola Primária era tida por
decisiva na evolução do aluno.
O
prof. Cravo era rigoroso e exigente e não
recusava utilizar a menina dos cinco olhos como preventivo e corretivo,
mesmo no frio inverno, de acordo com métodos em geral tolerados, que antigos
alunos ainda vivos recordam, nem todos complacentemente.
Cerca
de dois anos antes do falecimento, um grupo de seus ex-alunos quis-lhe prestar
uma homenagem. No entanto, o Prof. Cravo não aceitou, alegando que após a homenagem sentia que já tinha chegado
ao fim da vida.
-Tarcísio
Trindade, na sua primeira crónica, publicada em O Alcoa como diretor e a
propósito da aposentação do prof. Elias Cravo, escreveu em 29 de fevereiro de 1964:
Depois de quarenta e sete anos de
serviço oficial ininterrupto (mais de trinta como Delegado Escolar), passou à
situação de aposentado o Sr. Prof. Elias Cravo. As notícias deste género
costumam ser acompanhadas de adjetivos circunstanciais, expressões enfáticas a
cheirarem a burocracia, a dever cumprido etc., etc.
O Prof. Elias Cravo tem jus a algo
mais. O meu único mestre de instrução primária merece, da minha parte, uma
palavra profundamente sentida e comovidamente escrita.
Foi há 25 anos e parece que foi ontem.
Entrávamos na aula com certo receio, olhando de soslaio para a menina dos cinco
olhos que caprichava em nos manter quietos e calados enquanto íamos aprendendo
“quem foi o primeiro rei de Portugal”, “quem fundou o Mosteiro de Alcobaça”,
“quem ganhou a Batalha de Aljubarrota”, “ quem dobrou o Cabo da Boa Esperança”,
e um pouco de gramática, tabuada, cópia, redação e ditado. E princípios bases
que os pais nos costumam ensinar monotonamente em casa e que o nosso Professor
nos recordava e entranhava. Um quadro colorido com a inscrição:
Deus-Pátria-Família, numa das paredes da sala, ficou gravado na alma da
rapaziada, com a ajuda da palavra do mestre.
Mas nem tudo eram rosas. No intervalo
das aulas, havia uma bola de trapo que nos esperava ansiosamente. Lembro-me de
que, numa bela manhã de primavera, enquanto o Professor Cravo escrevia no
quadro o tema da redação, nós discutíamos as posições a ocupar no ardoroso jogo
que ia disputar-se daí a momentos. Dizia o Mário de Figueiredo:- Eu sou o
avançado-centro! O Quim da Bernarda:-Eu jogo à esquerda! E eu, o Ernesto
Laurentino, o Zeca Moura, o Augusto Bibi, o Zé Trindade, o António Aurélio, o
Joãozinho Cravo, íamos preparando as nossas posições estratégicas. Mas o
mestre, que tudo sabia, previa e ouvia, foi sentar-se à secretária e anunciou
olimpicamente:- “Ora venham cá esses internacionais!”. E a menina dos cinco
olhos passou um dia a namorar. Um episódio que hoje é uma saudade, um dos
muitos que ajudaram a cimentar o alicerce do pouco que conhecemos e sabemos.
Meu querido professor: em meu nome e no
dos meus colegas de então, e no daqueles que nos antecederam e sucederam,
aceite um apertado abraço de amizade de agradecimento. A nossa homenagem a sua
saudosa Esposa,- D. Alice Matos- senhora de nobres virtudes evidenciadas
durante quarenta e um anos de magistério em Alcobaça, onde deixou obra
notabilíssima, tanto no campo do ensino, como no da assistência.
Obrigado, em nome da rapaziada- e
obrigado, em nome de Alcobaça.
Tarcísio.
-Teve
lugar, no dia 29 de abril de 1983, a reunião ordinária da Assembleia Municipal
de Alcobaça presidida ainda por Tarcísio Trindade e secretariada por Alfredo
Carvalho Lino e Alzira Ferreira Mendonça.
Por
proposta de Tarcísio Trindade, foi aprovado, por unanimidade e de pé, um voto
de pesar pelos falecimentos dos Profs. Elias Cravo e Adelino Rodrigues da
Costa.
Referindo-se
ao Prof. Elias Cravo, Tarcísio Trindade referiu
as gerações de alunos que, ao longo dos anos, em Alcobaça, dele receberam os
primeiros ensinamentos e a e a dedicação exemplar que sempre pôs no exercício
do seu mister, verdadeiramente assinalável, pois preparou para a vida cidadãos
que, em múltiplas atividades, refletem o caminho aberto pelo saudoso mestre.
Leia-se Adelino Costa.
Crespo,
José António, nasceu a 23 de janeiro de 1926 em Leiria, tendo sido
batizado na respetiva Sé.
Vindo
viver para Alcobaça com cerca de 2 anos, frequentou o Jardim-Escola João de
Deus e a Escola Primária com os professores Elias Cravo, Bernardo Correia de
Almeida e esposa D. Amélia. Fez o Ciclo Preparatório na Escola Técnica de
Alcobaça em regime de ensino noturno e completou o Curso Geral de Comércio,
nesse mesmo regime, no Externato D. Afonso Henriques.
Casou
e teve 3 filhas.
A
primeira profissão foi barbeiro, aliás durante poucos meses, pois passou a
empregado da Resinagem Nacional, Ld.ª, onde esteve 9 anos. Por motivos de saúde
e pelo facto desta ter sido transferida para Lisboa, esteve inativo 2 anos. A
seguir foi empregado de escritório em Diamantino Romão de Almeida, durante 3
anos, vindo a concorrer para Fiel dos Serviços de Turismo da Camara Municipal,
onde esteve por 19 anos. Com o regresso a Alcobaça da Resinagem Nacional Ld.ª,
foi readmitido e ali se manteve até ser reformado.
Crespo,
foi Presidente da Junta de Freguesia de Alcobaça durante 3 mandatos
consecutivos, eleito sempre em lista do PSD, cofundador da ANAFRE/Associação Nacional de Freguesias, secretário da Mesa da
Assembleia Municipal, diretor Clube Columbófilo de Alcobaça, Clube Desportivo
Comércio e Indústria, Clube de Campismo Liberdade, Núcleo Campista Alcoa,
Secção de Atletismo e de Cicloturismo do Clube de Campismo de Alcobaça
(coletividades que já não existem), e componente do Rancho Alcoa.
Também
foi correspondente do Diário de Notícias
e Comércio do Porto até à eliminação
dos correspondentes e responsável pela secção desportiva de O Alcoa.
Dirigiu
a Revista O Campista, do Clube de
Campismo e Caravanismo de Alcobaça, o Clube
de Natação de Alcobaça, a Orquestra
Típica de Alcobaça, a Banda de
Alcobaça, os Bombeiros Voluntários de
Alcobaça, o CEERIA, a ADEPA, cofundou o Cister Sport da Alcobaça e pertenceu aos corpos sociais do Ginásio Clube de Alcobaça durante 15
anos.
-Com
cerca de vinte e poucos anos, sem que
tivesse tido antes militância política ou mesmo especial apetência, mas por não
concordar de todo com a Situação, José António Crespo, começou a participar nas
atividades do MUDJuvenil, em Alcobaça, como se refere com detalhe em No Tempo de Salazar, Caetano e Outros,
de Fleming de Oliveira.
Conhecia
alguns rapazes que integravam este movimento da oposição ao rtegime e sabia ou
ouvia dizer que era, em parte, controlado pelo PCP. Isso todavia, não o impediu de colaborar com o movimento, que era o único,
com a excepção da União Nacional, e esta estava fora de questão, que tinha
alguma estrutura organizativa e capacidade de atuação. O MUDJuvenil podia, de
facto, não ser uma organização do PCP, mas submetia-se à sua tutela, com vista
a captar jovens de diferentes credos e sensibilidades.
José
António Crespo, foi durante mais de 40 anos Secretário da Mesa da Misericórdia
de Alcobaça, desde o tempo em que foi Provedor, o Pe. João de Sousa, do Bárrio,
que sucedeu ao Prof. Bernardo Correia de Almeida, que aliás foi seu professor
na Instrução Primária.
Colaborou
nas Comemorações dos 100 anos do Hospital
de Alcobaça, com a Liga Portuguesa
contra o Cancro, a Comissão de
Elevação de Alcobaça a Cidade, e pertenceu à Comissão de Homenagem a Belo Marques e Maria de Lurdes Resende.
Era
pessoa generosa e, como dizia, gostava
muito de trabalhar em prol de Alcobaça. Apreciava especialmente o campismo,
para o que tinha uma caravana que utilizava de verão e inverno no País e
Espanha. Colecionava compulsivamente
jornais, revistas, fotografias, sendo grande a preocupação com a sua arrumação,
quando não muito antes de falecer teve de mudar de casa.
-Numa tentativa para fazer esquecer as
agruras da vida, a COCA (com
colaboração da Junta de Freguesia), fez o
possível para divertir o Zé Alcobacense, nos dias 13, domingo gordo e 15,
terça-feira gorda, de fevereiro de 1983.
Foram
dias de alguma reinação, orientados pelo Rei, Pedro Marques Vila, da telenovela
da RTP Vila Faia e pela Rainha, uma
magnífica beldade, eleita na Discoteca Sunset, em cerimónia transmitida em
direto pela Rádio Comercial, a partir das 2 horas da madrugada.
A COCA, solicitou a homens de barba rija ou mesmo só com pelinhos, para colaborarem com
a organização, como porteiros e bilheteiros.
-Duas
belas tardes de sol, nos dias 4 a 6 de março de 1984 contribuíram para o êxito
do Carnaval da COCA.
O
corso, com dez carros artisticamente executados por profissional, tinha
numerosos grupos vestidos a rigor, que fizeram o possível para alegrar a
multidão. Em qualquer dos dias entraram no recinto, cerca de 7500 pessoas a
pagar 100$00, sendo que as crianças não pagavam. A receita total orçou os 1500
contos.
Pelo
seu bom aspeto artístico, destacaram-se os carros: Império Romano, Jardim Zoológico, Trono dos Reis, Peixes e Circo.
Para
o lugar de Rei do Carnaval foi
convidado Joel Branco, artista de rádio e TV. A Rainha do Carnaval foi eleita após um concurso realizado na
Discoteca Sunset, cabendo a honra à
bonita e gentil Maria Margarida Pereira Saraiva, estudante, de 16 anos.
-José
Crespo, Presidente da Junta de Freguesia de Alcobaça, apresentou uma proposta
para que fosse atribuída a Medalha de Ouro do Concelho, à Associação de Bombeiros Voluntários de
Alcobaça. Assim foi decidido A medalha de ouro do concelho, é interessante obra
de José Aurélio mandada cunhar pela Câmara, na presidência de Tarcísio
Trindade.
-A
tradição cumpriu-se.
Milhares
de pessoas deslocaram-se a Alcobaça nos dias 17 e 19 de fevereiro de 1985, para
presenciarem os Corsos Carnavalescos que se desenrolaram numa das praças mais
bonitas do País, o Rossio.
Depois
de semanas de chuva, o Carnaval apresentou-se com um aspeto de dia de quase
primavera, contribuindo para o afluxo de forasteiros que deram por bem
empregues os 100$00 de entrada.
Os
carros alegóricos foram modestos, mas, em contrapartida, dezenas de grupos bem
vestidos e com alegria constituiram a nota dominante.
Na
terça-feira, o dia de maior enchente, houve o atrativo de paraquedistas
lançados de 4.000 metros que, com perícia, aterraram em frente ao Mosteiro,
perante a admiração, nervosismo e entusiasmo dos assistentes.
-Caiu
a bomba. Este ano de 1988, não haverá carnaval em Alcobaça!
Uma
tradição que vai sofrer uma interrupção. Durante os últimos anos, na região do
Oeste, somente Alcobaça fazia Corsos nos dias de Carnaval.
Milhares
de pessoas vinham de Porto de Mós, Batalha, Leiria, Marinha Grande e Caldas da
Rainha. Movimentava-se a terra, ficavam uns dinheiritos e criava-se prestígio.
Este
ano de 1988, a COCA /Comissão
Organizadora do Carnaval de Alcobaça, nada vai organizar, alegando falta de
apoios oficiais.
Efetivamente,
para manter o prestígio alcançado, seria necessário um grande apoio oficial,
principalmente por parte da Câmara Municipal, Junta de Freguesia, para não
falar na Comissão Regional de Turismo.
É uma
tradição e haveria que mantê-la. No entanto, uns festejos como ultimamente se
têm feito, exigem o trabalho de um ano e não se resolvem a contrarrelógio em 6
semanas, como tem sido habitual.
-Faleceu
em 11 de Junho de 2013.
Formado
em Ciências Físico-químicas, Vítor Pereira Crespo foi Professor
Catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
Foi
eleito Deputado pelo Partido Social Democrata, pela primeira vez em 1979 (pelo
Círculo de Leiria) e, até ao XIV Congresso deste partido em 1988, foi
Vice-Presidente da Comissão Política Nacional. Vítor Crespo foi ainda
Presidente do Grupo Parlamentar do PSD, entre 1982 e 1983.
De
1984 a 1985, foi Embaixador e Representante Permanente de Portugal, junto da
UNESCO, em Paris
Exerceu
os cargos de Ministro da Educação e Ciência do 6.º e 7.º Governos
Constitucionais, e da Educação e das Universidades no 8.º Governo
Constitucional.
Na V
Legislatura (1987 - 1991) foi Presidente da Assembleia da República.
-A
AD/Aliança Democrática na sequência da campanha eleitoral que tinha
desenvolvido ativamente no concelho de Alcobaça, levou a efeito no dia 21 de
setembro de 1980, pelas 18 horas, em Alcobaça, um comício em que estiveram
presentes o Ministro da Educação e Ciência, Prof. Vítor Pereira Crespo, Dr. Fleming
de Oliveira (PSD), Manuel Castelhano (CDS) e Machado Morais (PPM), candidatos a
deputados pelo distrito de Leiria.
O
comício esteve para ser realizado na antiga sede do tribunal, mas dada a enorme
afluência de presentes, houve que o transferir à última hora para a via
pública.
À
noite realizou-se um jantar convívio, no Casal Pereiro, num armazém de Joaquim
Zeferino Lucas, ao qual compareceram mais de 600 pessoas, e que decorreu
animadíssimo, notando-se a presença de muitos jovens que, com bandeiras e
cantares, transmitiram a todos e ao ministro em especial, um sentimento de
confiança na vitória da AD/Aliança Democrática.
Após
o jantar, houve um programa de variedades, que contou com a presença de
artistas do nosso mundo do espetáculo.
Cruz,
Hélder Teodoro, natural de Alpedriz, profissionalmente esteve ligado ao setor
cimenteiro na fábrica de Pataias.
Em 1993, encabeçou uma lista de independentes à Junta de
Freguesia tendo feito a partir daí 4 mandatos consecutivos. Dizia de si que como o homem é animal nunca satisfeito,
considera que ainda tem muito a dar à freguesia.
Foi
militante do PCP, mas em 2005 abandonou o partido. Por essa altura, foi anunciada
a sua inclusão na comissão de honra da candidatura de Sapinho (PSD) à CMA. Mas
como fez questão de reafirmar, irá manter
independência partidária no exercício do seu quarto mandato…
-Tratar os esgotos é tão importante
como tratar a água,
afirmou o Secretário de Estado dos Recursos Naturais, António Ricardo
Magalhães, no decorrer da inauguração da ETAR /Estação de Tratamento de Águas
Residuais de Pataias, no dia 7 de novembro de 1997. Adiantou ainda que este é o primeiro marco de um caminho de parceria
entre a Câmara e o Governo numa obra financiada no âmbito do II Quadro
Comunitário de Apoio e que custou cerca de 190 mil contos.
Leia-se aqui António Ricardo Magalhães.
-Há
anos que Hélder Cruz queria valorizar um dos mais bonitos recantos da
freguesia. O autarca conseguiu em 2011 que em Alpedriz construísse a primeira
praia fluvial do concelho, alegadamente um
recanto de areia, com sol e águas límpidas.
Onde
passou a existir uma pequena/mini praia, a que se acede a partir da estrada
Alpedriz/Ribeira do Pereiro, existiram há bastantes anos, campos de milho e
feijão. Com o passar dos anos e algum desinteresse pela agricultura, o terreno
foi votado ao abandono, criando metros de silvas e mato, que Junta e Câmara
limparam, arranjaram, colocaram areia e tornaram num oásis no meio do verde que caracteriza Alpedriz.
Água
é um elemento que não falta na freguesia. Há várias nascentes e rios, o que
explica a abundante vegetação. Na pequena praia fluvial, a água nasce em todo o
percurso.
Feita
a operação para criar a praia fluvial, Hélder Cruz pretendeu dotar o espaço de algumas
condições para atrair pessoas.
-O festival de música da praia fluvial de Alpedriz, esteve de
volta para mais uma edição na Praia das
Loureiras. Em 2014, aconteceu no último fim de semana de agosto, dias 28,
29 e 30.
O Loureiras Beats, nasceu
em 2011 com o apoio da junta, pela mão de um grupo de amigos com gosto pela
música e animação cultural. O alegado objetivo é a dinamização da zona de
Alpedriz, sendo que as receitas do festival revertem a favor de da comunidade.
Nas edições anteriores, o evento permitiu apoiar organizações e instituições
particulares de solidariedade social locais, bem como projetos e atividades
culturais na região.
-Esteve
a circular um abaixo-assinado em Alpedriz e nos Montes, no qual aquelas duas
freguesias rejeitavam totalmente a
anexação/união a Coz.
Entretanto,
a Assembleia de Freguesia de Alpedriz reuniu, tendo aprovado, por unanimidade, uma moção na qual rejeitou
a anexação/união a freguesia de Coz, aliás como defendeu Hélder Cruz.
O
mesmo aconteceu nos Montes, cuja Assembleia de Freguesia tomou idêntica
posição. Após estas deliberações, os autarcas de Alpedriz e Montes decidiram
agendar uma reunião com o Presidente da Câmara para expressarem o seu desagrado
quanto a união com Coz.
-Mas
a União das Freguesias de Coz, Alpedriz e Montes, foi constituída e mantem-se,
sem que as populações manifestem desagrado especial. Os políticos têm opinião
opsta.
Cruz,
Licínio da, nasceu na Lourinhã a
27 de julho de 1914 e faleceu em Lisboa a 11 de fevereiro de 1999.
Licenciado em Arquitetura pela Escola de Belas Artes do
Porto, ficou ligado ao projeto de várias igrejas, tanto na Metrópole como no
Ultramar. Era possuidor de uma traça menos convencional, aonde predominam entradas que conferem grande claridade e o uso de
vitrais que dão aspeto muito decorativo e harmonioso.
Projetou a Igreja da Benedita e a residência paroquial.
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