quinta-feira, 17 de janeiro de 2019


NO TEMPO DE PESSOAS “IMPORTANTES” COMO NÓS
50 Anos da História de Alcobaça Contada através de Pessoas
Cravo, Elias, faleceu com 89 anos de idade, em 13 de fevereiro 1983.
-O professor Cravo e esposa foram um casal de professores, para quem o ensino foi como um sacerdócio, aliando competência e saber, a uma elevada dedicação e espírito de missão. Havia e há quem se recorde que o professor Cravo poucas vezes na vida deu faltas às aulas e trabalhava os alunos das 8h30 às 17h, com intervalo de uma hora para o almoço, o que aliás bem se revelava pelos resultados obtidos por centenas de alunos que tiveram a sorte de o ter como professor.
Preparou alunos para outras escolas  mais exigentes, como escolas técnicas, liceais ou mesmo superiores, pois partia de pressuposto que a importância de uma boa preparação na Escola Primária era tida por decisiva na evolução do aluno.
O prof. Cravo era rigoroso e exigente e não recusava utilizar a menina dos cinco olhos como preventivo e corretivo, mesmo no frio inverno, de acordo com métodos em geral tolerados, que antigos alunos ainda vivos recordam, nem todos complacentemente.
Cerca de dois anos antes do falecimento, um grupo de seus ex-alunos quis-lhe prestar uma homenagem. No entanto, o Prof. Cravo não aceitou, alegando que após a homenagem sentia que já tinha chegado ao fim da vida.
-Tarcísio Trindade, na sua primeira crónica, publicada em O Alcoa como diretor e a propósito da aposentação do prof. Elias Cravo, escreveu  em 29 de fevereiro de 1964:
Depois de quarenta e sete anos de serviço oficial ininterrupto (mais de trinta como Delegado Escolar), passou à situação de aposentado o Sr. Prof. Elias Cravo. As notícias deste género costumam ser acompanhadas de adjetivos circunstanciais, expressões enfáticas a cheirarem a burocracia, a dever cumprido etc., etc.
O Prof. Elias Cravo tem jus a algo mais. O meu único mestre de instrução primária merece, da minha parte, uma palavra profundamente sentida e comovidamente escrita.
Foi há 25 anos e parece que foi ontem. Entrávamos na aula com certo receio, olhando de soslaio para a menina dos cinco olhos que caprichava em nos manter quietos e calados enquanto íamos aprendendo “quem foi o primeiro rei de Portugal”, “quem fundou o Mosteiro de Alcobaça”, “quem ganhou a Batalha de Aljubarrota”, “ quem dobrou o Cabo da Boa Esperança”, e um pouco de gramática, tabuada, cópia, redação e ditado. E princípios bases que os pais nos costumam ensinar monotonamente em casa e que o nosso Professor nos recordava e entranhava. Um quadro colorido com a inscrição: Deus-Pátria-Família, numa das paredes da sala, ficou gravado na alma da rapaziada, com a ajuda da palavra do mestre.
Mas nem tudo eram rosas. No intervalo das aulas, havia uma bola de trapo que nos esperava ansiosamente. Lembro-me de que, numa bela manhã de primavera, enquanto o Professor Cravo escrevia no quadro o tema da redação, nós discutíamos as posições a ocupar no ardoroso jogo que ia disputar-se daí a momentos. Dizia o Mário de Figueiredo:- Eu sou o avançado-centro! O Quim da Bernarda:-Eu jogo à esquerda! E eu, o Ernesto Laurentino, o Zeca Moura, o Augusto Bibi, o Zé Trindade, o António Aurélio, o Joãozinho Cravo, íamos preparando as nossas posições estratégicas. Mas o mestre, que tudo sabia, previa e ouvia, foi sentar-se à secretária e anunciou olimpicamente:- “Ora venham cá esses internacionais!”. E a menina dos cinco olhos passou um dia a namorar. Um episódio que hoje é uma saudade, um dos muitos que ajudaram a cimentar o alicerce do pouco que conhecemos e sabemos.
Meu querido professor: em meu nome e no dos meus colegas de então, e no daqueles que nos antecederam e sucederam, aceite um apertado abraço de amizade de agradecimento. A nossa homenagem a sua saudosa Esposa,- D. Alice Matos- senhora de nobres virtudes evidenciadas durante quarenta e um anos de magistério em Alcobaça, onde deixou obra notabilíssima, tanto no campo do ensino, como no da assistência.
Obrigado, em nome da rapaziada- e obrigado, em nome de Alcobaça.
Tarcísio.
-Teve lugar, no dia 29 de abril de 1983, a reunião ordinária da Assembleia Municipal de Alcobaça presidida ainda por Tarcísio Trindade e secretariada por Alfredo Carvalho Lino e Alzira Ferreira Mendonça.
Por proposta de Tarcísio Trindade, foi aprovado, por unanimidade e de pé, um voto de pesar pelos falecimentos dos Profs. Elias Cravo e Adelino Rodrigues da Costa.
Referindo-se ao Prof. Elias Cravo, Tarcísio Trindade referiu as gerações de alunos que, ao longo dos anos, em Alcobaça, dele receberam os primeiros ensinamentos e a e a dedicação exemplar que sempre pôs no exercício do seu mister, verdadeiramente assinalável, pois preparou para a vida cidadãos que, em múltiplas atividades, refletem o caminho aberto pelo saudoso mestre.
Leia-se Adelino Costa.
Crespo, José António, nasceu a 23 de janeiro de 1926 em Leiria, tendo sido batizado na respetiva Sé.
Vindo viver para Alcobaça com cerca de 2 anos, frequentou o Jardim-Escola João de Deus e a Escola Primária com os professores Elias Cravo, Bernardo Correia de Almeida e esposa D. Amélia. Fez o Ciclo Preparatório na Escola Técnica de Alcobaça em regime de ensino noturno e completou o Curso Geral de Comércio, nesse mesmo regime, no Externato D. Afonso Henriques.
Casou e teve 3 filhas.
A primeira profissão foi barbeiro, aliás durante poucos meses, pois passou a empregado da Resinagem Nacional, Ld.ª, onde esteve 9 anos. Por motivos de saúde e pelo facto desta ter sido transferida para Lisboa, esteve inativo 2 anos. A seguir foi empregado de escritório em Diamantino Romão de Almeida, durante 3 anos, vindo a concorrer para Fiel dos Serviços de Turismo da Camara Municipal, onde esteve por 19 anos. Com o regresso a Alcobaça da Resinagem Nacional Ld.ª, foi readmitido e ali se manteve até ser reformado.
Crespo, foi Presidente da Junta de Freguesia de Alcobaça durante 3 mandatos consecutivos, eleito sempre em lista do PSD, cofundador da ANAFRE/Associação Nacional de Freguesias, secretário da Mesa da Assembleia Municipal, diretor Clube Columbófilo de Alcobaça, Clube Desportivo Comércio e Indústria, Clube de Campismo Liberdade, Núcleo Campista Alcoa, Secção de Atletismo e de Cicloturismo do Clube de Campismo de Alcobaça (coletividades que já não existem), e componente do Rancho Alcoa.
Também foi correspondente do Diário de Notícias e Comércio do Porto até à eliminação dos correspondentes e responsável pela secção desportiva de O Alcoa.
Dirigiu a Revista O Campista, do Clube de Campismo e Caravanismo de Alcobaça, o Clube de Natação de Alcobaça, a Orquestra Típica de Alcobaça, a Banda de Alcobaça, os Bombeiros Voluntários de Alcobaça, o CEERIA, a ADEPA, cofundou o Cister Sport da Alcobaça e pertenceu aos corpos sociais do Ginásio Clube de Alcobaça durante 15 anos.
-Com cerca de vinte e poucos anos, sem que tivesse tido antes militância política ou mesmo especial apetência, mas por não concordar de todo com a Situação, José António Crespo, começou a participar nas atividades do MUDJuvenil, em Alcobaça, como se refere com detalhe em No Tempo de Salazar, Caetano e Outros, de Fleming de Oliveira.
Conhecia alguns rapazes que integravam este movimento da oposição ao rtegime e sabia ou ouvia dizer que era, em parte, controlado pelo PCP. Isso todavia, não o impediu de colaborar com o movimento, que era o único, com a excepção da União Nacional, e esta estava fora de questão, que tinha alguma estrutura organizativa e capacidade de atuação. O MUDJuvenil podia, de facto, não ser uma organização do PCP, mas submetia-se à sua tutela, com vista a captar jovens de diferentes credos e sensibilidades.
José António Crespo, foi durante mais de 40 anos Secretário da Mesa da Misericórdia de Alcobaça, desde o tempo em que foi Provedor, o Pe. João de Sousa, do Bárrio, que sucedeu ao Prof. Bernardo Correia de Almeida, que aliás foi seu professor na Instrução Primária.
Colaborou nas Comemorações dos 100 anos do Hospital de Alcobaça, com a Liga Portuguesa contra o Cancro, a Comissão de Elevação de Alcobaça a Cidade, e pertenceu à Comissão de Homenagem a Belo Marques e Maria de Lurdes Resende.
Era pessoa generosa e, como dizia, gostava muito de trabalhar em prol de Alcobaça. Apreciava especialmente o campismo, para o que tinha uma caravana que utilizava de verão e inverno no País e Espanha. Colecionava compulsivamente jornais, revistas, fotografias, sendo grande a preocupação com a sua arrumação, quando não muito antes de falecer teve de mudar de casa.
-Numa tentativa para fazer esquecer as agruras da vida, a COCA (com colaboração da Junta de Freguesia), fez o possível para divertir o Zé Alcobacense, nos dias 13, domingo gordo e 15, terça-feira gorda, de fevereiro de 1983.
Foram dias de alguma reinação, orientados pelo Rei, Pedro Marques Vila, da telenovela da RTP Vila Faia e pela Rainha, uma magnífica beldade, eleita na Discoteca Sunset, em cerimónia transmitida em direto pela Rádio Comercial, a partir das 2 horas da madrugada.
A COCA, solicitou a homens de barba rija ou mesmo só com pelinhos, para colaborarem com a organização, como porteiros e bilheteiros.
-Duas belas tardes de sol, nos dias 4 a 6 de março de 1984 contribuíram para o êxito do Carnaval da COCA.
O corso, com dez carros artisticamente executados por profissional, tinha numerosos grupos vestidos a rigor, que fizeram o possível para alegrar a multidão. Em qualquer dos dias entraram no recinto, cerca de 7500 pessoas a pagar 100$00, sendo que as crianças não pagavam. A receita total orçou os 1500 contos.
Pelo seu bom aspeto artístico, destacaram-se os carros: Império Romano, Jardim Zoológico, Trono dos Reis, Peixes e Circo.
Para o lugar de Rei do Carnaval foi convidado Joel Branco, artista de rádio e TV. A Rainha do Carnaval foi eleita após um concurso realizado na Discoteca Sunset, cabendo a honra à bonita e gentil Maria Margarida Pereira Saraiva, estudante, de 16 anos.
-José Crespo, Presidente da Junta de Freguesia de Alcobaça, apresentou uma proposta para que fosse atribuída a Medalha de Ouro do Concelho, à  Associação de Bombeiros Voluntários de Alcobaça. Assim foi decidido A medalha de ouro do concelho, é interessante obra de José Aurélio mandada cunhar pela Câmara, na presidência de Tarcísio Trindade.
-A tradição cumpriu-se.
Milhares de pessoas deslocaram-se a Alcobaça nos dias 17 e 19 de fevereiro de 1985, para presenciarem os Corsos Carnavalescos que se desenrolaram numa das praças mais bonitas do País, o Rossio.
Depois de semanas de chuva, o Carnaval apresentou-se com um aspeto de dia de quase primavera, contribuindo para o afluxo de forasteiros que deram por bem empregues os 100$00 de entrada.
Os carros alegóricos foram modestos, mas, em contrapartida, dezenas de grupos bem vestidos e com alegria constituiram a nota dominante.
Na terça-feira, o dia de maior enchente, houve o atrativo de paraquedistas lançados de 4.000 metros que, com perícia, aterraram em frente ao Mosteiro, perante a admiração, nervosismo e entusiasmo dos assistentes.
-Caiu a bomba. Este ano de 1988, não haverá carnaval em Alcobaça!
Uma tradição que vai sofrer uma interrupção. Durante os últimos anos, na região do Oeste, somente Alcobaça fazia Corsos nos dias de Carnaval.
Milhares de pessoas vinham de Porto de Mós, Batalha, Leiria, Marinha Grande e Caldas da Rainha. Movimentava-se a terra, ficavam uns dinheiritos e criava-se prestígio.
Este ano de 1988, a COCA /Comissão Organizadora do Carnaval de Alcobaça, nada vai organizar, alegando falta de apoios oficiais.
Efetivamente, para manter o prestígio alcançado, seria necessário um grande apoio oficial, principalmente por parte da Câmara Municipal, Junta de Freguesia, para não falar na Comissão Regional de Turismo.
É uma tradição e haveria que mantê-la. No entanto, uns festejos como ultimamente se têm feito, exigem o trabalho de um ano e não se resolvem a contrarrelógio em 6 semanas, como tem sido habitual.
-Faleceu em 11 de Junho de 2013.
Crespo, Vítor Pereira, nasceu em 1932 e faleceu a 30 de setembro de 2014.
Formado em Ciências Físico-químicas, Vítor Pereira Crespo foi Professor Catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
Foi eleito Deputado pelo Partido Social Democrata, pela primeira vez em 1979 (pelo Círculo de Leiria) e, até ao XIV Congresso deste partido em 1988, foi Vice-Presidente da Comissão Política Nacional. Vítor Crespo foi ainda Presidente do Grupo Parlamentar do PSD, entre 1982 e 1983.
De 1984 a 1985, foi Embaixador e Representante Permanente de Portugal, junto da UNESCO, em Paris
Exerceu os cargos de Ministro da Educação e Ciência do 6.º e 7.º Governos Constitucionais, e da Educação e das Universidades no 8.º Governo Constitucional.
Na V Legislatura (1987 - 1991) foi Presidente da Assembleia da República.
-A AD/Aliança Democrática na sequência da campanha eleitoral que tinha desenvolvido ativamente no concelho de Alcobaça, levou a efeito no dia 21 de setembro de 1980, pelas 18 horas, em Alcobaça, um comício em que estiveram presentes o Ministro da Educação e Ciência, Prof. Vítor Pereira Crespo, Dr. Fleming de Oliveira (PSD), Manuel Castelhano (CDS) e Machado Morais (PPM), candidatos a deputados pelo distrito de Leiria.
O comício esteve para ser realizado na antiga sede do tribunal, mas dada a enorme afluência de presentes, houve que o transferir à última hora para a via pública.
À noite realizou-se um jantar convívio, no Casal Pereiro, num armazém de Joaquim Zeferino Lucas, ao qual compareceram mais de 600 pessoas, e que decorreu animadíssimo, notando-se a presença de muitos jovens que, com bandeiras e cantares, transmitiram a todos e ao ministro em especial, um sentimento de confiança na vitória da AD/Aliança Democrática.
Após o jantar, houve um programa de variedades, que contou com a presença de artistas do nosso mundo do espetáculo.
Cruz, Hélder Teodoro, natural de Alpedriz, profissionalmente esteve ligado ao setor cimenteiro na fábrica de Pataias.
Em 1993, encabeçou uma lista de independentes à Junta de Freguesia tendo feito a partir daí 4 mandatos consecutivos. Dizia de si que como o homem é animal nunca satisfeito, considera que ainda tem muito a dar à freguesia.
Foi militante do PCP, mas em 2005 abandonou o partido. Por essa altura, foi anunciada a sua inclusão na comissão de honra da candidatura de Sapinho (PSD) à CMA. Mas como fez questão de reafirmar, irá manter independência partidária no exercício do seu quarto mandato…
-Tratar os esgotos é tão importante como tratar a água, afirmou o Secretário de Estado dos Recursos Naturais, António Ricardo Magalhães, no decorrer da inauguração da ETAR /Estação de Tratamento de Águas Residuais de Pataias, no dia 7 de novembro de 1997. Adiantou ainda que este é o primeiro marco de um caminho de parceria entre a Câmara e o Governo numa obra financiada no âmbito do II Quadro Comunitário de Apoio e que custou cerca de 190 mil contos.
Leia-se aqui António Ricardo Magalhães.
-Há anos que Hélder Cruz queria valorizar um dos mais bonitos recantos da freguesia. O autarca conseguiu em 2011 que em Alpedriz construísse a primeira praia fluvial do concelho, alegadamente um recanto de areia, com sol e águas límpidas.
Onde passou a existir uma pequena/mini praia, a que se acede a partir da estrada Alpedriz/Ribeira do Pereiro, existiram há bastantes anos, campos de milho e feijão. Com o passar dos anos e algum desinteresse pela agricultura, o terreno foi votado ao abandono, criando metros de silvas e mato, que Junta e Câmara limparam, arranjaram, colocaram areia e tornaram num oásis no meio do verde que caracteriza Alpedriz.
Água é um elemento que não falta na freguesia. Há várias nascentes e rios, o que explica a abundante vegetação. Na pequena praia fluvial, a água nasce em todo o percurso.
Feita a operação para criar a praia fluvial, Hélder Cruz pretendeu dotar o espaço de algumas condições para atrair pessoas.
-O festival de música da praia fluvial de Alpedriz, esteve de volta para mais uma edição na Praia das Loureiras. Em 2014, aconteceu no último fim de semana de agosto, dias 28, 29 e 30.
O Loureiras Beats, nasceu em 2011 com o apoio da junta, pela mão de um grupo de amigos com gosto pela música e animação cultural. O alegado objetivo é a dinamização da zona de Alpedriz, sendo que as receitas do festival revertem a favor de da comunidade. Nas edições anteriores, o evento permitiu apoiar organizações e instituições particulares de solidariedade social locais, bem como projetos e atividades culturais na região.
-Esteve a circular um abaixo-assinado em Alpedriz e nos Montes, no qual aquelas duas freguesias rejeitavam totalmente a anexação/união a Coz.
Entretanto, a Assembleia de Freguesia de Alpedriz reuniu, tendo aprovado, por unanimidade, uma moção na qual rejeitou a anexação/união a freguesia de Coz, aliás como defendeu Hélder Cruz.
O mesmo aconteceu nos Montes, cuja Assembleia de Freguesia tomou idêntica posição. Após estas deliberações, os autarcas de Alpedriz e Montes decidiram agendar uma reunião com o Presidente da Câmara para expressarem o seu desagrado quanto a união com Coz.
-Mas a União das Freguesias de Coz, Alpedriz e Montes, foi constituída e mantem-se, sem que as populações manifestem desagrado especial. Os políticos têm opinião opsta.
Cruz, Licínio da, nasceu na Lourinhã a 27 de julho de 1914 e faleceu em Lisboa a 11 de fevereiro de 1999.
Licenciado em Arquitetura pela Escola de Belas Artes do Porto, ficou ligado ao projeto de várias igrejas, tanto na Metrópole como no Ultramar. Era possuidor de uma traça menos convencional, aonde predominam entradas que conferem grande claridade e o uso de vitrais que dão aspeto muito decorativo e harmonioso.
Projetou a Igreja da Benedita e a residência paroquial.

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