ELEIÇÕES
NO CLUBE ALCOBACENSE.
ESPECTÁCULO (democrático) COM PALHAÇOS.
Fleming
de Oliveira
O
Clube Alcobacense tido por elitista antes de 25 de Abril, em 27 de dezembro de
1974, realizou uma Assembleia-Geral, com a presença de 20 sócios, tendo eleito para
os seus corpos sociais:
DIREÇÃO:
-Efetivos
João
Trindade; Jorge Vasco; e Eduardo Vieira Coelho
-Suplentes
Gabriela
André Trindade; José Maria Cascão; e Álvaro Trindade,
CONSELHO
FISCAL:
Mercedes
Heitor; José Freitas Martins; e António Nabais Pinheiro,
Eram
alcobacenses que, de acordo com o esquerdista Voz de Alcobaça, pareciam capazes
de contribuir para a eliminação do caráter fechado e elitista que tem
distinguido aquela agremiação, de molde a adaptá-la ao clima de abertura e
democratização, iniciado com o 25 de Abril.
Essa
Assembleia, cuja presença de sócios em termos de número coincidiu quase com os
candidatos eleitos, foi impugnada com o fundamento de a convocatória não ter
respeitado o prazo estatutário, por associados como Joaquim Pena, António Magalhães,
António Nascimento e Sousa, Tarcísio Trindade, Silvino Rosário Pires, António
Soares, Julião Amaral, Francisco Pessoa de Amorim e José Ribeiro Coutinho.
Realizada,
na semana seguinte, nova Assembleia Geral, também pouco frequentada confirmou o
resultado da antes impugnada.
A
primeira iniciativa da democrática direção do Clube Alcobacense, foi a realização no dia 1 de fevereiro de um
espetáculo com os palhaços Emilita, Ezequiel e Companhia, pois pretendia dar
cumprimento à sua prometida e imperiosa renovação e abertura, admitindo a
presença de não sócios e que crianças com menos de 10 anos tivessem entrada
gratuita na coletividade.
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