segunda-feira, 28 de abril de 2014

ELEIÇÕES NO CLUBE ALCOBACENSE. ESPECTÁCULO (democrático) COM PALHAÇOS.

 

ELEIÇÕES NO CLUBE ALCOBACENSE.
ESPECTÁCULO (democrático) COM PALHAÇOS.

Fleming de Oliveira


O Clube Alcobacense tido por elitista antes de 25 de Abril, em 27 de dezembro de 1974, realizou uma Assembleia-Geral, com a presença de 20 sócios, tendo eleito para os seus corpos sociais:
DIREÇÃO:
-Efetivos
João Trindade; Jorge Vasco; e Eduardo Vieira Coelho
-Suplentes
Gabriela André Trindade; José Maria Cascão; e Álvaro Trindade,
CONSELHO FISCAL:
Mercedes Heitor; José Freitas Martins; e António Nabais Pinheiro,
Eram alcobacenses que, de acordo com o esquerdista Voz de Alcobaça, pareciam capazes de contribuir para a eliminação do caráter fechado e elitista que tem distinguido aquela agremiação, de molde a adaptá-la ao clima de abertura e democratização, iniciado com o 25 de Abril.
Essa Assembleia, cuja presença de sócios em termos de número coincidiu quase com os candidatos eleitos, foi impugnada com o fundamento de a convocatória não ter respeitado o prazo estatutário, por associados como Joaquim Pena, António Magalhães, António Nascimento e Sousa, Tarcísio Trindade, Silvino Rosário Pires, António Soares, Julião Amaral, Francisco Pessoa de Amorim e José Ribeiro Coutinho.
Realizada, na semana seguinte, nova Assembleia Geral, também pouco frequentada confirmou o resultado da antes impugnada.

A primeira iniciativa da democrática direção do Clube Alcobacense, foi a realização no dia 1 de fevereiro de um espetáculo com os palhaços Emilita, Ezequiel e Companhia, pois pretendia dar cumprimento à sua prometida e imperiosa renovação e abertura, admitindo a presença de não sócios e que crianças com menos de 10 anos tivessem entrada gratuita na coletividade.


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