OS TEMPOS DO PPD DE ALCOBAÇA.
Os novos políticos de Alcobaça.
O início do PPD, com Silva Carvalho, Gonçalves Sapinho,
José Serralheiro, António Rainho, Rui Coelho, Miguel Damásio, Fleming de
Oliveira, os companheiros dos Montes e muitos outros.
Fleming de Oliveira
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O PPD é contemporâneo do 25 de Abril.
Para ser mais preciso, tem dez dias a menos. Tal como a
Revolução, teve os seus problemas de crescimento, as suas vicissitudes e
contradições.
Foi PPD e socialista no PREC, social-democrata no começo
da consolidação da democracia, PSD em 1977 para satisfazer uma sinceridade
programática no dizer de Sá Carneiro, aquando do Congresso de Leiria, em
novembro de 1976 e mais tarde de pendor liberal, quando chamado a formar
governo.
Nos anos de brasa de 1974 e 1975, com o PS a regressar
do exílio, o PC a sair da clandestinidade e a tentar tomar o poder, o PPD
afirmou-se com uma maneira de ser alegadamente muito nacional, o partido político mais português de
Portugal, como se reclamava.
Por isso, o PPD, hoje PSD, é um caso ímpar no xadrez
político-partidário e motivo de esperança e de orgulho para os seus militantes,
não obstante alguns altos e baixos.
Sobre o tema das denominações dos partidos, logo numa
conferência de imprensa, publicada em maio de 1974, no nº5 do Portugal
Socialista, Mário Soares afirmou que, verifica-se
uma verdadeira usurpação de nomes, como é o caso dos cristãos democratas, que
se intitulam sociais democratas; do Diretório Democrático-Social, que já
desaparecera da vida política e agora ressurge (fora fundado em 1956 por António Sérgio, Jaime Cortesão e Azevedo Gomes); dos liberais
dissidentes da antiga Assembleia Nacional, que também se dizem
sociais-democratas, embora tenham adotado a designação de Partido Popular
Democrático; da formação de um Partido Social-Democrata, em Paris, constituído
surpreendentemente em França, por um grupo que nunca tivera atividade política,
pelo menos nos últimos anos, e que já se arroga o direito de acusar o PS de ser
dominado pelo Partido Comunista.
O processo democrático pós-25 de Abril, está
indissoluvelmente ligado ao PPD/PSD. Enquadrado em Alcobaça por um grupo de
dirigentes que deram a cara e se iniciavam na vida política, sem passado, mas
com idealismo, sentido cívico e pouco calculismo, contribuiu com firmeza para
contrariar a perversão totalitária que alguns, tal como noutros pontos do País,
aqui pretendiam implantar.
António Nabais entendia, tal como os camaradas do
MDP/CDE, onde se inseria Basílio Martins, que Gonçalves Sapinho e Fleming de
Oliveira (recém chegados a Alcobaça donde não eram naturais), aquele do Sabugal
este do Porto, nem representativos, e indiscutivelmente reacionários (apesar do
alegado pendor liberal de Sapinho), e que por mais que apregoassem o contrário,
não estavam com revolução. Quanto a Silva Carvalho, Nabais e o MDP/CDE,
entendiam que este estava num patamar substancialmente superior, pois era
possível conversar bem, longamente, com franqueza, e sem melindres, apesar das
posições estarem frequentemente de forma diametralmente opostas. De Rui Coelho,
António Nabais diz que se tratava de um amigo de infância, e por mais que
discutissem ficavam sempre na mesma...
Afinal estas classificações, não passavam de slogans
porque Direita e Esquerda são afinal produtos de uma mesma lógica, encontram-se
unidas por um cordão umbilical que lhes permite subsistir uma em função da
outra. Irmãs inimigas, põem-se tácita e geralmente de acordo quando se trata de
reprimir aqueles que podem realmente pôr em perigo o establishment.
Para uma grande parte dos elementos do PS e PPD que
saíram para a rua, este foi o tempo da sua iniciação política, mas não
propriamente na vida. Neste sentido, estamos de acordo quando se defende que o
principal erro do PC, saído da clandestinidade, o seu radicalismo, foi não
conhecer o país e com uma equipe dirigente que veio de fora, o que lhe dava uma
visão fantasiosa e normalmente contrária ao mundo real. Um modo não só
absurdamente otimista, mas também irreal de ver as coisas do jeito que gostaria
que fossem. Os novos políticos, sentiam-se inundados de informação colhida nos
livros e manuais de doutrinação, havendo quem dissesse como António Martins, de
Aljubarrota, com ironia, que os princípios programáticos dos partidos, são como
as apólices de seguro, isto é, tem uma
letras tão pequeninas que ninguém as lê e são feitos para todos terem razão
ou não a terem, mas de facto contêm muito pouca sabedoria capaz de ser
transposta para o terreno. Havia no PPD/PSD de Alcobaça, um militante que no
meio de uma discussão, à falta de melhor comentário ou sugestão dizia, com
graça, que não posso dizer que não estou
em desacordo consigo.
Depois de 25 de Abril, o PC teve enorme dificuldade em
adaptar-se à realidade, não acertou e, assim, teve muitas surpresas pelo que,
quando quis acertar, já havia criado anticorpos e reações hostis, de maneira
que o bem que, porventura, tenha feito ou proposto, não conquistou o coração
das pessoas. Convencido que era o único que tinha razão, que só aquilo que
queria é que era importante, estava sempre a recordar como estava preparado ou
era forte. Parecia não saber que já Platão denunciava que demagogia serve para
designar aquilo que chama boa às coisas que agradam e más às coisas que detesta
ou Aristóteles que acentuou que o demagogo utiliza a lisonja e os artifícios
oratórios. Já no século XIX, Lincoln chegou mesmo a assinalar que, Pode-se enganar algumas pessoas todo o
tempo; Pode-se enganar todas as pessoas algum tempo; Mas não se pode enganar
todas as pessoas o tempo todo!
O militante PC, bases ou quadros, tinha energia e
vitalidade, embora com tendência para as usar de modo destrutivo, confundindo
agressão com força. Mesmo sabendo que os seus propalados comentários eram
injustos e infundados, quem por eles era apanhado, não podia deixar de se
sentir ferido ou humilhado. Era como uma escavadora, barulhenta, enérgica,
pronta a triturar quem lhe aparecesse pela frente, com o objetivo de levar a
água ao seu moinho. Assim, muitos tendiam a deixá-lo à vontade ou perdiam a
paciência. O PC parecia comandar a situação e a curto prazo conseguir bons
resultados. Porém, a longo prazo, o PC foi mais destrutivo que construtivo até
que veio a ser recuperado para a sociedade de consumo, pondo-se fim ao cisma
que dividiu durante anos a civilização que o
burguês criou à sua imagem e semelhança.
Nesse tempo, os críticos e a direita diziam que, para o
PC, o conceito de felicidade que defendia nas sessões de propaganda política,
era ter um dia na nossa sociedade
socialista, um pequeno iate, uma pequena casa, uma pequena fortuna… E o
conceito de fortuna para o PC era simples. Em Portugal, era preciso ser mesmo
pobre para não ser considerado rico, capitalista, latifundiário ou explorador.
Depois da revolução, a esquerda utópica quis convencer-se e aos portugueses,
que estes tinham deixado de ser pobres e viveriam muito bem, sem necessidade de
poupar. Ideia que parece manter-se. Em breve, deu-se o confronto com a
inevitável realidade. As empresas começaram a ter dificuldades, algumas
fecharam e veio o desemprego. Afinal a solução não era consumir mais. Não é
possível transformar uma sociedade ou um país de um dia para o outro, quando
existe um atraso de décadas e assoberbado com problemas de fundo que importa
resolver. As intenções revolucionárias, por mais generosas que sejam, não
modificam com discursos demagógicos ou atos irrefletidos, a realidade. A
Revolução, para não ser uma aventura destinada ao colapso, implicava uma
avaliação concreta e ponderada das situações concretas, a análise da correlação
de forças, sem esquecer a dimensão dos problemas sobre a mesa. Importa
desenvolver a riqueza nacional e trabalhar no duro, se se pretender dar
satisfação à justas reclamações das classes trabalhadoras. É interessante
prometer o Céu ou pelo menos a Lua, em sessões vibrantes e anunciar para amanhã
a grande aurora da revolução socialista. Difícil é arranjar casa, abrir escolas
que funcionem, humanizar as relações laborais, fazer participar os
trabalhadores na vida das empresas, sem desorganizar a produção, dar de comer a
quem tem fome, organizar a previdência social, garantir condições decentes a
idosos e reformados, criar rede de hospitais onde se defenda a saúde e a vida.
O PC construiu a sua dialética, com base numa infantil retórica de oposições,
sem outra função ou conteúdo para além do contrapor o tu fascista a um eu democrata, em que aquele é sempre uma
ameaça ou culpado. Estaline aparece em abril de 1974 como um ser afetuoso, de
olhos vivazes, com as costas arqueadas de tanto carregar com o peso do mundo.
Cunhal continua um comunista impenitente, irrelevando os crimes e o goulag,
praticados na execução de uma estratégia de Estado, para que todos vivessem
felizes para sempre, como nos contos de fada.
Não basta invocar e reconhecer o papel histórico do PC
durante o Estado Novo, pois eram necessários quadros competentes e realistas
que permitissem a aplicação das políticas. Até abril e nos primeiros tempos,
parecia bastar a afetividade histórica, mas o partido encarregou-se de mostrar
que não tinha capacidade para mais. Tinha nome, criou simpatia do ponto de
vista afetivo, mas as pessoas foram aprendendo que, se calhar, aquele partido
já tinha o seu lugar na história.
E o lugar do MFA no processo histórico?
Otelo Saraiva de Carvalho defendia que a institucionalização agora, ou mais tarde, do MFA, é problema de
somenos importância. A lei é fruto da
prática, pois só assim os decretos vertidos no papel possuem a legitimidade
real que os permite cumprir. Portanto
a institucionalização formal do MFA é um fenómeno natural, resultante da
própria dinâmica em curso…
Silva Carvalho, que com Gonçalves Sapinho, Rafael
Serralheiro, António Rainho, Firmino Franco, António Malhó, Francisco Catarino,
Zé Póvoa, os irmãos Pereira, de S.
Martinho, Rui Coelho, Miguel Damásio, José Ferreira e mulher, Lino Catarino,
Carvalho Lino, Rui Paulino, Casimiro Guerra, Luís Tinta Galinha, Joaquim
Carneiro e Joaquim Evangelista e mulher, Fleming de Oliveira, entre muitos
outros, foi um dos fundadores do PPD em Alcobaça, recorda destes tempos, a coação física, pessoal e o receio da
destruição da nossa sede, acontecimentos que são tanto do nosso conhecimento e
participação mútua, bem como a ameaça aos companheiros e a nós próprios, que
nos juntava mais, tornava-nos mais corajosos e em maior número.
Gonçalves Sapinho fez parte da SEDES.
No Distrito de Leiria, cedo se desenvolveu um núcleo com
cerca de 30 elementos, visitado e acarinhado pelos órgãos nacionais, do qual
destaca de Leiria, Ferreira Junior,
Carlos Pimenta, Oliveira Dias, da Marinha Grande, José Manuel Burnay, Pedro
Lagido e Vitorino Vieira Dias, de Alcobaça, Gonçalves Sapinho e José Rafael
Serralheiro, de Caldas da Rainha, Mário de Carvalho e Figueiredo Lopes.
Gonçalves Sapinho e José Serralheiro, também da
Benedita, iam com frequência a Leiria às reuniões da segunda-feira, onde se
defendiam princípios, estratégias e
teorizávamos sobre questões ideológicas em que a social-democracia navegava
acima de qualquer outra opção.
Todavia notavam-se na SEDES e concretamente em Leira ao
nível teórico-ideológico duas grandes tendências.
De um lado, os que valorizavam principalmente as
liberdades individuais, considerando a propriedade privada como uma liberdade
individual, essencial à felicidade/realização e complementarmente a Democracia
como um instrumento que permite manter uma sociedade, onde o indivíduo pode
gozar ao máximo a liberdade possível. Embora considerem que o Estado tem um
importante papel no assegurar das liberdades positivas, entendem que o
indivíduo é no geral capaz de decidir sobre a sua própria vida e não necessita
que o conduzam em direção à felicidade.
Mas havia outro, a defender uma visão mais comunitarista
da sociedade, sem prejuízo da liberdade individual, dado não crer que uma
liberdade real possa ser atingida sem se transformar também a natureza do
Estado. Tendo rejeitado o socialismo revolucionário e pretendendo atingir os
objetivos através do processo democrático, era céticos relativamente ao
capitalismo, que defendia necessitar de ser regulado ou gerido, por forma a
beneficiar a sociedade como um todo. Supomos que Sapinho se inseria,
principalmente, nesta linha de pensamento, que não era propriamente a
maioritária. Silva Carvalho e Fleming de Oliveira enquadrava-se mais na outra.
O facto, talvez, mais interessante ocorreu em junho de
1973, com a participação de cerca de 150 pessoas no Encontro do Franjinhas (como era conhecido o edifício da Rua
Brancamp-Lisboa), em que estava, em cima da mesa, a possibilidade de a SEDES
concorrer as eleições para a Assembleia Nacional, em alternativa à ANP.
Acabou por vingar a tese da não ida a sufrágio, por
falta de condições políticas, tanto mais que Marcelo Caetano, na semana
anterior, disse que os liberais (leia-se
a SEDES), estavam a fazer o jogo do PC…
Esta cegueira impossibilitou o Regime de evoluir ou de
se transformar rumo à democracia, matou
um dos objetivos da SEDES e constituiu uma forte machadada no seu ânimo
coletivo.
Ia ficando claro para Gonçalves Sapinho que, contra o
Regime, só havia um caminho, o da rutura, como aconteceu em breve com o
Movimento das Forças Armadas. Sobre a importância da participação na SEDES,
entende que esta constituiu a melhor
escola de formação politica existente a nível nacional e distrital e que
vale a pena salientar que dos cerca de 30 elementos do núcleo distrital de
Leiria, 80 % transitaram para o PPD, cerca de 15 % para o PS, 0% para o PC e
CDS enquanto que a nível nacional a percentagem foi similar, havendo
porém gente que aderiu ao CDS, não existindo conhecimento de alguém ter aderido
ao PC. A nível do Distrito de Leiria, dos 10 nomes supra mencionados, 4 vieram
a ser Deputados à Assembleia Constituinte pelo PPD, dois pelo PS, nenhum pelo
CDS ou PC e mais tarde dois Presidentes de Câmara (Leiria-Carlos Pimenta e
Alcobaça-Gonçalves Sapinho).
Com o 25 de Abril,
regressado da Guiné, onde prestara serviço militar, Fleming de Oliveira veio
morar e trabalhar como advogado para Alcobaça. Em julho de 1974, acompanhou o
lançamento do PPD em Leiria, numa reunião no Hotel Eurosol, com Sá Carneiro,
Oliveira Dias e Ferreira Junior e, em 20 de agosto, assistiu a um grande
comício dedicado ao emigrante, também em Leiria, no Pavilhão Gimnodesportivo.
Este foi o primeiro grande comício do PPD, no Distrito e a que assistiram cerca
de duas mil pessoas. Os oradores foram o advogado Oliveira Dias, que expôs em
linhas gerais o programa do partido, o médico Ferreira Junior, que abordou
também alguns princípios programáticos e criticou os partidos de inspiração
marxista, os emigrantes Lino Domingos, José Ferreira que se dedicaram a
questões específicas, como uma amnistia para os que se encontravam afetados por
problemas militares, assunto que era prioritário e a educação dos filhos no
país de acolhimento, o médico Carlos Macedo, da então chamada Comissão Executiva
Nacional que se ocupou da política de saúde e Alfredo Morgado para, mais uma
vez, saudar os emigrantes presentes e ausentes. A encerrar a sessão, usou da
palavra um dos três fundadores do PPD, Magalhães Mota, que foi muito aplaudido
e vitoriado. O ambiente era de grande entusiasmo e o pretexto para organizar um
comício dedicado ao emigrante em férias, a todos quantos foram obrigados a sair
mas a quem restou sempre a ideia de voltar, foi bem conseguido. Divulgava-se,
deste modo, a mensagem do PPD no País, fazia-se a sua exportação para o
estrangeiro e, tentava-se acalmar alguns, perante os receios que já grassavam.
Segundo Magalhães Mota a economia não
pode passar sem o vosso esforço e sem o vosso dinheiro. É altura de o dizer. O
vosso dinheiro vai ser bem administrado.
Foi no decorrer de uma tarde de fins de outubro, de 1974
quando Fleming de Oliveira entrou pela primeira vez no local onde viria a ser
ainda, durante muitos anos, e sempre precariamente, a sede concelhia do PPD no
prédio do Dr. Joaquim Guerra, por cima do Café Trindade.
Já tinha passado a agitação do 28 de setembro de 1974 e
da caça às bruxas, as barricadas nas estradas de Alcobaça e Nazaré, com
populares mal encarados e até armados, a renúncia do Gen. António de Spínola, e
começado a inflexão antidemocrática do PREC. Por isso impunha-se, como muito
urgente, criar também em Alcobaça, uma organização político-partidária, para a
defesa dos valores ameaçados. Foram Miguel Damásio e Henrique Casimiro Guerra,
que tomaram a iniciativa de falar com o Dr. Guerra para a cedência (gratuita)
do prédio, para ali se instalar o PPD.
Em cima de um escadote, sozinho, Miguel Damásio, muito
compenetradamente atarefado e sem grande habilidade, dava umas borradelas de
tinta na parede, aliás cujo aspeto nunca melhorou muito.
Quem é o senhor? perguntou espantado a Fleming de Oliveira ainda novato
em Alcobaça e que de pronto se apresentou, para o tranquilizar. A partir daí
passaram a ser bons amigos e, por vezes, confidentes.
A 7 de dezembro foi oficialmente inaugurada a sede do
Partido Popular Democrático, em Alcobaça, numa sessão com cerca de cem pessoas
que a enchiam completamente, com a presença de membros da Comissão Política de
Leiria. Fleming de Oliveira é o
militante mais antigo do PSD de Alcobaça, pelo menos com o número de filiação
mais baixo.
A inauguração da sede do CDS, em Alcobaça, mereceu uma
brevíssima troca de galhardetes entre este e o PPD.
De acordo com o CDS, foi
com surpresa e desgosto que os simpatizantes alcobacenses do CDS leram na folha
da Delegação de Alcobaça do PPD, recentemente distribuída, duas locais em que o
nosso partido é escarnecido e enxovalhado. Será “popular” e “democrático”
dizer, como ali se lê, que “o CDS inaugurou a sua nova sede num conhecido café
da vila” ou insinuar que o candidato CDS, teria mudado de opinião partidária,
ao aceitar a candidatura? Que pretende o PPD? O CDS nunca hostilizou o PPD ou
qualquer outro partido democrático. O PPD é um partido suficientemente grande
para não necessitar de métodos desta natureza.
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